domingo, 23 de outubro de 2011

ACELERAÇÃO E INSTABILIDADE PSICOMOTORA – UMA MISTURA EXPLOSIVA




A velocidade com que as coisas acontecem na atualidade está acentuando nossa real condição psicológica que tende inevitavelmente a se manifestar no comportamento interno e interativo. Estamos ficando prá lá de bipolares; feito potentes carrões ou balanças de banheiro; nós vamos da alegria á tristeza, da euforia á depressão, do amor ao ódio, do paparico á agressão, em segundos.

Nossa idade cronológica ainda não corresponde á maturidade psicológica; daí, nós apresentamos comportamentos típicos da infância.
Feito crianças apresentamos um excesso de expressão nas emoções e uma ambivalência nas reações. Que se manifestam, por exemplo, por acessos de cólera que se transformam rapidamente em carícias, dores que aparecem e somem sem ajuda, tristeza que se transforma em repentina alegria.
Dependendo mais da maturidade do que da idade; apresentamos pouca tolerância à frustração; manifesta nos acessos de raiva durante os quais agredimos tudo que estiver à nossa volta; até a nós mesmos: roendo as unhas; cutucando feridas; arrancando pêlos; claro que são poucos ainda a manifestar piti verdadeiro: atirando-se ao chão puxando os próprios cabelos ou fazendo barraco. Nossos comportamentos, a cada dia mais, denotam nosso caráter dominador; nós somos: teimosos, insistentes em nossas solicitações até á obstinação, apresentamos instabilidade de humor, somos impulsivos, levamos tudo para o lado pessoal, impacientes nós queremos sempre manter pontos de vista - e muitos de nós denotamos baixa auto-estima.
Nessa condição é inevitável também que apresentemos transtornos de conduta: atos de indisciplina pessoal – como a comilança - ou interativa com arrependimento quase imediato; necessidade constante de mudanças e de movimentos, palavras e gestos entrecortados por outros. Não aprendemos a ouvir; daí, nós falamos alto e atropelamos nossos interlocutores.

Impossível que não sobrasse para a vida social.
Quando nessa condição: quase sempre, nem que seja de forma disfarçada ou nas entrelinhas; nós somos rejeitados e desenvolvemos relacionamentos complicados com a família, amigos e colegas de trabalho.
As queixas de cansaço intenso e falta de energia também estão relacionadas com nosso comportamento.
As manifestações por impulsividade comportamental e cognitiva acarretam um desgaste emocional e energético do indivíduo, bem como dos em torno.

Os sintomas são agravados:
Em situações que exigem atenção ou esforço mental constantes, ou mesmo naquelas que não possuem um apelo interessante como ouvir o que não nos interessa; realizar tarefas desinteressantes; escutar ou ler materiais extensos ou trabalhar em tarefas monótonas e repetitivas; participar de reuniões sociais ou eventos que exijam concentração e silêncio, etc.

Os sintomas são atenuados:
Algumas vezes os sinais de distúrbio do comportamento podem ser abrandados ou até estar ausentes quando o indivíduo se encontra sob controle rígido; em uma situação nova; em uma atividade muito interessante ou quando a atenção é dirigida a ele – numa atitude típica da infância: nós adoramos ser o foco das atenções.
Na maioria das vezes os sintomas atenuam-se por contenção ou por terem sido bem cuidados tanto na infância quanto na vida adulta; o que tem uma importância capital na evolução do quadro comportamental.

Usando a ferramenta do Livre Arbítrio; nós somos uma lenta construção:
Sem dúvida ao nascimento já trazemos o gérmen do distúrbio, a tendência a predisposição que pode ser desencadeada ou acentuada por fatores ambientais e sociais – especialmente o ambiente em que vivemos e o estilo de vida que nos foi imposto e aceito. Nota-se que o número de casos dessa disfunção comportamental aumenta a cada dia em função de vários fatores ambientais como: o excesso de estímulos propiciado pela vida moderna pela mídia, pelos artefatos e brinquedos lúdicos altamente estimuladores com sons, cores – tanto para crianças quanto para adultos com seus brinquedinhos tecnológicos.

O conceito da ciência mais atual é o de que nas pessoas que apresentam esse distúrbio do comportamento, há uma imaturidade de algumas áreas do sistema nervoso central. Essas áreas são os centros cerebrais responsáveis pelos mecanismos de atenção e concentração, pela inibição dos impulsos e pela organização das funções motoras. Desse modo as vias que transmitem os sinais nervosos estão com os neurotransmissores desregulados dificultando a condução do estímulo e haja ritalina e concorrentes.

