domingo, 19 de dezembro de 2010

DEPRESSÃO - AFETO – ATENÇÃO – MEMÓRIA DA ALMA

Sem interesse e ânimo não há Atenção.
Isso é comprovado na aprendizagem de qualquer tarefa e na vida escolar.
Se alguma coisa nos interessa muito, se desejamos conhecê-la, compreende-la; e quanto mais prazer e satisfação ela seja capaz de nos proporcionar, mais Atenção nós daremos a ela.

No estilo de vida atual, além do excesso de informações; há tanta mudança de padrões de sucesso que, a maior parte das pessoas não consegue acompanhar; em razão disso, está no mínimo perdendo o interesse pelas coisas da vida.
Dá para entender a rápida perda de memória em andamento (tende a piorar), especialmente para fatos recentes; o que tem levado muita gente a agravar a tendência à Depressão, detonando o processo; que para desespero da maioria não será resolvido com remédios; mas, com a recuperação dos interesses de viver segundo seus próprios desejos e padrões de sucesso ou da falta dele.
Para bom entendedor; meia palavra basta: na Depressão o interesse e o prazer estão com o freio de mão puxado; daí a Atenção está comprometida, em conseqüência a memória está seriamente prejudicada.

Gente mal amada (que ama pouco) perde a memória na velocidade dos bytes.
A afetividade tem importante papel tanto para mobilizar quanto para inibir a atitude de estar atento e até para ativar a memória.
Nossa capacidade de memorizar tem afinidade para tudo que nos desperta o interesse.
Daí, depressivos e Distímicos (tristeza crônica) vivem numa camisa de força na percepção e na demonstração dos afetos, e cada vez mais desmemoriados – Alô Alzheimer e Demência Senil cada vez mais precoce!

Sem auto-diagnóstico não há cura:
Analise seus reais interesses e desejos.
Veja se são compatíveis com suas possibilidades do momento.

Sem Atenção ou Foco não há memória.

A Atenção realiza uma seleção natural de seus interesses e objetivos segundo a percepção sensorial – todos os sentidos estão envolvidos na predileção sensorial.
As tendências afetivas na percepção sensorial também exercem papel de variável importância – quem muito beija, abraça, toca, faz um cheirinho, com sentimento (nada de hipócrita convenção social) mantêm a integridade da memória com mais facilidade.

Como estamos falando de memória em 3D para fatos da vida cotidiana; pouco a ver com memória da alma que nunca se perde; e que pode ser acessada com facilidade em estados alterados da consciência.

Cá entre nós, no estado de vigília ou semi:
A Atenção está sempre dirigida para algo desejado de forma consciente ou interesse – podemos afirmar que não existe Atenção sem interesse.

O primeiro passo, para manter a Atenção e a memória é selecionar os interesses – depois, é um passinho de cada vez; até que aprendamos a andar pela vida – e depois, a correr, voar, flutuar...

Dica:
Se ainda não for um doidão de carteirinha (distúrbio psiquiátrico) não use camisa de força química para dormir, acordar, levar um mísero cotidiano – sua memória; até a da alma – agradece e muito.

PS.
Memória da alma são as experiências vividas de fio a pavio, eternidade após eternidade...

Pelo amor a Deus:

NÃO TORNE SUA ALMA UMA EXPERIÊNCIA DIVINA DEPRESSIVA – DAÍ: SEM MEMÓRIA.

domingo, 12 de dezembro de 2010

NOÇÕES DE DIREITO CÓSMICO - A IMPUTABILIDADE DA ALMA

Paragráfo1: Opções de liberdade:

Alguém já disse que a maior riqueza do ser humano é a liberdade.
Mas:
A capacidade de escolha e de arcar com as conseqüências da mesma, é relativa no tempo e no espaço.
Dicas a respeito não faltam, dentre elas: “A quem muito for dado, muito será cobrado” (Lc 12, 48) e a Parábola dos Talentos (Mt 25, 14-30)

Afinal:
Quando, como seres pensantes, nós atingimos a plenitude do livre arbítrio?

Segundo a visão de mundo que vai do nascer ao morrer foi convencionado, de forma sempre questionável, que a partir de determinada idade, o indivíduo pode fazer suas próprias escolhas.
E a partir de outra, será responsabilizado pelas conseqüências inadequadas (leis de responsabilidade civil e criminal – já é passada a hora de reavaliarmos as nossas).

Visto segundo uma ótica mais abrangente, a capacidade de optar e de responsabilizar-se independe da idade cronológica numa existência; ela está sim, diretamente relacionada ás condições de evolução do indivíduo ao longo do tempo; isso explica o fato de que algumas crianças demonstram mais maturidade, capacidade de discernir e até sejam mais responsáveis do que os adultos que a cercam (tanto para a prática do bem quanto do mal).

No presente, as opções estão limitadas pelas conseqüências das escolhas efetuadas nos tempos passados. Isso, explica os border line imputáveis tanto pela justiça terrena quanto pela justiça natural.

Assunto a merecer discussão entre nós: Que razões tornam a infância e a juventude imputável?

Imputáveis segundo a justiça de 3D quase sempre são passíveis de punição em 4D; pois o “advogado do diabo” no tribunal da própria consciência não consegue sustentar sua argumentação baseada em desculpas e justificativas, por muito tempo...

Nossa evolução não é uniforme; em cada experiência em 3D podemos nos sair bem ou mal, de acordo com o projeto de vida - em virtude disso, as opções e a liberdade de escolha num determinado espaço de tempo é desigual.
Analisando esse fato num contexto limitado por uma experiência; a lei de causa e efeito assume a aparência de um determinismo, sempre simploriamente confundido com sorte, azar ou destino.

Discernir é a arte de escolher com raciocínio, antevendo os possíveis efeitos das opções.

Quem merece ser punido pela lei?
Quem nunca foi ensinado?
Quem nunca ensinou?
Quem não quis aprender?

Como todas as outras, essa arte apenas se desenvolve com a prática. Quem não usa o livre arbítrio de fio a pavio nunca será capaz de desenvolver a capacidade de discernir nem a sabedoria; mesmo saturado de conhecimento e teorias.

Quando o assunto é opção ou escolha e como responder pela responsabilidade que cada uma traz; nós nos defrontamos com uma questão a resolver: a liberdade ou não para executá-la inserida no livre – arbítrio.

Aprender a usar a liberdade chave e fechadura da felicidade ainda é um problema; se formos adeptos do pouco pensar...

Imputável é a mãe, o pai, a sociedade com toda sua jurisprudência...

Quem vai assumir o 171 cósmico?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MEDITAÇÃO COMPULSÓRIA

Vai para o seu quarto pensar bem no que fez!
Quando achar que entendeu; volte prá gente conversar!

Tudo que ocorre no pequeno ocorre no incomensurável – Nós aqui em 3D tiramos essa postura do parar para pensar na relação entre pais e filhos, da Divina Comédia que é a interdimensional Vida.

Quantas vezes a Fonte Criadora nos coloca de “castigo” no quarto da dor e do sofrer (privação de nossos interesses) para que repensemos nossas escolhas e condutas?
Incontáveis.
Pois, como filhos rebeldes, nós somos internados na carne em 3D – numa fase primaria, de maneira compulsória pela Lei de Causa e Efeito; mais avançados, como escolha, solicitação e prêmio.

Como disse um dos Mestres que vieram ajudar a corrigir alguns desvios na criação deste universo:
Bem aventurados os aflitos!
Ou felizes daqueles que entendem os distúrbios cometidos nas regras ditadas pelo Pai; e se dispõe a corrigir-se por livre e espontânea vontade.
Mais maduros e conscientes passam a meditar antes e após cada escolha feita.

A meditação compulsória deve ser substituída pela voluntária.

O ideal é que a arte de pensar e meditar; seja desenvolvida com prazer e alegria.

Cá entre nós, no day by Day, tudo pode e deve servir de material pedagógico; para que possamos aprender; até mesmo de forma compulsória.
Sempre que a criança (não importa a idade cronológica na atual existência) precise refletir a respeito de uma atitude que interferiu na vida da família ou de outras pessoas deve ser “obrigada” a fazê-lo.
Não se trata de castigo ou falta de respeito ao seu precário livre arbítrio; mera questão de reciprocidade.
Cá entre nós, é normal que muitos desvios aconteçam.
A intenção do adulto (em idade cronológica) e a forma como será executado o processo é que faz toda a diferença.

Tanto num plano quanto noutro da vida:
Uma situação de birra pode ser usada como material de reflexão.
A criança armou um barraco para conseguir algo que desejava usando a técnica do grito.
Para que aprenda a meditar:
Ela deve sentar-se num ambiente da casa onde o adulto a veja para que possa refletir sobre o ocorrido.
Tal e qual o Pai Maior; nós devemos fornecer material lógico e claro para que ela reflita e aprenda a admitir que é inteligente o suficiente mudar o padrão de atitudes. E apenas poderá sair do “castigo” quando resolver expor suas conclusões, que não necessariamente devem bater com as nossas.
Se “obrigarmos” a criança a reconhecer que errou, logo ela aprenderá a fingir e a mentir apenas para livrar-se do que ela pensa ser um injusto castigo; e breve estará repetindo a atitude.
Quer evitar que a criança peça tudo aos gritos ou chorando?
É simples, jamais lhe dê algo ou atenda seus desejos enquanto não falar baixo, com respeito; ou enquanto não parar de chorar – mas, nunca mais grite com ela...

TAL E QUAL FAZEM CONOSCO O PAI CRIADOR E NOSSOS IRMÃOS MAIORES...

Aprender a meditar de forma voluntária é o caminho mais curto para a paz e a felicidade; a que estamos destinados.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

QUEM NÃO SE ACEITA NÃO VIVE

Ainda bem que não são tantos os “narcisos” que se adoram acima de tudo. Que se acham o máximo, e vivem babando em cima de si mesmos. Até os invejados pelas outras pessoas que cobiçam seu estilo de vida; quase sempre estão descontentes com alguma parte do seu corpo ou com alguma coisa.
Estar insatisfeito é muito bom, pois é uma condição básica do progresso, e muito saudável, pois sem essa sensação o mundo seria uma paradeira total.

O problema é com a insatisfação estéril.
Nós nos sentimos insatisfeitos e descontentes; porém ficamos paralisados e não tomamos atitude de mudança. Concentramos o pensamento na insatisfação criando para nós mesmos as correntes e as algemas das idéias fixas, que impedem até a evolução da espécie humana; pois somos seres interdependentes.

A cultura do pensamento mágico contribui para que nosso progresso seja lento e sofrido. Estamos descontentes e até tristes, mas ficamos esperando um golpe de sorte, um milagre na forma de remédios, por exemplo, que nos devolva a paz e o contentamento – pior quando vamos buscar isso na droga, no álcool.

Se nós estamos descontentes e insatisfeitos com alguma coisa, isso é bom desde que arregacemos as mangas e partamos para o trabalho de mudar o que não está nos satisfazendo. Não adianta nada ficar choramingando, ou na revolta contra o que não somos ou o que gostaríamos de ser.

No mundo atual todo cuidado com a insatisfação é pouco, pois: muita gente vive ás custas de inventar objetos dos desejos e modas para tornar os outros mais insatisfeitos. Criam modelos de beleza, e de sucesso que não tem nada a ver com a realidade.
É urgente aprender a separar nossas insatisfações reais daquelas que foram plantadas na nossa cabeça pelas pessoas que comandam a mídia baseada em valores de consumo rápido.

A insatisfação negativa e o descontentamento podem se tornar algo bastante doentio.
Nas pessoas que sofrem de imaturidade psicológica ela pode causar desânimo, depressão, neurastenia, impotência sexual, perda da libido, medo, angústia existencial, e até pânico.
Tudo isso pode ser transferido para o corpo físico gerando doenças e pode até levar á morte. Pior, chegar nessa condição no pós-morte é condenar-se ao inferno da culpa, remorso, idéias fixas.

Fixação mental.
Corremos o risco de levar uma vida inútil ao desperdiçar recursos intelectuais, tempo e esforço quando nos permitimos pensar de forma fixa apenas nas insatisfações. Graves distúrbios psicológicos podem se originar desse tipo de atitude se já houver predisposição.
Idéias fixas e repetitivas criam condições para doenças do tipo, neurose, paranóias, psicoses. Tanto deste lado da vida quanto do outro.

