terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EM 2012 EU VOU MUDAR O MUNDO




Sofremos de amnésia cósmica a respeito de quem somos nós e de nossas capacidades.
Daí; qualquer afirmação que envolva nosso Divino poder logo é questionado; sob o foco do induzido sentimento de menos valia pessoal e coletivo:

Quem sou eu para mudar o mundo?

Parece impossível e inaceitável que uma escolha nossa possa mudar o planeta e até o universo, afetar a humanidade e todos os outros planos da vida.
Mas, é.
Nós estamos habituados a afirmar que nossas escolhas são apenas problema de cada um, nada a ver com as dos outros. Essa é uma milenar distorção da realidade; sob o jugo de mentes que criaram a maior parte dos nossos sistemas de crenças, em especial as religiões; a partir daí, nós nos tornamos adeptos da liberdade sem responsabilidade, dos perdões indevidos, das maracutaias espirituais. A omissão ou não escolha é a pior das escolhas...

Mas sob a visão de mundo da atualidade:

Se nos dispusermos a parar para pensar veremos que nossas escolhas, ou a falta delas quando já eram possíveis e necessárias, interferem sim na vida dos outros e de tudo; e até são capazes de mudar realidades, drasticamente; observar isso está ao alcance de qualquer um.

O tempo todo nós escolhemos de alguma forma; e mesmo as mais íntimas, são capazes de afetar a realidade e a vida de outras pessoas, às vezes, de forma profunda; e feridas profundas demoram mais a cicatrizar e podem ser contaminadas pela purulência do ódio e da retaliação.

Para analisar isso, vamos usar uma alegoria:

A Humanidade se assemelha a um lago e cada escolha que fazemos é uma pedra que atiramos nele; próximo ao local de impacto, a turbulência é forte, e diminui à medida que se afasta dele, embora se estenda de forma imperceptível até a margem.
Tal e qual com as escolhas, uma vez atirada a pedra, não há retorno, ela vai afetar a realidade do lago proporcionalmente à intensidade da força, superfície e massa.

Vivemos um momento embora ainda intermediário; mas já fantástico para quem tiver olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração de sentir.

O RESPEITO que ditará as relações entre nós no futuro; será semelhante ao que a Fonte Criadora tem por nós: respeito ao livre arbítrio de pensar e escolher.

Só para quem quiser e se dispuser a participar da Festa das Bodas da Nova Era:

Após parar para pensar um pouco e refletir sobre como nossas decisões podem afetar a vida das pessoas, e o meio em que vivemos, tenho certeza que todos analisaremos com maior cuidado as expressões das crianças egoístas, orgulhosas e pouco responsáveis de qualquer idade afirmando por aí: A vida é minha faço dela o que bem entender! Se não der certo, o problema é meu! Fumo porque quero! Bebo porque gosto! Faço isso ou aquilo porque desejo e sou livre.

Parar para pensar, sempre foi; mas torna-se a cada dia mais importante. Na velocidade em que os acontecimentos se sucedem nos dias de hoje, o tempo não anda mais, voa; e somos atropelados pelas nossas próprias escolhas.

Também pressionados pelo conhecimento:
Breve nós perceberemos que se há problemas a resolver, eles não são nem meus nem seus. São nossos, são interdependentes, pois nossas decisões podem afetar a nossa realidade e a dos outros de forma intensa.

Então; o que nos impede de fazer a nossa parte e começar a mudar o mundo?
Sempre um passo de cada vez; atuando onde nos é possível, permitido e essencial: nosso mundo íntimo.

Lembrando:
Quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir – perceberá que as máscaras estão caindo rapidamente, a começar pelas pessoas que buscaram a fama e a vida pública. A corrupção e a mentira no trato com as coisas públicas não aumentou; apenas nada mais ficará oculto; banalizado, quem sabe para os adormecidos em consciência.

Em 2012 o melhor que podemos fazer é começar a resolver todas as pendências, mal entendidos, desavenças – pagar todas as nossas dívidas, de todos os tipos.

