domingo, 11 de março de 2012

É PRECISO COBRAR MAIS ÉTICA DA MÍDIA




As crianças do futuro serão as que não acreditam que aquilo, é isso aí...

A criança de qualquer idade é a maior vítima da mídia de alimentos que tenta seduzi-la de todas as formas com quinquilharias; os sedutores são profissionais que se tornam ícones em “enganar” as crianças (não por maldade proposital, mas por descuido ético), estimulando-as a consumir produtos inúteis para sua saúde e seu bem estar; ao contrário, muitas vezes colaboram para que adoeçam ou tornem-se obesas.
Cabe a quem já despertou para isso, seja da área ou não, ajudar as crianças a separar o joio do trigo das informações cada vez mais rápidas e intensas.

Exercício de cidadania:

Quando a criança sentir-se enganada ou lesada; ela deve ser estimulada a escrever e a manifestar-se; e até em casos mais graves, buscar ajuda na justiça.

quinta-feira, 8 de março de 2012

SE TODO MUNDO FAZ: CUIDADO




Aos jovens:
O convencionalismo é uma camisa de força a impedir a evolução.

Um Mestre nos avisou que somente a verdade nos libertará.
Não tenha preguiça de pensar, aprenda e treine-se a ter atitudes claras e definidas, pois o moderno ser humano, o homem de qualidade não pode mais ser ambíguo, nem indefinido e, por conseguinte nem hipócrita. Sempre que se trata de externar opinião: aquele que tolera a injustiça e a impostura sem o protesto seguido de ação, é idêntico. O homem de qualidade tem a obrigação de exigir qualidade dos outros e de reagir contra todos os males que o afetam, a ele próprio e aos seus semelhantes, e para isso, não é necessário usar de violência: basta que tenha coragem moral para sustentar sua reprovação, sua repulsa, manifestada pela palavra e, pelo exemplo.

Cuidado com o conceito: politicamente correto.
Procure ser, e não apenas parecer. Observe atentamente o que se passa na sociedade atual, e veja como tudo se faz não no sentido de ser, mas de parecer. Para um ser medroso e preguiçoso isso é lógico e natural. Por isso, é que sobre os fatos que afetam a sociedade, o homem vacila em dizer o que pensa e o que sente, em especial, se tal fato se prende a pessoa de destaque ou de prestígio, ou à maioria, ao número, pois o número é a força, e a força é o que domina.

Verdade e justiça são vencidas pelo número?

Realmente, quando se trata de qualidade, é muito mais fácil simulá-la do que adquiri-la; o resultado, porém; é que é diferente.

Fique atento, pois hoje, ainda tenta-se a todo custo enfiar o indivíduo na camisa de força do convencionalismo vigente e, a massa que compõe a maioria, vai tentar absorvê-lo. De todas as maneiras, vão dizer a você que não se deve opor a esse processo de absorção; que reagir é incompatibilizar-se com a força, que é mais cômodo e vantajoso juntar-se aos passivos. Porém, fique tranqüilo, “fique na sua”, esse sistema funciona só até certo ponto, não é tão devorador assim, pois o hipócrita fala muito e pouco faz e, ainda bem que apenas por palavras que “entram por um ouvido e saem por outro”. Cuidado para não copiar os exemplos de baixa qualidade da pressão de grupo como o fumar, por exemplo.

Quando o ser humano perceber que mil palavras não valem um único exemplo, de muita ou pouca qualidade, um grande passo já terá sido dado em direção ao futuro, a uma nova educação capaz de modificar radicalmente os rumos da evolução do homem.
Por exemplo: hoje, fala-se e escreve-se muito sobre o jovem drogado, sobre o problema das drogas na criança e no jovem. Mas, que sustentação moral tem um pai ou uma mãe que vive um cotidiano de “drogado” por ansiolíticos, antidepressivos, indutores do sono, estimulantes; sejam químicos ou “naturais”; referendados ou não por uma cultura de saúde “drogadora” que só sabe valorizar a doença. Que moral tem para cobrar de um filho: o não fumar, o não beber, o não drogar-se?

