terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EM 2012 EU VOU MUDAR O MUNDO




Sofremos de amnésia cósmica a respeito de quem somos nós e de nossas capacidades.
Daí; qualquer afirmação que envolva nosso Divino poder logo é questionado; sob o foco do induzido sentimento de menos valia pessoal e coletivo:

Quem sou eu para mudar o mundo?

Parece impossível e inaceitável que uma escolha nossa possa mudar o planeta e até o universo, afetar a humanidade e todos os outros planos da vida.
Mas, é.
Nós estamos habituados a afirmar que nossas escolhas são apenas problema de cada um, nada a ver com as dos outros. Essa é uma milenar distorção da realidade; sob o jugo de mentes que criaram a maior parte dos nossos sistemas de crenças, em especial as religiões; a partir daí, nós nos tornamos adeptos da liberdade sem responsabilidade, dos perdões indevidos, das maracutaias espirituais. A omissão ou não escolha é a pior das escolhas...

Mas sob a visão de mundo da atualidade:

Se nos dispusermos a parar para pensar veremos que nossas escolhas, ou a falta delas quando já eram possíveis e necessárias, interferem sim na vida dos outros e de tudo; e até são capazes de mudar realidades, drasticamente; observar isso está ao alcance de qualquer um.

O tempo todo nós escolhemos de alguma forma; e mesmo as mais íntimas, são capazes de afetar a realidade e a vida de outras pessoas, às vezes, de forma profunda; e feridas profundas demoram mais a cicatrizar e podem ser contaminadas pela purulência do ódio e da retaliação.

Para analisar isso, vamos usar uma alegoria:

A Humanidade se assemelha a um lago e cada escolha que fazemos é uma pedra que atiramos nele; próximo ao local de impacto, a turbulência é forte, e diminui à medida que se afasta dele, embora se estenda de forma imperceptível até a margem.
Tal e qual com as escolhas, uma vez atirada a pedra, não há retorno, ela vai afetar a realidade do lago proporcionalmente à intensidade da força, superfície e massa.

Vivemos um momento embora ainda intermediário; mas já fantástico para quem tiver olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração de sentir.

O RESPEITO que ditará as relações entre nós no futuro; será semelhante ao que a Fonte Criadora tem por nós: respeito ao livre arbítrio de pensar e escolher.

Só para quem quiser e se dispuser a participar da Festa das Bodas da Nova Era:

Após parar para pensar um pouco e refletir sobre como nossas decisões podem afetar a vida das pessoas, e o meio em que vivemos, tenho certeza que todos analisaremos com maior cuidado as expressões das crianças egoístas, orgulhosas e pouco responsáveis de qualquer idade afirmando por aí: A vida é minha faço dela o que bem entender! Se não der certo, o problema é meu! Fumo porque quero! Bebo porque gosto! Faço isso ou aquilo porque desejo e sou livre.

Parar para pensar, sempre foi; mas torna-se a cada dia mais importante. Na velocidade em que os acontecimentos se sucedem nos dias de hoje, o tempo não anda mais, voa; e somos atropelados pelas nossas próprias escolhas.

Também pressionados pelo conhecimento:
Breve nós perceberemos que se há problemas a resolver, eles não são nem meus nem seus. São nossos, são interdependentes, pois nossas decisões podem afetar a nossa realidade e a dos outros de forma intensa.

Então; o que nos impede de fazer a nossa parte e começar a mudar o mundo?
Sempre um passo de cada vez; atuando onde nos é possível, permitido e essencial: nosso mundo íntimo.

Lembrando:
Quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir – perceberá que as máscaras estão caindo rapidamente, a começar pelas pessoas que buscaram a fama e a vida pública. A corrupção e a mentira no trato com as coisas públicas não aumentou; apenas nada mais ficará oculto; banalizado, quem sabe para os adormecidos em consciência.

Em 2012 o melhor que podemos fazer é começar a resolver todas as pendências, mal entendidos, desavenças – pagar todas as nossas dívidas, de todos os tipos.

Hora de começar a zerar o balancete da consciência – comecemos a eliminar de nossas vidas a mentira, o álibi indevido das desculpas e justificativas...

Vou mudar meu mundo com 3 metas.
Respeito.
Verdade.
Trabalho.

Se eu começar a praticar isso com critério e inteligência vou mudar meu mundo e “contaminar” outras pessoas.

Mas chegar na nova fase, na festa; com um pouco de mérito é sempre bom.

Daqui em diante não faltarão desastres pessoais e naturais para nos proporcionar investimentos rendosos para o porvir – mesmo que estejamos no olho do furacão; sempre é possível amparar, socorrer, respeitar...


Para quem quiser continuar pisando neste chão - no planeta Chã...

Namastê.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O ACASO E O FUTURO.





Em nossas vidas não sofremos a ação do acaso.
Situações, acontecimentos e pessoas não aparecem nem somem de nossos momentos do jogo do ser, existir, por capricho do destino ou acaso.
Inserido num conjunto de probabilidades de acontecimentos, na verdade, o acaso, é um chip que nós construímos milênio a milênio interligado numa rede de conexões do Game da Vida: Jogos de Amor.

Sempre fomos, somos e seremos; voltando a ser nesta brincadeira Divina que é a eterna e maravilhosa vida...

Estar em 3D é uma brincadeira de cabra-cega cósmica.

Todos nós entramos na experiência física com um projeto de vida básico; programado sob supervisão; dependendo do grau de livre arbítrio de cada época; mas, sempre, a consciência mais ou menos desenvolvida é que escolhe ou que digita o caminho a ser seguido – bem como as correções de rota a cada nova escolha feita.

Hoje é o ontem de volta; no presente estamos escrevendo o futuro; se no momento atual nada fizermos o amanhã será quase que o ontem de retorno.

O destino nada mais é do que um conjunto de possibilidades de ocorrências.
Embora sincrônico com o passado e o presente: o futuro sempre nos dá uma margem de escolha; claro que não mágica. Pois não basta crer, querer – é preciso saber crer e desejar – além disso; sempre estaremos submetidos ao tempo; e ás Leis Cósmicas.

Não existimos a sós.
Para jogar o jogo da vida é preciso dois ou mais jogadores; não necessariamente adversários.
Nosso projeto pessoal de vida está conectado e até acoplado ao de muitos e ao de todos e de tudo o que já foi criado e tudo que ainda virá a ser.
Jogamos on-line - nós somos integrantes de uma imensa rede de conexões em todas as dimensões possíveis da vida.
Evidente que alguns projetos existenciais estejam entrelaçados; alguns até parecem nós cego; quase não desatáveis – pois nós afetamos todos com nossas escolhas e somos afetados pelas dos outros; isso sim é inevitável, inexorável.

Nada nem ninguém surgem em nossas experiências por puro acaso.

Estar em 3D é como uma brincadeira de cabra-cega – nós que aqui estamos, vivemos tateando até encontrar nossos parceiros; ou para mudar de dimensão no jogo.

Amigos ou adversários?
Os que não estão com os olhos vendados (habitantes de 4D e outras dimensões) tanto podem ajudar os que estão sem poder ver, quanto atrapalhá-los; a escolher.

Encontrar os afins; aprender a confiar neles ou a desconfiar dos outros; parece difícil nessa condição; mas ao contrário; pode ser, e é mais fácil; basta desenvolver os outros sentidos em especial: a intuição – aquilo que não precisa ser dito nem visto nem ouvido...

Na atual condição de cabras – cegas; é preciso descobrir quem é; ou quem são nossos mentores, amigos ou cuidadores.

Jogadores apressados confundem amigos com adversários; parceiros com quadrilheiros. Os resultados podem ser devastadores; pois uns perdoam, releva, ajudam se perguntar nem pedir nem cobrar – já os outros...

Em tempo – no jogo da vida:
Sorte ou azar são momentâneas formas de interpretar escolhas, estratégias.

Hoje é Natal – mesmo sendo um “time” - um pedido de tempo para parar prá pensar desenvolvido por alguns jogadores - em alguns sistemas de jogos. É apenas momento de conversar com o; ou os técnicos; para reavaliar estratégias – para se tornar um vencedor num JOGO ONDE TODOS GANHAM E NINGUÉM PERDE.

O game Love – Jogos de Amor.

Depois deste “time”:

Se você foi meu acaso – posso ser seu futuro?

Namastê.

sábado, 17 de dezembro de 2011

AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO




Sou um eterno otimista – vejo o que está em andamento no planeta e na intimidade de cada um de nós; como um momento glorioso; ímpar; mas, sou um daqueles otimistas centrados e focados na realidade ou verdade que nos libertará conforme pediu Mestre Jesus – não sou contra o belo, emoções e sentimentos; ao contrário – adoro; sou um extasiado pelas obras do Pai e de todos os que já o entendem no campo das artes, música, enfim: todas as belas criações da alma humana.
Apenas, sou avesso á modorra em que nós podemos estacionar ao fugir da realidade/verdade através da “belezura” que funciona como droga a serviço dos inimigos da luz; tal e qual os remédios ansiolíticos e as drogas da felicidade...

No assunto agressividade e violência; a verdade é que:
Somos seres ainda muito mais reativos do que proativos.
A falta de valores ético/morais; somada á esperança de conseguir um lugar ao sol da vitória na sociedade de consumo deixou a descoberto um tipo de violência primária gratuita que sempre existiu – nós não estamos ficando mais agressivos e violentos – sempre fomos – assumir essa realidade sem os anestésicos das desculpas e justificativas; é ponto de partida para nos tornarmos mais pacíficos.
Talvez pela lentidão da percepção do fluxo dos acontecimentos; no passado até recente, não era tão comum a manifestação dessa característica agressiva e violenta da alma já na infância (daí, o conceito bullying estar hoje rolando na mídia); embora ela apenas fosse contida e bloqueada pelo medo que os adultos produziam na criança – O supra sumo do bullying (reveja o conceito básico).

Dica.

Sempre a falta de educação:
Os que manifestam esse comportamento poderiam ser diagnosticados na infância quando batem, mordem e arranham todos os que aparecem na frente de seus desejos: pai, mãe, cão, brinquedo e até partes do próprio corpo (são pessoas autodestrutivas – no futuro podem até desenvolver doenças auto - imunes).

Liberar a agressividade e os ímpetos violentos e sem freios nem peias contra os mais fracos e desvalidos sempre foi a tônica das almas problemáticas não importa que idade tenham; a posição social que ocupem. Na atualidade essa modalidade é mais evidente e estudada na vida escolar, recebe o nome de “bullying”.

Alerta.

Essa tendência de comportamento pode ser aguçada já na infância; ou camuflada pela sociedade e seus valores. Um exemplo é o primata moderno tão bem representado na atualidade pelo jargão “animal”. Fulano é um “animal” nos esportes, por exemplo; ele desrespeita os adversários antes das competições com a intenção de intimidar e levar vantagem; porém, bate vários recordes e, é campeão; daí é aclamado pela sociedade que cultiva o bullying como forma de atingir metas de sucesso e de felicidade.
Em muitas situações do dia a dia os com essas tendências bullie são venerados. Heróis da massa exibem tendência á violência e á truculência sem máscaras quando seus interesses são ameaçados. Admirados quando considerados vencedores; logo execrados por seus admiradores – bullies x bullies.