Hora de começar a zerar o balancete da consciência – comecemos a eliminar de nossas vidas a mentira, o álibi indevido das desculpas e justificativas...

Vou mudar meu mundo com 3 metas.
Respeito.
Verdade.
Trabalho.

Se eu começar a praticar isso com critério e inteligência vou mudar meu mundo e “contaminar” outras pessoas.

Mas chegar na nova fase, na festa; com um pouco de mérito é sempre bom.

Daqui em diante não faltarão desastres pessoais e naturais para nos proporcionar investimentos rendosos para o porvir – mesmo que estejamos no olho do furacão; sempre é possível amparar, socorrer, respeitar...


Para quem quiser continuar pisando neste chão - no planeta Chã...

Namastê.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O ACASO E O FUTURO.





Em nossas vidas não sofremos a ação do acaso.
Situações, acontecimentos e pessoas não aparecem nem somem de nossos momentos do jogo do ser, existir, por capricho do destino ou acaso.
Inserido num conjunto de probabilidades de acontecimentos, na verdade, o acaso, é um chip que nós construímos milênio a milênio interligado numa rede de conexões do Game da Vida: Jogos de Amor.

Sempre fomos, somos e seremos; voltando a ser nesta brincadeira Divina que é a eterna e maravilhosa vida...

Estar em 3D é uma brincadeira de cabra-cega cósmica.

Todos nós entramos na experiência física com um projeto de vida básico; programado sob supervisão; dependendo do grau de livre arbítrio de cada época; mas, sempre, a consciência mais ou menos desenvolvida é que escolhe ou que digita o caminho a ser seguido – bem como as correções de rota a cada nova escolha feita.

Hoje é o ontem de volta; no presente estamos escrevendo o futuro; se no momento atual nada fizermos o amanhã será quase que o ontem de retorno.

O destino nada mais é do que um conjunto de possibilidades de ocorrências.
Embora sincrônico com o passado e o presente: o futuro sempre nos dá uma margem de escolha; claro que não mágica. Pois não basta crer, querer – é preciso saber crer e desejar – além disso; sempre estaremos submetidos ao tempo; e ás Leis Cósmicas.

Não existimos a sós.
Para jogar o jogo da vida é preciso dois ou mais jogadores; não necessariamente adversários.
Nosso projeto pessoal de vida está conectado e até acoplado ao de muitos e ao de todos e de tudo o que já foi criado e tudo que ainda virá a ser.
Jogamos on-line - nós somos integrantes de uma imensa rede de conexões em todas as dimensões possíveis da vida.
Evidente que alguns projetos existenciais estejam entrelaçados; alguns até parecem nós cego; quase não desatáveis – pois nós afetamos todos com nossas escolhas e somos afetados pelas dos outros; isso sim é inevitável, inexorável.

Nada nem ninguém surgem em nossas experiências por puro acaso.

Estar em 3D é como uma brincadeira de cabra-cega – nós que aqui estamos, vivemos tateando até encontrar nossos parceiros; ou para mudar de dimensão no jogo.

Amigos ou adversários?
Os que não estão com os olhos vendados (habitantes de 4D e outras dimensões) tanto podem ajudar os que estão sem poder ver, quanto atrapalhá-los; a escolher.

Encontrar os afins; aprender a confiar neles ou a desconfiar dos outros; parece difícil nessa condição; mas ao contrário; pode ser, e é mais fácil; basta desenvolver os outros sentidos em especial: a intuição – aquilo que não precisa ser dito nem visto nem ouvido...

Na atual condição de cabras – cegas; é preciso descobrir quem é; ou quem são nossos mentores, amigos ou cuidadores.

Jogadores apressados confundem amigos com adversários; parceiros com quadrilheiros. Os resultados podem ser devastadores; pois uns perdoam, releva, ajudam se perguntar nem pedir nem cobrar – já os outros...

