domingo, 1 de agosto de 2010

EDUCANDO OS IMPULSOS: A REPETIÇÃO LEVA Á AUTOMAÇÃO

Conforme colocamos no artigo anterior de 31/07/2010 – PERCEBENDO SEUS IMPULSOS – AJUSTE SEU DESCONFIOMETRO no bloog – http://americocanhoto.blogspot.com;
É interessante medir e avaliar a qualidade de nossos impulsos; nesta reta final do evento cósmico que levará á transformação do planeta; já que eles são nossos representantes de fato; no sentido de padrão vibratório constante; sem as oscilações geradas pela racionalidade ainda incipiente – esse cuidado é importante não apenas para nos enquadramos no novo contexto da grade energética do planeta; mas, e principalmente, para que tenhamos mais saúde e qualidade de vida, hoje.

Impulsos?
São forças que atuam de forma automática sempre que desencadeadas. A rigor não há bons ou maus. Apenas, em certos momentos, a emoção e a razão são capazes de ativá-los na hora e no momento adequado ou não. Quando isso é feito de forma inadequada e repetitiva provoca um curto-circuito emocional e até ético que origina impulsos, tendências e compulsões negativas e danosas que são particularizadas como não naturais e depois se transformam em doenças ou são rotuladas de sofrimento.

Nossos impulsos mais primitivos são os instintos; do tipo daqueles que comandam os objetivos de vida dos animais (e nos humanóides) sem concorrência, sem conflitos. No ser intermediário (consciência primária), eles já sofrem a interferência ou a forte concorrência das emoções e da busca do prazer contínuo, o que, cria atritos, desgaste, e culpa que produz: dor, sofrer pessoais e coletivos... No ser ainda primitivo, instinto e emoção aliados derrotam a razão ainda incipiente; o que cria distúrbios. Ao nos humanizarmos mais; o desenvolvimento da inteligência e da capacidade de discernir é capaz de adequar a relação entre impulsos, instinto, razão e emoção.

Nossos impulsos podem ser educados?
Passo a passo, não apenas é possível; mas, absolutamente necessário educar os impulsos – mas, para isso é preciso trabalhar no contra fluxo da cultura; pois boa parte de nossos impulsos danosos como algumas compulsões foram exacerbadas pelo sistema de educação ainda em vigor.

Selecionemos uma das mais comuns que oferece riscos á saúde e á qualidade de vida em todos os sentidos: A antiga gula ou a compulsão pela comida - levada ao extremo nesta cultura pós-moderna pela mídia de ação rápida.
Como ela se acentua?
– Pais que adoram comer; impedem que seus filhos ultrapassem a fase oral instintiva (até os 2 anos tudo vai á boca) – pervertido o instinto ele caminha para a compulsão ou transforma-se num vício cada vez mais mortal (até pela quantidade de venenos que ingerimos via alimentos); pois, sempre que a pessoa vive um conflito (e a maioria vive em permanente conflito consigo mesmo e com o meio); parte para satisfazer-se comendo – essa compulsão foi turbinada pelo estresse crônico levando a uma busca desenfreada de carboidratos que produzem algumas migalhas de endorfinas (puro prazer) enquanto estão sendo metabolizadas; gerando a seguir um efeito rebote de crise de abstinência; e assim sucessivamente.

Somos dotados de milhares de subtipos de impulsos negativos e positivos – é de bom alvitre anotar os que mais nos atrasam na reciclagem de padrão vibratório.

Exercício.

Aprender a separar os impulsos das emoções e da razão pode tornar-se uma tarefa interessante. Não tenha pressa, pois, no início, apenas em certos momentos agudos, os impulsos serão liberados sem a interferência das emoções ou da razão. Fique atento e anote o ocorrido, passo a passo para aprender a descobrir cada um dos seus, na sua forma mais pura. Dissecando seus impulsos, suas tendências, suas predisposições, a cada dia você terá uma auto - imagem que mais corresponde á realidade do momento vibratório em que vive.
Permita que seus instintos fluam nas suas experiências mais simples; noutras contenha-se; esse treino vai eliminar uma série de conflitos.

Mãos á obra.

Continua...

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