quinta-feira, 26 de maio de 2011

UM TACÓGRAFO CHAMADO MEDO

Em nossa viagem cósmica nesta parte da estrada da evolução a sinalização está mal conservada; ficando a critério do bom senso de cada um acatar os limites de velocidade.
Uma das travas naturais para impedir a aceleração demasiada e capaz de levar a sérios acidentes de percurso, é o medo.

Mas:
Na sociedade neurótico/paranóica essa trava tornou-se capaz de estragar todo o mecanismo. A função dela é a de ajudar o sujeito a parar para pensar, como uma espécie de tacógrafo capaz de ajustar a velocidade ao limite que a estrada sinaliza e ao permitido e seguro para o percurso.

Algumas pessoas até tentam utilizar esse dispositivo natural; no entanto são impedidas pelo sistema cultural que as incentiva a extrapolar todos os limites para que se tornem vencedoras.

Acumulamos tantos receios infundados e medo de sermos ultrapassados; que perdemos o senso crítico, e na tentativa de avançarmos ou manter nossa posição destruímos os equipamentos.

Além do prejuízo que causamos a nós mesmos; nessa corrida em que a vida se transformou tem sempre alguém colado na nossa traseira tentando tomar nosso lugar, mesmo que seja apenas na nossa imaginação.

Descuidados nós quebramos as regras e nos tornamos gente estilo: velozes e furiosos.

O medo é um dos temperos da existência; se usado na dose certa dá sabor á vida – mas se usado em demasia, toma conta e faz com que tudo perca o sabor; além disso causa sérios problemas.

Paz e luz.

sábado, 21 de maio de 2011

CUMPRO AS LEIS?




Trafegar pela vida exige que as leis sejam cumpridas.

Todo acidente pessoal, prejuízos aos outros e ao patrimônio público deverão ser ressarcidos; pois ninguém escapa das malhas da lei cósmica que não aceita propina nem prevarica.

Abusávamos e desrespeitávamos por imaginar que nossas infrações podiam passar despercebidas e alimentávamos a esperança que fosse possível fugir da responsabilidade.
Claro que nossas tentativas de evasão foram estimuladas pelas pessoas dirigentes de muitas religiões que se outorgaram o direito de quebrar nossos galhos frente á justiça natural. Tardiamente nós descobrimos no além túmulo, que fomos enganados; e muitas vezes do outro lado da vida continuamos a sê-lo.

Copiando a tecnologia da natureza as modernas vias monitoram os motoristas quase que o tempo todo. A natureza sempre o fez com relação á aplicação de todas as leis – sempre fomos filmados; cada pensamento, sentimento e atitude que tivemos desde o princípio estão gravados no DNA de cada um de nós.
E, as multas na forma de sofrimento estão chegando cada vez mais rápidas para que sejam pagas.

Não creias em despachantes religiosos que te acenam para o perdão das dívidas; podes até crer, nos que te ofertam a possibilidade renegociar e até propor um parcelamento a perder de vista; mas crer em perdão puro e simples é temerário para a paz futura.

Daqui em diante todo cuidado é pouco.
Até pouco tempo a lei de causa e efeito parecia uma tartaruga de tão lenta; mas daqui em diante devemos ficar espertos; pois causa e efeito estará na mesma foto.

sábado, 14 de maio de 2011

OME É OME MUIÉ É MUIÉ



Sábios sempre são os ditados populares. Deveriam ser levados mais a sério; pois pequenos detalhes somados fazem toda a diferença entre ser feliz ou não.
No caso dos relacionamentos em crise da atualidade, muitos desastres afetivos e suas incontáveis vítimas, algumas seriamente mutiladas na afetividade, poderiam ter sido evitados se a educação estivesse focada em ensinar o mínimo necessário a uma vida mais simples, prática e verdadeira.

“Ome é ome; muié é muié”.

Caso essa verdade fosse mais esmiuçada, homens e mulheres viveriam em relativa harmonia e mais felizes. Claro que esse detalhe básico de convivência harmônica não é o único responsável pelo principal foco de obsessão entre encarnados, há muitos outros.