Em tempo – no jogo da vida:
Sorte ou azar são momentâneas formas de interpretar escolhas, estratégias.

Hoje é Natal – mesmo sendo um “time” - um pedido de tempo para parar prá pensar desenvolvido por alguns jogadores - em alguns sistemas de jogos. É apenas momento de conversar com o; ou os técnicos; para reavaliar estratégias – para se tornar um vencedor num JOGO ONDE TODOS GANHAM E NINGUÉM PERDE.

O game Love – Jogos de Amor.

Depois deste “time”:

Se você foi meu acaso – posso ser seu futuro?

Namastê.

sábado, 17 de dezembro de 2011

AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO




Sou um eterno otimista – vejo o que está em andamento no planeta e na intimidade de cada um de nós; como um momento glorioso; ímpar; mas, sou um daqueles otimistas centrados e focados na realidade ou verdade que nos libertará conforme pediu Mestre Jesus – não sou contra o belo, emoções e sentimentos; ao contrário – adoro; sou um extasiado pelas obras do Pai e de todos os que já o entendem no campo das artes, música, enfim: todas as belas criações da alma humana.
Apenas, sou avesso á modorra em que nós podemos estacionar ao fugir da realidade/verdade através da “belezura” que funciona como droga a serviço dos inimigos da luz; tal e qual os remédios ansiolíticos e as drogas da felicidade...

No assunto agressividade e violência; a verdade é que:
Somos seres ainda muito mais reativos do que proativos.
A falta de valores ético/morais; somada á esperança de conseguir um lugar ao sol da vitória na sociedade de consumo deixou a descoberto um tipo de violência primária gratuita que sempre existiu – nós não estamos ficando mais agressivos e violentos – sempre fomos – assumir essa realidade sem os anestésicos das desculpas e justificativas; é ponto de partida para nos tornarmos mais pacíficos.
Talvez pela lentidão da percepção do fluxo dos acontecimentos; no passado até recente, não era tão comum a manifestação dessa característica agressiva e violenta da alma já na infância (daí, o conceito bullying estar hoje rolando na mídia); embora ela apenas fosse contida e bloqueada pelo medo que os adultos produziam na criança – O supra sumo do bullying (reveja o conceito básico).

Dica.

Sempre a falta de educação:
Os que manifestam esse comportamento poderiam ser diagnosticados na infância quando batem, mordem e arranham todos os que aparecem na frente de seus desejos: pai, mãe, cão, brinquedo e até partes do próprio corpo (são pessoas autodestrutivas – no futuro podem até desenvolver doenças auto - imunes).

Liberar a agressividade e os ímpetos violentos e sem freios nem peias contra os mais fracos e desvalidos sempre foi a tônica das almas problemáticas não importa que idade tenham; a posição social que ocupem. Na atualidade essa modalidade é mais evidente e estudada na vida escolar, recebe o nome de “bullying”.

Alerta.

Essa tendência de comportamento pode ser aguçada já na infância; ou camuflada pela sociedade e seus valores. Um exemplo é o primata moderno tão bem representado na atualidade pelo jargão “animal”. Fulano é um “animal” nos esportes, por exemplo; ele desrespeita os adversários antes das competições com a intenção de intimidar e levar vantagem; porém, bate vários recordes e, é campeão; daí é aclamado pela sociedade que cultiva o bullying como forma de atingir metas de sucesso e de felicidade.
Em muitas situações do dia a dia os com essas tendências bullie são venerados. Heróis da massa exibem tendência á violência e á truculência sem máscaras quando seus interesses são ameaçados. Admirados quando considerados vencedores; logo execrados por seus admiradores – bullies x bullies.

Dica de solução.

A agressividade latente e primária quando direcionada sob justa disciplina para valores da boa ética e da moral adequada; é capaz de transformar prováveis maníacos bullies em modelos a serem seguidos. O jargão: só o amor constrói é real desde que aplicado com inteligência – Sim; não existe amor sem inteligência...

Sim; o amor sem a sabedoria e a sabedoria sem o amor são arremedos humanos.