Dica de solução.

A agressividade latente e primária quando direcionada sob justa disciplina para valores da boa ética e da moral adequada; é capaz de transformar prováveis maníacos bullies em modelos a serem seguidos. O jargão: só o amor constrói é real desde que aplicado com inteligência – Sim; não existe amor sem inteligência...

Sim; o amor sem a sabedoria e a sabedoria sem o amor são arremedos humanos.

Complementação nos outros bloogs.
Crônicas de hoje correlatas nos bloogs.

http://prospostadetransformacaointerior.blogspot.com
AGRESSIVO EU? – A MÍDIA COMO FATOR DE SABER QUEM EU SOU

http://educarparaummundonovo.blogspot.com
AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
PASSIVIDADE – UM TIPO DE VIOLÊNCIA

http://saudeoudoenca.blogspot.com
VIOLÊNCIA SUBLIMINAR – LOTERIA DA INDÚSTRIA DA CURA

http://americocanhoto.blogspot.com
REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA

NAMASTÊ!

O Deus do futuro:
“O Deus que habita em mim; saúda o Deus que habita em você”.

TODOS OS CAMINHOS PASSAM PELA EDUCAÇÃO.

Quem quiser passar ao largo - boa viagem...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

EDUCAR O IDOSO?



Alguns assuntos para grande parte das pessoas comuns é tabu; complicado entender porque não devem ser aventados; discutidos.
Exemplo: morte, ou até mesmo, educar o idoso.
Para muitas, esse assunto parece uma piada de mau gosto. Uma crueldade até.
- Educação é coisa para crianças!
- Idosos não podem ser mais instruídos quanto mais educados!
- Para que se preocupar com isso...
(Dirá muita gente).

Quase todos nós pensaremos:
Coitadinhos: é preciso fazer todas as suas vontades, realizar todos os seus desejos; pois, sofreram tanto e já fizeram a sua parte; contrariá-los é falta de caridade.
Criou-se um paradigma: as pessoas idosas merecem compaixão, dó, pena..., pois estão prestes a ir embora desta vida.

No entanto; tudo depende dos nossos interesses; nem sempre confessáveis.
Para os nossos amadinhos todas as desculpas para ir desta para a melhor.
Para os nossos ex-alguma coisa (os que antes pensamos amar e hoje imaginamos odiar) os desafetos, os que já vão tarde. Para esses, o umbral, purgatório ou inferno; depende no que cremos.

Mas, até o sistema de crenças traz dificuldades e conflitos.
Se você não acredita na continuidade da vida; despacha o falecido querido para o céu; os outros manda para o inferno sem maiores complicações
Mas se crê em vida após a morte, a coisa se torna mais complicada. Daí, não nos cansamos de indagar á turma do lado de lá; se nossos queridinhos estão bem – embora, adivinhar não é tão complicado assim; basta relembrar quem foi; como pensava, sentia e agia; quanto fez além das suas obrigações: cuidar de si mesmo; viver sem vícios; alimentando-se de forma correta; comedido no uso da maledicência; da mentira, do egoísmo; que utilidade deu á existência; essas coisas básicas. Claro que ás vezes o susto é grande ao nos defrontarmos com a verdade sem as máscaras da personalidade e os esconderijos de 3D – É comum ouvir: Quem diria!

Somos almas eternas – nossa educação é interminável.
A perda do corpo físico que chamamos indevidamente de morte; não nos transforma em sábios, ignorantes, saudáveis ou doentios – o que somos continuamos a ser; daí, não existe tempo para aprender e mudar.

Quando disser para si mesmo ou ouvir de alguém o paradigma cultural:

Quem não aprendeu até essa idade não aprende mais nada!

Discorde na sua intimidade – evite inúteis polêmicas.

Cada existência nos oferece duas oportunidades especiais de educação para atingir o máximo de metas do projeto de vida: A infância e a velhice.
Na infância caberia aos pais e á sociedade ajudar na educação do espírito.
Na velhice cabe aos filhos e aos em torno ajudar a alma a sair daqui um pouquinho mais preparada.

No entanto; os mesmos descuidos que cometemos na educação das crianças repetimos com os idosos.

Assunto interessante:

DESCOBRI O CONCEITO DE REFORMA ÍNTIMA NA RETA FINAL DA VIDA

O QUE É POSSÍVEL FAZER?

Namastê.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O ESTRESSE E A MEMÓRIA - COVER DE ALZHEIMER




Gagá é a...

Sempre associamos a perda de memória á velhice; isso é coisa de antigamente; pois na vida moderna ser gagá está cada vez mais, por incrível que pareça, xique no úrtimo; coisa de gente estressada; bem sucedida.

Claro que uns mais e outros menos; nós sempre tivemos algum problema com o ato de lembrar-se ou, tecnicamente com a tal da memória; em especial quando algo não nos interessa de imediato.

Se Deus sempre escreve certo por linhas tortas ou ao contrário; isso será bom ou ruim?

Se há males que vem para bem: inevitável que o planeta vá pro brejo cósmico; pois, vão dominar o mundo, os: surdos; insones; quase mudos; depressivos; angustiados; em pânico; malucos aposentados desde a infância – mas, isso não é importante: - quase ia me esquecendo: nosso assunto de hoje é a memória.

Desculpem.
Só prá descontrair:
Muita gente conhece a história da netinha que perguntou á vóvozinha: Vó, o que é amante? – A senhora saiu em desabalada carreira para o porão; abriu um armário; e, pum, caiu um esqueleto no chão.

Estamos ficando cada vez mais desmemoriados, a ponto de levarmos as gafes na brincadeira – afinal é o jeito; fazer o quê?

Levanta a mão quem não paga esse mico várias vezes ao dia?

Quase sempre ou ás vezes uma pessoa conhecida vem se aproximando; e nós não lembramos seu nome; ela vem chegando e o nome não. Calma, isso vai ficar mais engraçado ainda: pois, breve vai ficar difícil lembrar nosso próprio nome.

Atualmente novos problemas parecem estar associados ao desgaste da capacidade de fixação.
Distúrbios do sono.
Medo e ansiedade fora do controle levando ao estresse crônico – além do excesso ou sobrecarga de informação; pois, as informações dos tempos modernos chegam a jato até nós através dos mais variados meios: jornal, revista, rádio, televisão, cinema, fax, carta, e-mail, internet, escola, cursos, etc.

Muitas vezes essa avalanche de informações supera nossa capacidade de reter de forma eficaz a situação.
Essa dificuldade de reter e, conseqüentemente, de memorização tem muito a ver com o estresse por excesso de estimulação e solicitação, até, e principalmente, através do atual entretenimento.

Faz parte da evolução – do preparo para vivermos na próxima fase muito mais em 4D do que em 3D.
Então, nem tudo é ruim; pois em curto prazo, o estresse até habilita nosso cérebro a reagir mais prontamente aos estímulos, sendo essa a função primária da ansiedade do estresse.
Mas num longo prazo, entretanto, o desgaste supera a eficiência; quando o que está em jogo não é usado para aprendizado.

Algumas pesquisas na área do estresse calculam que, ao fim de cerca de 30 minutos, os hormônios do estresse (adrenalina e cortisona) começam a desativar as moléculas que transportam glucose para o hipocampo, deixando assim essa parte do cérebro com pouca energia. Depois de períodos mais longos, os hormônios do estresse podem acabar comprometendo seriamente as ligações entre neurônios e fazendo o hipocampo reduzir ao máximo sua ação, tal como uma espécie de atrofia funcional. Esta espécie de atrofia funcional é reversível se o estresse for curto, mas um estado de estresse que demora meses ou anos, pode acabar inutilizando definitivamente neurônios do hipocampo.
Quem garante a eficácia da memória, indiretamente da consciência que se tem do vivenciado, é um atributo automático do hipocampo, portanto, havendo dano dessa estrutura cerebral a capacidade de fixação da memória estará prejudicada.

Muitos outros fatores, como a ingestão de substâncias tóxicas e até de alguns fármacos de uso contínuo, usados de forma desnecessária; se houvesse um mínimo de boa vontade de pacientes de curadores, estão levando as pessoas ao desastre da memória criando uma nova doença parecida com Alzheimer – nem todo Alzheimer é o quadro clássico...

Ainda bem que a maioria de nós não vai precisar ficar vistoriando armários; mas cuidado para não esquecer crianças dentro dos carros, fogão ligado, ferro de passar roupa ligado o tempo todo; pois, além da perda de memória temos o problema do Déficit de Atenção embutido no mesmo pacote.

Solução?
É possível; mas não será com remédios mágicos.

Dica:
Para não constranger tanto nem ser constrangido com a falta de identificação das pessoas.
Antecipe-se:
Olá eu sou fulano de tal – dê todas as coordenadas para receber um feed back – se vier veio – caso contrário – melhor fazer cara de paisagem e desconversar.

Namastê.

domingo, 4 de dezembro de 2011

PENSO LOGO EXISTO?




Muito se fala e escreve a respeito de estarmos numa fase de transição planetária. Vamos supor que seja real: tudo nos leva a crer que tanto como individualidade quanto como raça cósmica nós vamos subir um degrau no desenvolvimento da consciência; e que a aceleração em andamento tenha como princípio básico ajudar as pessoas a decidirem se desejam ou não seguir aqui para continuar seu desenvolvimento das capacidades criativas.

Quais os critérios?
Muitas são as formas possíveis de focar a seleção em andamento – dentre elas: o conhecimento da verdade ou realidade.

Para algumas criaturas a realidade independe de ser conhecida ou ignorada; para nós é fundamental:

Para a maioria dos seres que compõem o planeta a sua própria realidade não precisa ser conhecida, muito menos interpretada.
Uma bactéria sabe que é uma bactéria, que precisa de alimento e de se reproduzir, e isso, basta. Seu DNA está programado para atuar na sua individualidade e na formação de uma sociedade ou colônia, isso já se sabe, e como ela parece ser incapaz de fazer isso por si só, ainda resta descobrir como e quem a programou.

Supondo que seja verdade:
Será que dá tempo?
Como posso saber se já atingi o padrão mínimo exigido?
Quem vai poder me avaliar?

Submeter-se á avaliação de outrem é arriscado – a vida exige que façamos avaliações periódicas de consciência; para expandi-la - simplesmente consultando nossos próprios arquivos.

Para seguir adiante, o primeiro e mais crítico passo, é desenvolver o raciocínio crítico.
Não paramos para pensar quantas vezes num dia reagimos como uma bactéria, quando nos recusamos a analisar as conseqüências de nossas escolhas; pior, quando nos comportamos como quase humanos ainda ao nos desculparmos sem nexo, ou inventarmos justificativas sem sentido, para as ocorrências do presente, quando já seria possível parar para analisar e assumir as escolhas do passado.