Além disso, Idéias fixas e atitudes repetitivas levam ao isolamento e á solidão. Pois, as pessoas que parecem um disco furado sempre voltando ao mesmo ponto tornam-se muito chatas e logo passam a ser evitadas.
Ninguém suporta uma pessoa que só fala naquilo e volta e meia volta “praquilo”...

As soluções para reciclar a auto-imagem costumam ser simples e baratas:

• Mudar o visual de vez em quando é muito bom.
• Experimente mudar o estilo de suas roupas.
• Arrisque conhecer novas pessoas.
• Crie coragem para arejar as idéias.
• Jogue fora velhos preconceitos.
• Faça uma faxina em seus paradigmas e nas razões para viver.
• Aprender coisas novas pode dar um novo sentido á nossa vida.
• Descobrir a alegria e o prazer de viver está oculto nas coisas mais simples.

Quem não gostar de si mesmo nem se aceitar; chegando do lado de lá vai pirar e parar num hospício chamado Umbral. Não é chute não! – sou um dos felizardos que por opção de aprendizado bate papo toda semana através da mediunidade de amigos com muitos dos caras que já estão do lado de lá – que como cá – uns estão numa pior e outros numa melhor...
Todo juízo em viver é pouco; pois, com está escrito no muro do cemitério Israelita em SP na esquina da Av. Henrique Schaumann:
“Nós que aqui estamos vos esperamos”...
Aí que medo de sair daqui sem me compreender, aceitar, gostar de mim.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

DESASTRES VERBAIS

O entendimento de uma pessoa por outra requer cuidados que a maioria de nós ainda não percebeu.
Nossa mente não está suficientemente educada para comandar nossas palavras, apenas na direção construtiva, e, no respeito incondicional ao outro.

Expressar-se corretamente; não é simples construção verbal.

sábado, 30 de outubro de 2010

MAIS ALGUNS SINTOMAS DE PERSONALIDADE PSICOPÁTICA



Conforme colocamos em nossa conversa a respeito no http://americocanhoto.blogspot.com
PERSONALIDADE PSICOPÁTICA – EU?

Vou adiantar alguns sintomas cada vez mais atuais das PPtiáticas:

- Facilidade para engabelar:
Os portadores de PP tendem a usar o encanto superficial e a manipulação.
Claro que nem todos psicopatas são encantadores; só os vencedores na neurose – mas, é expressivo o grupo deles que utilizam o encanto pessoal e, conseqüentemente capacidade de manipulação de pessoas, como meio de sobrevivência social. Através do encanto superficial o psicopata acaba “coisificando” as pessoas; ele as usa e quando não o servem mais; depois, descarta-as, tal como uma coisa ou uma ferramenta usada. Talvez seja esse processo de coisificação a chave para compreendermos a absoluta falta de sentimentos do psicopata para com seus semelhantes ou para com os sentimentos de outrem. Transformando as pessoas numa coisa.
O encanto, a sedução e a manipulação são fenômenos que se sucedem no candidato a ser humano da atualidade. Partindo do princípio de que não se pode manipular alguém que não se deixe manipular, só será possível manipular alguém se esse alguém foi antes seduzido.
- Distúrbios da educação: mentiras sistemáticas e pensamento mágico.
Embora qualquer pessoa possa mentir; nós temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata usa a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada. Conforme aprendeu com sua família e na vida social; ele não mente de forma ocasional para conseguir seus intentos; mente o tempo todo, principalmente para vencer na vida profissional. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. E mente, muitas vezes, sem nenhuma justificativa ou motivo.
Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando tentativas de suicídio, etc. (atitude típica dos políticos).
É comum que o psicopata priorize algumas fantasias sobre circunstâncias reais. Isso porque sua personalidade é narcisista; ele quer ser vencedor e admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, á seu personagem do momento, de acordo com a circunstância e com sua forma narcisística de ser. Esse indivíduo num processo de auto-obsessão pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso; propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.
- Ausência ou excesso de Sentimentos Afetuosos.
Desde criança se observa, no PP um acentuado desapego ou apego exagerado aos sentimentos e um caráter dissimulado. Essa pessoa não manifesta nenhuma inclinação ou sensibilidade por nada e mantém-se normalmente indiferente aos sentimentos alheios; seus beijinhos no rosto são á distância...
Os laços sentimentais habituais entre familiares não existem nos psicopatas. Além disso, eles têm grande dificuldade para entender os sentimentos dos outros; mas, havendo interesse próprio, podem dissimular esses sentimentos socialmente desejáveis. Na realidade são pessoas extremamente frias, do ponto de vista emocional.
Pobres de moral e ética.
Os psicopatas são portadores de grande insensibilidade moral, faltando-lhes totalmente juízo e consciência morais, bem como noção de ética.
- Reis do embalo.
Também por debilidade do Superego e por insensibilidade moral, o psicopata não tem freios eficientes à sua impulsividade. A ausência de sentimentos éticos e altruístas, unidos à falta de sentimentos morais, o impulsiona cometer brutalidades, crueldades e crimes.
Essa impulsividade reflete também um baixo limiar de tolerância às decepções; acentuado pelo sistema de educação atual; onde o adulto enche a cabeça da criança de expectativas e não a vacina contra frustrações; refletindo-se na desproporção entre os estímulos e as respostas, ou seja, respondendo de forma exagerada diante de estímulos mínimos e triviais – uma das origens da bipolaridade. Por outro lado, os defeitos de caráter costumam fazer com que o “filhinho da mamãe, do papai, da vovó e do vovô”; demonstre uma absoluta falta de reação frente a estímulos importantes.
Falta de responsabilidade.
Dificilmente ou nunca; o psicopata; aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção. Podem dissimular como dissemos, durante algum tempo seu caráter torpe e anti-social, entretanto, na primeira oportunidade voltam à tona com as falcatruas de praxe; especialmente quando na situação de poderosos de plantão ou governantes.
Psicopatia social.
Já nos primeiros contatos sociais desde criança, ele manifesta crueldade e tendência a atividades delituosas (tipo matador de aula). A adaptação social também fica comprometida, tendo em vista a tendência acentuada ao egocentrismo e egoísmo, características estas percebidas pelos demais e responsável pelas dificuldades de sociabilidade.
Mesmo no meio familiar tem dificuldades de adaptação. Durante o período escolar tornam-se detestáveis tanto pelos professores quanto pelos colegas, embora possam dissimular seu caráter sociopático durante algum tempo. Nos empregos a inconstância é a característica principal; além disso, mentem doenças, faltam sem avisar, etc.
Sou uma personalidade Psicopática?
Sociopata?
Personalidade anti-social?
Dissocial?
A personalidade psicopática é mais dissimulada – a anti-social costuma ser mais impetuosa, contesta com mais franqueza as normas sociais, cria mais transtornos e animosidade com os demais e, por fim, estão mais associados aos fatores de criminalidade que os psicopatas.
De acordo com essa visão, os psicopatas costumam ser até mais perigosos que os sociopatas, tendo em vista sua maneira dissimulada de ocultar a índole contraventora – pululam entre os poderosos de plantão: governantes, dirigentes religiosos, empresários; prejudicam em larga escala, no atacado; usando de armas como a propina. Os sociopatas atentam contra as normas sociais mais abertamente que os psicopatas e prejudicam isoladamente alguns.
Para nós, e creio que também, será benéfico tomar o sociopata e o psicopata como farinha do mesmo saco na educação; pois, eles são o mesmo tipo de ocorrência na vida coletiva.
Algumas de nossas atitudes diárias de psicopatas são tão sutis que as percebemos como atitudes normais; pois, socialmente aceitas.
Já se decidiu entre um e outro?

Não tenha pressa.
Já estamos vivendo no inferno astral que vai esquentar a partir de 2011 – daqui em diante, tudo que vier será lucro para quem pensa mais e prejuízo danado prá quem pensa pouco.

Calma.
Tem mais.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

VAI VOTAR?

Você não perde por esperar...!
Isso; já vai pesar na sua incipiente consciência...!

Estar consciente.

Não se relaciona apenas com avaliação posterior aos fatos registrados nos arquivos da alma na prática do bem ou do mal.
Votar certo ou errado.

É acima de tudo um processo de foco.
Está focado no quê?
Onde?
Em quem?

Vai votar ou vai coçar?

Quando dizemos que as pessoas têm pouca consciência; nós estamos sem perceber; afirmando que elas não estão focadas nos efeitos do que estão pensando, sentindo ou executando.
Não se trata direta ou exclusivamente de pouco ou muito conhecimento, informação.
Ser mano; mesmo que laureado como bam bam bam das letras músicas e outros bichos.

Quando focamos a atenção no que estamos pensando, sentindo ou fazendo, naquele momento, estamos conscientes ou agindo.
Ao atuar sem pensar, não temos consciência de nossas emoções ou sentimentos, então apenas estamos reagindo.

Vai votar?

Seres humanos devem mais agir do que reagir.
Isso cria um padrão de destino mais agradável e prazeroso – ou bumerangue de primeira classe.

Mesmo não ganhando merda nenhuma da Justiça eleitoral; quem tiver a mínima condição de raciocínio lógico (escapou do DNA da manada) adquiriu a obrigação de tentar levar o máximo dos manos vacuns a pensar.

Apenas a pensar?

Sim.

Nada mais...

Infelizes os que apelam para o esconderijo da espiritualidade; da pseudo - espiritualização; os que jogam tudo nas costas de Jesus; santos; mentores e outros caras de fora do nosso problema terráqueo e brasiliano.
Estarão com o burro da espiritualidade na sombra; e danem-se os pobretões de espírito que não sabem meditar, mantrar, nem orar – serão ajudados depois que tirarmos o nosso da reta.

Num país evangélico ao extremo (nada a ver com evngelizado) – Um enigma a decifrar:

SE VOCÊ FOSSE JESUS:

Iria votar; passear; bebericar; churrasquear; ou votar?

domingo, 10 de outubro de 2010

DESEDUCAR PARA SER FELIZ




Alça altos vôos em busca da tal felicidade.

Mas, primeiro:
Liberta-te da educação recebida.

Há uma forte tendência na educação e na socialização a padronizações, dogmas e preconceitos para tentar impedir que as pessoas sejam alegres e felizes.

Alguns tipos de moral religiosa criaram conceitos de pecado, perdão, céu, inferno, santos, diabos, purgatórios, arrependimentos, e o pior de tudo, criaram um paradigma de que o sofrimento resgata os chamados desvios de conduta padrão.

Mesmo que:
Isso não resista mais ao pensamento lógico; no entanto, muitas pessoas ainda acreditam que o nosso querido planeta é um mar de lágrimas e de expiações.

A liberdade é de cada um; entre escolher como caminho de progresso a via da alegria ou o caminho da tristeza e da dor; senão não seria liberdade; mas, prisão.

Liberta-te do politicamente correto.
Pousa na rocha da ética cósmica.
Respira fundo.

Deseduca-te.
E;
Mergulha de cabeça; no céu azul dos teus desejos, sonhos, aspirações – sob a brisa das boas intenções; tudo te é permitido.
Só existes para a alegria e a felicidade.

Vamos compartilhar?

ALEGRIA E TRISTEZA SÃO APENAS MOMENTOS




Alegria e tristeza são fugazes “flashes” da história de nossas existências.

Conforme já foi bem dito:
Tudo na nossa vida passa...

Cada vivência se constitui de breves e únicos momentos.

Não existe um instante exatamente igual a outro.

Felicite-se:
Nosso universo não é perfeito;
Graças a Deus.

Não seremos inteiramente alegres ou tristes o tempo todo e para sempre.

Que alívio.
Sempre haverá novidades eternas a descobrir...

sábado, 9 de outubro de 2010

APRENDA A RESPEITAR SUA TRISTEZA

Temos o mau hábito de parar para pensar apenas para tentar fugir dos efeitos das escolhas mal feitas.