Complementação nos outros bloogs.
Crônicas de hoje correlatas nos bloogs.

http://prospostadetransformacaointerior.blogspot.com
AGRESSIVO EU? – A MÍDIA COMO FATOR DE SABER QUEM EU SOU

http://educarparaummundonovo.blogspot.com
AGRESSIVIDADE COMO REAÇÃO

http://pequenosdescuidosgrandesproblemas.blogspot.com
PASSIVIDADE – UM TIPO DE VIOLÊNCIA

http://saudeoudoenca.blogspot.com
VIOLÊNCIA SUBLIMINAR – LOTERIA DA INDÚSTRIA DA CURA

http://americocanhoto.blogspot.com
REVENDO CONCEITOS DE AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA

NAMASTÊ!

O Deus do futuro:
“O Deus que habita em mim; saúda o Deus que habita em você”.

TODOS OS CAMINHOS PASSAM PELA EDUCAÇÃO.

Quem quiser passar ao largo - boa viagem...

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

EDUCAR O IDOSO?



Alguns assuntos para grande parte das pessoas comuns é tabu; complicado entender porque não devem ser aventados; discutidos.
Exemplo: morte, ou até mesmo, educar o idoso.
Para muitas, esse assunto parece uma piada de mau gosto. Uma crueldade até.
- Educação é coisa para crianças!
- Idosos não podem ser mais instruídos quanto mais educados!
- Para que se preocupar com isso...
(Dirá muita gente).

Quase todos nós pensaremos:
Coitadinhos: é preciso fazer todas as suas vontades, realizar todos os seus desejos; pois, sofreram tanto e já fizeram a sua parte; contrariá-los é falta de caridade.
Criou-se um paradigma: as pessoas idosas merecem compaixão, dó, pena..., pois estão prestes a ir embora desta vida.

No entanto; tudo depende dos nossos interesses; nem sempre confessáveis.
Para os nossos amadinhos todas as desculpas para ir desta para a melhor.
Para os nossos ex-alguma coisa (os que antes pensamos amar e hoje imaginamos odiar) os desafetos, os que já vão tarde. Para esses, o umbral, purgatório ou inferno; depende no que cremos.

Mas, até o sistema de crenças traz dificuldades e conflitos.
Se você não acredita na continuidade da vida; despacha o falecido querido para o céu; os outros manda para o inferno sem maiores complicações
Mas se crê em vida após a morte, a coisa se torna mais complicada. Daí, não nos cansamos de indagar á turma do lado de lá; se nossos queridinhos estão bem – embora, adivinhar não é tão complicado assim; basta relembrar quem foi; como pensava, sentia e agia; quanto fez além das suas obrigações: cuidar de si mesmo; viver sem vícios; alimentando-se de forma correta; comedido no uso da maledicência; da mentira, do egoísmo; que utilidade deu á existência; essas coisas básicas. Claro que ás vezes o susto é grande ao nos defrontarmos com a verdade sem as máscaras da personalidade e os esconderijos de 3D – É comum ouvir: Quem diria!

Somos almas eternas – nossa educação é interminável.
A perda do corpo físico que chamamos indevidamente de morte; não nos transforma em sábios, ignorantes, saudáveis ou doentios – o que somos continuamos a ser; daí, não existe tempo para aprender e mudar.

Quando disser para si mesmo ou ouvir de alguém o paradigma cultural:

Quem não aprendeu até essa idade não aprende mais nada!

Discorde na sua intimidade – evite inúteis polêmicas.

Cada existência nos oferece duas oportunidades especiais de educação para atingir o máximo de metas do projeto de vida: A infância e a velhice.
Na infância caberia aos pais e á sociedade ajudar na educação do espírito.
Na velhice cabe aos filhos e aos em torno ajudar a alma a sair daqui um pouquinho mais preparada.

No entanto; os mesmos descuidos que cometemos na educação das crianças repetimos com os idosos.

