sábado, 26 de março de 2011

TIPOS DA ESCOLA – PARTE 2

Na ecologia dos tipos da escola, relacionamos mais dois espécimes, prá gente se achar ou relembrar velhos amigos.

O FRESQUINHO

Esse tipo leva jeito; mas ninguém viu nem sabe se é.
Tipo “denorex”.
São um tanto jeitosos, cheios de trejeitos e de vez em quando soltam uns gritinhos desafinados se provocados, ou mais ainda nos momentos de extrema euforia.
Costumam dar-se bem tanto com o grupo masculino quanto feminino; embora fiquem com as orelhas quentes quando se afastam.
Costumam vestir-se de maneira extravagante para os padrões da sociedade local.
A denominação de “bichinha” comporta mais o conceito de extravagante; do que algo relacionado com as tendências sexuais da pessoa, tanto que no grupo das bichinhas temos tanto homens quanto mulheres.

NÃO SABE SE VAI OU SE FICA

O tipo indeciso em tudo é um inseguro por natureza; pois pergunta se: a lição está bonita; se o que deve dizer e como se comportar; até para se vestir é inseguro; daí que esperar por ele é um tormento, pois é capaz de levar meses para se arrumar e trocar de roupa; desce todas do armário e ainda aluga alguém da casa para saber se ficou bem ou não.

Convidar essa “peça” para algum programa ou atividade é passar raiva na certa; uma hora topa, mas logo a seguir diz que não vai poder ir.
Cair com um deles na mesma turma para trabalho em grupo é um saco.
Outra característica é que sempre que se posiciona no espaço físico do grupo procura o meio.
Sua insegurança e o medo do julgamento dos outros é mais forte do que no tipo Maria vai com as outras.
Quando consegue se libertar da preocupação do que os outros pensam dele costuma deslanchar na vida e até deixa de votar em branco nas eleições ou naqueles que estão na frente nas pesquisas.

Aguardem mais tipos.
Já se achou em algum?

O QUE VOCÊ VIROU? - TIPOS DA ESCOLA E A REFORMA ÍNTIMA

Aprendemos; melhor, tentam nos ensinar que, na escola chamada Terra nos aprimoramos, aprendemos; por bem ou por mal – como se diz no popular: ou vai pelo amor ou pela dor.

Mudei?
Quanto?
Em que sentido?

Vamos fazer uma viagem no tempo – abrir o baú das memórias – nesse sentido; os amigos de ontem e de hoje pode ser valiosos auxiliares.

No sistema ecológico das salas de aula tem gente de todo tipo e para todos os gostos. Ainda bem que cada um é cada um. O ser humano não se repete. Será? Ano vai ano vem e as turmas das escolas não mudam tanto assim; apenas a terminologia.
Os tipos, com algumas mudanças, continuam quase os mesmos.
Em cada época mudam os apetrechos, os adereços, os interesses, as coisas da moda, mas, no fundo, as mudanças nos tipos humanos são poucas e ficam apenas na casca dos acontecimentos.

No decorrer das nossas vidas apesar da instrução recebida continuamos quase com o mesmo jeitão da época da escola. Podemos nos esconder atrás de escrivaninhas, debaixo de uniformes, atrás de cargos ou títulos, não importa onde estejamos posicionados nem como nos apresentamos no momento; podemos até criar uma personalidade profissional, embora na intimidade, como espíritos, continuemos quase os mesmos de antes.

Em toda turma de escola do maternal à universidade há aquelas figurinhas carimbadas; que nos marcam e, nesta brincadeira de fazer reforma íntima, vamos tentar identificar se, os tipos com quem convivemos continuam parecidos até hoje.
Outra parte da idéia, e a mais importante, é descobrir com honestidade a caricatura que se tornou nossa marca registrada na escola.

Entender a origem dos tipos humanos esquisitos, engraçados e até perigosos, parece muito difícil, mas não é, basta saber que, ao nascermos trazemos tendências, predisposições e impulsos; um esboço de personalidade (a carinha de nosso espírito); a outra parte é a influência que recebemos do meio ambiente: educação, condições da vida em família, ação da cultura e da instrução, e nos dias atuais a mídia exerce uma forte influência sobre os mais fracos de caráter, etc.
As ferramentas para perceber as diferenças entre uns e outros são simples e estão á disposição de qualquer um: Observar e estudar – claro que a ferramentas da sinceridade e da honestidade íntima são imprescindíveis.