O estudo do sofrer é um bom caminho?
É o que mais usamos; embora sem muita eficiência – e em fase de aceleração não é aconselhável – mas, como o que está feito; está feito – ainda pode ser útil.

Com certeza muitos momentos e muitas situações na nossa vida foram considerados como sofrimento; até que comecemos a interpretar o sofrer e, tentemos identificar suas origens. Certamente as encontraremos nas escolhas do passado recente ou antigo que moveram nossa realidade e, interferiram na realidade de outros.

Pensar é escolher?

Pensar é viver?

Não queremos morrer e ao não desejarmos morrer; nós criamos idéias para nos perenizar; tanto na crença da vida eterna quanto no legado que deixaremos para a posteridade.
Para onde vou?
O que deixei como marca de vida?

Claro que nossa situação é complicada; pois a maior parte de nós pouca consciência tem do que pensa, sente e faz; conseqüentemente, do que escolhe.
Quando não tenho consciência de que pensar é escolher cometo todo tipo de desatinos e deixo prevalecer escolhas sob a influência dos instintos e do egoísmo e orgulho; fabricando a sensação de sofrer.

Inteligência = criatividade + capacidade + conhecimento + trabalho.

Claro que não basta mais pensar; é vital aprender a pensar ou a desenvolver a inteligência: cognitiva, emocional, afetiva, social, religiosa, etc.

A análise do conjunto de nossas experiências é fundamental para criar a base do desenvolvimento de nossa inteligência que determina a qualidade de nossas escolhas bem como a qualidade dos efeitos: paz ou angústia; dor ou alegria, permanência ou transferência.
E rabisca o esboço do livro da história da minha vida: EU SOU.

Penso logo existo – já foi um conceito válido – embora continue a ser – mas para continuar aqui será insuficiente.

Namastê.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

URGÊNCIA: REDEFINIR NOSSA VISÃO DE MUNDO






Aumenta de forma considerável o número de pessoas esgotadas; angustiadas; depressivas; em pânico; descrentes e sem fé – um dos principais motivos dessa catástrofe pessoal e coletiva, é a demora em atualizar sistemas de crença.

Já causamos muitos desatinos planetários nessa droga de minha desatualizada e medíocre crença é melhor do que a tua – E dá-lhe: guerras, assassinatos de todos os tipos – tudo em nome da maldita crença...
Não acredito em tal coisa; pois não está no livro não sei das quantas; fulano de tal não disse ou alguém deixou de dizer...
Embora durante um tempo seja possível suportar; a cada dia ficará mais difícil viver o momento presente com conceitos e visão de mundo de ontem ou de um passado longínquo.

Uma das propostas da Lei de Trabalho é o inevitável progresso – quem lutar contra ele vai dar-se mal e atrapalhar a vida de muitos: comunidades, raças, até o planeta inteiro.

Evidente que as Leis Naturais não mudam; apenas a interpretação e a maquiagem que damos a elas; deve ser atualizada.

A verdade é que estamos ficando perigosamente defasados.

Seja pela aparente falta de saber ou pelo excesso não praticado - Para nós, para a maioria, tudo parece difícil, entravado, bloqueado, e, é só porque acreditamos no difícil, na dor, no sofrimento é que eles existem. Mas, não há mágicas de começar a acreditar apenas em belezuras – e pronto: num piscar de olhos tudo se modifica; o que levamos um tempo a perder de vista construindo; vai exigir a contrapartida do trabalho sob a supervisão do tempo.

A maioria ainda vai fugir da Verdade; prefere a ilusão; estamos dodóis no ego; queremos um eterno colinho.

Realmente é difícil entender o mote: A verdade dói.
Gostaria que me explicassem – mas, ninguém me explica; sempre vieram com analgésicos de todos os tipos.

Vá lá; vamos dar mais um tempo a nós mesmos – mas será que vai dar tempo?
Talvez também estejamos magoados, frustrados, descrentes. Só que, nossa descrença vem das ilusões não realizadas; dos processos meramente imaginativos; das frustrações; desilusões - dos deverias, que não aconteceram - dos que tem que, que não se realizaram - e passamos a ter medo de sentir e de viver; perdemos a alegria; não gostamos mais da vida; estamos deprimidos; e passamos a ser quase mortos vivos. E o que é pior: corremos ainda o risco de alguém que se coloca na condição de nosso salvador, curador; autorizar-nos a usar drogas e que nos tornemos dependentes químicos.

O momento é de perceber os sinais que pedem mudanças para a atualização do cronograma do projeto de vida.

Se eu perdi a fé – é hora de atualizar meus conceitos religiosos.
Não acredito mais em Deus – melhor mudar de Deus.
Sem esperança – é momento de rever metas.
Triste de forma crônica – devo buscar alegria nas coisas simples.
Desejo de solidão – momento de reciclar amizades e interesses.
Entediado com o trabalho – hora de reinventar a vida profissional.
Insatisfeito – hora de aproveitar essa desculpa e rever a existência.

No que creio?
Em quem acredito?
Qual a relação custo/benefício?

Namastê.

domingo, 27 de novembro de 2011

UMA MENTIRA LEVA A OUTRA




Sempre.
Pois, ela não tem consistência, e a verdade logo surge; portanto, uma mentira necessita alimentar-se de outra para continuar sobrevivendo.

Um grave problema é a pessoa começar a acreditar em suas mentiras e a montar sua realidade de vida em cima delas. A pessoa substitui o fato real pela fantasia.

Mentira e inveja são duas das mais comuns doenças da alma – encontram-se ás vezes tão entrelaçadas que é difícil separar uma da outra. Quando cimentadas pela preguiça; isolar uma da outra é uma tarefa para muitas vidas.

A mentira faz parte do conteúdo da educação repassada de pais para filhos há milênios – medo, mentira, suborno e chantagem são os alicerces da educação – isso vem de muito tempo; pois Jesus até deu uma dica: “Somente a verdade vos libertará”.

Nossas vidas tem pouco de realidade; somos meio factóides. Cultivamos sonhos que a preguiça e a inveja transformam em ilusão – oposto da realidade que é cover da verdade – muitas vezes passamos pela existência sem existir, vivemos sem viver.

Quando uma mentira não consegue mais alimentar a outra; entramos em depressão, angústia, pânico.

Como a natureza não dá saltos; melhor começarmos o trabalho de nos conhecer para identificar nossa realidade/verdade – o primeiro passo é checar todas as nossas desculpas e justificativas – pois, são mentiras íntimas que nos aprisionam na ilusão e no sofrer.

Importante:
Façamos isso sem culpa – para começar a viver a paz e a alegria da verdade é melhor fazê-lo sem ir para o inferno do arrependimento.

Alerta:
Entre a verdade e a mentira não há intermediários – cuidado com as meias verdades ou as quase mentiras; são ilusões criadas pela inveja e preguiça.

Namastê.

sábado, 29 de outubro de 2011

AS COLORIDAS CRIANÇAS DE HOJE




Ao que parece a gurizada de hoje não é uma turma de gênios nem seres iluminados; apenas, trazem consigo, certas habilidades e um tremendo potencial para desenvolver aprendizagem.

A questão é:
O que vamos ensinar a essas criaturas?

Tudo leva a crer que nós vivemos uma acelerada fase de transição, caminhamos a passos largos para um mundo diferente. Sendo ela uma delicada e cirúrgica mudança de padrão vibratório que pode afetar toda a galáxia, essa mudança na Terra e seus habitantes desperta o interesse de todos os que trabalham em prol da paz e da harmonia no universo. Bem nos disse o Mestre que nunca estaríamos sós: há algumas décadas vários grupos vindos de muitos lugares e dimensões tiveram seu DNA modificado e estão nascendo espalhados por toda parte, numa velocidade crescente. Dentre esses grupos, estão boa parte das crianças abaixo de sete anos. Suas características de pensar – sentir – agir revelam um comportamento que as diferenciam muito das antigas que podemos chamar de normais.

Como médico de família há 30 anos, acompanhei o nascimento e a formação de muitas crianças. Hoje atendo algumas pequenas que são filhas das “minhas crianças” do início de carreira; entre elas, que incrível diferença! Desde alguns anos comecei a ficar intrigado com a velocidade com que o desenvolvimento torna-se diferenciado ano a ano, de filhos para pais, de irmão para irmão. Como costumo dizer: as crianças de hoje mal abrem os olhos ao sair do útero materno e, já estão “pescoçando” tentando saber onde se encontram e quem está ali; elas nos devassam com o olhar profundo e de únicas intenções.
Brinco que, em breve elas vão nascer falando. Até certo momento das minhas indagações, atribuía isso, ao estilo de vida atual com muito mais estímulos de todos os tipos e das informações que nos atingem numa velocidade crescente; pouco a pouco fui mudando de idéia; apenas esse fato, não conseguia justificar e, muito menos, explicar as diferenças, descontadas as características individuais, entre crianças da mesma família com tão pouca distância de idade e submetidas a estímulos semelhantes e convivendo com as mesmas pessoas. O que nos parece um salto espetacular na evolução acabou, em muitos casos, num tipo de pesadelo. Pois, não nos preparamos para mudanças tão rápidas e, essa precocidade gera muita confusão em nossas cabeças. A princípio, a família fica deslumbrada e orgulhosa por ter gerado um pequeno gênio, até tenta mostrar a todos, as incríveis habilidades das suas crianças. Mas, não demora; sentem-se perdidos, pois aquela criaturinha fantástica tem idéias próprias, opinião própria, não aceita ordens incoerentes, enfrenta os adultos de igual para igual, lê pensamentos, manipula com extrema facilidade os outros; caso tentem fazer isso com ela.
Ao longo dos anos acompanho a angústia de muitos pais que estão perdidos ao tentarem educar as crianças normais; já para os que receberam uma figurinha dessas para encaminhar na vida as dificuldades são muito maiores; caso mantenhamos o mesmo padrão na educação.
Muito tenho lido e ouvido sobre a urgência de novas pedagogias para atendermos ás necessidades educacionais destas “novas crianças”; concordo; mas acima de tudo, não acredito em nenhuma delas; caso não nos reeduquemos. Costumo dizer que as crianças quase não teriam problemas se não fossem os adultos. Como exemplo: se, uma criança apresenta um comportamento considerado inadequado, é encaminhada ao psicólogo, logo tem alta e quem continua por muito tempo em tratamento são os pais. Parece incrível, mas o maior problema humano continua sendo a educação, quando ela é o mais importante caminho do progresso. Em se tratando dessas novas crianças, elas são vistas por muitos pais e profissionais da saúde e do comportamento como problemas, quando na realidade é a solução para os da nossa evolução coletiva.

