domingo, 25 de setembro de 2011

NÃO FAÇA A LEITURA DO PASSADO COM OS OLHOS DO PRESENTE




Quando não nos sentimos satisfeitos com as situações do presente; nós temos o impulso de reavaliar as escolhas do passado.

Se eu tivesse feito outra escolha tudo estaria diferente.

Agir dessa forma; além de nos infernizarmos com a culpa e o remorso; ainda é negar a lei de progresso.
De que forma eu poderia saber qual a melhor escolha sem vivenciá-la?

Sempre fazemos as melhores escolhas para cada momento e nenhuma delas é tão perfeita que não possa ser modificada.

Lembremo-nos que ontem não podíamos ter o conhecimento que temos hoje. As experiências vivenciadas são as responsáveis pelo novo saber; e a partir dele é que novas escolhas serão feitas e refeitas; feitas e refeitas...

Remorso; culpa; amargura; são prisões de porta aberta – entra-se e sai-se delas quando se deseja.

Namastê.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

QUEM QUER EMAGRECER?




Conforme já coloquei em vários artigos disponíveis nos meus blogs a respeito de tão vistoso e penoso assunto – para que haja algum resultado visível; é preciso planejar a estratégia de abordagem pois tantos são os focos a serem estudados; é preciso ir por partes e com planejamento.

Um dos itens, o de hoje, é definir alguns pontos; e dentre eles:

Quem deseja emagrecer?

Eu?
Ou
Quem me engordou?

Num certo momento a pessoa obesa desgosta-se com a sua aparência e com as limitações que o excesso de peso carrega consigo.
Decide que quer emagrecer.

Noutras situações quem se desgosta e força a barra para que haja mudanças são outras pessoas quase sempre familiares.

Nesse ponto já temos material para refletir.

De quem é o desejo de emagrecer?
Da pessoa obesa ou de alguém deseja no lugar dela?

Quando a decisão é íntima as chances de bons resultados são maiores.

Nunca vi resultado enquanto o próprio interessado não assume o comando da tarefa.

O problema da obesidade infantil assume grandes proporções devido ao estilo de vida adotado por muitas famílias.

Se o adulto for incapaz de motivar a criança a emagrecer quase nada se consegue, ao contrário, agrava-se o problema.

Como se deseja emagrecer?
A forma com que as pessoas desejam emagrecer é fator determinante no resultado final.

Essa pergunta é determinante: - deseja emagrecer ou ser emagrecido?
Isso, não é jogo de palavras; é a diferença entre uma atitude ativa e transformadora e outra passiva.
A primeira é capaz de conduzir a resultados definitivos e a outra jamais.
A segunda situação é bem representada pela analogia do “efeito sanfona”: emagrece sob o uso de medicamentos e é obrigado a parar por muitos motivos e depois engorda tudo de novo...

Resolvi voltar a este assunto depois que um paciente de oito anos, muito acima do peso, com colesterol nas alturas e gordura no fígado (esteatose hepática) – pediu para ficar só num determinado ponto da consulta – e me contou seu drama alimentar – comum á maioria das pessoas que sofrem de obesidade: está na infância no meio de uma guerra onde os dois lados querem engordá-lo; para depois cobrar que emagreça...

Mas, o que me chamou a atenção foi uma tirada sua:
Dr. me explica porque nós temos uma mãe só e duas vó?

Assunto interessante.
Mais uma das falhas do criador deste universo?
Qual foi a intenção primária?
O que não deu certo?
Esperamos que Jesus – O que veio consertar: explique.

Realmente, o garoto deixou minha precária inteligência numa saia prá lá de justa.

Namastê.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

UNIVERSIDADE DA POLÍTICA – JÁ!




Exige-se capacitação para tudo na sociedade; menos para a coisa mais importante da vida comunitária: a política.

“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Rui Barbosa.

A mediocridade prospera a olhos vistos no cenário da política tupiniquim.