Embora cada indivíduo seja um ser único e especial na sua forma de reagir e agir: quer queiramos ou não homens e mulheres são diferentes.
E as diferenças não se resumem ao plano da anatomia; que às vezes nem é tão grande assim, entre uns e outros, isso a criança logo descobre; o que não lhe é dito com clareza: mulheres e homens pensam, sentem e agem de forma diferenciada. A maneira de perceber a vida e de reagir às diferentes situações que se apresentam no cotidiano obedece a padrões automatizados e de certa forma padronizados no subconsciente e que são diferentes; embora até certo ponto sejam complementares.

É claro que num primeiro momento ao analisarmos uma relação que naufragou, nossa reação inicial seja a de valorizar apenas a condição íntima da pessoa: sua inteligência, educação e cultura seja ela mulher ou homem, a ditar seu padrão de atitudes. É lógico que em alguns momentos e em algumas situações a forma de interpretar um fato; seja idêntica tanto para um homem quanto para uma mulher; no entanto na maior parte das vezes, no day by Day; não é.

O que queremos destacar neste escrito é que na maior parte do tempo nós reagimos para depois pensar/sentir/agir; a maioria das atitudes que adotamos; não são muito conscientes. Isso, é que faz toda a diferença, e esse problema é mais agudo nas pessoas que convivem já há algum tempo, hoje nem tão longo assim; pois nessa situação o que comanda a relação é quase sempre o piloto automático. Exemplo: um casal discute qual seria o melhor caminho para se chegar a um determinado lugar ou o que dizer numa determinada situação; num primeiro momento de reações subconscientes, pode ocorrer uma discussão ou um antagonismo de pontos de vista capaz de criar mal estar; mágoa, ressentimento. Numa segunda etapa ao focar a consciência no assunto e raciocinar a “ficha cai” e alguém pode perceber que o seu ponto de vista não era o melhor - Ótimo! – Não necessariamente; pois surge um novo problema: a maioria de nós não é capaz de admitir o engano; e quando o fazemos, o ego do outro cresce a ponto de fazê-lo encher-se de soberba e sentir-se o maioral; daí a pessoa reconhece, mas cala-se; e a somatória de pequenas mágoas, decepções e ressentimentos atiram a relação na lixeira.

Não interessa neste momento analisar as desigualdades entre os sexos; nem os possíveis reclamos de parte a parte sobre o que está certo ou errado nas relações competitivas entre uns e outros.
A proposta é criar um sistema fácil e prático de reprogramação do subconsciente para ser usado a todo instante nos relacionamentos.

Aprender e treinar a analisar as atitudes e reações dos homens segundo a forma de pensar/sentir/agir masculina; e, analisar as atitudes e reações femininas segundo a forma de pensar/sentir/agir das mulheres; pode ser uma forma fácil de preservar relacionamentos e de torná-los até mais prazerosos.

A pergunta da vez é: Como posso saber como pensam, sentem e agem as mulheres sendo eu um homem ou vice versa?
Já analisamos algumas diferenças em outros escritos, e desta vez o leitor se encarregará de montar sua lista de exemplos e de comprovações.

A primeira fase resume-se à observação, análise e estudo das particularidades que caracterizam cada sexo.
A Segunda tem como base o treinamento da empatia, que consiste em colocar-se no lugar da outra pessoa ao analisar suas reações e atitudes.
A terceira é aprender a aceitá-las.
A Quarta é aprender e incorporar algumas das reações do sexo oposto frente a determinadas situações; e que demonstram mais eficiência e sabedoria.
Cuidado:

Relacionamentos são como copos de cristal: quebrou pode colar com o que quiser; a cicatriz ficará até que seja fundido, reciclado e um novo seja feito – ou seja; na maior parte dos casos: só numa próxima existência.
Reconstruir com perfeição uma relação partida exige de nós uma capacidade de perdoar; que raros já conquistaram.

Mesmo que tenhamos aprendido uns com os outros como fruto da educação e cultura: desculpas e justificativas são mentiras, e, como disse Mestre Jesus: somente a verdade nos libertará.

Melhor começar a ensinar com simplicidade e clareza ás nossas crianças que: ome é ome e muié é muié...

Paz e luz.

A SINTONIA E OS DITADOS POPULARES




Cada ser que pensa de forma contínua é um emissor que irradia e recebe ondas eletromagnéticas, o tempo todo. Isso cria uma lei de interação chamada lei de sintonia. Ela se encontra expressa de forma bonitinha na cultura popular:

Antes só do que mal acompanhado.

Este ditado popular, não é uma apologia à solidão.

