“A quem muito for oferecido; mais será solicitado” – Jesus.
Na vida em família, criar regras claras, lógicas e
aplicá-las com justiça é um ato de amor.
Ajudar sua criança a perceber seus limites e os dos outros
e, a respeitá-los, é um ato de caridade social – pois nossa molecada vai
conviver com a molecada dos outros – todos eles futuros cidadãos que desejarão
estar no topo da cadeia de consumo.
Mesmo o sentimento do amor não nasce sem a ajuda da
disciplina tanto na intimidade do ser quanto na vida coletiva...
Disciplinar não é impor, forçar.
Até certo ponto, a verdadeira disciplina é uma atitude
voluntária e consciente, portanto necessita de um mínimo de instrução e da
capacidade de discernir.
Porém para discernir com qualidade a pessoa deve
obrigatoriamente ser ajudada a possuir metas de
vida objetivas e claras; além do recurso pessoal da inteligência, conhecimento
do que vai fazer, e mais ainda: trabalhar para alcançar os resultados que
espera.
Inevitavelmente ainda necessita ser cobrada.
Quem cobra?
No conjunto da arte de disciplinar-se não pode faltar o
respeito pelas regras e a observação dos limites, seja os íntimos, ou os de
interação com as outras pessoas.
Isso cabe aos pais e na ausência deles; seja por falta de capacidade
de raciocínio crítico funcional ou por opção de vida – a responsabilidade é dos
que se colocaram na condição de educadores, formadores, etc. Isso é justo? – Não;
pois educadores somos todos nós.
Que a vida social está caótica e perigosa; todo mundo
concorda.
Mas:
De quem é a culpa da situação atual na vida em comum?
Se alguém disser que as crianças de hoje são pobres em
respeitar regras e em perceber limites todo mundo concorda e aplaude.
A cada dia cresce o número de crianças excepcionalmente
folgadas, chatas, malcriadas e sem limites.
Com uma prontidão para aprender fantástica.
Muito bem informadas.
Muito mal educadas em casas sem regras.
Ou quando as tem nunca são cumpridas com inteligência,
lógica e integridade.
Com a
palavra seguida de exemplos, nós todos os formadores de cidadãos.
Parágrafo
único da Lei de Progresso:
QUEM MAIS
RECEBEU - MAIS DEVE...
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