A tristeza ou até o sofrimento, é um tipo de breque, um sinal amarelo de alerta, preparando para um sinal vermelho de pare. Aviso que não deve ser desperdiçado, sob perigo de acidente de percurso, de bater ou capotar com vítimas.

A tristeza é ótima conselheira e uma grande mestra na arte de viver como ser pensante. Poucos conseguem conquistar sabedoria sem a sua ajuda.

Analise e estude o que costuma chamar de, as suas dores da alma; quem sabe de uma tristeza possa ser tirado um belo aprendizado e até uma relativa alegria.

O que impede?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NÃO FUJA DA TRISTEZA

Não espante a tristeza.
Não é fugindo dela que se encontra a alegria; ao contrário, enfrentando e aprendendo a dominar os momentos tristes é que nos capacitaremos a entender e dominar os momentos alegres.
Estar triste ou sentir-se infeliz; é um estado temporário que temos de aprender a dominar para que sejamos realmente alegres e felizes. Os momentos de tristeza também têm a sua própria beleza; basta apenas que aprendamos a descobri-los.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

FOI SEM QUERER

Embora a intenção seja determinante na qualidade de uma interação; nós vivemos pedindo desculpas; pois, devido á falta do hábito de analisar antes de agir; muitas vezes prejudicamos os outros sem querer; nesse caso a intenção, era apenas a de buscar nossos interesses; até mesmo quando temos a intenção de ajudar nós prejudicamos outras pessoas, pela falta de qualidade humana.
Para quem pretende ser útil; não basta querer, é preciso saber, ter conhecimento; senão ao invés de ajudar, atrapalha ou prejudica.
Um exemplo de prejudicar pensando ajudar; é o dos pais que superprotegem os filhos; ou lhes satisfazem todos os desejos querendo evitar que sofram, por isso, temos nos dias atuais um sem-número de crianças sem limites, descontentes, etc. Esses pais perante as leis da vida não são nem bons, nem amorosos, nem maus, são apenas descuidados.

O reverso da moeda num universo de polaridades:
Quando desejamos prejudicar alguém; descobrimos que o prejuízo é passageiro; que na intenção de causar dano; terminamos ajudando.
Parece gozação Divina; quando pensamos estar prejudicando, na verdade podemos estar facilitando o progresso dos adversários; pois, as dificuldades e problemas que criamos para eles podem tornar-se as ferramentas capazes de ajudá-los a progredir mais rápido (“Bem aventurados os aflitos...” como disse o Mestre Jesus encaixa-se também nesta situação).

Todo cuidado em avaliar nossas intenções é pouco.
Quando a idéia é prejudicar alguém por inveja ou vingança os únicos prejudicados somos nós mesmos.
A lei de retorno é inviolável; tudo que fizermos ou desejarmos aos outros sempre a nós volta, dia menos dia; e ainda trazendo tudo que sintonizar pelo caminho. A flexibilidade da justiça natural está focada apenas no fato: podemos modificar o que retorna, ao mudarmos o padrão das atitudes que lhe deu origem.

Um detalhe, um descuido, que no dia a dia nos atrapalha:

Na matemática da evolução; cumprir deveres é apenas obrigação; vale zero.
Se até ontem prejudiquei a mim e aos outros, não basta que de hoje em diante cumpra com todos os deveres e obrigações; é preciso ir além; é preciso reparar; ou fazer mais do que me competia (lei da caridade). Somos seres muito antigos e o saldo de nossa consciência nesta existência deve andar muito no negativo.

Estamos em final de ciclo planetário; época de balanço:
Já conhecedores desse determinismo cósmico: nossas escolhas interferem e modificam até profundamente a vida de outras pessoas; então é o momento de diagnosticarmos nossa realidade.
E estudarmos como afetamos a vida do próximo - como as outras pessoas interferem em nossa realidade.

Antes de prosseguirmos fica uma pergunta, uma questão para reflexão: Afetamos a realidade uns dos outros. Mas, teria a natureza nos deixado à mercê uns dos outros, sem um mecanismo capaz de regular a intensidade e a duração dessa interferência? (Documente para si mesmo, escreva a resposta para posterior comparação).

Prejudiquei sem querer; pela ignorância; vou pagar por isso?
Sim - vou arcar no mínimo com a própria ignorância.
Nesta fase em que estamos, esgotaram-se as desculpas e justificativas. A ignorância deixou de ser um álibi; em certas situações apenas serve de atenuante; ou consultados os registros: agravante.

domingo, 3 de outubro de 2010

ALEGRIA E TRISTEZA SÃO CONTAGIOSAS

De repente alguém começa a rir.
Sem que consigam controlar; os que estão em volta também disparam a dar risada sem saber a razão.
É como se alegria fosse capaz de contagiar; e, é...

Cuidado: a tristeza e o mau humor também...

O ideal é buscarmos sempre que possível a companhia de pessoas que irradiam alegria.
Procure cultivar a alegria e a felicidade íntima; para que seja capaz de contaminar as outras pessoas com sua simplicidade e bom humor.
Nunca lhe faltarão bons amigos; pois, sem perceber as pessoas buscam; nos outros a alegria que às vezes lhes falta naquele momento...

Não é preciso bons motivos para dar risada; quando eles estiverem em falta; se precisar deles:
Ria de si mesmo.

Tristeza?
Xô!
Passa!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

AS ARMADILHAS DA TRISTEZA

Estar triste é estar dodói da alma.
Tal e qual a doença, nós usamos a tristeza para receber mais atenção e até carinho – claro que isso vicia.
Algumas pessoas se acostumaram tanto a serem tristes e a sentirem-se infelizes; que não admitem que alguém possa estar alegre à sua volta.
Sentem inveja.
E criam armadilhas para que os alegres se tornem tristes: inventam valores inúteis; criam marcas e padrões; sofisticam as coisas; complicam tudo para tentar impedir que as pessoas sejam alegres e felizes, simplesmente.
Não conte para ninguém; ou melhor, espalhe para todo mundo que a alegria é simples. Um dos segredos de ser alegre é ser, simplesmente, criança.
A alegria é ingênua, não precisa ser explicada.
A tristeza é sofisticada, elaborada, necessita de justificativas.
Não é preciso motivos para sorrir...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O SEGREDO DA ALEGRIA

Fica triste não!

A alegria tem um segredo!

– Se existe um segredo para ser alegre e feliz?
– Claro.

O segredo é criar, inventar, reciclar o tempo todo; motivos para estarmos felizes e alegres; dia após dia; momento após momento.

Cada um tem que inventar os seus.
Copiar do outro quase nunca dá certo...
Muito menos querer a alegria e a felicidade dele...

- O que é preciso para estar alegre e feliz?
- Apenas de um, relativo, bom motivo; pois, cada um também tem que inventar seus pequenos ou grandes bons motivos.

Pessoas alegres são inventivas, criativas.
Aprenderam a criar seus motivos de alegria e felicidade sem dar permissão para que os outros o façam; são autênticas.
A tristeza crônica se transmuta em mau humor permanente. Pessoas mal humoradas perdem a autenticidade costumam copiar os outros e pouco criam.
Há mais copiadores do que criadores.
Essa é uma explicação do porque de existirem muito mais pessoas tristes do que alegres.

Dica?
Descubra sua criança interior.
Olhe no espelho – faça uma careta – dê risada de si mesmo...

domingo, 26 de setembro de 2010

SUSTENTABILIDADE INTERNA – ABANDONE OS DE FORA - E TE VOLTA PARA OS DE DENTRO

O mundo lá fora está pegando fogo – crises e mais crises, tufões, furacões, tsunamis, corrupção desenfreada.

Mais próximo de tu:
Amigos e familiares em desavenças cruéis, câncer, doença, separações, retaliações, crueldades, violência.

Para não te contaminares:
Apenas vigia e ora como disse um Avatar.
Cuida da tua casa interna; limpe e varre teu ego de tudo que não é útil para este momento.

Baixa a bola:
Tu não és salvador de mundo nenhum; antes de salvar o próprio.

Fomos enganados pela educação e cultura:
Nós tentamos nos tornar especialistas em ditar regras - receitar posturas para as pessoas do nosso convívio e até para os que escolheram uma vida pública – nosso álibi: escolheram porque desejaram.

Não adianta reclamar que viver está difícil:
Se não podemos alterar rapidamente as pressões externas; é possível começarmos uma mudança almejando a estabilidade emocional e afetiva; para no mínimo lidar com os problemas do dia a dia sem precisar tomar remédio para acordar, dormir, fazer “merda”, fazer xixi, ficar comportado, calmo, motivado, manter a pressão arterial e a glicemia em camisa de força química. Se pararmos para pensar tudo nos é possível, com nossos próprios recursos.

Analise os seus, quais são seus dotes, suas possibilidades – aprenda a confiar em si mesmo:
Isso nos dá a possibilidade de encararmos os contratempos do dia a dia por cima; o que favorece uma possibilidade de resolver o estresse do dia a dia.

Encarar com mais leveza as responsabilidades?

Reclame menos dos outros e faça mais.
Confiei mais em si mesmo para confiar mais na vida – apenas isso, basta – quanto ao resto; aprenda a usar a filosofia das eternas crianças: ema, ema, ema – cada um com seus problemas.

Se te pedirem ajuda – vê com carinho o que podes fazer – apenas isso.
Dedica mais tempo a te conheceres, a estudar teus problemas – resolve-os que a vida te agradece de joelhos...

sábado, 4 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO SEXUAL NA MODERNIDADE – PARA PAIS HI-TEC

O velho sacana e cretino estilo de falar sobre sexualidade para a molecada; já foi pro espaço cibernético.
Mas, não aprendemos e continuamos com as mesmas cretinices:

Lembra daquela pérola tipo cegonha bicuda e desengonçada? – Foi a cegonha que te trouxe.
Ou daquela estória onde o menino perguntou pro pai como ele nasceu: - Meu filho você nasceu de uma alface que o papai plantou na mamãe – E minha irmãzinha? – foi um pé de couve que o papai plantou na mamãe – Bela noite o Joãozinho acorda e ao passar pelo quarto do pai e da mãe; diz: Aí pai! – Legal; ocê tá cuidando bem da horta?

Na vida pós-moderna os pais que quiserem continuar com essas babaquices de informação meia boca para coisas super importantes em nossas vidas; contaminadas pelas porcarias de ética e moral religiosa; mais do que pedófila e duvidosa.

Vai aí, uma dica da hora:
Pai, como é que eu nasci?
– pergunta o Joaozinho…
- Muito bem, tínhamos de ter esta conversa um dia… O que aconteceu foi o seguinte: Eu e sua mãe nos conhecemos num Chat desses da Net, que existem para se trocar idéias. O papai marcou uma interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos plugados no banheiro dele. A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Memory Stick do papai e quando estava tudo pronto para a transferência de arquivos, descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco. Como era tarde demais para dar o ESC, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe, e nove meses depois o Vírus apareceu e se instalou em casa…
Prá bom entendedor meio download basta........

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A POLÍTICA E OS HÁBITOS ALIMENTARES

Na natureza nada se cria – e, quase tudo se transforma, recicla, recria; mas, na hora certa (desculpe mestre Lavoisier; por meter o bico na sua imutável lei).

O que comemos é a nossa cara; espelha quem somos – mas, pode ser uma ferramenta excepcional de autopercepção para posterior reciclagem cósmica.

A formação dos hábitos alimentares ajuda a politizar?

A forma de comer de um povo é a sua cara; em se tratando de hábitos até familiares e políticos.
Importar porcarias industrializadas e envenenadas com produtos químicos já fora de uso nos países de origem; não merece macs comentários.
Cá entre nós:
Produzir apenas para gerar renda e impostos; essa atitude de política agrária; além de pouco responsável quando se trata de sustentabilidade; é “marvada” – Manhê! Porque ocê fez isso cumigo?

Para nossas gerações mais antigas, preocupar-se com ecologia e sustentabilidade era coisa de quem não tinha o que fazer – a maioria continua pensando dessa forma; essa praga está no DNA cultural e até consangüíneo das potestades dos currais eleitorais.
Um de nossos probremas, é que dentre os políticos atuais a quase totalidade ainda pensa dessa forma; e usa o conceito de ecologia e saúde e educação; apenas quando interessa e da boca para fora; até porque, a preocupação com o meio ambiente rende poucos votos traduzidos em propinas e enriquecimento rápido – lícito ou ilícito é mera questão de semântica ou de vantagens na carreira dos responsáveis.

