domingo, 4 de dezembro de 2011
PENSO LOGO EXISTO?
Muito se fala e escreve a respeito de estarmos numa fase de transição planetária. Vamos supor que seja real: tudo nos leva a crer que tanto como individualidade quanto como raça cósmica nós vamos subir um degrau no desenvolvimento da consciência; e que a aceleração em andamento tenha como princípio básico ajudar as pessoas a decidirem se desejam ou não seguir aqui para continuar seu desenvolvimento das capacidades criativas.
Quais os critérios?
Muitas são as formas possíveis de focar a seleção em andamento – dentre elas: o conhecimento da verdade ou realidade.
Para algumas criaturas a realidade independe de ser conhecida ou ignorada; para nós é fundamental:
Para a maioria dos seres que compõem o planeta a sua própria realidade não precisa ser conhecida, muito menos interpretada.
Uma bactéria sabe que é uma bactéria, que precisa de alimento e de se reproduzir, e isso, basta. Seu DNA está programado para atuar na sua individualidade e na formação de uma sociedade ou colônia, isso já se sabe, e como ela parece ser incapaz de fazer isso por si só, ainda resta descobrir como e quem a programou.
Supondo que seja verdade:
Será que dá tempo?
Como posso saber se já atingi o padrão mínimo exigido?
Quem vai poder me avaliar?
Submeter-se á avaliação de outrem é arriscado – a vida exige que façamos avaliações periódicas de consciência; para expandi-la - simplesmente consultando nossos próprios arquivos.
Para seguir adiante, o primeiro e mais crítico passo, é desenvolver o raciocínio crítico.
Não paramos para pensar quantas vezes num dia reagimos como uma bactéria, quando nos recusamos a analisar as conseqüências de nossas escolhas; pior, quando nos comportamos como quase humanos ainda ao nos desculparmos sem nexo, ou inventarmos justificativas sem sentido, para as ocorrências do presente, quando já seria possível parar para analisar e assumir as escolhas do passado.
O estudo do sofrer é um bom caminho?
É o que mais usamos; embora sem muita eficiência – e em fase de aceleração não é aconselhável – mas, como o que está feito; está feito – ainda pode ser útil.
Com certeza muitos momentos e muitas situações na nossa vida foram considerados como sofrimento; até que comecemos a interpretar o sofrer e, tentemos identificar suas origens. Certamente as encontraremos nas escolhas do passado recente ou antigo que moveram nossa realidade e, interferiram na realidade de outros.
Pensar é escolher?
Pensar é viver?
Não queremos morrer e ao não desejarmos morrer; nós criamos idéias para nos perenizar; tanto na crença da vida eterna quanto no legado que deixaremos para a posteridade.
Para onde vou?
O que deixei como marca de vida?
Claro que nossa situação é complicada; pois a maior parte de nós pouca consciência tem do que pensa, sente e faz; conseqüentemente, do que escolhe.
Quando não tenho consciência de que pensar é escolher cometo todo tipo de desatinos e deixo prevalecer escolhas sob a influência dos instintos e do egoísmo e orgulho; fabricando a sensação de sofrer.
Inteligência = criatividade + capacidade + conhecimento + trabalho.
Claro que não basta mais pensar; é vital aprender a pensar ou a desenvolver a inteligência: cognitiva, emocional, afetiva, social, religiosa, etc.
A análise do conjunto de nossas experiências é fundamental para criar a base do desenvolvimento de nossa inteligência que determina a qualidade de nossas escolhas bem como a qualidade dos efeitos: paz ou angústia; dor ou alegria, permanência ou transferência.
E rabisca o esboço do livro da história da minha vida: EU SOU.
Penso logo existo – já foi um conceito válido – embora continue a ser – mas para continuar aqui será insuficiente.
Namastê.
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