NA ERA DO APRENDIZADO DA INTOLERÂNCIA
Muito se fala e escreve na atualidade a respeito de aceitar o diferente; inclusão e exclusão; questiona-se a origem desse aparente aumento da intolerância.
Qual a origem desse comportamento?
O estilo de educação que predomina faz com que o adulto projete na criança seus desejos e até suas frustrações; daí tenta usá-la para compensar sua pouca competência nas várias áreas da vida.
Dessa forma, nesta amalucada maneira de viver: a criança é estimulada na vida contemporânea; a criar cada dia mais expectativas e objetos do desejo; que muito mais pertencem aos adultos do que a ela.
Para que ele próprio não se frustre, o que é rotulado como sofrimento, o adulto evita a todo custo que a criança viva essa experiência tão necessária ao crescimento pessoal.
Na Era do analgésico, o problema coletivo da falta de capacidade para definir de forma correta e realista expectativas e desejos, torna-se mal crônico; e a cada dia mais difícil de resolver.
Além disso; torna-se perigoso para a sanidade e o bem estar futuro de todos nós; pois uma vez frustrado, logo na primeira tentativa; o indivíduo substitui com facilidade um desejo por outro; e os desejos se atropelam e seus efeitos se embaralham; gerando o caos; a depressão, a angústia e o pânico; além da agressividade e da violência sem nexo.
A volatilidade dos desejos e metas das pessoas a cada dia aumenta.
Porém, todos os efeitos das interferências que seu desejo foi capaz de gerar nas outras pessoas e no ambiente; passaram a produzir efeitos que breve estarão de retorno, num incrível, amalucado e insuportável círculo vicioso.
Um novo olhar sobre a frustração resolveria com facilidade o problema:
FRUSTRAÇÃO NÃO É SOFRIMENTO; É SIMPLES E EFICIENTE RECURSO PEDAGÓGICO.
Felizes daqueles que tiveram seus inúteis desejos frustrados na hora certa, com clareza, honestidade e amor – aprenderam a ser gente; nesses quesitos...
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