Há esperança de mudanças em tempo hábil; antes do desastre que se avizinha?
Pode ser.
Claro que é possível reeducar e conscientizar os adultos, através das crianças da Geração Nova; usando sua potencialidade de inteligência cognitiva e maior transparência de atitudes, algo inato em boa parte dos pequenos da atualidade; mas, se elas forem mal educadas como vem sendo feito, o desastre será mais rápido; e bem mais efetivo – pois, como todos os males; se bem usados; viram um bem maior: uma criança de dez anos que morrer de enfarte vai salvar a vida de milhares de outras; breve. Bem breve.

O que dá prá fazer bem ao nosso estilo de quebra galho?

A idéia é trabalhar fortemente essa temática em sala de aula; usando todas as matérias da grade curricular em atividades que exija a participação dos pais – algo do tipo: pequeno comentário a respeito do que a criança executou – Pois, na cabeça dessas crianças em se plantando tudo dá. E na de seus pais, ao menos alguma coisa ficará retida; daí que o investimento dará frutos.

De forma prática e imediata; se a criança for educada conhecendo seus direitos e deveres, segundo princípios de boa ética, ela pode tornar-se capacitada a boicotar todos os tipos de alimentos que, representam perigo para a sua vida, a vida dos outros e para a sanidade do meio ambiente (quando puder votar não dará seu voto a tranqueiras. E, fará isso, de uma forma ativa, e inteligente participando suas descobertas às outras pessoas, e cobrando a participação e até engajamento da família - tornando-se um verdadeiro cidadão ao exigir direitos e fazendo sua parte, para que possa cobrar responsabilidades; responsabilizando-se.

De que forma?

Leitura de jornais (sem censura) e ouvindo noticiários (sem censura) a criança deve estar atenta para a política de alimentos praticada pelos governantes e pela indústria.

O ganho social será imenso; pois, além de cobrar dos familiares que votem apenas em políticos engajados de fato na preocupação com a sanidade ambiental - muitas delas possuem uma capacidade de discernir acima da média e convivem com filhos de pessoas influentes em várias áreas da vida social. E vão cobrar: Teu pai é um bundão; fala uma coisa e pratica outra...

Caso seu filho conviva com os dos que vivem á sombra do poder – dê uma mãozinha para que cobrem seu voto (mas, é preciso que como cidadão; faça o que apregoa).
Não se trata de pressionar, mas de estimulá-los a atitudes compatíveis com o bem comum - para que convençam seus pais a terem atitudes cada vez mais éticas e de responsabilidade social, e com preocupação real e efetiva com o meio ambiente.
Fazer e cobrar; o discurso deve ser compatível com a atitude - Não devem as crianças já conscientes esperar que seus coleguinhas tornem-se como seus pais; perpetuando situações que podem ser resolvidas a tempo sem maiores sofrimentos.
Teu pai é criador de gado; porque é vegetariano?
Tua família é dona de usinas de açúcar porque você só usa coisas com adoçante?
Tua família vive de criar frangos; porque não comem?
Muitos outros questionamentos serão feitos pelas crianças do futuro; as que sobreviverem aos pais; é claro.

Mas, estamos esperançosos quanto ao futuro.

Talvez a parte mais difícil seja engajar os profissionais da educação.

OK CRIADORES DE GADO - PLANTADORES DE SOJA - PLANTADORES DE CAPIM?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

EDUCAÇÃO CABE EM QUALQUER LUGAR.

Somos metidos a coisas grandiosas; e nos espantamos com atitudes simples de qualidade humana; até aquelas posturas básicas na educação de “berço”; coisas bem primárias: dar passagem a quem tem pressa; cumprimentar; ceder lugar aos idosos, gestantes, pessoas com necessidades especiais; sorrir; usar de cortesia; falar no tom correto; usar palavras adequadas; lavar as mãos após espirrar e antes das refeições; não tecer comentário a respeito de pessoas ausentes; agradecer; cuidar da higiene pessoal; mulheres: primeiro; etc.
Pessoas que cumprem esses mínimos requisitos de civilidade entre nós são consideradas pessoas de finíssima educação pela maioria.

As que vão um pouquinho além do basicão; em se tratando de ética cósmica: olhar nos olhos durante a fala; preferir servir a ser servido; consolar a ser consolado; esperar que os outros se sirvam; ajudar; usar de empatia; perdoar; relevar; ouvir sem interromper; expressar gratidão; fazer aos outros; apenas o que deseja para si; falar a verdade; respeitar a si, aos outros e ao planeta; ser honesto em princípios e atitudes... Essas pessoas, são vistas como Ets; trouxas; seres estranhos...

É inegável que os princípios básicos de civilidade foram por água abaixo nos últimos tempos – pois, geração após geração a qualidade humana de boa parte das pessoas foi substituída pela neurose da competição; que cultua o deus dinheiro e seus guardiões: a ganância, o egoísmo, o orgulho e a falsidade como mentores.
Até o conteúdo básico da educação substituída pela instrução foi por água a baixo: é moda entre os novos vencedores; sentir orgulho em apregoar que no seu currículo consta: curso básico não concluído; curso médio concluído; e a contra gosto: curso superior comprado a prestação.

Como dizem os manos: estamos ferrados.
Pois:
A palavra de ordem é consumir a tudo e a todos.
O desejo de consumo das pessoas é subir na vida; de preferência, usando os outros como escada; para atingirem o topo e sentirem-se os vitoriosos reis da cocada preta.

Inegável; estamos indo para o fundo do poço. E para sair dele: só Deus sabe como.
Nos últimos anos a coisa degringolou muito rápido.
Motivos?
São muitos; mas, dentre eles, a velha educação de rua adentrou violentamente nas casas através da mídia de ação rápida; em especial a TV – nossa programação (diferentemente da européia – que mais se parece com a TV Educativa) é na maior parte do tempo violentadora da paz íntima das pessoas – Além disso, adota posturas nas suas grades de programação que escarnecem da boa conduta e apregoam todas as pilantragens da vida. Saída? - Para quem tiver olhos de ver e ouvidos de ouvir: mude de canal – melhor: desligue-se da mídia...; relaxe leia um bom livro; ouça; uma música decente; caminhe; respire fundo; reflita sobre sua vida...

A origem do problema reside na educação de berço.
Mas, como consertar os “aleijões” da educação que vem rolando geração após geração?

Como tudo recomeça:

Na formação da nova família cada um dos parceiros recebeu um tipo de formação cultural diferente; mas, uma coisa o casal tem em comum: as regras em casa tinham um quê de ética de fachada; mas, raramente eram aplicadas e respeitadas.
Com certeza tanto um quanto outro traz problemas até sérios de educação e, eles são tantos, que é impossível abordarmos todos neste tópico.
Vamos analisar os que precisamos tentar resolver com mais urgência (quando digo precisamos; é porque, os problemas na educação de uma pessoa ou de uma família; interessa a todas as outras, esse assunto não comporta mais qualquer tipo de alheamento; sob pena de todos os esforços em prol da paz; acabarem em pizza).

A confusão entre educação e instrução/informação.

Quando se trata de instituir regras de convivência familiar cotidiana o que não importa muito é a formação técnica das pessoas e o seu grau de instrução. É preciso desfazer a confusão que foi criada entre educação e instrução/informação. São coisas complementares, mas independentes.
Educação é a construção do indivíduo como ser cósmico, cidadão, pai, mãe, filho, amor, marido, mulher...
Instrução é a sua capacitação para a vida profissional e social.
A primeira engloba a intimidade da pessoa é a sua marca de qualidade pessoal e comporta a instrução e a socialização. A segunda não comporta a primeira, ao contrário, pessoas muito instruídas, porém mal educadas representam enorme perigo para a paz pessoal e coletiva.
Um bom número de pessoas bem instruídas, pensa que encontrou um bom caminho para educar seus filhos terceirizando a educação; pagando as melhores escolas, onde a criança possa receber regras e limites. Grave erro, pois a responsabilidade maior sobre a educação da criança cabe à família, em seguida: professores, escola, governo, mídia, meio social (instituições, empresas, organizações), justiça, etc. E o fecho da educação de boa qualidade cabe á própria pessoa.

Pobreza de conteúdo.
A pouca qualidade pessoal que a maior parte das pessoas mostra nas lides do cotidiano, espelha muito bem a falta de conteúdo da educação recebida.

Teoria incompatível com a prática.
O treinamento da criança envolve excesso de teoria sem permissão para praticar. Um dos problemas que esse tipo de educação traz para a vida da criança; é o desconhecimento dos próprios limites como pessoa. Um sinal que a educação anda mal das pernas é que, ao invés de diminuir; aumenta o número de pessoas folgadas, invasoras dos direitos dos outros, descorteses, porcas, grosseiras, etc.

Recursos pedagógicos paranóicos.
Todas as atitudes que se enquadram em padrões condenáveis pela estrutura social que os adultos pregam para as crianças, a família usa e abusa como recurso pedagógico tais como: mentira, chantagem, tentativa de controle, terrorismo, violência de todos os tipos, suborno, hipocrisia, etc. O que mais assusta a quem se interessa pelo futuro pessoal e coletivo é que essa paranóia é tida e vista como uma coisa normal: sempre foi e sempre será assim, é a desculpa que as pessoas mais gostam de dar. Com a ajuda da mídia de ação rápida, banalizaram alguns padrões de comportamento que são verdadeiras aberrações.

Solução?
É preciso que na instituição da família seja acertado de comum acordo um conjunto de regras claras, lógicas e que sejam cumpridas à risca para que quando vierem os filhos o processo esteja automatizado. Pois, é necessário educá-los para a vida e não apenas capacitá-los a exercer uma profissão, a conviver com as pessoas ou mesmo a comportar-se de forma bem hipócrita – tão bem espelhada na propaganda política.
Em se tratando de limites: quem não os tem claros, não será capaz de ensinar os limites a ninguém.
Quem não pratica limites, não os respeita é incapaz de sinalizar limites aos outros.

Ao que tudo indica, a solução mais viável continua sendo a prática do semear através das nossas atitudes diárias; mesmo que a realidade de hoje; faça parecer sem sentido os motes: trabalho de formiguinha; se cada um fizer sua parte; o beija flor tentando apagar o fogo na floresta. Pois, a impressão que temos, é que o vendaval provocado pela mídia destrói qualquer tentativa de semear as sementes da boa educação e dos valores, compatíveis com a ética cósmica.

Desistir?
Jamais.

Vamos finalizar este bate papo com uma das nossas reflexões:
Se, queres paz e felicidade: Aprende desde hoje a exercitar a tolerância e o entendimento, pois; Virtudes são conquistas; não dádivas.
Distribui paciência e bondade a todos que te cercam; mesmo que adversários.
Auxilia enquanto podes.
Ampara quanto seja possível.
Alivia quanto sejas capaz.
Procura fazer o bem sem olhar a quem, quanto gostarias que te fosse feito. Enquanto podes...
Desculpa sempre, porque ninguém fugirá á lei de retorno.
Procura sempre a boa parte que há em cada um de nós, pois a apreciação unilateral é sempre um desastre. Busquemos sempre o melhor lado das coisas, das situações, das pessoas.
Para que façam o mesmo conosco.

Lembrete: nossa educação pessoal cabe em qualquer lugar.

domingo, 1 de agosto de 2010

EDUCANDO OS IMPULSOS: A REPETIÇÃO LEVA Á AUTOMAÇÃO

Conforme colocamos no artigo anterior de 31/07/2010 – PERCEBENDO SEUS IMPULSOS – AJUSTE SEU DESCONFIOMETRO no bloog – http://americocanhoto.blogspot.com;
É interessante medir e avaliar a qualidade de nossos impulsos; nesta reta final do evento cósmico que levará á transformação do planeta; já que eles são nossos representantes de fato; no sentido de padrão vibratório constante; sem as oscilações geradas pela racionalidade ainda incipiente – esse cuidado é importante não apenas para nos enquadramos no novo contexto da grade energética do planeta; mas, e principalmente, para que tenhamos mais saúde e qualidade de vida, hoje.

