sábado, 12 de dezembro de 2009

CADERNO DE INTENÇÕES

EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO

“Quem viver verá”.

Confesso que detesto esse axioma; mas, eu me rendo ás evidências. Quem viver ou quem sobreviver em 3D a esta fase verá com olhos de ver; ouvidos de ouvir e cérebro de pensar; pois, a própria ciência já mostra que a vida é eterna enquanto dure.
Poucos estão preparados para as grandes mudanças que a Terra já está vivendo nos dias de hoje e que, com o passar dos dias, serão ainda saudavelmente maiores e mais drásticas; quase cirúrgicas – porém não entre bonzinhos e mauzinhos; mas, a diferença é entre quem pensa pouco e quem pensa mais – a direção dada á força do pensar depende dos desejos. A maioria dos pais, acomodados ou sentindo-se incapazes de educar os filhos, repassa essa responsabilidade para a escola. Esse é um grande erro, no qual vamos nos deter, buscando renovar atitudes.
É importante aprender a arte de compartilhar e não apenas a de ditar regras.
Somos aprendizes e mestres ao mesmo tempo, o tempo todo – Eternos, até o limite do possível, educandos e educadores numa troca incessante; permanente.
Uma das intenções básicas deste bate papo é mostrar que, quando percebermos que educamos mais por meio de nossas atitudes, ficará mais fácil entender que não se pode controlar o aprendizado de outra pessoa, não é esse nosso papel. Desse momento em diante, nós nos sentiremos aliviados, pois tiramos dos ombros um pesado e indevido encargo: o controle do destino do próximo – um foco de kharma ou débito segundo a Lei de Causa e Efeito.
A educação compartilhada ajuda a definir o papel de todos.
Nela, destaca-se a função de cada um, seu papel específico.
Os pais, a família, a escola, a sociedade, todos têm funções interdependentes. Inclusive, a própria criança. Se as expectativas de uma educação de boa qualidade serão ou não atendidas, dependerá de uma série de fatores que, embora se complementem, são independentes. Definir direitos, tarefas e funções é um passo inicial importante.
A análise do papel que cada um cumpriu bem ou mal interessa apenas a quem o revisa. E a inteligência dita que essa reavaliação deve revestir-se apenas de revisão de metas, sem o cultivo de sofrimentos. Também não adianta jogar a toalha e gritar: "Não sei mais o que fazer!". Não há como desistir: os filhos são para toda a existência...
Esperamos contar com a participação dos interessados na educação: pais, professores, mestres, associações, escolas...

Bem vindos.

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