Assunto interessante:

DESCOBRI O CONCEITO DE REFORMA ÍNTIMA NA RETA FINAL DA VIDA

O QUE É POSSÍVEL FAZER?

Namastê.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O ESTRESSE E A MEMÓRIA - COVER DE ALZHEIMER




Gagá é a...

Sempre associamos a perda de memória á velhice; isso é coisa de antigamente; pois na vida moderna ser gagá está cada vez mais, por incrível que pareça, xique no úrtimo; coisa de gente estressada; bem sucedida.

Claro que uns mais e outros menos; nós sempre tivemos algum problema com o ato de lembrar-se ou, tecnicamente com a tal da memória; em especial quando algo não nos interessa de imediato.

Se Deus sempre escreve certo por linhas tortas ou ao contrário; isso será bom ou ruim?

Se há males que vem para bem: inevitável que o planeta vá pro brejo cósmico; pois, vão dominar o mundo, os: surdos; insones; quase mudos; depressivos; angustiados; em pânico; malucos aposentados desde a infância – mas, isso não é importante: - quase ia me esquecendo: nosso assunto de hoje é a memória.

Desculpem.
Só prá descontrair:
Muita gente conhece a história da netinha que perguntou á vóvozinha: Vó, o que é amante? – A senhora saiu em desabalada carreira para o porão; abriu um armário; e, pum, caiu um esqueleto no chão.

Estamos ficando cada vez mais desmemoriados, a ponto de levarmos as gafes na brincadeira – afinal é o jeito; fazer o quê?

Levanta a mão quem não paga esse mico várias vezes ao dia?

Quase sempre ou ás vezes uma pessoa conhecida vem se aproximando; e nós não lembramos seu nome; ela vem chegando e o nome não. Calma, isso vai ficar mais engraçado ainda: pois, breve vai ficar difícil lembrar nosso próprio nome.

Atualmente novos problemas parecem estar associados ao desgaste da capacidade de fixação.
Distúrbios do sono.
Medo e ansiedade fora do controle levando ao estresse crônico – além do excesso ou sobrecarga de informação; pois, as informações dos tempos modernos chegam a jato até nós através dos mais variados meios: jornal, revista, rádio, televisão, cinema, fax, carta, e-mail, internet, escola, cursos, etc.

Muitas vezes essa avalanche de informações supera nossa capacidade de reter de forma eficaz a situação.
Essa dificuldade de reter e, conseqüentemente, de memorização tem muito a ver com o estresse por excesso de estimulação e solicitação, até, e principalmente, através do atual entretenimento.

Faz parte da evolução – do preparo para vivermos na próxima fase muito mais em 4D do que em 3D.
Então, nem tudo é ruim; pois em curto prazo, o estresse até habilita nosso cérebro a reagir mais prontamente aos estímulos, sendo essa a função primária da ansiedade do estresse.
Mas num longo prazo, entretanto, o desgaste supera a eficiência; quando o que está em jogo não é usado para aprendizado.

Algumas pesquisas na área do estresse calculam que, ao fim de cerca de 30 minutos, os hormônios do estresse (adrenalina e cortisona) começam a desativar as moléculas que transportam glucose para o hipocampo, deixando assim essa parte do cérebro com pouca energia. Depois de períodos mais longos, os hormônios do estresse podem acabar comprometendo seriamente as ligações entre neurônios e fazendo o hipocampo reduzir ao máximo sua ação, tal como uma espécie de atrofia funcional. Esta espécie de atrofia funcional é reversível se o estresse for curto, mas um estado de estresse que demora meses ou anos, pode acabar inutilizando definitivamente neurônios do hipocampo.
Quem garante a eficácia da memória, indiretamente da consciência que se tem do vivenciado, é um atributo automático do hipocampo, portanto, havendo dano dessa estrutura cerebral a capacidade de fixação da memória estará prejudicada.