Impulsos?
São forças que atuam de forma automática sempre que desencadeadas. A rigor não há bons ou maus. Apenas, em certos momentos, a emoção e a razão são capazes de ativá-los na hora e no momento adequado ou não. Quando isso é feito de forma inadequada e repetitiva provoca um curto-circuito emocional e até ético que origina impulsos, tendências e compulsões negativas e danosas que são particularizadas como não naturais e depois se transformam em doenças ou são rotuladas de sofrimento.

Nossos impulsos mais primitivos são os instintos; do tipo daqueles que comandam os objetivos de vida dos animais (e nos humanóides) sem concorrência, sem conflitos. No ser intermediário (consciência primária), eles já sofrem a interferência ou a forte concorrência das emoções e da busca do prazer contínuo, o que, cria atritos, desgaste, e culpa que produz: dor, sofrer pessoais e coletivos... No ser ainda primitivo, instinto e emoção aliados derrotam a razão ainda incipiente; o que cria distúrbios. Ao nos humanizarmos mais; o desenvolvimento da inteligência e da capacidade de discernir é capaz de adequar a relação entre impulsos, instinto, razão e emoção.

Nossos impulsos podem ser educados?
Passo a passo, não apenas é possível; mas, absolutamente necessário educar os impulsos – mas, para isso é preciso trabalhar no contra fluxo da cultura; pois boa parte de nossos impulsos danosos como algumas compulsões foram exacerbadas pelo sistema de educação ainda em vigor.

Selecionemos uma das mais comuns que oferece riscos á saúde e á qualidade de vida em todos os sentidos: A antiga gula ou a compulsão pela comida - levada ao extremo nesta cultura pós-moderna pela mídia de ação rápida.
Como ela se acentua?
– Pais que adoram comer; impedem que seus filhos ultrapassem a fase oral instintiva (até os 2 anos tudo vai á boca) – pervertido o instinto ele caminha para a compulsão ou transforma-se num vício cada vez mais mortal (até pela quantidade de venenos que ingerimos via alimentos); pois, sempre que a pessoa vive um conflito (e a maioria vive em permanente conflito consigo mesmo e com o meio); parte para satisfazer-se comendo – essa compulsão foi turbinada pelo estresse crônico levando a uma busca desenfreada de carboidratos que produzem algumas migalhas de endorfinas (puro prazer) enquanto estão sendo metabolizadas; gerando a seguir um efeito rebote de crise de abstinência; e assim sucessivamente.

Somos dotados de milhares de subtipos de impulsos negativos e positivos – é de bom alvitre anotar os que mais nos atrasam na reciclagem de padrão vibratório.

Exercício.

Aprender a separar os impulsos das emoções e da razão pode tornar-se uma tarefa interessante. Não tenha pressa, pois, no início, apenas em certos momentos agudos, os impulsos serão liberados sem a interferência das emoções ou da razão. Fique atento e anote o ocorrido, passo a passo para aprender a descobrir cada um dos seus, na sua forma mais pura. Dissecando seus impulsos, suas tendências, suas predisposições, a cada dia você terá uma auto - imagem que mais corresponde á realidade do momento vibratório em que vive.
Permita que seus instintos fluam nas suas experiências mais simples; noutras contenha-se; esse treino vai eliminar uma série de conflitos.

Mãos á obra.

Continua...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

É PROIBIDO APRENDER?

PALMADINHAS:

A Terra é um planeta escola e não uma colônia de férias como nós gostaríamos. Estamos aqui para aprender a ampliar nossa consciência; e não, a passeio – mas, sei lá quando e onde; algum mestre maluco ditou que é proibido aprender e poucos questionaram.
Sem medo de errar; eu digo que nossos problemas na existência decorrem da falta de educação; não da instrução pura e simples - mas, daquela educação que visa equacionar o teorema: Quem somos nós? O que fazemos aqui? Quem sou eu? Qual é meu projeto de vida?

Adultos se colocam na condição de orientadores, cuidadores, professores, e alguns, até se atrevem a subir no pedestal de mestres das crianças. Acham que ensinam; mas, não deixam a criança aprender. Sim; na infância e até bem depois; é proibido aprender a ler os fatos mais básicos da vida.

Enchemos a cabeça das crianças de teorias e de crenças com suas mentiras, meias verdades, paradoxos e paradigmas; apenas para referendar as nossas e defender nossos interesses.

A criança é feliz, dentre outras coisas; porque não tem crenças; apenas observa, se extasia com a própria vida e a vive. Mas, o adulto já contaminado pelos sistemas de crenças não permite que ela aprenda através das lições mais elementares que se apresentam no dia a dia; tal como a lei de causa e efeito e a de retorno por sintonia.
Muitos graduados ainda fazem aos outros; o que gostariam que não lhes fosse feito; pois, nenhuma instrução recicla a má índole - e quando do inexorável retorno; chiam, reclamam, maldizem a sorte; esbravejam contra Deus – e continuam na mesma toada, incorrigíveis; numa inglória luta; contra si mesmos, sua paz – mas, talvez seus pouco competentes pais; tentaram corrigi-los na base da “porrada”, na chinelada, do rabo de tatu, da varinha de marmelo; da havaiana 42. – ou o mais comum: não fizeram nem uma coisa nem outra; feito políticos em época de eleição: ficaram apenas no vazio discurso detonado pelos seus maus exemplos.

A má índole deve ser detectada na infância. Em tempo: má índole não é transmitida via DNA; mas, que pode ser reforçada e aprendida; isso; pode.
Quando não; a culpa é de seus instrutores (família) que não souberam identificar-lhes os impulsos – poderiam ter sido educados quando lhes fosse permitido experimentar do próprio remédio.
Exemplo, os agressivos a se expressar naquelas coisas da infância: brigas na escola. Os agressores contumazes quando apanham; são logo defendidos com unhas e dentes pela família; que ás vezes, arma o maior barraco na escola para acoitar seu rebento. Pais coerentes deveriam aproveitar o recurso pedagógico que se criou e usar de bom senso do tipo: Filho gostou de apanhar do seu colega mais agressivo? – Não? – Então fique sabendo que as pessoas que você agride também não gostam! – Filho; roubaram sua borracha? – Gostou disso? – Não? – Então nunca pegue o que não lhe pertence!
Crianças com essa má índole não iriam “causar” na vida como agressores explícitos ou os piores: os camuflados – no trabalho, nas relações, na política, etc.

Voltemos ao ponto importante que queremos destacar: é urgente permitir que a criança aprenda!

Pode parecer incrível esse alerta – mas é verdade, não damos permissão para aprender - O tempo todo enchemos a cabeça e o “saco” da criança de teorias, irritamos seus ouvidos com tanto falatório tão sem sentido quanto fora de hora; e não as deixamos praticar.
Não permitimos experiências tão simples como a de vestir a roupa que deseja ou calçar o sapato que escolheu porque não combina ou não está na moda - uma das crenças castradoras: sempre a preocupação do que os outros vão pensar ou dizer sobre coisas fúteis e inúteis. Quando alguém tenta falar sério; lá vem o bordão dos escapistas: Nada a ver!
Não deixamos que a criança amplie sua consciência, desenvolvendo a capacidade de cuidar de si mesma; e de responsabilizar-se pela própria vida nas pequenas coisas do dia a dia. E, as desculpas para essa atitude são tão variadas quanto incompreensíveis para quem usar de um raciocínio simples e lógico. O aprendizado não existe sem a prática ou o fazer para capacitar-se a dominar a experiência do simples em direção ao complexo.

Onde estão os recursos pedagógicos?

Nas coisas mais banais como a dieta. Exemplo; imagine uma família que descobriu o desastre que é o refri (gás carbônico; açúcar ou os famigerados adoçantes; corantes, etc.). Logo vem o péssimo discurso: bem molecada; aqui em casa de agora em diante; a coisa mudou: refrí só em festa ou de fim de semana. Nada mais sem nexo; pois, a proibição apenas vai estimular mais o desejo. Caso o adulto fosse coerente e inteligente iria fazer o seguinte: uma semana sem refrí; e o coitado do corpo da criança já se depura; depois, dá um jeito (algo bem fácil) que a criança tome logo uns 6 ou 7 copos; pronto: vai sair refrí até pelas orelhas e uma saudável dor de barriga – nesse exato momento, é hora de usar a Inteligência: - Filho tá doendo muito? Vomitar é ruim prá caramba né? – Pois é, meu querido, eu acho que o problema foi o refri; vamos observar daqui prá frente? (normalmente o adulto não tem humildade alguma ao mostrar para a criança que ela pisou na bola – logo quem com aquela prepotência toda: Tá vendo? Eu não disse? Eu não falei! – Mas, sempre o, mas; se der algum analgésico para a criança; melhor não falar nada, cale a boca; e retire-se para a sua santa ignorância – já viu alguém morrer de vomitar uma ou duas vezes ou de cólica por gases? – Nem eu!

De que forma ajudar a criança a se tornar uma pessoa ética que se ama, que respeita o próprio corpo, que respeita as outras pessoas e o planeta?

Como passar valores éticos é outra dúvida.
Esse assunto é extenso; daí que voltaremos a eles.
Primeiro, é preciso tê-los.

É verdade que ainda não é fácil transmiti-los, pois o que a sociedade mais valoriza é o ter, possuir, aparentar a qualquer custo, não importa o preço a pagar; o diferencial de qualidade é não transformar essa realidade num anestésico de consciência; com as esfarrapadas desculpas de sempre: - Não adianta! Ninguém faz!

Outra dúvida difícil de ser respondida - Qual a diferença entre boa e má educação? - A rigor não há boa ou má educação, pois cada um apenas pode oferecer o que dispõe. Embora não sirva como desculpa para tudo que poderia ter sido reciclado, o fato é que recebemos uma educação voltada para a instrução e para os olhos da sociedade. Nossos antepassados fizeram isso por amor, nossos pais também; então tenhamos em mente que no passado fizemos o possível dentro do nosso padrão de crenças, conhecimento e vontade. Nossos problemas de conflitos íntimos podem se exacerbar apenas, quando com o conhecimento de hoje, teimarmos em agir como se fazia antes – podemos arriscar um palpite: a melhor educação, talvez seja uma educação assentada na rocha da mais pura ética cósmica.

Claro que mesmo ao final de qualquer bate papo; nós ainda podemos perguntar: Qual a melhor receita? Qual o melhor caminho para educar na vida contemporânea?
Receitas prontas, não as há, até porque contraria a lei básica de progresso.
Ao menos uma dica de solução?
A arte de meditar, que deveria fazer parte dos hábitos da família e até matéria da escola; mas, enquanto ela não for instituída nós podemos nos virar com os conceitos básicos do Evangelho e de todos os outros sistemas de crenças semelhantes; pois as leis da ética cósmica são sempre as mesmas.

Educar filhos é como trabalhar numa sementeira.
Aos pais cabe apenas escolher as melhores sementes disponíveis e semear. A colheita dependerá de muitos outros fatores.
Pessoas que desenvolveram a capacidade de encontrar um propósito para a própria vida e conseguem superar com serenidade os momentos de fracasso, perdas e rompimentos com certeza tiveram pais de boa qualidade.
Muitos já disseram que:
Para educar é preciso amar.
Para instruir e treinar basta apenas um pouco de conhecimento e alguma técnica.
Recordamos apenas que o conceito de amar envolve o de respeitar e cuidar; sem controlar nem impor condições, prazos ou custos; pois filhos são para sempre. Então, compartilhemos nosso aprendizado uns com os outros.

E pelo amor de Deus! – Vamos permitir que as crianças aprendam com as próprias experiências; monitoradas com bom senso.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

COMO DETECTAR AGRESSIVIDADE E VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA

Algumas crianças são mais predispostas do que outras a sofrerem agressão dos adultos que “cuidam” delas; pois, além da qualidade humana dos pais, está em jogo o conjunto das tendências da índole inata da criança; interagindo.

