quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

URGÊNCIA: REDEFINIR NOSSA VISÃO DE MUNDO






Aumenta de forma considerável o número de pessoas esgotadas; angustiadas; depressivas; em pânico; descrentes e sem fé – um dos principais motivos dessa catástrofe pessoal e coletiva, é a demora em atualizar sistemas de crença.

Já causamos muitos desatinos planetários nessa droga de minha desatualizada e medíocre crença é melhor do que a tua – E dá-lhe: guerras, assassinatos de todos os tipos – tudo em nome da maldita crença...
Não acredito em tal coisa; pois não está no livro não sei das quantas; fulano de tal não disse ou alguém deixou de dizer...
Embora durante um tempo seja possível suportar; a cada dia ficará mais difícil viver o momento presente com conceitos e visão de mundo de ontem ou de um passado longínquo.

Uma das propostas da Lei de Trabalho é o inevitável progresso – quem lutar contra ele vai dar-se mal e atrapalhar a vida de muitos: comunidades, raças, até o planeta inteiro.

Evidente que as Leis Naturais não mudam; apenas a interpretação e a maquiagem que damos a elas; deve ser atualizada.

A verdade é que estamos ficando perigosamente defasados.

Seja pela aparente falta de saber ou pelo excesso não praticado - Para nós, para a maioria, tudo parece difícil, entravado, bloqueado, e, é só porque acreditamos no difícil, na dor, no sofrimento é que eles existem. Mas, não há mágicas de começar a acreditar apenas em belezuras – e pronto: num piscar de olhos tudo se modifica; o que levamos um tempo a perder de vista construindo; vai exigir a contrapartida do trabalho sob a supervisão do tempo.

A maioria ainda vai fugir da Verdade; prefere a ilusão; estamos dodóis no ego; queremos um eterno colinho.

Realmente é difícil entender o mote: A verdade dói.
Gostaria que me explicassem – mas, ninguém me explica; sempre vieram com analgésicos de todos os tipos.

Vá lá; vamos dar mais um tempo a nós mesmos – mas será que vai dar tempo?
Talvez também estejamos magoados, frustrados, descrentes. Só que, nossa descrença vem das ilusões não realizadas; dos processos meramente imaginativos; das frustrações; desilusões - dos deverias, que não aconteceram - dos que tem que, que não se realizaram - e passamos a ter medo de sentir e de viver; perdemos a alegria; não gostamos mais da vida; estamos deprimidos; e passamos a ser quase mortos vivos. E o que é pior: corremos ainda o risco de alguém que se coloca na condição de nosso salvador, curador; autorizar-nos a usar drogas e que nos tornemos dependentes químicos.

O momento é de perceber os sinais que pedem mudanças para a atualização do cronograma do projeto de vida.

Se eu perdi a fé – é hora de atualizar meus conceitos religiosos.
Não acredito mais em Deus – melhor mudar de Deus.
Sem esperança – é momento de rever metas.
Triste de forma crônica – devo buscar alegria nas coisas simples.
Desejo de solidão – momento de reciclar amizades e interesses.
Entediado com o trabalho – hora de reinventar a vida profissional.
Insatisfeito – hora de aproveitar essa desculpa e rever a existência.

No que creio?
Em quem acredito?
Qual a relação custo/benefício?

Namastê.

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