Muitos outros fatores, como a ingestão de substâncias tóxicas e até de alguns fármacos de uso contínuo, usados de forma desnecessária; se houvesse um mínimo de boa vontade de pacientes de curadores, estão levando as pessoas ao desastre da memória criando uma nova doença parecida com Alzheimer – nem todo Alzheimer é o quadro clássico...

Ainda bem que a maioria de nós não vai precisar ficar vistoriando armários; mas cuidado para não esquecer crianças dentro dos carros, fogão ligado, ferro de passar roupa ligado o tempo todo; pois, além da perda de memória temos o problema do Déficit de Atenção embutido no mesmo pacote.

Solução?
É possível; mas não será com remédios mágicos.

Dica:
Para não constranger tanto nem ser constrangido com a falta de identificação das pessoas.
Antecipe-se:
Olá eu sou fulano de tal – dê todas as coordenadas para receber um feed back – se vier veio – caso contrário – melhor fazer cara de paisagem e desconversar.

Namastê.

domingo, 4 de dezembro de 2011

PENSO LOGO EXISTO?




Muito se fala e escreve a respeito de estarmos numa fase de transição planetária. Vamos supor que seja real: tudo nos leva a crer que tanto como individualidade quanto como raça cósmica nós vamos subir um degrau no desenvolvimento da consciência; e que a aceleração em andamento tenha como princípio básico ajudar as pessoas a decidirem se desejam ou não seguir aqui para continuar seu desenvolvimento das capacidades criativas.

Quais os critérios?
Muitas são as formas possíveis de focar a seleção em andamento – dentre elas: o conhecimento da verdade ou realidade.

Para algumas criaturas a realidade independe de ser conhecida ou ignorada; para nós é fundamental:

Para a maioria dos seres que compõem o planeta a sua própria realidade não precisa ser conhecida, muito menos interpretada.
Uma bactéria sabe que é uma bactéria, que precisa de alimento e de se reproduzir, e isso, basta. Seu DNA está programado para atuar na sua individualidade e na formação de uma sociedade ou colônia, isso já se sabe, e como ela parece ser incapaz de fazer isso por si só, ainda resta descobrir como e quem a programou.

Supondo que seja verdade:
Será que dá tempo?
Como posso saber se já atingi o padrão mínimo exigido?
Quem vai poder me avaliar?

Submeter-se á avaliação de outrem é arriscado – a vida exige que façamos avaliações periódicas de consciência; para expandi-la - simplesmente consultando nossos próprios arquivos.

Para seguir adiante, o primeiro e mais crítico passo, é desenvolver o raciocínio crítico.
Não paramos para pensar quantas vezes num dia reagimos como uma bactéria, quando nos recusamos a analisar as conseqüências de nossas escolhas; pior, quando nos comportamos como quase humanos ainda ao nos desculparmos sem nexo, ou inventarmos justificativas sem sentido, para as ocorrências do presente, quando já seria possível parar para analisar e assumir as escolhas do passado.

O estudo do sofrer é um bom caminho?
É o que mais usamos; embora sem muita eficiência – e em fase de aceleração não é aconselhável – mas, como o que está feito; está feito – ainda pode ser útil.

Com certeza muitos momentos e muitas situações na nossa vida foram considerados como sofrimento; até que comecemos a interpretar o sofrer e, tentemos identificar suas origens. Certamente as encontraremos nas escolhas do passado recente ou antigo que moveram nossa realidade e, interferiram na realidade de outros.

Pensar é escolher?

Pensar é viver?

Não queremos morrer e ao não desejarmos morrer; nós criamos idéias para nos perenizar; tanto na crença da vida eterna quanto no legado que deixaremos para a posteridade.
Para onde vou?
O que deixei como marca de vida?

Claro que nossa situação é complicada; pois a maior parte de nós pouca consciência tem do que pensa, sente e faz; conseqüentemente, do que escolhe.
Quando não tenho consciência de que pensar é escolher cometo todo tipo de desatinos e deixo prevalecer escolhas sob a influência dos instintos e do egoísmo e orgulho; fabricando a sensação de sofrer.