Uma campainha já toca na consciência de muitos jovens rotulados pela normalidade de rebeldes:
Não se drogue como seus pais; não necessite de uma droga para dormir, para acordar, para “transar”, para sentir-se feliz ou infeliz. Não seja convencional Por outro lado, não seja consumidor de álcool fumante de cigarro ou de maconha, cheirador de cocaína ou comedor de açúcar...
Jovem de qualquer idade, onde existe a paz do convencionalismo, leve a perturbadora espada da contestação, da opinião própria, temperada e afiada num desejo de conduta sustentada nas leis naturais. Numa família de bêbados, seja um abstêmio. Numa família de chocólatras e viciados em açúcar, seja um naturalista. Numa família de fumantes, seja um amante do ar-livre, Numa família de glutões, seja um comedido ou até um praticante do jejum. Numa família de mentirosos, seja verdadeiro. Numa família de sedentários, seja um esportista. Numa família de doentes, seja um cultuador da saúde.

É preciso que o jovem seja cada vez mais diferente; mas inteligente, indagador, contestador, revolucionário, não pela força, mas pela inteligência...
O estágio de qualidade humana total é dos fortes. Os abúlicos, os fracos e os covardes não o alcançarão tão cedo.

Namastê.

sábado, 3 de março de 2012

DEIXE DE SER INFANTIL E VOLTE LOGO A SER CRIANÇA



Ouço tanto falar da importância de resgatarmos nossa criança interior que passei a cismar em retornar à infância. Mas acho que nunca saí dela de fato; e os indícios são muitos:

- Não deixei a fase oral – qualquer ansiedadezinha me leva a buscar satisfação na comida. Ao menos larguei a chupeta – não sou dado a mascar chicletes. O dedo eu não chupo mais – nem rôo mais as unhas nem masco as cutículas.
- Continuo na fase do contra – quando forçado tenho fortes impulsos de atuar ao contrário do que devia.
- Não deixei da teimosia nem de fazer birra.
- Não dependo de ursinhos nem de cheirinhos para dormir e coisa e tal; mas aí de quem jogar meu velho travesseiro fora, corre risco.
- Quando fico mais tenso e ansioso o “bicho carpinteiro” ataca de novo e fico amassando alguma coisa, mexendo os dedos das mãos ou as pernas.
- Ainda faço muitas “artes”; coitado dos em torno.

Será que preservei meu lado infantil ou não amadureci?
Qual seria o motivo ou os motivos que nos impedem de amadurecer psicologicamente? (amadurecer não é envelhecer uma coisa é diferente da outra).
E o que é a tal da maturidade?
Será que um dia nós estaremos totalmente maduros?
O jeito mais fácil de entender a maturidade é enxergá-lo como um caminho a ser percorrido e não uma meta. Provavelmente nunca estaremos totalmente maduros.
Talvez quando temos certeza de que não somos nem menos do que imaginávamos nem mais do que pensávamos ser. Quando percebemos com clareza que não somos nem melhores nem piores do que os outros. Que somos apenas nós mesmos, desse ponto em diante começamos a amadurecer.

Como resgatar o lado criança sem virar um adulto com atitudes infantis?
Parece a coisa mais difícil de ser atingida a tal da maturidade; mas não é; basta ficar ligado, vigiar muito, para assumir as conseqüências das escolhas que fizer e das atitudes que tomar.
Isso se chama responsabilidade.
Mas criança pode ser responsável?
Não há desenvolvimento da maturidade sem o paralelo desenvolvimento do senso de responsabilidade. Primeiro sobre si mesmo, seu corpo, sua vida sua existência. E depois sobre o corpo, a qualidade de vida do próximo e a sanidade do meio ambiente.
Não assumir, desculpar-se, culpar os outros, jogar nas costas do destino, da sorte, do azar, aí está o maior foco da doença chamada criancice.

“Entra por um ouvido e sai pelo outro...”

Essa eu estou tentando resgatar.
Uma das mais belas e necessárias qualidades infantis é a audição seletiva. As palavras e a informação entram por um ouvido e saem pelo outro.

A cada dia que passa é necessário que cada um resgate a criança íntima que mora dentro de nós. Nosso lado criança passa a assumir um papel dos mais importantes na vida contemporânea.

Só há uma complicaçãozinha:
O que resgatar?
O que vocês acham que é preciso resgatar?
Pureza não vale mais.
E cuidado:
Não vá muito fundo para não voltar um dia a usar fraldas, rsss...

Namastê