sábado, 8 de setembro de 2012




         ABORTO E RELAÇÕES FAMILIARES

No mínimo:
Grave quebra de compromisso familiar.

Muito se debate sobre o problema do aborto.
As opiniões são favoráveis ou contrárias.
Como era de se esperar a forma de abordar o tema centraliza-se nos aspectos legais ou médicos, não há ainda preocupação nas relações com o plano espiritual; mesmo que a maior parte das conseqüências; sejam lá; exacerbadas.
Cada grupo envolvido no debate; fixa determinada idéia para justificar opinião favorável ou contrária.

A quase totalidade dos favoráveis à legalização; fixam-se na idéia do direito inalienável da mulher em dispor do próprio corpo, exercendo o livre-arbítrio.
Os contrários à legalização têm como idéia central o direito à vida.

Mas como a responsabilidade é progressiva:
Para o que acredita em vidas sucessivas o problema ganha uma dimensão maior e mais complexa; inevitável; pois nossas crenças não servem para nada exceto para nos balizar nas experiências:
Aborto; sempre implica em quebra de compromisso de evolução espiritual, ajuste de kharma; e as reações dos excluídos e conseqüências são proporcionais á capacidade de compreensão dos envolvidos; acreditar ou deixar de; tanto faz.

A verdade é que:
Do outro lado da vida muitos aguardam a oportunidade de retornar para prosseguir; sabemos que a única via de acesso é a seqüência: fecundação, gestação, renascimento; daí qualquer interferência nessa lei natural interessa sobremaneira a todos, sem distinção.

É urgente propiciar a educação sexual para crianças e jovens discutindo, além do binômio sexo - violência nos meios de comunicação, também o problema do aborto; pena que falte coragem e vontade; e isso é grave, pois a omissão e a ignorância geram sofrimentos pessoais, familiares e coletivos.
 Quando o tema interessa a todos, é preciso deixar de ser omisso; pois, o ignorante e omisso de hoje é o problema de saúde pública amanhã, e/ou nas próximas existências.

Reflexões sobre um caso de aborto provocado:

Houve uma relação sexual sem intenção de engravidar: só curtição, embalo, prazer.
O conjunto de motivos que culminaram no aborto definirá a responsabilidade de cada um.
Gestante.
Autor do aborto.
Família.
Outras criaturas que tenham influenciado na decisão de abortar.
É certo que haverá obsessão espiritual.
Mas a análise pós-aborto é de foro íntimo e ao longo do tempo, para definir as responsabilidades e avaliar as futuras reparações.

Pegando leve:

        As conseqüências no corpo da mulher são imediatas, pela supressão hormonal repentina decorrente da interrupção da gravidez; e muitos distúrbios fisiológicos e tumorais...

        Depois surgirão distúrbios psíquicos – emocionais desencadeados pela consciência de culpa; que, cedo ou tarde vai aflorar.

        Quando começar a reparar?

        Há muitas formas de evitar a propagação do distúrbio vida após vida.
        Dentre elas o desejo sincero de reparar; caso contrário, as lesões no corpo astral serão somatizadas neste corpo ou no próximo, na forma de malformações congênitas; esterilidade e todo tipo de doenças na área genital.

        Para quem praticou ou participou de aborto só há um caminho: reconciliação com os prejudicados pelo ego sedioso de prazeres.
E dedicação incansável ao próximo: ajudar, cooperar, amparar.

       Sem culpa, remorso, arrependimento que são as chaves do inferno.

       Todos já abortamos e fomos abortados em todos os sentidos possíveis da vida.

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