Inteligência = criatividade + capacidade + conhecimento + trabalho.

Claro que não basta mais pensar; é vital aprender a pensar ou a desenvolver a inteligência: cognitiva, emocional, afetiva, social, religiosa, etc.

A análise do conjunto de nossas experiências é fundamental para criar a base do desenvolvimento de nossa inteligência que determina a qualidade de nossas escolhas bem como a qualidade dos efeitos: paz ou angústia; dor ou alegria, permanência ou transferência.
E rabisca o esboço do livro da história da minha vida: EU SOU.

Penso logo existo – já foi um conceito válido – embora continue a ser – mas para continuar aqui será insuficiente.

Namastê.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

URGÊNCIA: REDEFINIR NOSSA VISÃO DE MUNDO






Aumenta de forma considerável o número de pessoas esgotadas; angustiadas; depressivas; em pânico; descrentes e sem fé – um dos principais motivos dessa catástrofe pessoal e coletiva, é a demora em atualizar sistemas de crença.

Já causamos muitos desatinos planetários nessa droga de minha desatualizada e medíocre crença é melhor do que a tua – E dá-lhe: guerras, assassinatos de todos os tipos – tudo em nome da maldita crença...
Não acredito em tal coisa; pois não está no livro não sei das quantas; fulano de tal não disse ou alguém deixou de dizer...
Embora durante um tempo seja possível suportar; a cada dia ficará mais difícil viver o momento presente com conceitos e visão de mundo de ontem ou de um passado longínquo.

Uma das propostas da Lei de Trabalho é o inevitável progresso – quem lutar contra ele vai dar-se mal e atrapalhar a vida de muitos: comunidades, raças, até o planeta inteiro.

Evidente que as Leis Naturais não mudam; apenas a interpretação e a maquiagem que damos a elas; deve ser atualizada.

A verdade é que estamos ficando perigosamente defasados.

Seja pela aparente falta de saber ou pelo excesso não praticado - Para nós, para a maioria, tudo parece difícil, entravado, bloqueado, e, é só porque acreditamos no difícil, na dor, no sofrimento é que eles existem. Mas, não há mágicas de começar a acreditar apenas em belezuras – e pronto: num piscar de olhos tudo se modifica; o que levamos um tempo a perder de vista construindo; vai exigir a contrapartida do trabalho sob a supervisão do tempo.

A maioria ainda vai fugir da Verdade; prefere a ilusão; estamos dodóis no ego; queremos um eterno colinho.

Realmente é difícil entender o mote: A verdade dói.
Gostaria que me explicassem – mas, ninguém me explica; sempre vieram com analgésicos de todos os tipos.

Vá lá; vamos dar mais um tempo a nós mesmos – mas será que vai dar tempo?
Talvez também estejamos magoados, frustrados, descrentes. Só que, nossa descrença vem das ilusões não realizadas; dos processos meramente imaginativos; das frustrações; desilusões - dos deverias, que não aconteceram - dos que tem que, que não se realizaram - e passamos a ter medo de sentir e de viver; perdemos a alegria; não gostamos mais da vida; estamos deprimidos; e passamos a ser quase mortos vivos. E o que é pior: corremos ainda o risco de alguém que se coloca na condição de nosso salvador, curador; autorizar-nos a usar drogas e que nos tornemos dependentes químicos.

O momento é de perceber os sinais que pedem mudanças para a atualização do cronograma do projeto de vida.

Se eu perdi a fé – é hora de atualizar meus conceitos religiosos.
Não acredito mais em Deus – melhor mudar de Deus.
Sem esperança – é momento de rever metas.
Triste de forma crônica – devo buscar alegria nas coisas simples.
Desejo de solidão – momento de reciclar amizades e interesses.
Entediado com o trabalho – hora de reinventar a vida profissional.
Insatisfeito – hora de aproveitar essa desculpa e rever a existência.

No que creio?
Em quem acredito?
Qual a relação custo/benefício?

Namastê.