quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO: EDUCANDO SUA CRIANÇA INTERIOR (1)





O ESTUDO DA CRIANÇA QUE HABITA EM NÓS

O ser humano ao nascer não é um livro em branco, traz um conjunto de tendências e predisposições para adoecer, para agir e reagir e uma personalidade definida, mas, em aberto para receber estímulos de reciclagem.

Em nosso assunto de hoje:
Desde muito cedo é possível identificar as tendências da criança ao receber o alimento.
Ao adulto cabe identificar as que possam trazer problemas futuros e trabalhar para que sejam corrigidas. Como exemplo, podemos citar a criança ansiosa e impaciente que mama de forma compulsiva até vomitar o excesso, seu tempo de mamada deve ser regulado, se está chorando muito a alimentação deve ser retardada o quanto seja possível para que a criança aprenda desde cedo a regular sua pressa, e sua impaciência.
Os pais devem saber que o choro da criança é uma forma de expressão, é a sua linguagem. Nem sempre o choro é de fome. O tipo de choro da criança é fácil de ser percebido. A linguagem do choro não é das mais complicadas. No entanto, o que observa na prática é o seguinte: a criança chorou: comida nela. Não parou de chorar é dor, deu-se o remédio e não parou, liga-se para a mãe ou corre-se para um pronto socorro; muitas vezes a criança deseja apenas carinho e atenção. Um problema é dar carinho e atenção de madrugada com sono e cansado...
O excesso de alimento oferecido, com certeza vai causar algum tipo de distúrbio doloroso ou não; e que ajuda a criar um círculo vicioso, às vezes, difícil de desmanchar.

Os desejos e aversões extremados a cada tipo de alimento devem ser analisados através de experiências do tipo usa e pára - para que se tente entender os motivos. É interessante descobrir se é algo inato ou se é uma aversão adquirida sob influência da educação a que a criança está submetida (tais pais; tais filhos).

Como somos crianças em corpo de adulto:
Com o passar dos meses e dos anos, algumas das tendências da nossa criança interior para adoecer; ao serem estudadas podem ser atenuadas ou corrigidas pela simples mudança da dieta; apenas retirando alguns alimentos e introduzindo outros.

No cotidiano, uma situação comum, é a da obstipação intestinal, e desde cedo já demonstramos essa tendência, que irá acompanhar alguns pelo resto da vida; caso nada seja feito.
O adulto tem que auxiliar sua criança interna a adquirir o hábito de enriquecer a dieta com mais fibras e água, ao invés de acostumar-se com qualquer tipo de laxante. Mesmo nos dias atuais ainda se ouve a seguinte “pérola” de pessoas que não educam direito sua criança interior: “meu intestino é muito preguiçoso, só funciona se eu comer mais frutas, verduras, beber mais água, praticar ginástica etc.

A criança deve ser observada e estudada para que a sua dieta seja personalizada; não importa a idade cronológica.
A fixação dos hábitos é um direito e responsabilidade da própria pessoa.
Desse modo, nosso lado infantil deve ser auxiliado a se perceber e a tomar a decisão de mudar ou não, segundo a sua própria vontade, só dessa maneira a resolução será definitiva.

Continua.

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