domingo, 31 de julho de 2011

COMPORTAMENTO SOCIAL E MANIPULAÇÃO




Nosso comportamento social é influenciado pelas atitudes que sustentamos. E que derivam das escolhas que efetuamos no dia a dia; mesmo que não sejam nossas.

Elas afetam nossos julgamentos e percepções, nossa eficiência nos estudos e no trabalho, nossas relações com os outros e, até nossa filosofia básica de vida; pois, formam padrões característicos e difíceis de serem mudados, que ajudam a formar a base de nossa personalidade.

Por outro lado, os outros, nos julgam e rotulam segundo nosso padrão habitual de atitudes que, na repetição, tende a fixar-se; por exemplo: um indivíduo que mente habitualmente, por mais que, de um certo momento em diante, diga somente a verdade, levará muito tempo até que o rótulo de mentiroso seja retirado do julgamento dos que com ele convivem.

Hoje, devido ao poder da mídia, acentua-se a polaridade credulidade. O ser humano nunca foi tão manipulado no atcado quanto nesta Era HI-TEC.
Todo cuidado é pouco como avisou o Mestre para sermos sempre mansos como as pombas e prudentes como as serpentes.
Uma vez que adquirimos nossos pensamentos e crenças através de pessoas importantes em nosso mundo social que transferem seus pensamentos e crenças para nós, já prontos, encomendados sob medida para gerar lucro ou poder. É preciso cuidado, pois através da comunicação social recebemos comunicação de transferências. E nós é que pagamos o preço das escolhas induzidas por interesses onde nem todos ganham; pois nas relações de qualquer tipo entre nós; se um ganha e outro perde essa transação recebe o nome de Carma.

Por outro lado, por essa mesma lei, também transferimos nossas próprias crenças aos outros. Em tempo: é melhor, e mais inteligente, criar moda, do que, copiar moda... Deixemos sempre que os outros corram o risco de copiar-nos...

Estamos na Era Zero de discernimento – não é tão difícil encontrar por aí alguém tomando caldo de cana com adoçante. A palavra Zero foi o ganhar na loteria de gênios da mídia usada para vender conceitos e produtos aos consumidores que adoram pensar light.
Namastê.

quinta-feira, 28 de julho de 2011


CONVERSAR COM NOSSOS BOTÕES: MEDITAR É PRECISO

Se ainda não criou o seu momento íntimo para meditar deve investir nessa idéia.
E, um dos temas deve ser a qualidade dos vínculos afetivos que vem fazendo, esse é um assunto da maior importância; pois sua qualidade de vida vai depender da adoção desse procedimento.
A seqüência do seguir em frente não aceita reclamações; apenas: reparação; estragou, conserta, se mal fez, bem faça.

O cultivo desse hábito pode tornar-se uma ferramenta das mais úteis de auto/conhecimento capaz de facilitar o processo de auto/educação que deve ser permanente e intermitente.

Dentre alguns itens para meditação dos aqui relacionados analise se vale a pena ou não investir em mudança no padrão de comportamento habitual.

• Não tente aparentar o que você não é.
• Não queira conquistar ninguém nem permita ser conquistado; procure alguém para compartilhar da sua vida.
• Não acredite em contos de fadas de felicidade eterna.
• Não queira agradar aos outros como meta; faça isso, como conseqüência do seu comportamento diário.
• Não tenha medo da solidão; mas não seja um solitário.
• Não perca tempo querendo mudar as outras pessoas.
• Não espere que os outros mudem rapidamente seu padrão de atitudes por sua causa.
• Não espere muito das outras pessoas; aprenda a dar o que tem de melhor de si.
• Não abra mão da individualidade nem da liberdade em função dos outros.
• Na vida a dois não faça tarefas do outro; cada qual tem os seus direitos e as suas obrigações.
• Não crie expectativas para não se frustrar.
• Combata em si o apego; não queira ser dono de ninguém.
• Aprenda a ser flexível sem abrir mão de seus direitos.
• A felicidade não pode ser uma meta; é apenas efeito do conjunto de nossas atitudes e comportamento.
• Nada nem ninguém pode nos fazer felizes senão por breves momentos.
• Nenhum tipo de posse: pessoas, bens títulos faz a felicidade permanente.

Dispensar alguns minutos ao dia para refletir a respeito do que estamos a fazer e como estamos conduzindo nossa existência pode representar paz de consciência ou tormenta.