Futuros e graves problemas podem ser evitados de forma simples: basta que os adultos estudem a si próprios e estudem a criança: suas tendências e impulsos para reagir aos estímulos do meio ambiente.
Sim, os filhos vêm com manual de instrução que poucos se importam em ler. As pessoas são analfabetas para ler os fatos da vida; quanto mais para compreendê-los – isso, por opção, preguiça e fuga da responsabilidade; pouco ou nada a ver com falta de cultura.

Dica:

Alguns indicadores de agressividade e potencial para a violência na infância.

Muitos são os parâmetros que podem ser usados no dia a dia para se identificar as crianças potencialmente agressivas ou violentas; e futuros adultos problemáticos, violentos explícitos ou camuflados (nem todo agressivo é violento e a recíproca também vale):

Inquietas no útero que reagem rapidamente ás mudanças no humor materno.
As que dão muito “trabalho com cólicas”.
As anoréxicas e as que comem demais, de forma compulsiva.
Tipos extremados de reação á dor, ao desconforto, á fome.
Choro e riso sem motivo.
Mau humor contínuo.
Inconstantes; tudo querem e logo se enfastiam.
As que apenas desejam o que está na mão do outro, no momento.
Extrema intolerância ás contrariedades.
Gritam sem necessidade.
Sono intranqüilo e interrompido.
Ranger de dentes ou bruxismo.
As que mordem, arranham, dão tapas nos familiares ou em qualquer outra que se aproxime.
As que se dão bem, sem brigar, apenas com crianças mais velhas ou mais fortes (é uma forma de contenção).
Que costumam usar a agressão verbal.
Provocadoras, instigadoras.
As que quebram tudo que lhes cai nas mãos.
Aquelas que são sempre do contra.
As desconfiadas de tudo, que espiam detrás dos pais.
Demonstrações de agressividade física contra pessoas, animais, plantas e objetos.
As inseguras sem explicação.
Aquelas não fixam o olhar em quem lhes dirige a palavra.
Quem arranca cascas de feridas sem cessar e espreme tumores.
As atópicas que se ferem por coçar erupções no corpo.
Não aceitam voz de comando.
Personalidades exacerbadas com manifestações que destoam do contexto; especialmente quando se trata de sentimentos: egoísmo, raiva, cólera, ciúmes, impaciência, intolerância, orgulho, avareza, medo doentio.

Anotar tudo é mais do que atitude inteligente; é vital para quem deseja a paz e a harmonia da vida em família.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

AMAR É RECRIAR A PRÓPRIA VIDA

“Atire a primeira pedra aquele que nunca sofreu por amor” disse o poeta.

Aprender a amar é uma lenta conquista; talvez eterna enquanto dure.

Aproveitando o momento dos desatinos diários, até com possíveis cruéis assassinatos, veiculados na mídia; que se originam pela nossa forma equivocada de entender o amor; pegando carona nós vamos abordar o assunto em nossos blogs.

Viver por viver, ao sabor dos acontecimentos, pouco ou nada tem de humano. É lógico que a criação tenha objetivos.

Quem sou eu?
Quem somos nós?
O que fazemos aqui?

Perguntas básicas que exigem respostas simples – dentre elas:

Para amar é preciso recuperar a própria identidade

Quem ama, conseguiu recuperar a própria identidade.
Sabe quem somos e o que viemos fazer aqui. Identificou os próprios valores e se estão alinhados às leis naturais que regem a evolução universal.
Não aceita os objetos dos desejos dos outros como uma condição para ser feliz, amar ou ser amado; nem ser manipulado, conduzido, tratado como parte de um rebanho, ser chamado de massa consumidora, ou populacho.
Nunca amadureceremos se permitirmos que os outros pensem por nós e determinem nossas escolhas, pois ninguém pode evoluir pelo outro.

Além disso:

É preciso adquirir soberania emocional.

Um ser amoroso sabe e sente que a felicidade está dentro de si mesmo. Para isso, precisa de tranqüilidade de consciência que não se perturba com simples provas a serem superadas.
Está ciente que nenhuma pessoa, posse, bem material ou sensação vai torná-lo feliz ou infeliz, senão por breves momentos.
Esse ser potencialmente amoroso vai usufruir plenamente de tudo e de todos; sem sentir-se dono de nada nem de ninguém, - e oferecerá aos outros sempre o melhor que dispuser de si em cada momento; executando as mínimas tarefas com amor.

Amar é recriar a própria vida a cada novo instante.

Viver é pensar, sentir, analisar e agir o tempo todo.
O amor é inteligente; daí: é criativo de forma ininterrupta.
Um ser que se ama e que ama a tudo e a todos mantém-se sempre vivo/criativo, e cuida para não tornar-se um morto em vida, um depressivo, angustiado ou em pânico.

Viver é objetivar.
Um ser amoroso estuda a própria vida; nunca ele perde de vista suas metas; crê nelas; desenvolve a confiança, que marca a certeza daquilo que deseja alcançar. Daí, ele confere sempre se os seus objetivos de vida estão alinhados às leis naturais.

Quais suas razões para viver?
Estão atualizadas?

domingo, 23 de maio de 2010

RECORDAR É APRENDER – A ECOLOGIA DOS TIPOS DA ESCOLA – parte II

Antigamente os rótulos colavam muito fortemente e até feriam quando tentávamos nos livrar deles. Ás vezes, nós temos a falsa impressão de que tudo continua na mesma – mas, é preciso admitir que a sociedade esta cada vez mais tolerante com relação a algumas intolerâncias do passado; apenas a algumas; pois, com relação a outras, pouco ou nada mudou.

Um dos maiores avanços foi com relação á intolerância das tendências sexuais. Claro que ainda há muitos bolsões culturais de grave falta de tolerância; mas, no contexto geral, houve progresso.

O FRESQUINHO

Esse tipo leva jeito; mas ninguém viu nem sabe se é. Tipo “denorex”. São um tanto jeitosos, cheios de trejeitos e de vez em quando soltam uns gritinhos desafinados se provocados; ou mais ainda, nos momentos de extrema euforia.
Costumam dar-se bem tanto com o grupo masculino quanto feminino; embora fiquem com as orelhas quentes quando se afastam de alguns grupos.
Costumam vestir-se de maneira extravagante para os padrões da sociedade local.
A denominação de “bichinha” comporta mais o conceito de diferente dos normais ou até de extravagante; do que algo relacionado com as tendências sexuais da pessoa, tanto que no grupo das bichinhas temos tanto homens quanto mulheres.

O C.D.F

Esse é o cara!
O mais odiado e mais invejado da turma é sempre o que não pensa em mais nada além de estudar e tirar as melhores notas para ser notado e invejado como o melhor.
Esses “nerds” são amados quando emprestam os cadernos, deixam os outros copiar a lição de casa, deixam alguém colar na hora da prova.
Todos querem estar no seu grupo nos trabalhos em equipe; menos nas atividades de educação física; quando normalmente são odiados.
Nas festas a maioria quer estar bem longe dele.
Disputa a tapa, se preciso for, um lugar na turma do gargarejo. Aposta todas as fichas da vida no estudo como trampolim para subir na vida e ser notado, admirado e invejado.
Mas:
Nem sempre conquistam melhores posições na vida profissional e social.
Dizem alguns entendidos que é por estarem sempre na mira, na linha de fogo da inveja dos outros; pois sua perseverança ofende a preguiça da maioria normal.

O VAGAU

É doutor em desculpas e justificativas; a lei do nenhum esforço é a sua diretriz de vida.
Não é que ele seja um jeca tatu, pois quando as coisas lhe interessam ele é um pé de boi. Simplesmente é uma jogada de marketing pessoal para disfarçar sua inveja do c.d.f. O sonho de todos os vagaus é tornarem-se um c.d.f.

O vagau desenvolve um jeito estudado de quem não quer nada com nada; mero jogo de aparências; por isso, costuma surpreender muita língua comprida quando resolve assumir uma postura diferente; embora essa doença tenha uma cura complicada.

Cuidado, a postura de vagau costuma ser contagiosa, pois a preguiça pega.
A maior parte deles vai continuar na mesma até porque recuperar o tempo perdido num estalo, de um dia para outro é difícil.
Vagau que dá certo; costuma descobrir sua condição até a adolescência e trata de correr atrás do prejuízo; daí em diante, um abraço, é mediocridade na certa; no máximo vai virar um normal.
Será?

O CERTINHO

Responsabilidade um pouco acima da média; uma pitada de coerência; e o incrível hábito (se comparado com a galera) de cumprir com os deveres mais simples; torna essa criatura um ponto de referência para o resto do grupo; embora se torne um alvo para os medíocres descarregarem sua inveja na forma de piadinhas. Costumam ser ponto de referência das sogras em potencial que adorariam tê-los ou tê-las como genro ou nora; mas, por ironia do destino, não se sabe bem o motivo, tendem a se juntar ou casar com malas sem alça – Aí que dó!
A explicação dos “entendidos” é: cada qual atrai seu complementar. Quem quer um certinho na sua vida que se denuncie...

CABEÇA DE FERRO

Facilidade para aprender com naturalidade sem muito esforço; torna essa figura um objeto dos desejos, todo mundo na escola inveja essa característica – hoje são chamados de crianças índigo.
O que o diferencia do c.d.f é a naturalidade com que aprende, quando o outro precisa de um esforço redobrado.
Não chegam a ser gênios, talvez por isso mesmo, detém a chance de saírem-se muito bem na vida.

Ajoelhou tem que rezar! – Matou tem que comer!
A evolução é meio parecida com a eclesiástica lei da selva.
Ninguém mandou progredir e avançar mais do que os outros:
Tudo na vida tem um preço; se não usam a cabeça enferrujam fácil, tornando-se portadores de Alzheimer e outras doenças de falta de uso dos talentos já conquistados.

O GÊNIO

Essas peças raras costumam resolver tudo com tanta facilidade; e se tornam tão diferentes da maioria que costumam isolar-se ou serem isolados.
Todo mundo é tão despreparado psicologicamente para ser gênio ou lidar com um; que parte deles desenvolve problemas psiquiátricos.
Para a maioria dos normais; gênios são pessoas para serem admiradas á distância, bem á distância; conviver com uma delas; ninguém normal “merece” – pois, é encrenca na certa.

O PALHUDO

O desejo de ser grande transforma o mentiroso compulsivo numa figura caricata.
Tudo ele sabe; tudo ele já fez.
Tudo dele é melhor, maior, mais caro, mais difícil de encontrar.
Breve torna-se um desacreditado, mas no fundo é um cara “legal” que todos toleram; pois, suas palhas são apenas contar vantagem e suprir seu sentimento de menos valia e de inferioridade - raramente prejudicam alguém intencionalmente – no fundo são boa gente problemática.
Mudar esse marca pessoal torna-se muito complicado e difícil, pois as pessoas não conseguem acreditar em quase nada do que ele diz.
É natural que as coisas não corram muito bem para ele, já que a mentira tem pernas curtas; e quase sempre esse tipo leva uma vida medíocre até o fim de seus dias.
Palhudos vivem se queixando de cansaço – pois sustentar uma palha atrás da outra, dá uma canseira danada.
Costumam morrer na “palha financeira”.

O ENCRENQUEIRO

Há pessoas que tem o dom de criar confusão até onde não é possível.

Alguns assumem as encrencas; mas a maior parte deles arruma encrenca e puxa o carro.
Eles são muito ligeiros; tiram o seu da reta e deixam sobrar para os outros, mais lerdos.

Amado ou odiado o encrenqueiro não consegue deixar de colecionar desafetos por onde passa.

Esse nó cego de nascença costuma andar sempre enrolado. Pois cria encrenca de forma compulsiva mesmo que não queira; em todos os lugares onde se encontre – todos os acontecimentos em que estiver envolvido geram confusão.
Na sala de aula o encrenqueiro costuma fazer parte da turma do fundão.

Amizade com eles só “en passant” – pois, caso contrário; nós pagamos o mico.

O PALHAÇO

Aquele que sente uma necessidade compulsiva para tornar-se o centro das atenções, lá no fundo costuma ser um sujeito triste, com muitos recalques.

Para quem tiver paciência de observar; não é difícil ver que por trás da máscara do palhaço sempre é possível encontrar uma pessoa muito humana e interessante; ou uma pessoa amarga e irascível na vida íntima.

