sábado, 14 de maio de 2011

OME É OME MUIÉ É MUIÉ



Sábios sempre são os ditados populares. Deveriam ser levados mais a sério; pois pequenos detalhes somados fazem toda a diferença entre ser feliz ou não.
No caso dos relacionamentos em crise da atualidade, muitos desastres afetivos e suas incontáveis vítimas, algumas seriamente mutiladas na afetividade, poderiam ter sido evitados se a educação estivesse focada em ensinar o mínimo necessário a uma vida mais simples, prática e verdadeira.

“Ome é ome; muié é muié”.

Caso essa verdade fosse mais esmiuçada, homens e mulheres viveriam em relativa harmonia e mais felizes. Claro que esse detalhe básico de convivência harmônica não é o único responsável pelo principal foco de obsessão entre encarnados, há muitos outros.

Embora cada indivíduo seja um ser único e especial na sua forma de reagir e agir: quer queiramos ou não homens e mulheres são diferentes.
E as diferenças não se resumem ao plano da anatomia; que às vezes nem é tão grande assim, entre uns e outros, isso a criança logo descobre; o que não lhe é dito com clareza: mulheres e homens pensam, sentem e agem de forma diferenciada. A maneira de perceber a vida e de reagir às diferentes situações que se apresentam no cotidiano obedece a padrões automatizados e de certa forma padronizados no subconsciente e que são diferentes; embora até certo ponto sejam complementares.

É claro que num primeiro momento ao analisarmos uma relação que naufragou, nossa reação inicial seja a de valorizar apenas a condição íntima da pessoa: sua inteligência, educação e cultura seja ela mulher ou homem, a ditar seu padrão de atitudes. É lógico que em alguns momentos e em algumas situações a forma de interpretar um fato; seja idêntica tanto para um homem quanto para uma mulher; no entanto na maior parte das vezes, no day by Day; não é.

O que queremos destacar neste escrito é que na maior parte do tempo nós reagimos para depois pensar/sentir/agir; a maioria das atitudes que adotamos; não são muito conscientes. Isso, é que faz toda a diferença, e esse problema é mais agudo nas pessoas que convivem já há algum tempo, hoje nem tão longo assim; pois nessa situação o que comanda a relação é quase sempre o piloto automático. Exemplo: um casal discute qual seria o melhor caminho para se chegar a um determinado lugar ou o que dizer numa determinada situação; num primeiro momento de reações subconscientes, pode ocorrer uma discussão ou um antagonismo de pontos de vista capaz de criar mal estar; mágoa, ressentimento. Numa segunda etapa ao focar a consciência no assunto e raciocinar a “ficha cai” e alguém pode perceber que o seu ponto de vista não era o melhor - Ótimo! – Não necessariamente; pois surge um novo problema: a maioria de nós não é capaz de admitir o engano; e quando o fazemos, o ego do outro cresce a ponto de fazê-lo encher-se de soberba e sentir-se o maioral; daí a pessoa reconhece, mas cala-se; e a somatória de pequenas mágoas, decepções e ressentimentos atiram a relação na lixeira.

Não interessa neste momento analisar as desigualdades entre os sexos; nem os possíveis reclamos de parte a parte sobre o que está certo ou errado nas relações competitivas entre uns e outros.
A proposta é criar um sistema fácil e prático de reprogramação do subconsciente para ser usado a todo instante nos relacionamentos.

Aprender e treinar a analisar as atitudes e reações dos homens segundo a forma de pensar/sentir/agir masculina; e, analisar as atitudes e reações femininas segundo a forma de pensar/sentir/agir das mulheres; pode ser uma forma fácil de preservar relacionamentos e de torná-los até mais prazerosos.

A pergunta da vez é: Como posso saber como pensam, sentem e agem as mulheres sendo eu um homem ou vice versa?
Já analisamos algumas diferenças em outros escritos, e desta vez o leitor se encarregará de montar sua lista de exemplos e de comprovações.

A primeira fase resume-se à observação, análise e estudo das particularidades que caracterizam cada sexo.
A Segunda tem como base o treinamento da empatia, que consiste em colocar-se no lugar da outra pessoa ao analisar suas reações e atitudes.
A terceira é aprender a aceitá-las.
A Quarta é aprender e incorporar algumas das reações do sexo oposto frente a determinadas situações; e que demonstram mais eficiência e sabedoria.
Cuidado:

Relacionamentos são como copos de cristal: quebrou pode colar com o que quiser; a cicatriz ficará até que seja fundido, reciclado e um novo seja feito – ou seja; na maior parte dos casos: só numa próxima existência.
Reconstruir com perfeição uma relação partida exige de nós uma capacidade de perdoar; que raros já conquistaram.

Mesmo que tenhamos aprendido uns com os outros como fruto da educação e cultura: desculpas e justificativas são mentiras, e, como disse Mestre Jesus: somente a verdade nos libertará.

Melhor começar a ensinar com simplicidade e clareza ás nossas crianças que: ome é ome e muié é muié...

Paz e luz.

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