As mentes lúcidas da nação não querem virar nome de rua, praças, cemitérios. Querem ser ouvidas e praticadas.

A “Universidade da Política” deve desenvolver a memória nacional

Ela vai ajudar a criar uma “memória política de elefante” num cidadão bem politizado que não esquece nunca as decisões e atitudes dos que ajudou a eleger, isso é básico. Para acabar com o tipo de pessoas aduladoras dos detentores do poder quando seus interesses estão atendidos.
Somente a politização e a participação efetiva das pessoas na política desde muito cedo pode ser capaz de mudar a memória de nossa Sociedade.

UNIVERSIDADE DA POLÍTICA JÁ!

Para dar descanso eterno ás vozes inteligentes e patriotas do passado que se perderam no tempo. Para que nossos descendentes se lembrem de nós como criaturas com um mínimo de dignidade.

Dessa “cause” até o falecido Rui Barbosa participará.

domingo, 4 de setembro de 2011

SAIA DA MODA - DEIXA DE SER COBAIA




Vivemos uma crise de identidade pessoal e coletiva.

Queremos a todo custo nos diferenciar uns dos outros.

Alguém deu a palavra de ordem: “A moda é ser diferente”. (?)

Logo todo mundo saiu correndo para se encher de bem ou mal traçados rabiscos, penduricalhos e, comprar as coisas da moda, para ficar na moda; e de repente ficaram todos iguais, comendo igual, cheirando á mesma coisa, vestindo igual, calçando igual, falando igual, repetindo os mesmos chavões...

Alguns deram um nó nas próprias idéias:
Como ficar na moda e ser diferente?
Se, estar ou andar na moda é uma forma de se enquadrar num padrão, pré/determinado por alguém que se imagina um ditador de moda, um fabricante de tendências para cobaias, manés, turmas e patotas.

Manés?
Cobaias?
Se me chamar de mané eu brigo. Se chamar de cobaia, é a mãe...

Será?
A dúvida é uma coisa danada, um vírus que mata qualquer certeza anêmica e que cria um batidão de som na cabeça que leva á piração do pônei maldito...

O cara começa a falar sozinho e a ouvir dos seus botões: mané! cobaia!, mané! cobaia!

E vai aumentando e vai ficando mais forte, insuportável...

De repente um estalido de ficha caindo:

A revolta das cobaias!

Putz é isso!
Por que não pensei nisso antes?
E, aquela voz maluca começa a repetir na cabeça: - é a hora das cobaias se revoltarem.
Que loucura!
Imagina você um novo criador de tendências.
Uma verdadeira ovelha negra das cobaias.

Logo a cobaia atacada pela dúvida entra em delírio criativo.
Imagina até escrever um livro: “A revolta das cobaias” que com certeza vai ser filmado em Hollywood e com tanto sucesso que logo vai ser seguido da revolta das cobaias I, II, III, IV, etc.
E começa a criar sapatos para cobaias revoltadas com a ditadura da antiga moda; bola novas frases e formas de cumprimento e saudações.
As roupas para a turma de cobaias revoltadas têm que ser diferentes; muito diferentes dos outros, dos manés, tem que ser bem estilizada.

De repente entra em surto criativo e imagina a “criação” de uma ONG para defender os direitos das cobaias revoltadas. Imagina a parada das cobaias, o dia das cobaias.

Mas:
O vírus da dúvida volta a atacar novamente: como convencer outros manés e cobaias a se revoltarem para engrossar sua patota.
Como e para quem vender suas idéias e criações?
Quem vai comprar sua moda?
A cobaia exausta depois do surto criativo; entra na fossa, tranca-se no quarto para curtir uma depressão liga seu som para ouvir as músicas da moda. No outro dia veste-se na moda, fala as coisas da moda, repete, repete: Tum Tum tumtntá umtumtum esquieridquizum... Pôneis malditos, pôneis malditos...