Namastê.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A MÍDIA PADRONIZOU OS MODELOS PSICOLÓGICOS




Somos considerados um povo de muita criatividade, especialmente no estilo “magaiver” o rei das gambiarras do seriado da TV; mas estamos abusando da influência da telinha na vida cotidiana – um exemplo, a criatividade na escolha dos nomes das crianças está indo a mil – mas depois nem os pais conseguem soletrar ou escrever; se é que já um dia aprenderam.
Dependendo do que rola nas novelas temos uma epidemia de crianças com um mix dos nomes dos personagens favoritos, acrescidos de vários yyy, nnn,lll.

Além de sem memória estamos ficando sem identidade pessoal, familiar e cultural – a cultura regional foi pasteurizada e homogenizada pela ação da mídia.

A influência desse processo vai causar sérios distúrbios.
O subconsciente é o condutor das ações e reações na infância; e ele funciona como um potente scanner captando o que se encontra ao redor – para bom entendedor: meia palavra basta...

Antigamente.
Cada criança adotava modelos na família ou fora dela nos quais tentava se espelhar; e que, de um jeito ou de outro, acabavam influenciando fortemente a modelagem da sua personalidade: filho de peixe, peixinho era; influenciando sua forma futura de comportamento; e ditando seu padrão de atitudes daí em diante.

A busca de modelos na família está deixando de existir e a culpa ao longo do tempo é em parte dela mesma; pois formou todos os políticos, educadores profissionais e demais cidadãos que detém o poder no momento atual.

Os modelos para as ultimas gerações tem sido os da mídia.
Muitos são os fatores que levam cada vez mais a criança a adotar os modelos trazidos pela mídia: apresentadores de TV, atores, cantores, personagens.
Explica-se: a maior parte das crianças hoje é educada em casas sem regras nem limites ditados com inteligência e clareza; pois as regras já foram contaminadas pela valorização de prêmio ou castigo.
No contexto atual de ausência, os pais se tornam para essas crianças ou jovens, apenas os carrascos que os impedem de satisfazer seus desejos e vontades mais imediatas.
Além disso, as crianças têm uma clara percepção das neuroses, frustrações, medo, descontentamento, paranóias..., dos pais, atirando no lixo sua autoridade moral.

Nessa guerra pela audiência das crianças e jovens, a desvantagem da família é enorme; pois, o outro lado da telinha oferece modelos vitoriosos segundo os padrões que imperam na nossa sociedade.
Inevitável que crianças e jovens passem a ter uma queda por copiar as pessoas da mídia que chocam os adultos com suas roupas rotas, sujas, extravagantes, seu palavreado chulo, seus cabelos pintados, e badulaques espetados pelo corpo.
Nas letras das músicas os desafios ao bom senso e às regras sociais predominam.

Nenhuma novidade neste choque de gerações:
Sempre foi assim desde o princípio dos tempos; pois até certo ponto isso é necessário para gerar mudanças e progresso. Mas nós estamos abusando - a massificação desse processo está criando um contingente de border line em todos os sentidos, cujo vocabulário não ultrapassa algumas dúzias de palavras.

Não se trata de culpar a mídia pelo contexto; até porque não há mídia sem os profissionais da mídia, e de onde eles vêm senão do seio da própria sociedade e seu sistema de educação.
É claro que a cada dia mais, a ação da mídia e da televisão também exerce poderosa influência na organização interna familiar da atualidade e até dita padrões de comportamento individual e coletivo dentro e fora da família.
Quem não se submete às regras da moda é considerado retrógrado e careta, seja na relação pais e filhos ou entre as crianças e os jovens. Essa situação trouxe perturbações graves no equilíbrio íntimo das pessoas, família e sociedade.

Na relação entre os jovens quem ousar não andar na moda tal, não fumar nas rodas, não beber, não transar ou não consumir drogas nas festas de embalo ou baladas, está excluído da turma.
O sistema perverso de padronização que a turma da mídia criou até sem perceber, detona com os limites internos das pessoas e sua visão de mundo.
E a estrutura da família que deveria ter na sua base de sustentação as regras de convivência harmoniosa, ética e pacífica ficou muito instável; pois a maioria dos pais não tem preparo suficiente para manter o conjunto de regras e de limites e ficaram cada vez mais pobres em ética. Em muitas famílias cada um faz o que lhe dá na telha para preservar seus interesses.

Solução
O padrão de regras da casa deve tentar sair do convencional ou aquilo que se chama de normal; para que as pessoas adquiram qualidade.

Com quem seus filhos se parecem?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O QUE FALTA NA EDUCAÇÃO SEXUAL




Vivemos a cada dia experiências mais ricas em detalhes e perder alguns pode tornar nossa vida complicada.