Há palhaços e palhaços!
Alguns muito conscientes do papel a desempenhar – outros não.

O palhaço quase sempre é um mistério a ser desvendado.

Cuidado para não magoar um palhaço, pois essa pode ser uma atitude muito perigosa.

Na postura de vida:
Prefere situar-se no meio do ambiente onde faz seu palco.

No sentido pejorativo é o normal; o ser vivente: votante, pagante, contribuinte...

Ainda não se identificou?

Não?

Entâo:

Continua...

sábado, 22 de maio de 2010

RECORDAR É APRENDER - A ECOLOGIA DOS TIPOS DA ESCOLA - parte I

Antigamente os “pentelhos” da escola eram os “filhinhos de papai” os playbois, os donos do pedaço; depois veram os bady boys – Nesta época está na moda o bullying prá lá; bullying prá cá; enrustidos e assumidos.
Avanços e retrocessos nas relações humanas sempre houve.
Nossa brincar de pensar de hoje; é recordar as “peças raras” da infância e da juventude; o que pode tornar-se um divertido jogo – claro que, com a finalidade única de aprendizado íntimo; pois, a lei de causa e efeito joga bruto; cuspiu no prato que comeu; vai morrer de inanição cósmica ou comer com cuspe e tudo (sofrimento de todos os tipos) – mas, sempre sobra o temperinho do amor, a dieta do perdão...

Nossos amigos, adversários ou colegas de ontem:
Quem virou o que?
Quando?
Sabe o fulano?

Será que o sistema ecológico humano sempre foi assim; tão caótico; mas, tão divertido?

Amantes, amadores, doadores, parasitas, predadores, simbióticos, vampiros, sanguessugas; de lado - No sistema ecológico das salas de aula tem gente de todo tipo e para todos os gostos.

Ainda bem que cada um é cada um.
O ser humano não se repete.

Será?

Pois, ano vai, ano vem, e a turma da escola, na tipologia, não muda tanto assim.

Geração após geração; aparentemente, os tipos, com algumas mudanças continuam quase os mesmos.

Em cada época mudam os apetrechos, os adereços, os interesses, as coisas da moda e os objetos do desejo; mas, no fundo, as mudanças nos tipos humanos são poucas; e ficam apenas na casca dos acontecimentos.

No decorrer das nossas vidas apesar do treinamento e da instrução recebida; continuamos quase com o mesmo jeitão da época da escola.

Podemos nos esconder atrás de escrivaninhas, debaixo de uniformes, atrás de cargos ou títulos; não importa onde estejamos posicionados; nem como nos apresentamos no momento –
podemos até criar uma personalidade profissional, embora na intimidade, como seres viventes, continuemos quase os mesmos de antes.

Em toda turma de escola do maternal à universidade há aquelas “figurinhas carimbadas” (nós mesmos) que nos marcam e marcam época; e, nesta brincadeira de auto percepção; nós vamos tentar identificar; se, os tipos com quem convivemos continuam parecidos até hoje.

Outra parte da idéia é descobrir; com a rara honestidade; a caricatura que se tornou nossa marca registrada na escola – e o que viramos. Onde e no que mudei?

Entender a origem dos tipos humanos esquisitos, engraçados e até perigosos, parece muito difícil, mas não é, basta saber que, ao nascermos trazemos tendências, predisposições e impulsos; um esboço de personalidade (a carinha de nossa alma); a outra parte é a influência que recebemos do meio ambiente: educação, condições da vida em família, ação da cultura e da instrução; dos vestibulares e dos concursos para fp; e nos dias atuais a mídia exerce uma forte influência sobre os mais fracos de caráter, etc.

As ferramentas para perceber as diferenças entre uns e outros são simples; e estão á disposição de qualquer um:

Observar, pensar para quem deseja; estudar e praticar.

Nosso desejo com esta brincadeira não é fazer com que todo mundo vire psicólogo de fundo de quintal.
Mas que, manjar um tiquinho de psicologia humana ajuda a gente a se virar melhor na existência; isso ajuda e, ninguém pode negar.
Afinal conquistar um melhor padrão de qualidade de vida como pessoa exige conhecer e saber lidar um pouco com a pedagogia de valores.

Para não cansá-los! Chega de conversa!

Nesta primeira fase da brincadeira:

Vamos nos divertir ao relembrar resumidamente alguns tipos estilosos:

MARIA VAI COM AS OUTRAS

O Zé normal.
Esse “ser”; sempre foi o mais comum dos mortais.
Essa figura representa a maioria que gosta de ser conduzida, manipulada. O típico seguidor de pesquisas. Exemplo, em época de eleições que podem definir seu futuro; eles esperam as pesquisas para escolher seu candidato: o que está na frente...
São fiéis seguidores das coisas da moda. E têm uma preocupação exagerada com o que os outros pensam a seu respeito.
Os dessa “renca” fazem parte da turma que vive em cima do muro.

Costumam ser fiéis adeptos ou fazem parte de torcidas.
Precisam sentir-se parte da “manada humana”; dos sem opinião própria e pouco dotados de criatividade; normais.
Não importam se certo ou errado, ético ou não; adoram o slogan: se todo mundo faz, também faço; é normal.
Fazem de tudo para que sejam aceitas nos grupos ou nas panelinhas.
No decorrer da vida sempre terão grande dificuldade em mudar a postura pessoal ou profissional exceto quando indicada e aceita pela maioria.
No trabalho são os típicos funcionários padrão.
Dentre outras coisas, seguem a religião da maioria; adoram dietas milagrosas, exames sofisticados, cirurgias plásticas.
Quando em ambientes contraditórios pintam-se, tatuam-se, enchem-se de penduricalhos.
Resumindo são os normais; que quanto mais tentam se diferenciar; mais normais se tornam; pois copiam a tentativa de se diferenciar de seus modelos.

NÃO SABE SE VAI OU SE FICA

Filho de pais controladores e pouco diferenciados na capacidade de pensar.
O tipo indeciso em tudo é um inseguro por natureza de DNA físico ou de berço cultural; pois pergunta se: a lição está bonita; se o que deve dizer e como se comportar; até para se vestir é inseguro; daí que esperar por ele é um tormento, pois é capaz de levar meses para se arrumar e trocar de roupa; desce todas do armário e ainda aluga alguém da casa para saber se ficou bem ou não.
Convidar essa “peça” para algum programa ou atividade é passar raiva na certa; uma hora topa, mas logo a seguir diz que não vai poder ir.
Cair com um deles na mesma turma para trabalho em grupo é um saco.
Outra característica é que sempre que se posiciona no espaço físico do grupo procura o meio.
Sua insegurança e o medo do julgamento dos outros é mais forte do que no tipo “maria vai com as outras”.

Quando consegue se libertar da preocupação do que os outros pensam dele costuma deslanchar na vida e até deixa de votar em branco nas eleições ou naqueles que estão na frente nas pesquisas.

NÃO CHEIRA NEM FEDE

Tem pessoas que conseguem passar pela vida como uma “coisa” em que as pessoas não conseguem prestar muita atenção, nem que elas pendurem uma melancia no pescoço.
Esse é o tipo que nem consegue ser “maria vai com as outras”, até porque; quase ninguém os convida para participar de nada; exceto quando há da parte do outro um grande interesse em lucrar de alguma forma em cima da figura.
O não cheira nem fede não tem nada a ver com o tímido. Pois, o tímido passado o medo do que os outros pensam dele; e amenizado o orgulho de ser rejeitado; logo ele arruma uma turma; e o tímido até se destaca na criatividade e no desempenho; mas, para ele é complicado mudar de turma, quando for preciso.

Os amorfos cultivam um desejo secreto de serem notados e principalmente amados.
Mas, o medo da rejeição faz com que se isolem; mesmo quando resolvem se expor, pois ficam sempre, não com um, mas com os dois pés atrás.
Quando resolvem mudar a postura pode tornar-se temporariamente o oposto: verdadeiras “loucas”.
Também fazem parte do grupo intermediário, e nunca conseguem sentar na frente nem no fundo da sala; são adeptos da turma do meião.
Quando adultos tornam-se os desaparecidos das listas dos encontros de ex-alunos, alguns são dados como mortos: - Lembra do fulano? - Lembro – Onde será que ele anda? – Não sei; parece que não sei quem disse que ele morreu.

Quando candidatos fazem parte daquela eterna turma onde só aparece a foto de relance na propaganda na TV.
Eternos coadjuvantes de tudo.

Vai pensando em que grupo você se enquadra.

Continua.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O CAVALO E O BURRO.

O cavalo e o burro
Adaptação da adaptação de Monteiro Lobato.
Era época de eleição no reino da bicharada. Dois amigos eleitores o cavalo e o burro iam votar no mesmo candidato e no mesmo partido, seguiam juntos para a cidade.
O cavalo contente da vida, relinchando sem motivo; com uma carga de trabalho de quatro arrobas apenas; e isso, após um feriadão prolongado e esticado pelas mordomias e direitos acumulados. Já o burro — Coitado! Gemendo sob o peso de oito; fora as horas extras trabalhadas no feriadão prá poder pagar o carnê das casas bahia.
Em certo ponto, o burro parou e disse:
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relinchou uma gargalhada.
— Ingênuo! Qual é mano? - Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo? Sou um muar concursado; eu me tornei alazão com direito a mordomias – Tá doido cara?
O burro gemeu:
— Egoísta, Lembre-se que se eu for prá caixa; pro INSS ou morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha; prá continuar com suas mordomias.
O cavalo continuou tirando uma de novo, e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta. Vai prá caixa e depois pro INSS com doença incapacitante.
Chegam os tropeiros do FMI, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade – cortam todas as mordomias e as vagabundagens.
— Bem feito! Exclamou o papagaio argentino. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso?
Tome! Gema dobrado agora; em 2011; 2012…

sábado, 8 de maio de 2010

SOMOS O QUE COMEMOS - EDUCAÇÃO ALIMENTAR

Educação é tudo...
É a construção do ser humano...

Doença é falta de educação.
Roubo, assassinato, agressão é falta de educação.
Falta de alimento e fome é falta de educação.
Explorar o próximo é falta de educação.
Ser explorado também é falta de educação.
Legislar em interesse próprio é falta de educação.
Estresse, depressão, angustia existencial, pânico, tudo isso é apenas falta de educação.
Trair a relação afetiva é falta de educação.

Será que toda e qualquer situação de sofrimento do homem é falta de educação?

Como avaliar a qualidade da educação de uma pessoa?
Através do conjunto de suas atitudes e hábitos – dentre elas, como e de que forma a pessoa se alimenta.
“Somos o que comemos”: pode-se acrescentar também, o que, como, e o quanto comemos, à medida que deixamos de fazê-lo e passamos a nos alimentar progredimos: ao ponderar que o excesso de alimento que dana nossa saúde pode ser repassado a outro que não tem acesso a ele, assim, nos tornamos mais saudáveis e éticos.

Observando uma criança comendo é possível também avaliar a qualidade de seus pais; tanto como pessoa quanto como educadores. Exemplo, a popular desculpa da pressa da vida moderna e da falta de tempo para preparar alimentos mais saudáveis; no fundo é um esconderijo da preguiça.

Prestar atenção ás falas do dia a dia pode ser muito útil:

- Meu filho não come verduras! - O meu detesta frutas! - Legumes? Nem pensar! - Não sei mais o que fazer para essa criatura comer!
- Sinceramente não sei como essa criança consegue parar em pé, ela não come nada!
- Meu neto é uma beleza, não tem esse problema, parece “lima nova” traça tudo que aparece pela frente! - se deixar ele come o dia inteiro!...
Conversa de mãe e de avó em qualquer lugar onde possam trocar figurinhas a respeito dos filhos. Principalmente na sala de espera dos pediatras.

Educação alimentar parece um bicho de sete cabeças capaz de engolir as boas intenções dos pais em educar os filhos.