De repente surge um maluco da hora:
Galera!
Não é preciso procurar ser diferente dos outros.
Não existe um ser humano igual ao outro.

A moda do momento é ser você mesmo.

Eu hein!
Tô fora!
Que coisa careta!
Vou vender essa idéia prá quem?

Namastê.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

FORUM RIO + 20 - SELECIONAR AS INFORMAÇÕES É PRECISO




Procure se informar a respeito do que vai acontecer no Fórum para participar de forma ativa – nossa qualidade de vida imediata e futura pode depender disso.
O que nos impede de começar o Fórum Hoje?
Escreva para os organizadores: interaja; participe; cobre. Para que as previsões dos plantonistas visionários; fure: Não vai mudar nada! Mais um besteirol ecológico sustentável! - Mesmo entre nós pouco vai alterar no curso das coisas!

Mas, cá entre nós, os interessados, de forma preparatória:
Devemos acumular bagagem para tornar os debates realmente transformadores, colocando os formadores de opinião e os detentores do poder em saias cada vez mais justas; de modo a participar e depois atuar, de modo a fazer a diferença.

Não somos simples reprodutores com ou sem pedigree.

Mas, quem faz a diferença?
Não são teses defendidas e acatadas com ou sem louvor de interesses nem sempre confessos.

A solução está na pureza da infância; ainda não contaminada pela educação/instrução.

Sempre a criança – principalmente a interna; aquela que existe eternamente em cada um de nós; dois oito aos oito milhões de anos.

EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO – é urgente.

Novamente devemos aprender com a criança a selecionar o que é importante do que não é, quando se ouve ou se vê coisas; que não interessam naquele momento.

Algum espertalhão muito lá no passado descobriu o discurso embasado no conhecimento da época e criou a educação moderna: vender conteúdos rotulados de conhecimento – não importa a que preço – mesmo que custe a paz de consciência.

Inevitável o progresso; é uma espécie de condenação divina.

Hoje:
Algumas crianças fazem isso tão bem que são levadas a especialistas; para que se descubra se estão ficando surdas – mas, se esse distúrbio não for corrigido a tempo; temos a sociedade das bolsas que mantêm os medíocres em criticar e reivindicar sob o jugo de esmolas dos metidos a poderosos – ou numa segunda fase caindo na mão dos que travestidos de contestadores sindicalistas traficam o poder junto com os poderosos de plantão: futuros deserdados da sorte pela lei de causa e efeito em algum sindicato cósmico – formação de quadrilha segundo a ética cósmica?

É claro que a criança em idade cronológica vive apenas sob o domínio de seus interesses e desejos mais imediatos, sem procurar discernir os efeitos possíveis daquilo, ela quer; e, pronto.
Isso é considerado coisa de criança – mas de criança pervertida por uma educação sombria que reforça o ego, o orgulho e todas as formas de dominação.
A primeira parte serve para o adulto, já a segunda não; pois quem vive apenas; segundo seus desejos mais imediatos sempre acaba recomeçando alguma coisa, chorando, esperneando, fazendo birra ou pedindo desculpas o tempo todo: típicos sofredores de plantão – alguns tão teimosos em morrer que vão para a mídia como heróis que teimam em lutar contra cânceres (sua forma de viver e de enriquecer ou de perder).
Esse tipo de padrão de atitudes trava o fluxo do tempo – há gente desse tipo, preso na nossa contagem de tempo por centenas ou milhares de anos.

Aprender a selecionar as informações com um olho á frente, alinhado na direção da lei de causa e efeito, de trabalho e justiça, é uma forma muito eficiente de dominar o tempo e seus efeitos; pois não existe tempo inútil.

Esperamos que os amigos leitores; participem de forma ativa enviando colaborações para os patrocinadores e mantenedores de tão importante evento:
O que é importante discutir?
O que fazer para resolver?

Aconteceu!
E daí?
O que virou?
Quem ganhou?
O que?
Quanto?

Namastê.