domingo, 27 de maio de 2012

ESTUDO DAS COMPULSÕES E DOS VÍCIOS Discordo em parte do sábio que afirmou: o importante não é o que deixa entrar em você; mas o que sai da sua pessoa. Se não tivermos conquistado um mínimo de discernimento viramos “privada” dos outros, das instituições, dos governos. A cada dia de forma mais rápida e cruel; nós estamos sendo conduzidos; feito gado ás compulsões e aos vícios. As compulsões de todos os tipos e matizes têm o seu componente inato e o adquirido. Sempre em toda compulsão alimentar e de evacuações dos comportamentos há um distúrbio predisponente da personalidade com situações emocionais mal elaboradas, tais como as carências afetivas primárias (inatas) ou secundárias (falta real de afeto ou abandono); além da instrução promovida pelas instituições: família, escola, governos. O impulso descontrolado de acreditar no que nos interessa no momento, de mentir, comer determinados alimentos ou até de qualquer coisa que a mídia e as instituições nos enfiam goela abaixo em questão informação, regulamentos e leis; melhor seria dizer: engolir qualquer coisa de conceitos divinos a diretrizes de comportamento social; é o responsável pela situação desconfortável da maioria. Pois o compulsivo nem pensa; nem mastiga os alimentos do corpo e da alma de comida a instrução; também recebe a ajuda da educação com forte treinamento para comer (algumas crianças colocadas nos “chiqueirinhos” parecem bichinhos sendo cevados num processo de engorda tanto do corpo quanto do ego nas creches da vida). Nesse tipo de educação que mais parece um treinamento a criança, feito gado, ovelhas e cabras; passa a precisar de pastores e de condutores; daí é o tempo todo, gratificada com quinquilharias; tanto físicas quanto as ditas espirituais e comida de todos os tipos e em todas as dimensões; e naturalmente estaciona na fase oral tanto da dieta quanto do discernimento. Quando as coisas não correm conforme os seus anseios a pessoa COMUM consola-se e premia-se com comida e desejos de mordomias de todas as formas; mas, melhor expressadas nos vários tipos de aposentadorias da arte de viver. Esse processo uma vez fixado faz com que o sujeito perca a noção do que e do quanto pensa, fala, atua e come. E mais tarde: - “Não sei por que eu... se sou normal”... Namastê.

sábado, 19 de maio de 2012

EDUCAÇÃO É A VACINA DO COMPORTAMENTO A cada dia nos deparamos com comportamentos extravagantes e atitudes de psicopata. Se não estivermos atentos nosso precário equilíbrio psicológico pode desandar; e poucos podem se considerar a salvo. A solução para uma vida pessoal e coletiva em harmonia está na educação baseada nos princípios da ética cósmica. O Evangelho, assim como outros conjuntos do saber, são códigos que aglutinam as leis da vida e que podem se tornar a vacina por excelência. Uma vez aplicados, podem levar calmamente a um estado de paz, alegria e felicidade. Essa educação pode evitar graves doenças da evolução como: Roubos, estupros, prevaricações, carnificinas, subornos, traições de amizade ou conjugais, maledicência, calúnia, violência física ou moral, guerras, revoluções..., tudo isso, pode, e, deve ser evitado. A questão é: O que nos impede de transferirmos o mesmo raciocínio da aplicação de vacinas para impedir as epidemias das doenças da alma? O que nos impede de praticar o Evangelho e similares? Dentre todos os possíveis impedimentos talvez o problema maior seja um potente e silencioso vírus mental chamado: “o medo de ser diferente da maioria”... Essa é uma das doenças evolutivas a ser combatida. A idéia é simples: usar o conceito de vacinação para tentar evitar as piores dores e doenças que o homem fatalmente encontra em seu caminho rumo à humanização. As dores e as doenças da alma. Estamos sujeitos a grandes e devastadoras epidemias como depressão, angústia existencial, pânico, surtos psicóticos, paranóias, revoluções, guerras, desemprego, fome coletiva, etc. Para que consigamos um melhor estado de sanidade pessoal e coletivo, precisamos do esforço e da boa vontade de todos, sem exclusão. A palavra de ordem é: Vacine-se e a seu filho contra: Falsas expectativas. Frustrações. Sofrimento. Medo. Preguiça. Ansiedade. Ilusão. Agressividade. Cadeia. Manicômio. Medo da morte. Violência. Desonestidade... Esta é uma campanha urgente para uns, e sem sentido para outros... Se o vício do fumo, a dependência das drogas lícitas ou condenadas, o alcoolismo, a marginalidade, o desmanche da família, e a violência já bateram à sua porta, mexa-se. Pois, precisamos da sua ajuda. Caso ainda esteja assistindo o que ocorre a você e aos que te cercam, não perca tempo. Pois, já disse um sábio que em prevenir consiste a sabedoria. Dentro desse conceito está contido o de vacina. Se tu és feliz e realizado hoje, não te imagines a salvo de nenhuma das dores da alma, caso as situações que estão por vir te encontrem despreparado... De alguma forma, não importa que idade nós tenhamos, todos precisamos nos vacinar. Vacinar-se como opção clara e com conhecimento dos motivos e da necessidade é mais saudável do que ser vacinado sob circunstâncias compulsórias e dolorosas no decorrer das epidemias. Vacine-se já, para não precisar de uma dolorosa cirurgia moral... Recursos? Já os há de sobra. Investimentos? Basta a boa vontade. Pode parecer estranho falar em pandemia de doenças da alma; no entanto, não é. Em época de guerras e revoluções, por exemplo, o clima de violência, crueldade, vingança é capaz de potencializar todas as tendências individuais e fazer com que se manifestem nas atitudes cotidianas das pessoas. Sob essa visão, os antigos pecados e defeitos de caráter podem ser vistos como desajustes emocionais, neuroses, desequilíbrios íntimos, paranóias educacionais e sócio/culturais. Na verdade os pecadores precisam de tratamento psicológico: análise, discernimento, reparação, reforma íntima e quem sabe às vezes até uma cirurgia moral; ao invés de repressão, e terrorismo religioso: castigos, infernos, purgatórios. A primeira vacina do calendário é a da RECIPROCIDADE: Só faz aos outros; o que tu gostarias de receber. Namastê.