sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
O ESTRESSE E A MEMÓRIA - COVER DE ALZHEIMER
Gagá é a...
Sempre associamos a perda de memória á velhice; isso é coisa de antigamente; pois na vida moderna ser gagá está cada vez mais, por incrível que pareça, xique no úrtimo; coisa de gente estressada; bem sucedida.
Claro que uns mais e outros menos; nós sempre tivemos algum problema com o ato de lembrar-se ou, tecnicamente com a tal da memória; em especial quando algo não nos interessa de imediato.
Se Deus sempre escreve certo por linhas tortas ou ao contrário; isso será bom ou ruim?
Se há males que vem para bem: inevitável que o planeta vá pro brejo cósmico; pois, vão dominar o mundo, os: surdos; insones; quase mudos; depressivos; angustiados; em pânico; malucos aposentados desde a infância – mas, isso não é importante: - quase ia me esquecendo: nosso assunto de hoje é a memória.
Desculpem.
Só prá descontrair:
Muita gente conhece a história da netinha que perguntou á vóvozinha: Vó, o que é amante? – A senhora saiu em desabalada carreira para o porão; abriu um armário; e, pum, caiu um esqueleto no chão.
Estamos ficando cada vez mais desmemoriados, a ponto de levarmos as gafes na brincadeira – afinal é o jeito; fazer o quê?
Levanta a mão quem não paga esse mico várias vezes ao dia?
Quase sempre ou ás vezes uma pessoa conhecida vem se aproximando; e nós não lembramos seu nome; ela vem chegando e o nome não. Calma, isso vai ficar mais engraçado ainda: pois, breve vai ficar difícil lembrar nosso próprio nome.
Atualmente novos problemas parecem estar associados ao desgaste da capacidade de fixação.
Distúrbios do sono.
Medo e ansiedade fora do controle levando ao estresse crônico – além do excesso ou sobrecarga de informação; pois, as informações dos tempos modernos chegam a jato até nós através dos mais variados meios: jornal, revista, rádio, televisão, cinema, fax, carta, e-mail, internet, escola, cursos, etc.
Muitas vezes essa avalanche de informações supera nossa capacidade de reter de forma eficaz a situação.
Essa dificuldade de reter e, conseqüentemente, de memorização tem muito a ver com o estresse por excesso de estimulação e solicitação, até, e principalmente, através do atual entretenimento.
Faz parte da evolução – do preparo para vivermos na próxima fase muito mais em 4D do que em 3D.
Então, nem tudo é ruim; pois em curto prazo, o estresse até habilita nosso cérebro a reagir mais prontamente aos estímulos, sendo essa a função primária da ansiedade do estresse.
Mas num longo prazo, entretanto, o desgaste supera a eficiência; quando o que está em jogo não é usado para aprendizado.
Algumas pesquisas na área do estresse calculam que, ao fim de cerca de 30 minutos, os hormônios do estresse (adrenalina e cortisona) começam a desativar as moléculas que transportam glucose para o hipocampo, deixando assim essa parte do cérebro com pouca energia. Depois de períodos mais longos, os hormônios do estresse podem acabar comprometendo seriamente as ligações entre neurônios e fazendo o hipocampo reduzir ao máximo sua ação, tal como uma espécie de atrofia funcional. Esta espécie de atrofia funcional é reversível se o estresse for curto, mas um estado de estresse que demora meses ou anos, pode acabar inutilizando definitivamente neurônios do hipocampo.
Quem garante a eficácia da memória, indiretamente da consciência que se tem do vivenciado, é um atributo automático do hipocampo, portanto, havendo dano dessa estrutura cerebral a capacidade de fixação da memória estará prejudicada.
Muitos outros fatores, como a ingestão de substâncias tóxicas e até de alguns fármacos de uso contínuo, usados de forma desnecessária; se houvesse um mínimo de boa vontade de pacientes de curadores, estão levando as pessoas ao desastre da memória criando uma nova doença parecida com Alzheimer – nem todo Alzheimer é o quadro clássico...
Ainda bem que a maioria de nós não vai precisar ficar vistoriando armários; mas cuidado para não esquecer crianças dentro dos carros, fogão ligado, ferro de passar roupa ligado o tempo todo; pois, além da perda de memória temos o problema do Déficit de Atenção embutido no mesmo pacote.
Solução?
É possível; mas não será com remédios mágicos.
Dica:
Para não constranger tanto nem ser constrangido com a falta de identificação das pessoas.
Antecipe-se:
Olá eu sou fulano de tal – dê todas as coordenadas para receber um feed back – se vier veio – caso contrário – melhor fazer cara de paisagem e desconversar.
Namastê.
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