Minha experiência de vida inclui além do trabalho de atendimento a famílias mais quatorze anos de vivência cotidiana numa escola de educação infantil e berçário, aprendendo com muitas crianças e seus familiares que, até hoje continuam sendo nossos clientes. Isso me proporcionou uma visão multifocal bastante rica que, irei na medida do possível, compartilhar através de palestras, oficinas e livros. Dessas vivências, estudos e indagações surgiu o “Projeto Educar para um mundo novo” cuja idéia principal é adequar os adultos para que ao mesmo tempo, eles possam compartilhar essa reciclagem com as novas crianças que surgem sejam elas azuis, amarelas, cristais, etc.

Com certeza muitas dessas crianças da Geração Nova são exilados de algum lugar deste mundão interminável de Deus.
Não conseguiram acompanhar o que vai rolar de aprendizado nos seus mundos; mas são e serão fantásticas aqui: BEM VINDAS.

Assim como os exilados da Terra estão sendo e serão fantásticos para onde estão sendo levados.

Caso estejamos nos sentindo um peixe fora d’água na atual conjuntura; melhor a gente aprender a se comportar prá não fazer feio na nossa próxima escola. Para que lá não sejamos rotulados de as crianças roxas: roxas de raiva...

Namastê.

domingo, 23 de outubro de 2011

ACELERAÇÃO E INSTABILIDADE PSICOMOTORA – UMA MISTURA EXPLOSIVA




A velocidade com que as coisas acontecem na atualidade está acentuando nossa real condição psicológica que tende inevitavelmente a se manifestar no comportamento interno e interativo. Estamos ficando prá lá de bipolares; feito potentes carrões ou balanças de banheiro; nós vamos da alegria á tristeza, da euforia á depressão, do amor ao ódio, do paparico á agressão, em segundos.

Nossa idade cronológica ainda não corresponde á maturidade psicológica; daí, nós apresentamos comportamentos típicos da infância.
Feito crianças apresentamos um excesso de expressão nas emoções e uma ambivalência nas reações. Que se manifestam, por exemplo, por acessos de cólera que se transformam rapidamente em carícias, dores que aparecem e somem sem ajuda, tristeza que se transforma em repentina alegria.
Dependendo mais da maturidade do que da idade; apresentamos pouca tolerância à frustração; manifesta nos acessos de raiva durante os quais agredimos tudo que estiver à nossa volta; até a nós mesmos: roendo as unhas; cutucando feridas; arrancando pêlos; claro que são poucos ainda a manifestar piti verdadeiro: atirando-se ao chão puxando os próprios cabelos ou fazendo barraco. Nossos comportamentos, a cada dia mais, denotam nosso caráter dominador; nós somos: teimosos, insistentes em nossas solicitações até á obstinação, apresentamos instabilidade de humor, somos impulsivos, levamos tudo para o lado pessoal, impacientes nós queremos sempre manter pontos de vista - e muitos de nós denotamos baixa auto-estima.
Nessa condição é inevitável também que apresentemos transtornos de conduta: atos de indisciplina pessoal – como a comilança - ou interativa com arrependimento quase imediato; necessidade constante de mudanças e de movimentos, palavras e gestos entrecortados por outros. Não aprendemos a ouvir; daí, nós falamos alto e atropelamos nossos interlocutores.

Impossível que não sobrasse para a vida social.
Quando nessa condição: quase sempre, nem que seja de forma disfarçada ou nas entrelinhas; nós somos rejeitados e desenvolvemos relacionamentos complicados com a família, amigos e colegas de trabalho.
As queixas de cansaço intenso e falta de energia também estão relacionadas com nosso comportamento.
As manifestações por impulsividade comportamental e cognitiva acarretam um desgaste emocional e energético do indivíduo, bem como dos em torno.

Os sintomas são agravados:
Em situações que exigem atenção ou esforço mental constantes, ou mesmo naquelas que não possuem um apelo interessante como ouvir o que não nos interessa; realizar tarefas desinteressantes; escutar ou ler materiais extensos ou trabalhar em tarefas monótonas e repetitivas; participar de reuniões sociais ou eventos que exijam concentração e silêncio, etc.

Os sintomas são atenuados:
Algumas vezes os sinais de distúrbio do comportamento podem ser abrandados ou até estar ausentes quando o indivíduo se encontra sob controle rígido; em uma situação nova; em uma atividade muito interessante ou quando a atenção é dirigida a ele – numa atitude típica da infância: nós adoramos ser o foco das atenções.
Na maioria das vezes os sintomas atenuam-se por contenção ou por terem sido bem cuidados tanto na infância quanto na vida adulta; o que tem uma importância capital na evolução do quadro comportamental.

Usando a ferramenta do Livre Arbítrio; nós somos uma lenta construção:
Sem dúvida ao nascimento já trazemos o gérmen do distúrbio, a tendência a predisposição que pode ser desencadeada ou acentuada por fatores ambientais e sociais – especialmente o ambiente em que vivemos e o estilo de vida que nos foi imposto e aceito. Nota-se que o número de casos dessa disfunção comportamental aumenta a cada dia em função de vários fatores ambientais como: o excesso de estímulos propiciado pela vida moderna pela mídia, pelos artefatos e brinquedos lúdicos altamente estimuladores com sons, cores – tanto para crianças quanto para adultos com seus brinquedinhos tecnológicos.

O conceito da ciência mais atual é o de que nas pessoas que apresentam esse distúrbio do comportamento, há uma imaturidade de algumas áreas do sistema nervoso central. Essas áreas são os centros cerebrais responsáveis pelos mecanismos de atenção e concentração, pela inibição dos impulsos e pela organização das funções motoras. Desse modo as vias que transmitem os sinais nervosos estão com os neurotransmissores desregulados dificultando a condução do estímulo e haja ritalina e concorrentes.

Exceto se houver algum milagre; o prognóstico não parece ser muito favorável á maioria:
A síndrome do Déficit de Atenção-Hiperatividade está diretamente relacionada ao aprendizado que se faz na escola Terra; e é responsável, muitas vezes, pelo baixo rendimento em se tratando de evolução; ocasionando repetências (reencarnações) e problemas vários de aprendizagem.
Nosso comportamento desorganizado nos leva muitas vezes à mudança de escola cósmica; pois apesar de uma inteligência normal; nós não somos capazes de prestar atenção nas aulas (ocorrências do dia a dia); com isso, nós distraímos também nossos colegas de classe (família, amigos, redes sociais) através da mídia e dos desejos; temos dificuldades em fazer as lições de casa – que rotulamos de problemas, dor sofrer. Pela dificuldade em mantermos a postura cósmica adequada logo nós nos tornamos impopulares e até rejeitados pela vizinhança cósmica: Passamos a ser rotulados de endiabrados e desobedientes ao Pai (Fonte Criadora); necessitam de medicamentos e técnicas de memorização para que possamos realizar as mais básicas tarefas escolares planetárias.

Aqui em 3D as escolas (família, sociedade, instituições de ensino) de maneira geral, lidam mal com o problema; por desconhecimento deste transtorno; pela forma dogmática de cumprimento de suas normas de maneira rígida e pela falta de parceria.
É necessário também que os profissionais da ciência de viver e da religião conheçam nossas fases evolutivas para não confundir ataques de birra, negativismo, oposição, dificuldade de aceitar limites e outras características com o quadro de hiperatividade; doença ou pecado.

É preciso também não confundir a SDAH com as crianças com Q.I alto ou baixo (pessoas evoluídas ou atrasadas) podem se tornar desinteressadas ou desajustadas em sala de aula (existência) necessitando de outro tipo de abordagem.
A SDAH não tem cura medicamentosa; costuma haver uma melhora do quadro à medida que a pessoa recebe a ajuda necessária e quando atinge a maturidade psicológica mínima. Porém os que se imaginam maduros continuam predispostos à transtornos da Ansiedade e distúrbios de personalidade, alterações de humor.

Sugestões de como lidar com crianças Hiperativas em sala de aula Cósmica:
• A rotina de classe deve ser clara e previsível. As metas de vida devem ser sim, sim; não, não.
• Devem ficar afastadas de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos como TV, ipods, celulares e outros artefatos.
• As salas de aula devem ser claras possibilitando boa visão. Livres das cortinas dos dogmas e das meias verdades científicas escondidas atrás de interesses inconfessáveis.
• Devem ser colocadas nas primeiras carteiras e no centro da classe. Devem saber que são as pessoas mais importantes do Universo; pois vão conviver consigo mesmas; a eternidade inteira – se de bem consigo mesmas estarão no seu céu; se de mal; no seu inferno.
• Deve-se manter sempre o contato visual quando se fala com elas. Olho no olho e intenções únicas.
• As atividades didáticas devem ser intercaladas (alto e baixo interesse) durante os dias evitando a concentração de um mesmo tipo de tarefa. Trabalho e lazer: cuidar do corpo e da alma.
• Ordens e instruções devem ser dadas por frases curtas, recomenda-se ao professor (somos todos alunos e mestres ao mesmo tempo) para que se certifique de que houve compreensão por parte das crianças. Mestre Jesus assim como outros sinalizaram o correto caminho da Pedagogia.
• Algumas de nós necessitamos de um acompanhamento especial procurando-se nos estimular nas tarefas.
• Devemos nos permitir atividades na sala de aula (existência em 3D na Terra) nas quais nós possamos nos locomover pelas várias possibilidades de experiências (acertar, errar, tentar de novo e de novo – sem culpa, remorso: inferno).
• Recomenda-se aos que se colocaram na condição de professores que permitam a saída desses alunos da sala de aula quando estiverem muito agitados para que refaçam o auto/controle – voltar para a sala de aula (nova experiência em 3D).
• Os profissionais envolvidos na educação dessas crianças cósmicas devem manter permanente contato com os pais (mentores espirituais), solicitando-lhes que acompanhem as anotações nos cadernos, que verifiquem as tarefas enviadas...
• O professor deve procurar incentivar e elogiar essas crianças, reforçando sua auto/estima. Todos nós, alunos de Gaia, temos muitos talentos já conquistados e de apenas algumas matérias em que precisamos de reforço. O verdadeiro mestre deve ajudar seus discípulos a gostar de provas, para avaliar o que já foi aprendido.
• Evidente que crianças hiperativas são mais bem sucedidas em classes pequenas. Nossa pequena e azul Gaia é uma escolinha da periferia da Galáxia; mas não: á toa.
• Para evitar os julgamentos e as críticas infundadas e desnecessárias; o professor deve explicar aos demais alunos o porquê de determinadas atitudes mais amorosas e tolerantes com aquelas crianças; evitando, assim, ciúmes e rivalidade.

Essas crianças cósmicas: nós – além do que já vem sendo feito e usado; podem receber uma ajuda considerável para atingir o grau mínimo de permanência na escola Terra; com o uso de terapias que atuem diretamente na energia vital como: Homeopatia, Florais, Acupuntura, Reiki e tratamento espiritual especializado.
Mas, para a cura do nosso comportamento TDAH cósmico nada substitui o AMOR.

