Embora seja o caminho que a maioria escolheu para progredir; a sensação de sofrimento é um circuito mental, emocional e afetivo, avariado; nada mais que isso.
Parece que o sofrimento é subjetivo; até a dor física depende de interpretação; vejamos: pegue-se um artefato capaz de produzir estímulo doloroso que possa ser medido; um choque, por exemplo: quando o aplicamos a resposta a dor é individual e subjetiva; a primeira pode ter a seguinte reação: Ai! Um bichinho me mordeu! A segunda pode reagir: Ai! Meu Deus que dor! A terceira pode ter uma crise histérica com desmaio e tudo; sob o mesmo estímulo doloroso aplicado; esse é um sofrer físico.
Analogia para raciocínio:
A maior parte das pessoas encara a doença como um sofrimento; até nesse caso; o sofrer é subjetivo – depende da interpretação – que por sua vez, depende da visão de mundo do doente e dos em torno.
Exemplo:
Duas pessoas acidentam-se, são hospitalizadas e submetidas a cirurgias; uma delas ficou agradecida por continuar viva, reformou seus objetivos de vida, melhorou os cuidados com o corpo, mudou os hábitos buscando vida longa; apresentou mudanças favoráveis após o acidente. A outra se sentiu vítima dos acontecimentos, achou que não merecia passar por aquilo e, não aceitou o fato; tornando-se depressiva, deteriorou a qualidade de vida vivendo mais internada do que em casa.
Até o sofrer é questão de ponto de vista, de visão de mundo.
Para a ciência: A diferença na qualidade de vida após o acidente foi uma questão acidental; coisa de sorte, azar ou ligada á educação.
Para a Espiritualidade: A aceitação seguida de gratidão; e a mudança de postura frente aos fatos ocorridos determinou o resultado final para cada uma; a situação foi parecida, a interpretação diferente conduziu a conseqüências distintas.
A própria passagem do tempo é uma ilusão:
Ontem é um tempo que não existe mais – Amanhã é um tempo que não existe ainda. A única realidade é o, também relativo, exato momento que nós vivemos. A maior parte desta frase já é ilusão; pois segundos atrás já é passado.
Para viver na realidade ou verdade, aquela que nos libertará; é melhor deixarmos nosso sofrer na ilusão do passado e na verdade, na realidade que é o momento presente criemos saúde, paz, alegria de viver e de enfrentar novas e desafiadoras experiências.
Basta reprogramar nossa mente.
Simples assim?
Simples assim; desde que nos libertemos de velhos conceitos e da velha visão de mundo;
Um mantra que pode ajudar: APRENDER SIM – SOFRER NUNCA MAIS.
Afinal, qual a razão de tanta angústia e medo ao saber que somos eternos?
Tudo passa, não há lição que dure para sempre – ela termina quando a aprendemos.
Paz e luz.
domingo, 10 de abril de 2011
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