terça-feira, 13 de dezembro de 2011

EDUCAR O IDOSO?



Alguns assuntos para grande parte das pessoas comuns é tabu; complicado entender porque não devem ser aventados; discutidos.
Exemplo: morte, ou até mesmo, educar o idoso.
Para muitas, esse assunto parece uma piada de mau gosto. Uma crueldade até.
- Educação é coisa para crianças!
- Idosos não podem ser mais instruídos quanto mais educados!
- Para que se preocupar com isso...
(Dirá muita gente).

Quase todos nós pensaremos:
Coitadinhos: é preciso fazer todas as suas vontades, realizar todos os seus desejos; pois, sofreram tanto e já fizeram a sua parte; contrariá-los é falta de caridade.
Criou-se um paradigma: as pessoas idosas merecem compaixão, dó, pena..., pois estão prestes a ir embora desta vida.

No entanto; tudo depende dos nossos interesses; nem sempre confessáveis.
Para os nossos amadinhos todas as desculpas para ir desta para a melhor.
Para os nossos ex-alguma coisa (os que antes pensamos amar e hoje imaginamos odiar) os desafetos, os que já vão tarde. Para esses, o umbral, purgatório ou inferno; depende no que cremos.

Mas, até o sistema de crenças traz dificuldades e conflitos.
Se você não acredita na continuidade da vida; despacha o falecido querido para o céu; os outros manda para o inferno sem maiores complicações
Mas se crê em vida após a morte, a coisa se torna mais complicada. Daí, não nos cansamos de indagar á turma do lado de lá; se nossos queridinhos estão bem – embora, adivinhar não é tão complicado assim; basta relembrar quem foi; como pensava, sentia e agia; quanto fez além das suas obrigações: cuidar de si mesmo; viver sem vícios; alimentando-se de forma correta; comedido no uso da maledicência; da mentira, do egoísmo; que utilidade deu á existência; essas coisas básicas. Claro que ás vezes o susto é grande ao nos defrontarmos com a verdade sem as máscaras da personalidade e os esconderijos de 3D – É comum ouvir: Quem diria!

Somos almas eternas – nossa educação é interminável.
A perda do corpo físico que chamamos indevidamente de morte; não nos transforma em sábios, ignorantes, saudáveis ou doentios – o que somos continuamos a ser; daí, não existe tempo para aprender e mudar.

Quando disser para si mesmo ou ouvir de alguém o paradigma cultural:

Quem não aprendeu até essa idade não aprende mais nada!

Discorde na sua intimidade – evite inúteis polêmicas.

Cada existência nos oferece duas oportunidades especiais de educação para atingir o máximo de metas do projeto de vida: A infância e a velhice.
Na infância caberia aos pais e á sociedade ajudar na educação do espírito.
Na velhice cabe aos filhos e aos em torno ajudar a alma a sair daqui um pouquinho mais preparada.

No entanto; os mesmos descuidos que cometemos na educação das crianças repetimos com os idosos.

Assunto interessante:

DESCOBRI O CONCEITO DE REFORMA ÍNTIMA NA RETA FINAL DA VIDA

O QUE É POSSÍVEL FAZER?

Namastê.

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