Quando se fala em educação sexual, logo as pessoas pensam em ensinar as crianças sobre as diferenças do aparelho reprodutor de homens e de mulheres, a evitar uma gravidez não desejada e as doenças sexualmente transmitidas; sugerimos ao leitor acrescentar à educação sexual de seus filhos e à sua, o estudo das diferenças culturais e os aspectos psicológicos que diferenciam o padrão de atitudes entre os sexos.

Parece piada; mas muitas famílias entram em processo de desmanche pelo simples fato do casal não prestar atenção ás diferenças psicológicas e de comportamento da outra parte – a somatória de pequenas situações que geram desentendimentos, mal estar, mágoa, e até pequenas vinganças conduzem a um processo que pode levar a um rompimento sem possibilidade de retorno.

Pessoas atentas não desperdiçam situações corriqueiras.
Exemplo:
Quando o irmão estiver fazendo pouco caso da irmã dizendo que ela é chorona, histérica ou burra, deve ser orientado a perceber que meninos e meninas tem reações diferentes frente a acontecimentos semelhantes, e se os pais já desenvolveram a sensibilidade necessária para lidar com o problema, podem enumerar ao filho uma série de situações nas quais a forma de agir e reagir da irmã foi mais adequada.
Se a situação for a oposta a irmã dizendo que o seu irmão é grosso, cavalo, estúpido e mau, também deve ser orientada sobre as diferentes formas de perceber situações e de reagir a elas.

A melhor técnica, é mostrar aos dois lados que, a forma de agir ou de reagir deles até se complementa; não se antagoniza ou confronta.

Não é difícil ajudar a criança no aprendizado e respeito às opiniões e reações diferentes da sua. Melhor ainda, quando os pais educam os filhos a sempre tentar incorporar ao seu padrão de atitudes o que percebe de bom na forma de atuar dos outros; e a não perder tempo tentando impor sua forma de ver o mundo; de ser e agir.

domingo, 3 de julho de 2011

SE TU QUERES A FELICIDADE CONSTRÓI TUA PRÓPRIA VISÃO DE MUNDO




Nosso sistema de crenças e nossa visão de mundo é que vão nos guiar pela eternidade com mais ou menos qualidade.

Basta nos curarmos da credulidade.
Não precisamos necessariamente de descobertas revolucionárias nem de roteiros alheios; basta alinhar nossa visão de mundo ao GPS da consciência.

Observando com isenção nossa vida atual; tudo leva a crer que de alguma forma e em vários pontos estamos fora de rota.

O alinhamento ao que a Fonte Criadora espera de nós; não abre mão do uso sistemático da razão que duvida, investiga e que conduz cada um a ter suas próprias convicções com base no “conhece-te a ti mesmo” (Sócrates).

É urgente que cada um de nós crie uma forma própria de viver que resultará no seu conceito de realidade, que é único. Elaborado segundo observações e comprovações baseadas em fatos cotidianos e experimentais sistematizados segundo nossos próprios protocolos.

Toda ajuda é bem vinda:
Somos criaturas interdependentes e, portanto, nossas visões do mundo devem harmonizar-se, integrar-se, mas não podem ser cópias umas da outras; embora alguns fatos sejam comuns: “aquilo que todo mundo sabe” ou “aquilo que não é preciso dizer”.

Nossos problemas da atualidade e o sofrer de qualquer tipo, são um aviso para o perigo de crer sem questionar; pois em tempos de globalização há sobrecarga de informação.
Hoje somos bombardeados de apelos, cercados de sons, rótulos, slogans e imagens por todos os lados, e assediados por apelos os mais desconexos em todos os assuntos.
Na atualidade, sempre há alguém querendo nos vender algo, é preciso cuidado para não comprar encrenca.
Venha a informação de onde vier: crer por crer é perigoso e doentio; daí, a salvaguarda é a reflexão constante.

Nossa visão de mundo é dinâmica e nunca estará concluída; pois, embora as leis que regem a vida sejam imutáveis, é preciso reconsiderar a realidade a cada momento à luz de novos fatos e de novas interpretações.
Embora buscar e integrar novos conhecimentos ao cotidiano seja uma prática saudável; ela não abre mão do raciocínio crítico.

Pessoas dotadas de visão de mundo extremamente materialista, e as muito rígidas em reformar conceitos; terão mais dificuldades em reorganizar sua forma de ver e sentir a vida.
Por outro lado, quem conseguir um mínimo de flexibilidade inteligente, nunca mais será a mesma pessoa. Dará um salto quântico em qualidade; isso é garantido com certeza.

