domingo, 23 de setembro de 2012

LUTA PELA PAZ?


DE QUEM?

    Inúmeras as lutas que se travam a seu favor. Nas ruas, na imprensa escrita e falada. Paz da boca para fora.
    Tão estéreis quanto inúteis; enquanto não tivermos consciência do que seja agressividade e violência.
    Não tem sentido lógico, pessoas ainda agressivas e violentas nas menores ações do dia a dia lutando pela paz. E o que é pior: cobrando dos outros, atitudes mais pacíficas.

    Pela pobreza; quase miséria; educacional:
    Não desenvolvemos a sensibilidade de distinguir as atitudes pacíficas das agressivas no conjunto das nossas atitudes diárias.
Não sabemos realmente o que é violência nem agressividade; exceto aquela que salta aos olhos, escabrosa e truculenta: guerras, assassinatos, agressões, estupros, tiros, facadas. E o que é pior, nós sentimos apenas a que nos atinge ou nos choca; mas, encaramos como normal e nosso direito de reagir a que nós aplicamos aos outros, dos pensamentos às atitudes.

PAZ – O QUE É ISSO?

domingo, 16 de setembro de 2012

MELHOR SER AGRESSIVO PURO DO QUE UM PERMISSIVO FORMATADO?




 O que caracteriza a agressividade pura ou reativa?


    A falta de valores ético/morais e da esperança de conseguir um lugar ao sol da vitória na sociedade de consumo; deixou a descoberto um tipo de violência primária gratuita.

Os que manifestam esse comportamento poderiam ser diagnosticados na infância quando batem, mordem e arranham todos os que aparecem na frente de seus desejos: pai, mãe, cachorro, brinquedo e até partes do próprio corpo.

 

    Liberá-la sem freios nem peias contra os mais fracos e desvalidos sempre foi a tônica das almas problemáticas não importa que idade tenham.

Na atualidade essa modalidade é mais evidente e estudada na vida escolar, recebe o nome de “bullying”.


    O primata moderno tão bem representado na atualidade pelo jargão “animal”. Fulano é um “animal” nos esportes, por exemplo, ele xinga, desrespeita os adversários; porém bate recordes, é campeão.
Em muitas situações do dia a dia os com essas tendências são venerados. Heróis da massa exibem tendência á violência e á truculência sem máscaras quando seus interesses são ameaçados. Admirados quando considerados vencedores; logo execrados por seus admiradores.

O que caracteriza o permissivo de nascença ou formatado pela educação?


    Além de preguiçoso; o aproveitador que permite que a agressividade e a violência sejam aplicadas nos outros para preservar seus interesses; costuma virar a casaca quando seus desejos são prejudicados; ou abrevia a existência de muitas formas, quase sempre passiva como ele próprio: enfarta, cria um câncer, etc. Costuma se reunir em bandos, congregações, associações ou turmas.
    Gostam de ser conduzidos.

    São complementares?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

EU SOU DA PAZ?



EU SOU DA PAZ?

A violência está aumentando ou apenas se materializando?

Antes de conseguirmos a paz nas ruas, nas escolas, no trabalho e na vida social e política, ela precisa ser conquistada no íntimo de cada um e no ambiente familiar.
A atitude pacífica deve ser aprendida e exercitada principalmente na vida em família.

    Como tudo que envolve o ser humano a paz não se consegue numa canetada de um decreto político ou não; nem com teorias mirabolantes ou num passe de mágica; é conquista de dia a dia, de respeito pela própria vida e pela vida do outro. Alcançaremos um estado de paz relativa, quando nos lares não houver mais:
·        Guerra pelo poder de controlar sem medir forças
·        Competição
·        Mentiras
·        Traições
·        Violência verbal
·        Agressão física

    Desse ponto em diante todas as lutas sociais em prol da paz serão vitoriosas.

Qual seu sobrenome?
Como anda a guerra na sua família?
Nela se pratica o Bullying?
Não?
Duvido.

Quem de nós nunca sofreu ou praticou algum tipo de violência? – Nem sempre percebida por quem a pratica; mas, sempre vivenciada por quem a sofre...