Mas, antes da cura é preciso fazer o diagnóstico: quanto mais bem feito - melhor a possibilidade de cura.
Recomendamos: http://propostadetransformacaointerior.blogspot.com e http://www.ebmeditora.com.br/degustacao_eu_sou.html

Namastê.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

AUTODETERMINAÇÃO PLANETÁRIA




A vida é um holograma.
Tudo que ocorre no micro também acontece no macro.
Da mesma forma que aqui entre nós; os antigos descobridores de novos continentes exploraram riquezas naturais, escravizaram e devastaram civilizações, sob a desculpa de torná-las civilizadas e crentes; o mesmo acontece no processo cósmico – já fomos muito mais Terra de ninguém, a ser explorada, do que na atualidade; mas ainda muitos conquistadores de outros mundos e galáxias que nos escravizaram continuam por aqui com a nossa permissão implícita na falta de discernimento, coragem e raciocínio crítico. Tratamos esses “buanas cósmicos” como se fossem deuses ou superiores a nós; o que nos dificulta a autodeterminação como raça e povo inserido no contexto cósmico.

Achamos um absurdo que algumas raças de ETS de dimensões acima desta 3D façam abduções; experiências que achamos macabras; e que explorem nossas riquezas de todos os tipos; dentre elas nosso rico DNA emocional. No entanto, fazemos isso com nossos companheiros de casa cósmica: os animais. A lei da sintonia e da reciprocidade é universal e eterna.

No conjunto de probabilidades de acontecimentos; apenas uma certeza fica: não teremos permissão para destruir a pequena Gaia com guerra nuclear ou algo semelhante. Mas, ao contrário do que imaginamos – nada a ver com nossos méritos ou sistema de crenças; apenas porque vai afetar toda a vizinhança deste lado da galáxia. As mudanças em andamento alteraram os “muros de contenção” desta casa de custódia cósmica; o que torna nossos vizinhos vulneráveis á nossas irradiações doentias.

Conforme coloquei no artigo: IDENTIDADE TERRÁQUEA - No http://xepacosmica.blogspot.com – Não basta mais daqui em diante a preocupação apenas com atingir o quociente mínimo de padrão vibracional pessoal para continuar aqui – isso, se a escola não for desativada para reformas e para recebimento de novos moradores no futuro – é preciso criar uma identidade como raça.
Jesus, nosso avalista maior, avisou a respeito da responsabilidade progressiva – quem mais sabe mais terá que responder pelo saber. Se fizermos a nossa parte a ajuda virá de forma natural – mas, a grande preocupação do momento dos zeladores do planeta é a não interferência em nosso livre arbítrio – o momento é de autodeterminação da raça terráquea – façamos da preocupação deles a nossa.
Muitos de fora que estavam nos ajudando já desistiram e foram embora – outros continuam ajudando e aguardando o momento de serem levados de volta ás suas moradas estelares – alguns optaram pela cidadania terráquea.

O que o amigo decidiu?
Não gosta daqui e vai embora?
Resolveu ficar?
O momento não está para contemplações vazias; é hora de trabalhar, conscientizar – agir. Não fique á espera de aparições, avistamentos, contatos; em respeito a nós mesmos: ninguém virá nos salvar.

Em tempo: cuidado com o suicídio inconsciente através do estresse crônico. O desencarne consciente é tudo. Aproveite e curta este; pois pode ser o seu último aqui em Gaia.

Namastê.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

EU SOU – A CRIATURA MAIS IMPORTANTE DO UNIVERSO

Sentir-se a pessoa mais importante o universo; á primeira vista pode parecer egoísmo; mas não é.

Vou conviver comigo a eternidade inteira.
Se estiver de bem comigo estou no meu céu. Se de mal; no meu inferno.

Os que hoje gravitam em torno; não importa em que situação; são companheiros de viagem cósmica.
Eles são eles; eu sou eu.
Podemos compartilhar nossa forma de ser e nosso bem querer; mas, não nos pertencemos.

Para estar capacitado a amar os outros e a respeitá-los como desejamos ser amados e respeitados; é preciso que tenhamos amor próprio e auto estima.

Mas, antes é preciso definir o que seja amar a nós mesmos.
O amor a nós mesmos deve ser sóbrio e equilibrado, para isso deve estar assentado nos cuidados íntimos e no desejo de amar ao próximo; caso contrário não teria sentido nem propósito.

Auto estima ou amor a nós mesmos não pode ser uma sensação que brota apenas quando as coisas correm bem; quando tudo dá certo. Esse comportamento nos leva com rapidez ao narcisismo e dá uma ressaca moral incrível.
A auto estima alimentada apenas em função dos momentos felizes; nos torna pessoas egocêntricas e orgulhosas e os outros se aproximam de nós movidos apenas por interesses momentâneos, e na primeira oportunidade nos abandonam.

Provamos o amor a nós mesmos quando superamos dificuldades com tranqüilidade e soberania emocional.
Nos momentos em que ninguém dá nada por nós é que devemos provar a nós mesmos nosso valor.
Em silêncio, na intimidade de nossas reflexões sem fazer alarde de nossas derrotas nem de nossas conquistas.
Isso, nos torna fortes.
E, só os fortes são capazes de amar verdadeiramente a si mesmos; para depois amar ao próximo e a Deus.

O amor próprio não é orgulho nem prepotência; é um sentimento de bem querer e de alegria inabalável construído passo a passo; assentado na consciência do dever bem cumprido.

Namastê.

domingo, 25 de setembro de 2011

NÃO FAÇA A LEITURA DO PASSADO COM OS OLHOS DO PRESENTE




Quando não nos sentimos satisfeitos com as situações do presente; nós temos o impulso de reavaliar as escolhas do passado.

Se eu tivesse feito outra escolha tudo estaria diferente.

Agir dessa forma; além de nos infernizarmos com a culpa e o remorso; ainda é negar a lei de progresso.
De que forma eu poderia saber qual a melhor escolha sem vivenciá-la?

Sempre fazemos as melhores escolhas para cada momento e nenhuma delas é tão perfeita que não possa ser modificada.

Lembremo-nos que ontem não podíamos ter o conhecimento que temos hoje. As experiências vivenciadas são as responsáveis pelo novo saber; e a partir dele é que novas escolhas serão feitas e refeitas; feitas e refeitas...

Remorso; culpa; amargura; são prisões de porta aberta – entra-se e sai-se delas quando se deseja.

Namastê.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

QUEM QUER EMAGRECER?




Conforme já coloquei em vários artigos disponíveis nos meus blogs a respeito de tão vistoso e penoso assunto – para que haja algum resultado visível; é preciso planejar a estratégia de abordagem pois tantos são os focos a serem estudados; é preciso ir por partes e com planejamento.

Um dos itens, o de hoje, é definir alguns pontos; e dentre eles:

Quem deseja emagrecer?

Eu?
Ou
Quem me engordou?

Num certo momento a pessoa obesa desgosta-se com a sua aparência e com as limitações que o excesso de peso carrega consigo.
Decide que quer emagrecer.

Noutras situações quem se desgosta e força a barra para que haja mudanças são outras pessoas quase sempre familiares.

Nesse ponto já temos material para refletir.

De quem é o desejo de emagrecer?
Da pessoa obesa ou de alguém deseja no lugar dela?

Quando a decisão é íntima as chances de bons resultados são maiores.

Nunca vi resultado enquanto o próprio interessado não assume o comando da tarefa.

O problema da obesidade infantil assume grandes proporções devido ao estilo de vida adotado por muitas famílias.

Se o adulto for incapaz de motivar a criança a emagrecer quase nada se consegue, ao contrário, agrava-se o problema.

Como se deseja emagrecer?
A forma com que as pessoas desejam emagrecer é fator determinante no resultado final.

Essa pergunta é determinante: - deseja emagrecer ou ser emagrecido?
Isso, não é jogo de palavras; é a diferença entre uma atitude ativa e transformadora e outra passiva.
A primeira é capaz de conduzir a resultados definitivos e a outra jamais.
A segunda situação é bem representada pela analogia do “efeito sanfona”: emagrece sob o uso de medicamentos e é obrigado a parar por muitos motivos e depois engorda tudo de novo...

Resolvi voltar a este assunto depois que um paciente de oito anos, muito acima do peso, com colesterol nas alturas e gordura no fígado (esteatose hepática) – pediu para ficar só num determinado ponto da consulta – e me contou seu drama alimentar – comum á maioria das pessoas que sofrem de obesidade: está na infância no meio de uma guerra onde os dois lados querem engordá-lo; para depois cobrar que emagreça...

Mas, o que me chamou a atenção foi uma tirada sua:
Dr. me explica porque nós temos uma mãe só e duas vó?

Assunto interessante.
Mais uma das falhas do criador deste universo?
Qual foi a intenção primária?
O que não deu certo?
Esperamos que Jesus – O que veio consertar: explique.

Realmente, o garoto deixou minha precária inteligência numa saia prá lá de justa.

Namastê.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

UNIVERSIDADE DA POLÍTICA – JÁ!




Exige-se capacitação para tudo na sociedade; menos para a coisa mais importante da vida comunitária: a política.

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Rui Barbosa.

A mediocridade prospera a olhos vistos no cenário da política tupiniquim.

As mentes lúcidas da nação não querem virar nome de rua, praças, cemitérios. Querem ser ouvidas e praticadas.

A “Universidade da Política” deve desenvolver a memória nacional

Ela vai ajudar a criar uma “memória política de elefante” num cidadão bem politizado que não esquece nunca as decisões e atitudes dos que ajudou a eleger, isso é básico. Para acabar com o tipo de pessoas aduladoras dos detentores do poder quando seus interesses estão atendidos.
Somente a politização e a participação efetiva das pessoas na política desde muito cedo pode ser capaz de mudar a memória de nossa Sociedade.

UNIVERSIDADE DA POLÍTICA JÁ!

Para dar descanso eterno ás vozes inteligentes e patriotas do passado que se perderam no tempo. Para que nossos descendentes se lembrem de nós como criaturas com um mínimo de dignidade.

Dessa “cause” até o falecido Rui Barbosa participará.

domingo, 4 de setembro de 2011

SAIA DA MODA - DEIXA DE SER COBAIA




Vivemos uma crise de identidade pessoal e coletiva.

Queremos a todo custo nos diferenciar uns dos outros.

Alguém deu a palavra de ordem: “A moda é ser diferente”. (?)

Logo todo mundo saiu correndo para se encher de bem ou mal traçados rabiscos, penduricalhos e, comprar as coisas da moda, para ficar na moda; e de repente ficaram todos iguais, comendo igual, cheirando á mesma coisa, vestindo igual, calçando igual, falando igual, repetindo os mesmos chavões...

Alguns deram um nó nas próprias idéias:
Como ficar na moda e ser diferente?
Se, estar ou andar na moda é uma forma de se enquadrar num padrão, pré/determinado por alguém que se imagina um ditador de moda, um fabricante de tendências para cobaias, manés, turmas e patotas.

Manés?
Cobaias?
Se me chamar de mané eu brigo. Se chamar de cobaia, é a mãe...