Se não sabe o que fazer nem onde buscar o que precisa – procure no seu posto Ipiranga íntimo – caso não consiga; peça ajuda aos universitários do Cosmos.
Jesus ou seu Avatar preferido estão sempre disponíveis para informar e ajudar no que for preciso – e de graça.

sábado, 2 de julho de 2011

RE-INVENTA TUA VISÃO DE MUNDO




Este MONÓLOGO não contém descobertas revolucionárias nem pretende servir como roteiro de auto-ajuda, é apenas um convite à mudança de comportamento e, um alerta para o uso sistemático da razão que duvida, investiga e que conduz cada um a ter as próprias convicções, com base no “conhece-te a ti mesmo” (Sócrates).

Um dos objetivos é propor que cada um crie uma forma própria de viver que resultará no seu conceito de realidade, que é único; quase virando DIÁLOGO.
Elaborado segundo observações e comprovações baseadas em fatos cotidianos e experimentais compartilhados.
Somos criaturas interdependentes e, portanto, nossas visões do mundo devem harmonizar-se, integrar-se, mas não podem ser cópias umas da outras; embora alguns fatos sejam comuns: “aquilo que todo mundo sabe” ou “aquilo que não é preciso dizer”.

Atenção cobaias com passagem comprada para outro biotério cósmico:

Este bate papo interno (monólogo) é também, um aviso para o perigo de crer sem questionar; pois em tempos de globalização há sobrecarga de informação recheada de interesses pessoais, grupais e coletivos – interesses escusos estão habilmente disfarçados em mensagens subliminares de remédios e panacéias para o corpo e para a alma –tudo com “carinha” de solução.

Atenção, profissionais de saúde e REPASSADORES DE MENSAGENS SUBLIMINARES que anestesiam a resolução de problemas karmicos e atuais – dificultando o progresso de todos em nome da obesidade do seu ego.

Hoje somos bombardeados de apelos, cercados de sons, rótulos, slogans e imagens por todos os lados, e assediados por apelos os mais desconexos em assunto de saúde física e espiritual.

Na atualidade, sempre há alguém querendo nos vender saúde e salvação na forma de mensagens de paz e amor e outras coisitas que não conquistamos; é preciso cuidado para não comprar doença ou empacar na mornitude da belezura que vai nos levar a mundos desconhecidos. Parafraseando: O quem vier verá – quem ficar por aqui vai saber o que tentaram nos dizer a um preço alto.

Na condição de um chato mais problemático do que todos: O que aparenta ser; sem ainda o ser:

Vale aplicar o sábio conselho de Jesus “Devemos ser mansos como as pombas, mas prudentes como as serpentes”; crer por crer é perigoso e doentio; daí, um dos medicamentos definitivos para a cura é a reflexão constante.

Solução temporária:
Como tudo é cíclico, renovável e momentâneo convidamos o leitor a livrar-se das fixações mentais e dos velhos conceitos, em especial, quando se fala de doenças e cura. Quando nos guiamos pelos ensinamentos de Jesus fica claro que não existe moléstia incurável nem saúde e felicidade estática. Ninguém nasceu condenado a nada, sempre há muito a ser feito e quando se rotula alguém de incurável, cabe questionar: por quem? em que espaço de tempo? Sob que condições?

Que tal a gente parar de receitar musiquinhas, frasesinhas, remedinhos e outras coisitas trevosas mais; disfarçadas de solução – e partirmos para os finalmente da atitude de ao menos usar os recursos da tecnologia e do tempo para algo definitivo.

Nossos vizinhos cósmicos esperam isso de nós.

A reflexão:

REPASSO O QUE?

Meus interesses de anestesiar consciências; principalmente a minha.
Gerar discussão ativadora de mudanças.

QUAL É A MINHA?

Intenção...

Ainda não a tenho?

Sou cobaia?

De quem?

Dica:

Não repasse nada que não tenha sua marca ou tentativa de atitude pessoal...

Tente parar de encher a CP das pessoas com panacéias para a alma.

“Em persistindo os sintomas procure um médico” – Essa droga de bordão é válida até para a sanidade espiritual: Procure o médico Jesus.

Mas:
Será que vai dar tempo?

