sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
ASSASSINATOS NO TRABALHO - a morte das oportunidades
ASSASSINATOS NO TRABALHO
A morte das oportunidades.
Na vida profissional ou até antes dela, quantas vezes já matamos os sonhos de outras pessoas de forma descuidada ou até premeditada?
Fingimos que isso não é verdade; que apenas buscamos um lugar ao sol neste mundo de competição; que são contingências da arena do mercado de trabalho; sempre temos uma desculpa e uma justificativa na ponta da língua.
A chamada ética profissional; nem sempre está alinhada á ética cósmica; até fazemos muito ao outro o que não gostaríamos que nos fosse feito.
Somos especialistas em distorcer paradigmas do tipo: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”... (Jesus) - Na defesa dos nossos, nem sempre confessáveis, interesses separamos a vida profissional da evolução espiritual. Grave erro; que pode nos custar caro; tanto neste quanto principalmente no outro lado da vida; onde nada fica oculto.
Ao longo de nossa trajetória evolutiva, quantas vezes já matamos sonhos, destruímos esperanças? Quantas já fizeram a mesma coisa conosco? Em quantas outras nós fomos o mandante do crime de tirar o pão da boca do outro?
Nestes mais de trinta anos de trabalho como médico de famílias eu me deparei com muitas pessoas adoentadas em virtude de transferirem para o corpo físico suas angústias geradas na vida profissional ou enterradas vivas na depressão, mutiladas pela angústia e pânico; verdadeiras vítimas das chefias ou de empresários descuidados, insensíveis, nem sempre ignorantes das leis da vida. Quando a atividade profissional se torna foco de doenças; nem todos os que não agem de conformidade com a ética cósmica são maus de verdade; sejam os trabalhadores que não buscam competência; os que mentem para ausentar-se do trabalho enterrando parentes distantes, fingindo doenças, roubando o tempo ou os recursos da empresa - ou os que comandam e se aproveitam das necessidades dos subordinados para explorá-los – Grande parte desses gladiadores da arena do mercado de trabalho é “gente boa em potencial” cujo crime é colocar seus interesses acima dos valores da ética e da moral cósmica.
Tenho muitos pacientes dos dois lados do jogo o que facilita o aprendizado a respeito.
Todos nós temos nossas razões e motivos, que nos parecem sempre válidos para justificar nossas ações ou a falta delas; como para quem está de fora é mais fácil avaliar – quase sempre sou obrigado a concluir que todos têm razão; mas que nenhum a tem plenamente; nesse assunto uma colocação de Jesus é valiosa: Há que haver escândalos; mas, aí daquele que serve de escândalo.
Sem o intuito de julgar vamos fazer uma brincadeira a respeito das nossas saídas pela tangente – pois neste mundo de desculpas e justificativas apenas enxergamos o que queremos ver e ouvimos o que nos interessa – várias são as desculpas para os pequenos assassinatos que ocorrem todos os dias nas relações de trabalhos dentro das empresas – gerando sofrimento e até desespero tanto no trabalhador quanto nos seus familiares.
Desnecessário analisar as ocorrências do “mau caratismo” como assédio sexual; perseguições apenas por “não ir com a cara” da pessoa; mentiras; calúnias; discriminação e preconceito. Nosso interesse com esta reflexão é pensar a respeito dos crimes contra a ética cósmica que passam despercebidos enfiados no saco da normalidade: o que todo mundo faz ou é legal...
Na maior parte das vezes os mandantes dos pequenos assassinatos que cometemos contra os sonhos, expectativas e interesses de outras pessoas são: egoísmo, inveja e orgulho.
Relendo o livro: “Libertação” – do autor espiritual André Luiz psicografado pelo médium Francisco C Xavier – refletindo sobre os relatos no Cap. V – fiquei a imaginar a possibilidade: anestesiados pelo conceito de normalidade, muitos de nós que nos achamos boas pessoas podemos levar um susto daqueles se cairmos num desses julgamentos em cidades umbralinas – nossas atuais desculpas e justificativas podem nos levar á loucura pela sua ineficácia.
Exemplo:
Numa simples e inocente “puxada de tapete” alguém pode enveredar pela doença, cair no alcoolismo, adoecer, morrer.
“Panelinhas” nas empresas ou corporativismo podem ser enquadradas no além, como formação de quadrilha?
Como dizia no cap. V o julgador/carrasco trevoso: Sem choro, sem lamentações...
Pensar é um santo remédio para a sanidade da alma.
Questão do dia:
Qual a finalidade da vida física?
Para que serve a vida profissional?
Namastê.
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Me coloquei uma vez a realizar um trabalho que nunca havia sido feito antes. Trabalhei por um ano inteiro igual um louco para garantir o sucesso daquele projeto, e assim alcancei.
ResponderExcluirHoje querem que eu continue neste ritmo, dando a vida pelo departamento. O problema é que não é este meu objetivo de vida, sei que seria um erro enorme.
Mas fica a minha dúvida: procurar um emprego mais leve com menos pressao mais facil para mim seria errado?
eu estaria sendo mediocre?
eu estaria subutilizando a capacidade que Deus me deu?