Será?
A dúvida é uma coisa danada, um vírus que mata qualquer certeza anêmica e que cria um batidão de som na cabeça que leva á piração do pônei maldito...

O cara começa a falar sozinho e a ouvir dos seus botões: mané! cobaia!, mané! cobaia!

E vai aumentando e vai ficando mais forte, insuportável...

De repente um estalido de ficha caindo:

A revolta das cobaias!

Putz é isso!
Por que não pensei nisso antes?
E, aquela voz maluca começa a repetir na cabeça: - é a hora das cobaias se revoltarem.
Que loucura!
Imagina você um novo criador de tendências.
Uma verdadeira ovelha negra das cobaias.

Logo a cobaia atacada pela dúvida entra em delírio criativo.
Imagina até escrever um livro: “A revolta das cobaias” que com certeza vai ser filmado em Hollywood e com tanto sucesso que logo vai ser seguido da revolta das cobaias I, II, III, IV, etc.
E começa a criar sapatos para cobaias revoltadas com a ditadura da antiga moda; bola novas frases e formas de cumprimento e saudações.
As roupas para a turma de cobaias revoltadas têm que ser diferentes; muito diferentes dos outros, dos manés, tem que ser bem estilizada.

De repente entra em surto criativo e imagina a “criação” de uma ONG para defender os direitos das cobaias revoltadas. Imagina a parada das cobaias, o dia das cobaias.

Mas:
O vírus da dúvida volta a atacar novamente: como convencer outros manés e cobaias a se revoltarem para engrossar sua patota.
Como e para quem vender suas idéias e criações?
Quem vai comprar sua moda?
A cobaia exausta depois do surto criativo; entra na fossa, tranca-se no quarto para curtir uma depressão liga seu som para ouvir as músicas da moda. No outro dia veste-se na moda, fala as coisas da moda, repete, repete: Tum Tum tumtntá umtumtum esquieridquizum... Pôneis malditos, pôneis malditos...

De repente surge um maluco da hora:
Galera!
Não é preciso procurar ser diferente dos outros.
Não existe um ser humano igual ao outro.

A moda do momento é ser você mesmo.

Eu hein!
Tô fora!
Que coisa careta!
Vou vender essa idéia prá quem?

Namastê.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

FORUM RIO + 20 - SELECIONAR AS INFORMAÇÕES É PRECISO




Procure se informar a respeito do que vai acontecer no Fórum para participar de forma ativa – nossa qualidade de vida imediata e futura pode depender disso.
O que nos impede de começar o Fórum Hoje?
Escreva para os organizadores: interaja; participe; cobre. Para que as previsões dos plantonistas visionários; fure: Não vai mudar nada! Mais um besteirol ecológico sustentável! - Mesmo entre nós pouco vai alterar no curso das coisas!

Mas, cá entre nós, os interessados, de forma preparatória:
Devemos acumular bagagem para tornar os debates realmente transformadores, colocando os formadores de opinião e os detentores do poder em saias cada vez mais justas; de modo a participar e depois atuar, de modo a fazer a diferença.

Não somos simples reprodutores com ou sem pedigree.

Mas, quem faz a diferença?
Não são teses defendidas e acatadas com ou sem louvor de interesses nem sempre confessos.

A solução está na pureza da infância; ainda não contaminada pela educação/instrução.

Sempre a criança – principalmente a interna; aquela que existe eternamente em cada um de nós; dois oito aos oito milhões de anos.

EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO – é urgente.

Novamente devemos aprender com a criança a selecionar o que é importante do que não é, quando se ouve ou se vê coisas; que não interessam naquele momento.

Algum espertalhão muito lá no passado descobriu o discurso embasado no conhecimento da época e criou a educação moderna: vender conteúdos rotulados de conhecimento – não importa a que preço – mesmo que custe a paz de consciência.

Inevitável o progresso; é uma espécie de condenação divina.

Hoje:
Algumas crianças fazem isso tão bem que são levadas a especialistas; para que se descubra se estão ficando surdas – mas, se esse distúrbio não for corrigido a tempo; temos a sociedade das bolsas que mantêm os medíocres em criticar e reivindicar sob o jugo de esmolas dos metidos a poderosos – ou numa segunda fase caindo na mão dos que travestidos de contestadores sindicalistas traficam o poder junto com os poderosos de plantão: futuros deserdados da sorte pela lei de causa e efeito em algum sindicato cósmico – formação de quadrilha segundo a ética cósmica?

É claro que a criança em idade cronológica vive apenas sob o domínio de seus interesses e desejos mais imediatos, sem procurar discernir os efeitos possíveis daquilo, ela quer; e, pronto.
Isso é considerado coisa de criança – mas de criança pervertida por uma educação sombria que reforça o ego, o orgulho e todas as formas de dominação.
A primeira parte serve para o adulto, já a segunda não; pois quem vive apenas; segundo seus desejos mais imediatos sempre acaba recomeçando alguma coisa, chorando, esperneando, fazendo birra ou pedindo desculpas o tempo todo: típicos sofredores de plantão – alguns tão teimosos em morrer que vão para a mídia como heróis que teimam em lutar contra cânceres (sua forma de viver e de enriquecer ou de perder).
Esse tipo de padrão de atitudes trava o fluxo do tempo – há gente desse tipo, preso na nossa contagem de tempo por centenas ou milhares de anos.

Aprender a selecionar as informações com um olho á frente, alinhado na direção da lei de causa e efeito, de trabalho e justiça, é uma forma muito eficiente de dominar o tempo e seus efeitos; pois não existe tempo inútil.

Esperamos que os amigos leitores; participem de forma ativa enviando colaborações para os patrocinadores e mantenedores de tão importante evento:
O que é importante discutir?
O que fazer para resolver?

Aconteceu!
E daí?
O que virou?
Quem ganhou?
O que?
Quanto?

Namastê.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A CONSTRUÇÃO DOS MILAGRES

Já se foi o tempo das ocorrências externas com cara de milagre. Elas estão proibidas pela legislação cósmica; pois fazem mal á saúde evolutiva – daí, não se encontram mais á venda em locais sagrados.
Quem os quiser vai ter que construí-los.
Apenas os do tipo artesanal; aqueles feitos em casa estão permitidos.

Construir um milagre é mais fácil e simples do que se imagina.

Defina um projeto de milagre com simplicidade e clareza – saiba muito bem o que deseja; pois se deixar uma possibilidade de dúvida, ele não se realiza. Esse é o motivo de apenas criarmos ocorrências com jeito de milagre em momentos de extrema aflição; pois nessas horas a certeza do que queremos é absoluta; não deixamos lugar para segundas ou terceiras opções.

Pense fortemente na sua meta de milagre; aprenda a concentrar e a canalizar a energia realizadora; daí a necessidade da simplicidade e da clareza.

Caso sinta-se inseguro ou incapaz e resolva pedir ajuda – peça para uma fonte só para cada milagre; pois, se solicitar a várias; não receberá ajuda de ninguém. Cá entre nós, as ocorrências com cara de milagre começam a escassear; também devido ao sincretismo religioso; pois, nós costumamos na hora do aperto; pedir ajuda ao mesmo tempo para várias fontes: Aí minha Nossa Senhora me ajude! Meu Deus! São Benedito me valha!

Não contes demais com ajuda externa e cuidado com os agradecimentos e pagas aos ajudantes da tua realização; pois elas te fazem perder a fé em tuas próprias possibilidades; única fonte eterna, real e verdadeira de milagres. Jesus o maior de todos a andar por aqui que temos notícia, deixou isso muito claro ao participar, como ajudante, de vários milagres (curas) – disse Ele de forma clara! Vai, a tua fé te curou.

Podemos intervir na ajuda a criar milagres para os outros; mas sempre convêm que não saibam; pois ficarão com certeza acomodados; e não raro; mal agradecidos – daí que, esses milagres externos são sempre instáveis – como na cura temporária da doença produzida por cirurgias, remédios e outras intervenções ditas espirituais.
A cura definitiva depende da participação ativa do interessado: mudança de hábitos, cuidados básicos, etc. Usando novamente outra fala de Jesus aos que receberam ocorrências com cara de milagre: Vá e não peques mais.

Deus não é milagreiro; simplesmente é o dono da fábrica de milagres; apenas empresta o material; oferece assistência técnica - mas, cada um tem que entrar com a mão de obra.

Vivemos numa fase planetária onde cada um de nós vai ter que fabricar todo santo dia o milagre de continuar acreditando nas suas possibilidades e talentos; provando a si mesmo que é capaz de tornar-se feliz e realizado.

Daqui em diante o recomeçar para muitos terá que ser a cada dia; no milagre de reinventar o cotidiano.

Para quem ainda não as tem bem definidas; é preciso inventar razões diárias para continuar aqui em 3D. Pode parecer incrível; mas, esse é um dos milagres mais necessários para muita gente na vida contemporânea.

Embora muitas vezes pareça algo súbito; normalmente ocorrências milagrosas costumam ser um verdadeiro trabalho de parto; demoram longa gestação até acontecer – não surgem assim do nada.

Precisando de um milagre?
Melhor começar logo a trabalhar nele.
Dica: Milagres precisam de manutenção. É mais difícil manter a ocorrência milagrosa do que construí-la.

Namastê.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FORUM RIO + 20 - EMAGRECER É UM ATO DE CONTRACULTURA




O processo de engorda está de forma sombria inserido no DNA cultural da maioria dos povos. Afrontar isso, especialmente na infância, pode ser até perigoso – pode custar injeções, remédios vitaminados de gosto horrível; chantagens afetivas e emocionais muito destrutivas a longo prazo; perda de mordomias e de entretenimentos...

Crianças bem gordinhas dão status de pais bem sucedidos; magrelas representam perigo para o ego exacerbado e idiota – o bom ego, é o de quem sabe o que é, deseja e atua.

Depois dessa cruel lavagem cerebral (produzida por gente obsessora que diz nos amar) adultos magros são pessoas top; de sucesso; melhor amadas – aos outros a decepção, o sentimento de inadequação e de menos valia, angústia, depressão, pânico e coitada da tireóide.

Nosso futuro individual e coletivo é discutível quanto aos bons resultados – pois:
Pensamos lento e a informação chega cada vez mais rápida; submetendo as pessoas aos apelos do consumo; e mesmo hoje com todo excesso de informação da luz e das sombras - feito cobaias “entupimos” nossas crianças com proteínas lácteas e vitaminas suplementares: originando as alergias, disfunções, obesidade; distúrbios que antes se resolvia no estirão da puberdade - hoje, com a ajuda do estresse, boa parte dos jovens da atualidade; apresentam um modelito de corpo que parece uma beringela ou uma pêra – e jogam um game chamado: A guerra das balanças; onde o perdedor é que está por cima... E o vencedor é o que vende artimanhas para ganhar o game: perder peso em todos os níveis da evolução humana; e não apenas em Kg.

