domingo, 20 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (6)

Continuando.

Quantos de nós fomos submetidos a processo de engorda com a ajuda dos famigerados estimulantes de apetite e complexos vitamínicos?
Qual a responsabilidade de pais e profissionais?

A obesidade e o sobrepeso resultam muito mais de erro educacional e distúrbio social; do que problema genético. O DNA cultural tem um peso muito maior que a inscrição da tendência nos cromossomos.

Desde os primeiros anos de vida é possível detectar quem come movido pela ansiedade; quem apresenta predisposição para a gula; se houvesse uma tendência cultural de estudar a criança, para ajudá-la a superar suas tendências através da criação de hábitos mais corretos para atender as exigências do seu organismo; nós viveríamos muito mais e com mais qualidade.

Esse distúrbio resulta de uma sucessão de erros; dentre eles:

PEQUENOS DESCUIDOS culturais - GRANDES PROBLEMAS

“Faça o que eu digo, mas não o que eu faço...”

Pode funcionar como fato educativo o paradoxo: uma pessoa que faz algo de forma errada ensinar alguém a tentar fazer certo?
É como um viciado dizer para os outros: “Olhem, não cometam o mesmo erro que eu, viciei-me e não consigo deixar o vício”.
Esse palavreado derrotista não funciona e até funciona ao contrário, porque as palavras não correspondem aos desejos de quem está falando.
Existe sim um conflito, originário de uma mentira íntima.
Uma parte quer deixar o vício (o consciente), porém a outra ainda não (o subconsciente); se o desejo de deixar prevalecer e for verdadeiro; torna-se mais fácil reciclar os impulsos.

Falta de exemplos adequados:

Mil palavras não valem uma atitude...
O primeiro passo, a ser dado para a educação alimentar mais correta e inteligente da criança é a reeducação do adulto.
Alguns pais tentam modificar a dieta dos filhos, mas, quase sempre pressionados pelas doenças ou segundo uma recomendação médica: depois do estrago feito.
A mudança sob pressão é que faz com que alguns deles “devorem” escondido da criança o que recomendam a elas que não comam.

O aumento digno de nota do diabetes entre crianças e jovens funciona como um recurso pedagógico extremo que a natureza lança mão para ajudar famílias inteiras a reformar os hábitos.

Tentativa de impor de controlar:
Ninguém gosta de ser controlado, manipulado, ou de sofrer chantagem. A dieta imposta pelo adulto à criança apenas leva o indivíduo a carregar aversões a certos alimentos durante muito tempo ou até a vida inteira.

Adultos, levando uma surra da balança, o que fazer?

No tema do bate papo de hoje; simples mudança de termos já ajuda:
Elimine o conceito de regime – trabalhe com a idéia de mudança de hábitos para sempre; pois seu metabolismo não vai mudar, ao contrário deve ficar mais lento com a idade e com o estresse crônico em alta.
No livro: Saúde ou Doença: A escolha é sua (Ed. Petit) colocamos um capítulo especial sobre alimentação.
Não creia em mágica feita por dietas mirabolantes e remédios – no problema do sobrepeso a Lei do Trabalho mostra-se com clareza.
Defina se quer emagrecer ou ser emagrecido – não é jogo de palavras. Caso a opção seja pela mágica: dez a zero prá balança.

Até o próximo.

Artigo de hoje no http://americocanhoto.blogspot.com
INSATISFAÇÃO GARANTIDA: NUNCA SEU DINHEIRO DE VOLTA.

* Cuidado com o peso na consciência!

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