sábado, 26 de março de 2011
O QUE VOCÊ VIROU? - TIPOS DA ESCOLA E A REFORMA ÍNTIMA
Aprendemos; melhor, tentam nos ensinar que, na escola chamada Terra nos aprimoramos, aprendemos; por bem ou por mal – como se diz no popular: ou vai pelo amor ou pela dor.
Mudei?
Quanto?
Em que sentido?
Vamos fazer uma viagem no tempo – abrir o baú das memórias – nesse sentido; os amigos de ontem e de hoje pode ser valiosos auxiliares.
No sistema ecológico das salas de aula tem gente de todo tipo e para todos os gostos. Ainda bem que cada um é cada um. O ser humano não se repete. Será? Ano vai ano vem e as turmas das escolas não mudam tanto assim; apenas a terminologia.
Os tipos, com algumas mudanças, continuam quase os mesmos.
Em cada época mudam os apetrechos, os adereços, os interesses, as coisas da moda, mas, no fundo, as mudanças nos tipos humanos são poucas e ficam apenas na casca dos acontecimentos.
No decorrer das nossas vidas apesar da instrução recebida continuamos quase com o mesmo jeitão da época da escola. Podemos nos esconder atrás de escrivaninhas, debaixo de uniformes, atrás de cargos ou títulos, não importa onde estejamos posicionados nem como nos apresentamos no momento; podemos até criar uma personalidade profissional, embora na intimidade, como espíritos, continuemos quase os mesmos de antes.
Em toda turma de escola do maternal à universidade há aquelas figurinhas carimbadas; que nos marcam e, nesta brincadeira de fazer reforma íntima, vamos tentar identificar se, os tipos com quem convivemos continuam parecidos até hoje.
Outra parte da idéia, e a mais importante, é descobrir com honestidade a caricatura que se tornou nossa marca registrada na escola.
Entender a origem dos tipos humanos esquisitos, engraçados e até perigosos, parece muito difícil, mas não é, basta saber que, ao nascermos trazemos tendências, predisposições e impulsos; um esboço de personalidade (a carinha de nosso espírito); a outra parte é a influência que recebemos do meio ambiente: educação, condições da vida em família, ação da cultura e da instrução, e nos dias atuais a mídia exerce uma forte influência sobre os mais fracos de caráter, etc.
As ferramentas para perceber as diferenças entre uns e outros são simples e estão á disposição de qualquer um: Observar e estudar – claro que a ferramentas da sinceridade e da honestidade íntima são imprescindíveis.
Nosso desejo com esta brincadeira não é fazer com que todo mundo vire psicólogo de fundo de quintal. Mas que manjar um tiquinho de psicologia humana ajuda a gente a se virar melhor na existência, isso ajuda e, ninguém pode negar.
Afinal conquistar um melhor padrão de qualidade de vida como pessoa exige conhecer e saber lidar um pouco com a pedagogia de valores.
Para não cansá-los!
Chega de conversa!
Vamos nos divertir ao relembrar resumidamente alguns tipos: CDF, vagau, piranha, galinha... Se houver interação vamos colocando em discussão...
Só prá começar a puxar assunto- um tipo muito comum:
MARIA VAI COM AS OUTRAS
Esse sempre foi o mais comum dos mortais. A maioria que gosta de ser conduzida, manipulada e tem uma preocupação exagerada com o que os outros pensam a seu respeito. Fazem parte da turma que vive em cima do muro. Precisam sentir-se normais. Adoram o slogan: se todo mundo faz, também faço; é normal. São pessoas muito preocupadas em andar na moda. Fazem de tudo para que sejam aceitas nos grupos ou nas panelinhas. No decorrer da vida sempre terão grande dificuldade em mudar a postura pessoal ou profissional exceto quando indicada e aceita pela maioria. A dor e o sofrer são seus melhores e mais eficientes conselheiros. Dentre outras coisas, seguem a religião da maioria; adoram dietas milagrosas, exames sofisticados, cirurgias plásticas. Quando em ambientes contraditórios pintam-se, tatuam-se, enchem-se de penduricalhos. Resumindo são os normais; que quanto mais tentam se diferenciar mais normais se tornam, pois copiam a tentativa de se diferenciar de seus modelos.
Sugestão para continuar a conversa.
NÃO SABE SE VAI OU SE FICA...
Quem você foi?
O que virou?
Eu não mudei muita coisa - só a embalagem.
Namastê.
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