Nosso desejo com esta brincadeira não é fazer com que todo mundo vire psicólogo de fundo de quintal. Mas que manjar um tiquinho de psicologia humana ajuda a gente a se virar melhor na existência, isso ajuda e, ninguém pode negar.
Afinal conquistar um melhor padrão de qualidade de vida como pessoa exige conhecer e saber lidar um pouco com a pedagogia de valores.
Para não cansá-los!
Chega de conversa!
Vamos nos divertir ao relembrar resumidamente alguns tipos: CDF, vagau, piranha, galinha... Se houver interação vamos colocando em discussão...

Só prá começar a puxar assunto- um tipo muito comum:

MARIA VAI COM AS OUTRAS

Esse sempre foi o mais comum dos mortais. A maioria que gosta de ser conduzida, manipulada e tem uma preocupação exagerada com o que os outros pensam a seu respeito. Fazem parte da turma que vive em cima do muro. Precisam sentir-se normais. Adoram o slogan: se todo mundo faz, também faço; é normal. São pessoas muito preocupadas em andar na moda. Fazem de tudo para que sejam aceitas nos grupos ou nas panelinhas. No decorrer da vida sempre terão grande dificuldade em mudar a postura pessoal ou profissional exceto quando indicada e aceita pela maioria. A dor e o sofrer são seus melhores e mais eficientes conselheiros. Dentre outras coisas, seguem a religião da maioria; adoram dietas milagrosas, exames sofisticados, cirurgias plásticas. Quando em ambientes contraditórios pintam-se, tatuam-se, enchem-se de penduricalhos. Resumindo são os normais; que quanto mais tentam se diferenciar mais normais se tornam, pois copiam a tentativa de se diferenciar de seus modelos.

Sugestão para continuar a conversa.

NÃO SABE SE VAI OU SE FICA...

Quem você foi?
O que virou?

Eu não mudei muita coisa - só a embalagem.

Namastê.

sexta-feira, 18 de março de 2011

A DITADURA DA MENTE

A mente; mente demais - mas, o pensar com perseverança, metas e critério a desmente.

Penso, logo existo disse o sábio.
Esqueceu de dizer como pensar e no que pensar.
Permanecemos na fase rudimentar do pensar – a grande massa (na qual me incluo) ainda não é capaz de pensar de forma contínua nem em cinco por cento do espaço/tempo. Quem comanda nossas escolhas e vida, a maior parte das vezes, são os impulsos do subconsciente; muitos dos quais digitados nos arquivos num passado remoto ou atual pela educação e cultura a serviço dos interesses escusos de outrem.

No tipo de cultura, já quase racional, que adotamos a mente chamou para si toda a tarefa de comandar a vida; sem prestar atenção ao que diz o corpo físico e descuidando-se demais das emoções; que destrambelharam, gerando um tsunami que vai levar muita gente ao hospício depois de experimentar a ineficácia das camisas de força químicas.

A geração da transição, da qual tanto se esperava, está á beira do colapso.

Ditadura não funciona nem no interior de nossa intimidade psicológica.

O grito de liberdade:
NÃO PENSE; SINTA – depois, volte a pensar e avalie a qualidade do seu sentir.
Quem tem medo de pensar segundo suas convicções, metas e desejos, não merece continuar a jogar o jogo da vida nesta arena.

Não tenhamos medo de pensar de forma diferente da maioria.
Não tenhamos receio de sentir nossas emoções e sentimentos.

Do diálogo entre mente, sistema emocional e afetivo emergirá em nós o futuro habitante de Gaia.

Facilite o trabalho desse parto...

sexta-feira, 11 de março de 2011

COMPROMISSOS ÚTEIS X COMPROMISSOS INÚTEIS

A ânsia de nos tornarmos vencedores invejados e elogiados o mais rápido possível, faz com assumamos tantos compromissos desnecessários e até inúteis.

Nós nos comprometemos uns com os outros na base do impulso de momento, no embalo; e logo nos arrependemos.

Covardes, ou com medo de desagradar aos outros nem sempre desfazemos os compromissos que nos infelicitam e que são estéreis.

Um dos motivos importantes para tantos compromissos inúteis que nos roubam o tempo, tornando-o cada dia mais escasso é a pobreza de discernimento e a ignorância de quem somos e o que fazemos aqui.

Namastê.