Devíamos nos espelhar nos nossos companheiros de evolução em Gaia: os ditos animais.
Eles, embora desprezados pelos que se acham os donos do pedaço – mas, somos todos cobaias de Ets que ainda se arriscam a andar por aqui; e que acham a mesma coisa das nossas medíocres pessoas - nós somos as cobaias deles – mas, por opção – Eles, os inferiores (segundo nosso ponto de vista e interesses): Não pressionam suas crias a tornarem-se como eles: os bichos adultos; nem gordalhões concursados nem magrelos espoliados; apenas a respeitar sua Constituição – nenhuma mãe hiopotamo vai querer que sua prole se transforme em surigato. A Legislação em vigor, baseada em dietas de poder e financeiras na forma de decretos lei e outras aberrações jurídicas; violam; o princípio básico e primário da igualdade entre seres de uma mesma comunidade; propiciando a obesidade cósmica ilícita.

Embora entre nós o DNA cultural tenha mais predominância do que o DNA hereditário; de forma preguiçosa somos levados cientificamente a imaginar que somos vítimas de gens.
Tais pais tais filhos; está mais para a transmissão de hábitos do que para uma benção ou maldição genética.
Entre nós; a pressão emocional verbalizada ou não; canalizada sobre a criança para que coma ou se aproprie de calorias financeiras (neurose de competição); é intensa e doentia e, favorece o apetite seletivo. Chega-se ao absurdo de premiar o ato fisiológico de comer. “Se comer tudo, eu te dou isto, se comer determinado alimento, te dou aquilo”! – Se você for o primeiro da classe vai ganhar um plaistencio ( em bom brasilianês atual) transcrito nas concorrências publicas em todos os níveis de atuação da vida civil e privada (sem segundas ou terceirização de intenções).

Na vida contemporânea o estresse crônico mais a ansiedade doentia sob a batuta das maezonas e das vovozonas condenam algumas crianças a uma luta inglória contra a obesidade que recebeu o nome politicamente correto de sobrepeso.
A ferramenta de tortura que a sociedade usa, chama-se: BALANÇA. Melhor levar essa luta com bom humor; um amigo meu apelidou carinhosamente sua balança de banheiro de “Ferrari” – vai de zero a cem em dois segundos... Ele é FP e engordou sua conta bancária na mesma proporção.
A pior balança é a da economia; claro que do lado financeiro; pois se Deus nos abastece conforme acreditam os crentes: economizar bens materiais prá que? Para alguns obesos na parte financeira a balança vai dos zeros aos milhões com apenas uma simples assinatura; emagrecer essa gula nem ONGs e outras dietas podem ajudar a emagrecer a conta obesa...

Mesmo não sendo bichos dos gélidos polos; a cultura da engorda entre nós seres polarizados em 3D, ainda continua; armazenar calorias para que e para quem? Para os descendentes? – Uau! – Genial! - isso é transcendental! – Vou legar minha gordura financeira aos meus descendentes – Mas, e se eles forem emagrecidos pela aplicação correta da justiça? – Vão criar o movimento dos obesos do seriço publico e seus afins: Gordinhos unidos jamais serão vencidos?

Somos lentos nas mudanças e continuamos “fazendo o prato” (vale para nossa vida política – “teoria do bom prato”) dos filhos; segundo o que e quanto foi ditado pela cultura e pela mídia e não importa a idade deles tenham três ou noventa anos – num exercício de transcendência mental e ética vamos levar esse raciocínio para a obesidade mórbida de poder.
Faz-se do ato de comer o cotidinao prato de arroz com feijão e mais uma mistura; uma exacerbada fonte de prazer; mesmo que inventemos desculpas e justificativas; sabemos que, muitas das vezes em que nos alimentamos; o fazemos por outras razões que não a fome; violando algumas leis básicas da vida. – até para comer a ração do outro.

Para muitos adultos da atualidade a criança que come pouco é rebelde; se for magra quase é escondida de vergonha; pois representa fracasso familiar e coletivo. E pasmem; elas serve de palco para os pseudos lutadores pela igualdade social e logo se cria uma “bolsa calorias” para engordar as criancinhas menos favorecidas. O diabetes e a obesidade rotulada de forma politicamente correta como sobrepeso; começa a atingir de forma covarde e medíocre, os que se intitularam de defensores ou sobreviventes das antigas oligarquias – os ferrados são sempre: as crianças menos favorecidas. Melhor morrer de fome ou de forma precoce com sobrepeso, diabetes; ou isso e aquilo, para enriqueer de poder os mesmos de sempre com outros rótulos.
Crianças que pensam em fazer dieta para emagrecer ou não engordar, são consideradas rebeldes, problemáticas e vigiadas o tempo todo; qualquer espirro é devido ao fato de comerem pouco.
Isso em pleno século 21.

Numa sociedade de normais emagrecer é um ato de contracultura; punível com a discriminação; até com a morte - pior; com a mais covarde de todas: a subjugação forçada pelas drogas anorexígenas.
Aí daquele que conseguir a façanha de emagrecer rápido; logo os outros passam a olhá-lo de soslaio: Coitado deve estar com muitos problemas! - Será que é câncer ou HIV?

Ou será que é ao contrário: Nossa como aquela pessoa engordou! Deve estar com problemas! Nadando em ansiedade! Ou em dinherio! Coitada!

Dizem que está começando a faltar comida – mas, ao mesmo tempo aumenta a olhos vistos o número de pessoas com sobrepeso. Conseguimos a multiplicação das calorias?

Ah! - Não é permitido sair dos padrões! – Apenas isso.
Realmente visto de fora, nosso planetinha azul é um belo hospício.

VAMOS EMAGRECER O QUE?

Embora duvide; usando apenas o raciocínio comum:
Espero sinceramente que o Forum Rio + 20 sirva para criar um diferencial, ao menos, na nossa consciência tupiniquim.

Que os obesos de hoje se juntem para mudar a educação e a cultura atual; para que tenhamos pessoas não magras; mas saudáveis no futuro.

Namastê.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SINTONIA E CARMA

Os ditados populares são sábios e simples; mas incompletos.
Exemplo, um dos que tenta retratar a Lei de Causa e Efeito e de Retorno: Aqui se planta. Aqui se colhe. Aqui se faz. Aqui se paga...
(E, com um adendo contemporâneo: cada vez mais rápido).

Esse é um ditado popular muito antigo e até certo ponto verdadeiro. Embora focado no lado negativo da vida. O que é normal, pois nossas escolhas que contrariam as leis naturais ainda superam em muito as escolhas corretas. Por esse motivo, sempre é mais fácil perceber a lei do retorno como um tipo de punição ou de castigo.
Nessa situação somos experts no assunto:
- Bem feito! fez isso, e logo recebeu de volta aquilo...
- Todo mundo tem o que merece...

Quando o retorno, traz consigo a vitória ou a prosperidade dos outros somos até capazes de reconhecer-lhes o esforço; contudo, a dificuldade em anular a inveja e o despeito é enorme. Então, sempre que possível, verbalizamos com todas as letras, ou deixamos ao menos nas entrelinhas, que houve uma dose de sorte...
- Que sorte!
- Que destino maravilhoso Deus reservou para fulano !
- Deus foi muito bom para eles !
- E, outros disfarces da inveja e do despeito...

Com freqüência usamos de vários pesos e várias medidas para avaliar os efeitos que expressam sofrimento nos outros. Quando se trata da vida de nossos inimigos, Deus é justo, até prá lá de justo, impecável mesmo. Já quando somos nós ou nossos queridos que sofremos, interpretamos como azar ou destino.

O tem deste bate papo é a lei do retorno e a sensação de aceleração do tempo. Mesmo que neguemos, quando nos interessa, nós sabemos que o hoje é o ontem de volta. As diretrizes que movem nosso presente são a materialização dos efeitos das escolhas do passado se apresentando ao foco da consciência.
Num ritmo de ocorrências mais lento, causa e efeito ficavam naturalmente dissociados dentro das nossas lembranças, o que deu origem a conceitos de sorte, azar, destino, Deus quis isso ou aquilo.
Se hoje vivo determinada situação que me aflige, como aceitar o fato como minha escolha se não me lembro? O esquecimento do passado, muitas vezes nos parece injusto. No entanto, com o passar do tempo descobrimos que a sabedoria da vida, não lembrar do que fizemos é uma benção já que a percepção clara de causas e efeitos pode nos aprisionar em lamentos inúteis, choros e sofridas vinganças.

Nos últimos tempos as coisas se aceleraram e um novo ritmo foi imprimido á lei de retorno, e novos limites foram criados. E, estão ficando cada vez mais estreitos.
Causa e efeito estão se aproximando tanto nesse final dos tempos, que vão sair na mesma foto...

Nem todas as experiências, sejam negativas ou positivas, em andamento neste momento teriam que ocorrer de forma programada – os acontecimentos de nossa vidas fazem parte de um conjunto de probabilidades que desencadeamos com nosso pensar, sentir e agir; nós é que ajustamos com o uso da vontade a sintonia fina da Lei do Carma (-) ou do Darma (+).

A colocação de Jesus com a dica: Vigia e ora se encaixa bem neste foco. Usando o lado negativo ou Carma, um ditado popular reflete bem isso: Uma desgraça nunca vem só. Quando um fato negativo nos ocorre temos a tendência de ruminar e acalentar pensamentos circulares a respeito, e de tanto insistir, sintonizamos com outras probabilidades de ocorrência similares que cabem na nossa contabilidade existencial.

Exemplo: semana passada roubaram á mão armada e de forma bem agressiva uma pessoa amiga quando ela estava guardando o carro pela manhã para ir ao lado do trabalho. Ficou ruminando aquilo e verbalizou várias vezes o ódio que estava sentindo e que não conseguia esquecer. Disse a ela para ao menos tentar; e buscar ajuda, orar, etc. Nesses momentos de mais necessidade quando abrimos a guarda sempre arrumamos interesses sem noção – ela tinha mil coisas para fazer. Na Segunda feira relatou que no fim de semana “baixou o santo” em casa até o cachorro incorporou: discussão e brigas com agressão física (pai bateu no filho quase adulto e outras coisas triviais desses momentos) – alertamos de novo; novamente as outras prioridades foram dominantes – não deu outra ontem a notícia: entraram na sua casa pela manhã enquanto todos trabalhavam e levaram tudo. Noutra crônica vamos alertar para o modus operandi dessas quadrilhas sempre criativas e ousadas.

Muitas lições podem se encaixar numa situação destas; mas, o interesse hoje é reforçar a idéia da vigilância no pensar, sentir, agir para não sintonizar com ocorrências funestas que fazem parte da caixa preta da nossa consciência.

Cuidado para não quebrar nem deixar enferrujar o botão de sintonia; pois ele pode ficar focado apenas nas coisas negativas - daí, nem despacho ajuda.

Namastê.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O FILHO IDEAL E O PAPEL DA INFÂNCIA NA EVOLUÇÃO




O universo está em permanente evolução distribuída em ciclos de criação, destruição, reciclagem. Como os outros; este nosso não é perfeito. Até mesmo nosso sistema de progredir coletivo, embora á primeira vista pareça adequado não se mostrou eficiente; daí os construtores e os tutores da nossa escola Terra resolveram promover algumas modificações já em andamento, para aperfeiçoar o mecanismo.

