Embora a intenção seja determinante na qualidade de uma interação; nós vivemos pedindo desculpas; pois, devido á falta do hábito de analisar antes de agir; muitas vezes prejudicamos os outros sem querer; nesse caso a intenção, era apenas a de buscar nossos interesses; até mesmo quando temos a intenção de ajudar nós prejudicamos outras pessoas, pela falta de qualidade humana.
Para quem pretende ser útil; não basta querer, é preciso saber, ter conhecimento; senão ao invés de ajudar, atrapalha ou prejudica.
Um exemplo de prejudicar pensando ajudar; é o dos pais que superprotegem os filhos; ou lhes satisfazem todos os desejos querendo evitar que sofram, por isso, temos nos dias atuais um sem-número de crianças sem limites, descontentes, etc. Esses pais perante as leis da vida não são nem bons, nem amorosos, nem maus, são apenas descuidados.
O reverso da moeda num universo de polaridades:
Quando desejamos prejudicar alguém; descobrimos que o prejuízo é passageiro; que na intenção de causar dano; terminamos ajudando.
Parece gozação Divina; quando pensamos estar prejudicando, na verdade podemos estar facilitando o progresso dos adversários; pois, as dificuldades e problemas que criamos para eles podem tornar-se as ferramentas capazes de ajudá-los a progredir mais rápido (“Bem aventurados os aflitos...” como disse o Mestre Jesus encaixa-se também nesta situação).
Todo cuidado em avaliar nossas intenções é pouco.
Quando a idéia é prejudicar alguém por inveja ou vingança os únicos prejudicados somos nós mesmos.
A lei de retorno é inviolável; tudo que fizermos ou desejarmos aos outros sempre a nós volta, dia menos dia; e ainda trazendo tudo que sintonizar pelo caminho. A flexibilidade da justiça natural está focada apenas no fato: podemos modificar o que retorna, ao mudarmos o padrão das atitudes que lhe deu origem.
Um detalhe, um descuido, que no dia a dia nos atrapalha:
Na matemática da evolução; cumprir deveres é apenas obrigação; vale zero.
Se até ontem prejudiquei a mim e aos outros, não basta que de hoje em diante cumpra com todos os deveres e obrigações; é preciso ir além; é preciso reparar; ou fazer mais do que me competia (lei da caridade). Somos seres muito antigos e o saldo de nossa consciência nesta existência deve andar muito no negativo.
Estamos em final de ciclo planetário; época de balanço:
Já conhecedores desse determinismo cósmico: nossas escolhas interferem e modificam até profundamente a vida de outras pessoas; então é o momento de diagnosticarmos nossa realidade.
E estudarmos como afetamos a vida do próximo - como as outras pessoas interferem em nossa realidade.
Antes de prosseguirmos fica uma pergunta, uma questão para reflexão: Afetamos a realidade uns dos outros. Mas, teria a natureza nos deixado à mercê uns dos outros, sem um mecanismo capaz de regular a intensidade e a duração dessa interferência? (Documente para si mesmo, escreva a resposta para posterior comparação).
Prejudiquei sem querer; pela ignorância; vou pagar por isso?
Sim - vou arcar no mínimo com a própria ignorância.
Nesta fase em que estamos, esgotaram-se as desculpas e justificativas. A ignorância deixou de ser um álibi; em certas situações apenas serve de atenuante; ou consultados os registros: agravante.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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