Comer qualquer um come; até sem fome. Aprender a se alimentar já exige melhor qualidade humana. Evidente que a atitude mais inteligente seria começar certo; mas, a maioria de nós só desperta para a educação alimentar depois de criado um problema; daí vira reeducação, reforma – sempre sai mais caro reformar do que construir direito.
Antes de se tentar mudar os hábitos alimentares é preciso rever alguns conceitos. Pois, fixar conceitos e mantê-los em épocas de grandes mudanças como na atualidade é um risco para a qualidade de vida e até para a própria sobrevivência dos teimosos e dos que pensam pouco.

Aprender a buscar comida para manter-se vivo é um artifício natural para o progresso das espécies.
Faz parte do chamado instinto de sobrevivência. Para o animal é fácil, cada espécie sabe o que comer, quando e quanto, sem ninguém precisar ensinar. Para o homem a situação complicou-se com a capacidade de pensar e de escolher, a tal da liberdade ou livre arbítrio tornou-se um sério problema para quem tem preguiça de pensar e má vontade em reformar hábitos.

Por que mudar o costume?
Antigamente o ato de se alimentar envolvia poucos riscos, o maior problema era não ter o que comer. Se as opções são restritas a chance de errar é bem menor, tudo é mais fácil quando as opções são poucas e localizadas, e quando cada coisa tem a sua época certa, naturalmente. A qualidade humana para resolver situações desse tipo não precisa ser lá essas coisas, basta esticar o braço e colocar na boca o que está á mão e pronto. Hoje, a situação é bem diferente há milhares de opções cada uma mais atraente e perigosa do que as outras.
Daqui á frente a seleção natural vai estar com a corda toda; quem não quiser pensar que se cuide, vai transformar seu corpo numa lata de lixo químico.

Não custa nada revisar alguns conceitos sobre educação alimentar:

FALTA DE APETITE
Pouca fome ou muita fome é um conceito subjetivo e pessoal. Quando o adulto fala a respeito do apetite da criança, a maior parte das vezes está se projetando nela; medindo-a com a régua da sua própria fome e dos chavões culturais que recebeu e, incorporou ao seu sistema de crenças sobre o ato de alimentar-se. Exemplo, pais gulosos ou comilões representam um sério perigo para uma educação alimentar infantil de boa qualidade.

ANOREXIA
A ausência total de fome é comum na criança que vive um momento de doença febril ou um distúrbio digestivo grave.
Nesse caso, o desaparecimento da fome é um mecanismo automático, instintivo de sobrevivência e de defesa contra a doença. Principalmente contra a imposição que o adulto lhe faz da comida, como se o ato de comer e em grande quantidade fosse condição essencial de saúde e de vida.

Na vigência da doença o corpo da criança está tentado se recuperar concentrando suas defesas orgânicas para tentar resolver um problema momentâneo e localizado. Para tanto, a digestão deve ser interrompida temporariamente para facilitar o processo de recuperação.
Como um paradoxo, muitas vezes na doença febril uma das importantes causas primárias que possibilitaram a infecção foi o excesso de toxinas resultantes da dieta inadequada e excessiva, que o corpo da criança não foi capaz de eliminar pelas fezes, suor e urina. O mecanismo da febre tem como uma de suas importantes funções, além de ativar o sistema imunológico, neutralizar o excesso de toxinas (“queimar”); que põe o corpo em perigo. Doenças febris repetitivas; dentre outras coisas, sinalizam a necessidade de revisar a dieta.
O estilo de vida atual cria desastres como a anorexia mórbida que resulta dum choque de paradoxos: criança bela e vencedora é a gordinha – adulto belo e vencedor são os magros; nesse distúrbio cultural quem sofre mais são as mulheres.




APETITE SELETIVO
Simpatia e aversão a determinados alimentos é natural, e ás vezes até um problema de nascença.
A origem mais comum do apetite seletivo na maior parte das crianças enjoadas para comer: gosto disto; odeio comer aquilo; é decorrente dos seguidos episódios da anorexia das doenças febris não respeitados pelo adulto; pois, quando o apetite da criança some os pais ficam inconformados e desesperados; daí, eles partem para as guloseimas e o que a criança gosta. Há um fundo cultural capaz de justificar, apenas em parte, esse erro grosseiro, disseram para essas pessoas e elas acreditaram que, se a criança não come não vai sarar e pode até morrer; no entanto durante os primeiros anos de vida da criança, isso vai se repetir seguidas vezes e mesmo assim as pessoas não querem livrar-se dessa cultura da comilança; nem perceber nem aprender com as lições do cotidiano.
Na recusa ao alimento normal do cardápio da criança oferecem todo tipo de tranqueira. Para o adulto desprevenido não importa o que a criança coma, interessa apenas que coma alguma coisa.

Outro componente importante na formação de hábito alimentar seletivo é a falta de qualidade do pensar do adulto que só prepara e oferece o que a criança gosta. O desastre existencial é fantástico; essas crianças tornam-se pessoas ortodoxas demais; que não ousam experimentar o novo; e correm o risco de levar uma existência medíocre em todos os sentidos.
Apenas para aprender; selecionem uma pessoa conhecida que come sempre a mesma coisa; que não experimenta nada diferente – vida amorosa pobre; vida profissional medíocre; pois, aprendeu a vida toda a fechar portas e não a abri-las ao novo...

Infelizmente a maioria de nós vai precisar reciclar os hábitos de alimentação depois de adultos; e não raro; á força – espremidos por uma contingência ou doença.

Mas, na nossa eterna vida nunca é tarde para começar nada – quando encaramos cada nova situação como um novo desafio de aprendizado.

O que fazer?

De forma resumida:
Numa primeira fase de progresso “sentimos” os alimentos que nos fazem mal; depois, os que nos fazem bem; a seguir os que nos ajudam a pensar com mais clareza; depois os que nos trazem sensação de plenitude espiritual por serem mais desmaterializados. Nossa dieta espelha o grau de evolução: ancorados no plano físico mais grosseiro necessitamos de alimentos mais “pesados”; ao avançar, as necessidades diminuem em quantidade e melhoram em qualidade.

Além disso:
A dieta pode ser usada como exercício de força de vontade; pois ao a ajustarmos precisamos fazer pequenas “renúncias” diárias fortalecendo-a ao perseverar.
Qual a dieta ideal?
Conforme colocaremos na palestra do feriado de junho em Curitiba:
“A dieta ideal ou a do Apóstolo Paulo” permite comer de tudo; a inteligência é que mostra se devemos ou não; conduzida pela razão torna-se simples, ecologicamente correta e justa; desenvolve a humildade, pois quem a busca sem estar doente reconhece a perda de um estado de saúde orgânica, estético ou mental. Dentre outras coisas bem mais relacionadas ao simples estado físico de saúde ou doença.
Aprender a se alimentar implica na percepção energética do universo e ajuda a abandonar a visão de mundo puramente material; o ato de alimentar-se pode adquirir um significado transcendental; pois alimento é vida e se a recebo da natureza como retribuo?

A simples atitude de questionar-se ao receber o alimento pode oferecer um novo sentido para muitas vidas.

Alimentar-se também é aprender e praticar ecologia e ética; é saber receber e trocar; e, não apenas enfiar alimento “goela abaixo”; a energia tem que fluir para que exista vida e, é preciso manter aberto o circuito executando trocas, pois quem o mantém fechado retém o excesso que não flui, engorda, adoece ou morre; na verdade receber funde-se com entregar, passar adiante o que não é nosso e, reter naquele momento o que não é próprio cria doenças e morte. O conceito de amar ao próximo como a si mesmo (Jesus) é na realidade um conceito de recebimento-troca na sua pureza energética plena, até no ato de comer.
Mas, como repassar as verdades da vida aos comedores de chip?

A vida em si é um infindável recurso pedagógico. Quer se conhecer analise friamente seus hábitos de alimentação.

Quer saber como será a vida com seu novo amor?
Preste atenção ao que ele come; á maneira como o faz – e Bingo!
Já dá prá saber o que esperar dessa amada criatura.
Só gosta de comer tranqueiras – cuidado; pois, o efeito espelho da nossa personalidade na dieta é vero.

NA VIDA SÓ NÃO APRENDE QUEM NÃO QUER.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

CONTOS DE FADA PARA PAIS: JÕAZINHO E MARIA

DONA MÍDIA A BRUXA MALVADA

Era uma vez...

CONTOS DE FADA PARA PAIS MODERNOSOS

Num mundo chamado Mitolândia viviam na periferia de uma cidade chamada Modernidade uma família: paidrasto, mãedrasta, seus dois filhos: Joãozinho e Maria; e o resto da parentela.

O paidrasto vivia tão ocupado em ganhar dinheiro para manter os desejos da mãedrasta que raramente via os filhos. Um típico pai morto-vivo; pai vivo de filhos órfãos.

A mãedrasta vivia fazendo planos de consumir de tudo; e de aparentar mais do que era possível para se tornar a rainha do consumo e alcançar seu maior sonho: aparecer na TV no horário nobre; e tentava afastar para o trabalho o saudoso pai de conviver com seus filhos na melhor idade deles; ele havia sonhado tanto com isso; mas, ela na calada da noite sempre o convencia; isso, não passava despercebido, das crianças como forma de domínio.

Para alcançar seu intento ela bolou um plano: colocar as crianças na escola em período integral, para poder passar mais horas de frente á TV e aprender todas as manhas para realizar seu sonho – e empanturrar a dispensa com todo tipo de produtos práticos como exige a vida moderna; claro que com marcas de grife; quando estão em promoção no SM.

Mesmo que de forma subconsciente Joãozinho e Maria perceberam suas intenções e passaram a ficar doentes para afastá-la da TV.
Ela era obrigada a levá-los ao médico; e, ficava de “castigo” a cuidar deles durante um ou dois dias – mas, durava pouco; pois, suas febres e tosses, apenas, deixavam-na ainda mais irritada e TPMnoíca.

Joãozinho e Maria aprenderam a cuspir o remédio ou até a vomitar; mas não deu certo, pois depois vinha a injeção.

Nos finais de semana em que podiam ficar com ela e com o pai; sempre arrumava um programa para mandar para longe as crianças, cada vê mais mal cuidadas.

Até que entregou a guarda delas a uma bruxa malvada que adora devorar crianças muito, muito gordinhas:

A bruxa malvada, que na sua casa habita o aparelho de TV: a Dona Mídia.

Ela mora num castelo com telhado de chocolate; as pedras do jardim são de biscoito recheado; tem um chafariz de yogurte com sabor imitação de frutas; tudo é muito colorido – o sofá é feito de miojo e o travesseiro de algodão doce; os banhos são de refrigerante, cremes dentais comíveis que envenenam o organismo preparando terreno para as alergias com todas as suas ites, etc.

A bruxa que tudo construiu para atrair as criancinhas e depois devorá-las está cada vez mais feliz com suas perspectivas de lucro; pois conta como sócios o vô e a vó das suas vítimas; além da medicina que ajuda na engorda com vitaminas e corticóides – mal sabe ela que vai ter que fazer regime; pois, não vai conseguir comer tantos milhões de crianças obesas, pé na cova.
Ela vai precisar pedir ajuda e fazer uma empresa holding com a indústria farmacêutica e outras para desencarnar essa turma aos poucos; para não matar a galinha dos ovos de ouro: as cobaias.

Porém:

Nem ela nem a sociedade de Mitolândia e seus governantes contavam com a astúcia da azulada geração nova de crianças – não adiantou tentar chipá-las com chips de sabor e de odor (fedor) imitação de qualquer coisa; elas trocam todas as drogas comestíveis por uma cenoura, brócolis, couve-flor, maçã, banana tomate (sem agrotóxico). Detestam carne e não comem nem bebem nada que venha da soja.

Essas crianças estilo João e Maria estão nascendo aos montes e aprendendo a conviver com uma mãe que toma remédio prá dormir e para não ter peripake; com um pai que precisa de droga aditiva para pegar no tranco; com irmãos pé na cova por estarem sob o domínio da bruxa malvada que vai matá-los de enfarte, diabetes, obesidade mórbida, AVC; etc.

Essa turma mais avançada em soberania emocional e mais inteligente; vai sofrer o efeito da saudade; dar uma boa choradinha básica; e bola prá frente que ai vem gente muito mais evoluída.

Para os que se foram um abraço – E, por favor; a fila de retorno é do outro lado...