Exceto se houver algum milagre; o prognóstico não parece ser muito favorável á maioria:
A síndrome do Déficit de Atenção-Hiperatividade está diretamente relacionada ao aprendizado que se faz na escola Terra; e é responsável, muitas vezes, pelo baixo rendimento em se tratando de evolução; ocasionando repetências (reencarnações) e problemas vários de aprendizagem.
Nosso comportamento desorganizado nos leva muitas vezes à mudança de escola cósmica; pois apesar de uma inteligência normal; nós não somos capazes de prestar atenção nas aulas (ocorrências do dia a dia); com isso, nós distraímos também nossos colegas de classe (família, amigos, redes sociais) através da mídia e dos desejos; temos dificuldades em fazer as lições de casa – que rotulamos de problemas, dor sofrer. Pela dificuldade em mantermos a postura cósmica adequada logo nós nos tornamos impopulares e até rejeitados pela vizinhança cósmica: Passamos a ser rotulados de endiabrados e desobedientes ao Pai (Fonte Criadora); necessitam de medicamentos e técnicas de memorização para que possamos realizar as mais básicas tarefas escolares planetárias.

Aqui em 3D as escolas (família, sociedade, instituições de ensino) de maneira geral, lidam mal com o problema; por desconhecimento deste transtorno; pela forma dogmática de cumprimento de suas normas de maneira rígida e pela falta de parceria.
É necessário também que os profissionais da ciência de viver e da religião conheçam nossas fases evolutivas para não confundir ataques de birra, negativismo, oposição, dificuldade de aceitar limites e outras características com o quadro de hiperatividade; doença ou pecado.

É preciso também não confundir a SDAH com as crianças com Q.I alto ou baixo (pessoas evoluídas ou atrasadas) podem se tornar desinteressadas ou desajustadas em sala de aula (existência) necessitando de outro tipo de abordagem.
A SDAH não tem cura medicamentosa; costuma haver uma melhora do quadro à medida que a pessoa recebe a ajuda necessária e quando atinge a maturidade psicológica mínima. Porém os que se imaginam maduros continuam predispostos à transtornos da Ansiedade e distúrbios de personalidade, alterações de humor.

Sugestões de como lidar com crianças Hiperativas em sala de aula Cósmica:
• A rotina de classe deve ser clara e previsível. As metas de vida devem ser sim, sim; não, não.
• Devem ficar afastadas de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos como TV, ipods, celulares e outros artefatos.
• As salas de aula devem ser claras possibilitando boa visão. Livres das cortinas dos dogmas e das meias verdades científicas escondidas atrás de interesses inconfessáveis.
• Devem ser colocadas nas primeiras carteiras e no centro da classe. Devem saber que são as pessoas mais importantes do Universo; pois vão conviver consigo mesmas; a eternidade inteira – se de bem consigo mesmas estarão no seu céu; se de mal; no seu inferno.
• Deve-se manter sempre o contato visual quando se fala com elas. Olho no olho e intenções únicas.
• As atividades didáticas devem ser intercaladas (alto e baixo interesse) durante os dias evitando a concentração de um mesmo tipo de tarefa. Trabalho e lazer: cuidar do corpo e da alma.
• Ordens e instruções devem ser dadas por frases curtas, recomenda-se ao professor (somos todos alunos e mestres ao mesmo tempo) para que se certifique de que houve compreensão por parte das crianças. Mestre Jesus assim como outros sinalizaram o correto caminho da Pedagogia.
• Algumas de nós necessitamos de um acompanhamento especial procurando-se nos estimular nas tarefas.
• Devemos nos permitir atividades na sala de aula (existência em 3D na Terra) nas quais nós possamos nos locomover pelas várias possibilidades de experiências (acertar, errar, tentar de novo e de novo – sem culpa, remorso: inferno).
• Recomenda-se aos que se colocaram na condição de professores que permitam a saída desses alunos da sala de aula quando estiverem muito agitados para que refaçam o auto/controle – voltar para a sala de aula (nova experiência em 3D).
• Os profissionais envolvidos na educação dessas crianças cósmicas devem manter permanente contato com os pais (mentores espirituais), solicitando-lhes que acompanhem as anotações nos cadernos, que verifiquem as tarefas enviadas...
• O professor deve procurar incentivar e elogiar essas crianças, reforçando sua auto/estima. Todos nós, alunos de Gaia, temos muitos talentos já conquistados e de apenas algumas matérias em que precisamos de reforço. O verdadeiro mestre deve ajudar seus discípulos a gostar de provas, para avaliar o que já foi aprendido.
• Evidente que crianças hiperativas são mais bem sucedidas em classes pequenas. Nossa pequena e azul Gaia é uma escolinha da periferia da Galáxia; mas não: á toa.
• Para evitar os julgamentos e as críticas infundadas e desnecessárias; o professor deve explicar aos demais alunos o porquê de determinadas atitudes mais amorosas e tolerantes com aquelas crianças; evitando, assim, ciúmes e rivalidade.

Essas crianças cósmicas: nós – além do que já vem sendo feito e usado; podem receber uma ajuda considerável para atingir o grau mínimo de permanência na escola Terra; com o uso de terapias que atuem diretamente na energia vital como: Homeopatia, Florais, Acupuntura, Reiki e tratamento espiritual especializado.
Mas, para a cura do nosso comportamento TDAH cósmico nada substitui o AMOR.

Mas, antes da cura é preciso fazer o diagnóstico: quanto mais bem feito - melhor a possibilidade de cura.
Recomendamos: http://propostadetransformacaointerior.blogspot.com e http://www.ebmeditora.com.br/degustacao_eu_sou.html

Namastê.

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