No que se relaciona á educação.
O antigo:
Os pais ou tutores vêm antes e preparam-se para receber os filhos, facilitando seu progresso, aparando tendências inadequadas e reforçando as já corretas num processo que chamamos: Educação. Não deu muito certo; pois a maioria das nossas trapalhadas e atrasos existenciais decorre exatamente das falhas no sistema que está quase errado tanto no conteúdo quanto na aplicação.
Daí algumas mudanças em andamento nos espantem – dentre elas: a precocidade com a respectiva diminuição da dependência da criança da tutela (está mais para jugo) dos adultos que se recusaram a crescer e a assumir a condição de educadores (estamos mais para reprodutores).

Em teoria: nossa infância prolongada facilita a absorção de estímulos e experiências a serem somadas às já arquivadas pelo espírito. Desde o momento da fecundação começam as interações, numa incessante troca, onde cada qual deve ser responsável pelo que oferece aos outros; desde cedo é possível fazer a leitura dos impulsos e tendências daquele espírito; aproximadamente até os 5 anos de idade ele está na vitrine da vida; antes de receber o aprendizado das máscaras da personalidade, imposto pelos adultos.
Superada a fase de infância, começamos a mostrar a que viemos na existência e o programa de trabalho existencial tinge-se de cores mais fortes.
Na adolescência, aflora o programa de trabalho do espírito sob a forma de tendências, impulsos, bloqueios, inibições. A interação social, cultural e ambiental na infância pode atenuar ou amplificar essas tendências.
Assumir a plenitude do livre-arbítrio gera uma crise existencial especial de transição entre infância e maturidade; uma encruzilhada existencial; pois cada escolha pode ser determinante nos rumos da evolução. Esse é um período caracterizado por amplas e profundas modificações psicossomáticas; a adolescência é expressão de uma fase de equilíbrio instável e de conflitos de toda espécie, sobretudo afetivos e emocionais. Avivam-se os processos intelectuais e, a sensibilidade, nesta fase em que se completa o desenvolvimento morfológico funcional do ser humano. O adolescente encontra-se frente a uma situação diversa da infância e, que exige dele uma definição; pois precisa decidir que rumo vai tomar na vida, em todos os sentidos, do financeiro ao afetivo - emocional. As relações familiares tornam-se mais difíceis e complexas, pois aflora nesta época, todo conteúdo da personalidade real do espírito; a família nesse momento fica desnorteada; é como se tivesse surgido um novo indivíduo no meio dela; que tem atitudes de um adversário insatisfeito, revoltado.

Resumo de algumas finalidades da infância prolongada:
- Abastece a criança de novas experiências e conhecimentos que reciclam os arquivos do inconsciente.
- Ajuda a discernir entre atitudes positivas e negativas da conduta do adulto; de exemplos negativos a criança pode assimilar positivamente, exemplo: filho de pai alcoólatra pode abominar o álcool.
- A necessidade de proteger a criança permite ao adulto desenvolver sentimentos amorosos capazes de facilitar a reconciliação entre desafetos do passado.
- A longa dependência estimula o adulto a sentir-se responsável por ela, o que, acelera a maturidade psicológica.
- Desenvolve no adulto a percepção do não verbalizado; pois nos primeiros meses de vida a criança é incapaz de expressar sensações, isso se torna um exercício de perceber os outros: o choro ajuda a diferenciar entre dor, medo ou birra. Basta treinar para identificar a doença que se aproxima, pois é sempre precedida pela mudança no comportamento habitual da criança.

Na prática essa idéia divina não funcionou entre nós; pode até ter dado certo em algum lugar do universo ou da galáxia; mas aqui; não.
Exemplo, o sonho do filho ideal nesta sociedade de consumo: barrigudinho, bobão e dorminhoco; e que tivesse um botão de liga e desliga – pois, dessa forma dá menos trabalho...

As crianças da atualidade mostram que no futuro por aqui a infância será bem mais breve. O pai e a mãe não precisarão ficar tanto tempo presentes (mais atrapalhando do que ajudando). Muitas delas, na atualidade já nascem quase falando; são mais proativas, tem vontades e desejos bem mais definidos; mais verdadeiras...

Claro que nesta fase de transição tudo parece atrapalhado e a ausência materna em virtude das lides profissionais parece até um retrocesso (um item a ser estudado ao longo dos próximos tempos); dizem que é um dos motivos falta amor na atualidade – mas, o que consideramos amor está mais para doença e obsessão usando o sentimento de posse.
Parece piada; mas talvez não seja.
Duas mães modernas conversando:
- Amiga, como estão seus filhos?
- Bom ter me lembrado; deixa perguntar para minha funcionária: Fulana como estão as crianças?
- Senhora; amanhã envio um relatório para a senhora; preciso perguntar: á psicóloga, á nutricionista; á psicopedagoga, á fonaudióloga, ao pediatra, á professora; não sei se esqueci de alguém – mas acredito que deve estar tudo bem; mas prometo que até amanhã; no mais tardar em dois dias envio relatório.
- Que alívio amiga: está tudo na rotina!

Parece que a vida está mais complicada; mas, talvez não esteja – esperamos que essa nova tentativa educacional dos nossos cuidadores planetários, dessa vez, dê mais certo. Quem sabe as crianças se eduquem melhor longe dos já adultos; quem sabe.

Quando tudo parece errado; acaba dando certo.
Se alguém tiver outra idéia; parece que a vida está sempre aberta a “novas” e inovadoras experiências.

Sei lá; mas desconfio que deva estar mais ou menos feliz por não ter sido o filho ideal. Sei lá.

Namastê.


domingo, 7 de agosto de 2011

A SOLIDÃO É UM ESTADO DE ESPÍRITO




Sentir-se só, é estado imaginativo; uma ilusão:

Cada um de nós é uma célula de um corpo chamado Humanidade.

Por violentarmos a natureza interativa do homem, a tristeza da solidão é um dos nossos estados de nos sentirmos, mais temido. Pois, nos atira de encontro a nós mesmos sem preparo e sem vontade, num turbilhão de sensações e de mazelas íntimas das quais queremos fugir a todo custo. Isso, entristece, adoece, induz aos vícios como fuga, e pode até causar mortes temporárias de corpo e de alma.

Estar só sem o desejar e não ter com quem conversar; discutir; sorrir; até mesmo brigar ou ficar de mal; assusta; porque contraria nosso destino que é a interação, a interdependência plena ou o amor com todas as suas matemáticas leis; não existimos de verdade sós ou isolados; pensar assim é criar a ilusão ou egoísmo/orgulho; não existimos para sermos solitários; mas sim solidários.

Haverá cura para a solidão?

Resolver o problema íntimo de sentir-se triste e solitário pode tornar-se uma coisa difícil de ser resolvida num curto prazo e, vários são os fatores que complicam a resolução.
Íntimos: egoísmo, orgulho, medo, preguiça, inveja.
Externos: educação, cultura, valores sociais, etc.
Outro entrave é a formação de expectativas: as pessoas temem sentirem-se sós ou desamparadas e querem que as outras gostem de estar com elas sem que tenham que dar atenção ou retribuir as manifestações de cuidados ou de afeto dos outros.

Achei interessante a colocação de uma amiga minha: - A solidão é pior para as mulheres! Disse na brincadeira: - É porque vocês precisam falar muito; e falar com nossos botões o tempo todo ninguém merece, enlouquece – adote um animalzinho vai se sentir melhor! – Não é que ela adotou um cão – coitado do bicho – ainda bem que ele tem uma baita de uma orelha para ouvir muito; mas parece que já foi parar num Psicólogo dos bichos (pois é; agora tem). Mas, brincadeiras á parte como as mulheres tem um lado emocional mais desenvolvido é possível que seja mais complicado – porém estudos mostram que homens descasados são mais vulneráveis á depressão e a doenças...

Temos medo de não sermos amados, no entanto, pouco ou nada, fazemos para merecer esse amor.

O solitário doentio costuma sentir-se vítima dos outros, abandonado, esquecido. Pois, enxerga apenas segundo a visão voltada apenas para si e seus interesses; os outros são sempre os ingratos. Quando se descobre interessado em alguém e, deseja se aproximar; o faz de forma inadequada, pois procura de todas as formas agradar á outra parte como meta e, não como conseqüência da sua forma de ser e de agir. Essa postura o torna “grudento” incomodando as outras pessoas que, logo se afastam dele, o que reforça sua sensação de vítima, num círculo vicioso; isolando-se cada vez mais e, tornando-se cada vez mais desconfiado e arredio.

Assunto interessante; pois há pessoas rodeadas de gente por todo lado e que se sentem, só.

Será mesmo um estado de espírito?
O que acha?

Namastê.

domingo, 31 de julho de 2011

COMPORTAMENTO SOCIAL E MANIPULAÇÃO




Nosso comportamento social é influenciado pelas atitudes que sustentamos. E que derivam das escolhas que efetuamos no dia a dia; mesmo que não sejam nossas.

Elas afetam nossos julgamentos e percepções, nossa eficiência nos estudos e no trabalho, nossas relações com os outros e, até nossa filosofia básica de vida; pois, formam padrões característicos e difíceis de serem mudados, que ajudam a formar a base de nossa personalidade.

Por outro lado, os outros, nos julgam e rotulam segundo nosso padrão habitual de atitudes que, na repetição, tende a fixar-se; por exemplo: um indivíduo que mente habitualmente, por mais que, de um certo momento em diante, diga somente a verdade, levará muito tempo até que o rótulo de mentiroso seja retirado do julgamento dos que com ele convivem.

Hoje, devido ao poder da mídia, acentua-se a polaridade credulidade. O ser humano nunca foi tão manipulado no atcado quanto nesta Era HI-TEC.
Todo cuidado é pouco como avisou o Mestre para sermos sempre mansos como as pombas e prudentes como as serpentes.
Uma vez que adquirimos nossos pensamentos e crenças através de pessoas importantes em nosso mundo social que transferem seus pensamentos e crenças para nós, já prontos, encomendados sob medida para gerar lucro ou poder. É preciso cuidado, pois através da comunicação social recebemos comunicação de transferências. E nós é que pagamos o preço das escolhas induzidas por interesses onde nem todos ganham; pois nas relações de qualquer tipo entre nós; se um ganha e outro perde essa transação recebe o nome de Carma.

Por outro lado, por essa mesma lei, também transferimos nossas próprias crenças aos outros. Em tempo: é melhor, e mais inteligente, criar moda, do que, copiar moda... Deixemos sempre que os outros corram o risco de copiar-nos...

Estamos na Era Zero de discernimento – não é tão difícil encontrar por aí alguém tomando caldo de cana com adoçante. A palavra Zero foi o ganhar na loteria de gênios da mídia usada para vender conceitos e produtos aos consumidores que adoram pensar light.
Namastê.