Os ditados populares sempre carregam consigo uma sabedoria que resiste ao tempo e às reflexões.
É verdade que quando não temos uma adequada soberania emocional e não temos certeza do que queremos; talvez seja melhor estar só do que cercado de pessoas que possam nos induzir de forma perigosa, em especial, se ainda somos muito influenciáveis.
Antes só do que mal acompanhado, não é um ato de louvor à solidão, é apenas, um sinal de alerta, para que possamos aprender a desenvolver a capacidade de discernir entre o que desejamos para nós hoje e no futuro.
O perigo de abusar dessa cautela é ser dominado pelo medo; passar pela vida sem experimentar, sem ousar, sem viver de fato.

Dize-me com quem andas que te direi quem és.

Muitos vivem a reclamar que a vida apenas os cerca de ingratos e de pessoas não confiáveis.
Novamente a sabedoria popular exprime a lei de sintonia.
A maior dificuldade para que nós compreendamos e aceitemos esta lei, é a falta de transparência e de maturidade psicológica que faz com que nós tenhamos uma visão muito deturpada a nosso respeito.
Para que viva cercado de pessoas que me fazem e querem bem, é preciso que eu recicle a freqüência das irradiações que emito para a vida.

Dize-me com quem gostas de andar que te direi o que pensas.

Mesmo que o neguemos: Se nos sentimos bem junto aos que gostam de mentir somos mentirosos; junto aos que gostam de amparar somos caridosos, etc.
Mesmo que ainda não nos manifestemos a ponto de ficarem claras as nossas tendências é só questão de tempo; a lei de atração e a de sintonia nos aponta que temos todo o potencial para...

O estudo honesto de nossas tendências e predisposições também passa pela análise de nossas companhias tanto encarnadas quanto desencarnadas. Nossas companhias espirituais não apenas indicam nossa situação evolutiva atual quanto podem afetá-la profundamente tanto para melhor quanto para pior.

Paz e luz.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

AMOR OU DOR DE COTOVELO CÓSMICA?



Já me disseram que na arte de amar almas gêmeas sou um depressivo.
Um fracassado na busca da minha ilusória cara metade.

Acho que não sou o único a questionar:
Por onde anda meu amor?
Por onde andará?

Na parte inicial de um dos muitos livros escrivinhados e não publicados, questiono:

Estou me sentindo muito só.
Por quê:
Os que me preenchem; os que me entendem; os que dizem me amar; todos eles passam por mim; mas; não ficam comigo?
Ou eu não fico com eles?

Nesta vida em 3D já me apaixonei, interessei, curti, alegrei, sofri; fiz sofrer. Encantei, desencantei, odiei até – cada vez mais rápido.

Se eu penso como espiritualista; imagino que tenho um kharma pesado, assustador; enganoso
.
Pois:
Apenas vivo mais em função dos outros do que de mim mesmo; sou um estranho dos meus próprios interesses.
Não tenho auto-estima na medida certa.
Sou guloso nas emoções.
Volúvel.
Mentiroso; mais prá mim do que pros outros.
Impaciente.
Medroso.
Acomodado.

Se eu penso como uma pessoa candidata a ser humano; eu chego á conclusão que sou um eterno aprendiz.
Apenas, mau aluno; melhor: imaturo – um solitário tentando aprender com a solidão.

Pecado quase capital: aprendi a gostar de ficar só; creio que de forma demasiada.
Confundi meditação com solidão.

Quem me ajuda?
Quem já superou isso?

Quem sabe meus amigos índigos da MPB possam me ajudar:

Composição: Isolda
Você foi...
O maior dos meus casos
De todos os abraços
O que eu nunca esqueci
Você foi...
Dos amores que eu tive
O mais complicado
E o mais simples pra mim
Você foi...
O melhor dos meus erros
A mais estranha história
Que alguém já escreveu
E é por essas e outras
Que a minha saudade
Faz lembrar
De tudo outra vez.
Você foi...
A mentira sincera
Brincadeira mais séria
Que me aconteceu
Você foi...
O caso mais antigo
E o amor mais amigo
Que me apareceu
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...
Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...
Ah!
Você foi!
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi!
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez....
Quem se habilita a ser minha nova dor de cotovelo cósmica?
Penso eu que aquelas do passado já superei.

Quero mudar a letra e a música.

Estou errado?

Quem se habilita?

Namastê.