EDUCA-TE PARA UM MUNDO NOVO - Mesmo que não seja neste...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A RESPONSABILIDADE DA EDUCAÇÃO NA AGONIA DA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA




Sem ajuda seria impossível a continuidade da espécie.
Vivemos uma acelerada fase de transição, caminhamos a passos largos para um mundo de regeneração. Sendo uma delicada e cirúrgica mudança de padrão vibratório, que pode afetar toda a galáxia, essa mudança na Terra e seus habitantes, desperta o interesse de todos os que trabalham em prol da paz e da harmonia no universo.

Ao longo do tempo, bem nos disseram vários Mestres que nunca estaríamos sós: há algumas décadas vários grupos vindos de muitos lugares e dimensões tiveram seu DNA modificado e estão nascendo espalhados por toda parte, numa velocidade crescente. Não importa de onde eles vêm nem os rótulos que estão recebendo; o que interessa: suas características de pensar – sentir – agir revelam um comportamento que os diferencia dos antigos terrícolas normais.

Em virtude o sistema de crenças que norteia e embasa a educação, é inevitável o sofrimento; quando a sensação deveria ser de alegria tanto pela libertação quanto pela ajuda recebida.

Não nos preparamos para mudanças lentas quanto mais para as tão rápidas como na atualidade; e, essa precocidade de boa parte das crianças contemporâneas gera muita confusão em nossas cabeças.

A princípio, a família fica deslumbrada e orgulhosa por ter gerado um pequeno gênio, até tentam mostrar ás outras pessoas suas incríveis habilidades. Mas, não demora; os pais sentem-se perdidos, pois aquela criaturinha tem idéias próprias, opinião própria, não aceita ordens incoerentes, enfrenta os adultos de igual para igual, quase lê pensamentos, manipula com extrema facilidade.

Ao longo dos anos acompanho a angústia de muitos pais que se sentem perdidos ao tentarem educar até as crianças normais; já para os que receberam um desses seres para encaminhar na vida; as dificuldades são muito maiores.

Estão indagando: O que fazer? Onde buscar soluções?
Muito tenho lido e ouvido sobre a urgência de novas pedagogias para atendermos ás necessidades educacionais destas “novas crianças”; concordo, mas acima de tudo, não acredito na eficácia de nenhuma delas; caso não nos reeduquemos. Além disso; não vai dar tempo de implantar teorias mirabolantes – talvez a solução esteja na ajuda que elas possam nos dar; se descermos do pedestal de sabe tudo.

Costumo dizer que as crianças quase não teriam problemas se não fossem os adultos. Parece incrível, mas o maior problema humano continua sendo a educação, quando ela, em teoria é o mais importante caminho do progresso.

Em se tratando das “novas crianças”, elas são vistas por muitos pais e profissionais da saúde e do comportamento como problema; quando na realidade, elas podem com suas capacidades e aparente rebeldia tornarem-se a solução capaz de acelerar as mudanças de rumo na nossa evolução coletiva e planetária; sem tanto sofrimento.

Ainda há muita confusão a respeito das que se apresentam muito diferenciadas das de poucos anos passados. Na verdade não nos preparamos para receber essa já anunciada há muito tempo, Geração Nova. Esse descuido se deve também a um fato: somos especialistas em mistificar assuntos e situações, devido á nossa dificuldade em aceitar o novo e o diferente. Se formos honestos e sinceros conosco mesmos, a explicação para esse comportamento é simples: o novo e o diferente nos tiram o sossego e o aparente domínio das situações – Estar inserido no rebanho dos normais, acreditando e fazendo tudo o que os outros fazem, tanto faz que seja certo ou errado, bom ou mau, nos dá o álibi da maioria.

Supondo que os efeitos das explosões solares e outros acontecimentos prováveis já anunciados sejam reais; sobreviverão os que se prepararem e os mais aptos.
Inegável que um momento de crise aguda, os dependentes; os comilões e gulosos; os sem iniciativa; os criados num clima de desperdício e consumismo; esses terão mais chances de perecer, inevitavelmente.

A vida familiar e social da atualidade é uma bagunça de egos; onde cada um por si e Deus por todos é o lema – para aumentar as chances de cada um e dos grupos: Definir direitos; tarefas e funções é um passo inicial importante. Cada um deve saber o que fazer em cada situação prevista sem que precise receber ordens ou que espere ser atendido em suas necessidades.

O momento exige que pensemos de forma coletiva.


Nosso assunto de hoje é simples; estudemos as Novas Crianças para aprender com elas.

Experimente colocar seus problemas e espante-se com as soluções simples, diretas e eficientes.

Caso teimemos continuar com os mesmos sistemas de crenças, padrões e hábitos, o risco de não haver tempo hábil para as correções é imenso.

É hora de Edcuar para um mundo novo.