    O conceito Bullying focado inicialmente no ambiente escolar trouxe á discussão a pratica da violência explícita e até mesmo a subliminar; aquela em que raras pessoas; prestavam atenção; pois, á medida que o assunto vai sendo debatido; novos focos e olhares sobre o problema surgem, cada um dando sua contribuição para que a paz reine entre nós.
A violência explícita e a subliminar se confundem ás vezes; tal e qual o estupro em algumas sociedades onde a vítima do bullyie (o estuprador) ainda sofre discriminação, sendo penalizada duplamente pela sociedade que pratica o bullying sem perceber; pois, a prática de manter o poder através da agressão é milenar.
Esse padrão de atitudes não está vinculado ao instinto de sobrevivência, defesa ou raiva. Pode envolver ciúmes e desprezo.
Suas bases estão assentadas no desejo e sentimento de poder; intolerância á diferença; e a pretensa liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar os outros.

Não é uma fase normal da vida como muitos bullyies adultos imaginam; não passa com o tempo nem com a idade; apenas ela fica camuflada pelas máscaras sociais fruto da educação ainda em vigor.

Algumas pessoas já nascem com tendências para praticar o bullying; assim como já trazemos um esboço de personalidade ao nascer e um conjunto de predisposições que podem ser corrigidas ou reforçadas pela vida em família, educação e cultura.

O que tem a dizer?

Eu sou da paz?

sábado, 8 de setembro de 2012




         ABORTO E RELAÇÕES FAMILIARES

No mínimo:
Grave quebra de compromisso familiar.

Muito se debate sobre o problema do aborto.
As opiniões são favoráveis ou contrárias.
Como era de se esperar a forma de abordar o tema centraliza-se nos aspectos legais ou médicos, não há ainda preocupação nas relações com o plano espiritual; mesmo que a maior parte das conseqüências; sejam lá; exacerbadas.
Cada grupo envolvido no debate; fixa determinada idéia para justificar opinião favorável ou contrária.

A quase totalidade dos favoráveis à legalização; fixam-se na idéia do direito inalienável da mulher em dispor do próprio corpo, exercendo o livre-arbítrio.
Os contrários à legalização têm como idéia central o direito à vida.

Mas como a responsabilidade é progressiva:
Para o que acredita em vidas sucessivas o problema ganha uma dimensão maior e mais complexa; inevitável; pois nossas crenças não servem para nada exceto para nos balizar nas experiências:
Aborto; sempre implica em quebra de compromisso de evolução espiritual, ajuste de kharma; e as reações dos excluídos e conseqüências são proporcionais á capacidade de compreensão dos envolvidos; acreditar ou deixar de; tanto faz.

A verdade é que:
Do outro lado da vida muitos aguardam a oportunidade de retornar para prosseguir; sabemos que a única via de acesso é a seqüência: fecundação, gestação, renascimento; daí qualquer interferência nessa lei natural interessa sobremaneira a todos, sem distinção.

É urgente propiciar a educação sexual para crianças e jovens discutindo, além do binômio sexo - violência nos meios de comunicação, também o problema do aborto; pena que falte coragem e vontade; e isso é grave, pois a omissão e a ignorância geram sofrimentos pessoais, familiares e coletivos.
 Quando o tema interessa a todos, é preciso deixar de ser omisso; pois, o ignorante e omisso de hoje é o problema de saúde pública amanhã, e/ou nas próximas existências.

Reflexões sobre um caso de aborto provocado:

Houve uma relação sexual sem intenção de engravidar: só curtição, embalo, prazer.
O conjunto de motivos que culminaram no aborto definirá a responsabilidade de cada um.
Gestante.
Autor do aborto.
Família.
Outras criaturas que tenham influenciado na decisão de abortar.
É certo que haverá obsessão espiritual.
Mas a análise pós-aborto é de foro íntimo e ao longo do tempo, para definir as responsabilidades e avaliar as futuras reparações.

Pegando leve:

        As conseqüências no corpo da mulher são imediatas, pela supressão hormonal repentina decorrente da interrupção da gravidez; e muitos distúrbios fisiológicos e tumorais...

        Depois surgirão distúrbios psíquicos – emocionais desencadeados pela consciência de culpa; que, cedo ou tarde vai aflorar.

        Quando começar a reparar?

        Há muitas formas de evitar a propagação do distúrbio vida após vida.
        Dentre elas o desejo sincero de reparar; caso contrário, as lesões no corpo astral serão somatizadas neste corpo ou no próximo, na forma de malformações congênitas; esterilidade e todo tipo de doenças na área genital.

        Para quem praticou ou participou de aborto só há um caminho: reconciliação com os prejudicados pelo ego sedioso de prazeres.
E dedicação incansável ao próximo: ajudar, cooperar, amparar.

       Sem culpa, remorso, arrependimento que são as chaves do inferno.

       Todos já abortamos e fomos abortados em todos os sentidos possíveis da vida.