Paragráfo1: Opções de liberdade:
Alguém já disse que a maior riqueza do ser humano é a liberdade.
Mas:
A capacidade de escolha e de arcar com as conseqüências da mesma, é relativa no tempo e no espaço.
Dicas a respeito não faltam, dentre elas: “A quem muito for dado, muito será cobrado” (Lc 12, 48) e a Parábola dos Talentos (Mt 25, 14-30)
Afinal:
Quando, como seres pensantes, nós atingimos a plenitude do livre arbítrio?
Segundo a visão de mundo que vai do nascer ao morrer foi convencionado, de forma sempre questionável, que a partir de determinada idade, o indivíduo pode fazer suas próprias escolhas.
E a partir de outra, será responsabilizado pelas conseqüências inadequadas (leis de responsabilidade civil e criminal – já é passada a hora de reavaliarmos as nossas).
Visto segundo uma ótica mais abrangente, a capacidade de optar e de responsabilizar-se independe da idade cronológica numa existência; ela está sim, diretamente relacionada ás condições de evolução do indivíduo ao longo do tempo; isso explica o fato de que algumas crianças demonstram mais maturidade, capacidade de discernir e até sejam mais responsáveis do que os adultos que a cercam (tanto para a prática do bem quanto do mal).
No presente, as opções estão limitadas pelas conseqüências das escolhas efetuadas nos tempos passados. Isso, explica os border line imputáveis tanto pela justiça terrena quanto pela justiça natural.
Assunto a merecer discussão entre nós: Que razões tornam a infância e a juventude imputável?
Imputáveis segundo a justiça de 3D quase sempre são passíveis de punição em 4D; pois o “advogado do diabo” no tribunal da própria consciência não consegue sustentar sua argumentação baseada em desculpas e justificativas, por muito tempo...
Nossa evolução não é uniforme; em cada experiência em 3D podemos nos sair bem ou mal, de acordo com o projeto de vida - em virtude disso, as opções e a liberdade de escolha num determinado espaço de tempo é desigual.
Analisando esse fato num contexto limitado por uma experiência; a lei de causa e efeito assume a aparência de um determinismo, sempre simploriamente confundido com sorte, azar ou destino.
Discernir é a arte de escolher com raciocínio, antevendo os possíveis efeitos das opções.
Quem merece ser punido pela lei?
Quem nunca foi ensinado?
Quem nunca ensinou?
Quem não quis aprender?
Como todas as outras, essa arte apenas se desenvolve com a prática. Quem não usa o livre arbítrio de fio a pavio nunca será capaz de desenvolver a capacidade de discernir nem a sabedoria; mesmo saturado de conhecimento e teorias.
Quando o assunto é opção ou escolha e como responder pela responsabilidade que cada uma traz; nós nos defrontamos com uma questão a resolver: a liberdade ou não para executá-la inserida no livre – arbítrio.
Aprender a usar a liberdade chave e fechadura da felicidade ainda é um problema; se formos adeptos do pouco pensar...
Imputável é a mãe, o pai, a sociedade com toda sua jurisprudência...
Quem vai assumir o 171 cósmico?
domingo, 12 de dezembro de 2010
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