domingo, 27 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO: EDUCANDO SUA CRIANÇA INTERIOR (3)

Em algum lugar do passado nós imaginamos que a educação se fizesse pelo discurso, apenas.
Até mesmo, para nós adultos; no processo de reeducação da nossa criança interior: ler, ouvir, assistir; não basta; não resolve muita coisa; é preciso apreender os recursos pedagógicos que surgem de forma natural; ou até criar alguns.

PERMITIR Á CRIANÇA APRENDER.

A educação é a nossa construção pessoal e inclui a estruturação: do intelecto e das emoções.
A recuperação da pureza dos instintos.
A formação dos hábitos.
O desenvolvimento da maturidade afetiva, social, religiosa, do comportamento, dos hábitos, etc.

O adulto na sua lentidão em pensar e no desejo de controlar o que não lhe cabe; ao mesmo tempo em que deseja que a criança entenda como funciona a vida; não permite que ela aprenda.

Fica no falatório e retira a parte prática.

Exemplo: alguém numa família descobriu o desastre para a saúde que é o refrigerante, se empolga, e quer controlar ou induzir a criança a não o consumir mais. E comete a primeira bobagem: “aqui em casa daqui em diante, refrigerante só em festas ou de fim de semana”; está feito o estrago: o impulso natural de contrariar fica exacerbado levando à compulsão e a proibição leva ao aumento da ansiedade.
A atitude mais inteligente a ser tomada: “segurar” uns dias o uso do refri; para que o corpo se depure e depois: ‘liberar geral”.
Pode-se até estimular a criança ao abuso para que os efeitos fiquem muito evidentes. Mal estar, vômitos, cólicas flatulentas, qualquer tipo de sensação que apareça serve como material didático, e nesse momento a criança deve ser lembrada do que foi dito e avisado sem nenhum sentido de critica: - Eis aí o resultado!
O problema é que o adulto passa uma borracha em tudo que escreveu e depressa dá para a criança um remédio para parar o vômito, ou um analgésico para a cólica etc. E retira a autoridade da razão ou inteligência da criança, roubando-lhe a oportunidade de arquivar essa experiência no subconsciente como algo vivido, experimentado e documentado para que ela não se repita tão cedo – ou nunca mais.

Vamos interromper o ciclo de bate papos a respeito do assunto; por não se tratar de problema relevante.

Finalizamos esta parte com algumas dicas bem básicas.

- Mastigue os alimentos no mínimo 25 a 30 vezes – nosso estômago não tem dentes. Com uma mastigação correta a quantidade de alimento cai á metade.
- Não beba líquido ás refeições – experimente ingeri-los uma hora antes ou duas horas após. Além de muitas coisas o volume dilata o estômago; especialmente as bebidas gasosas. Apenas experimente e avalie.
- Não misture salada com alimentos quentes. Coma primeiro as saladas.
- Sirva-se de pequenas porções, mesmo que tenha que repetir.
- Faça refeições a intervalos mais curtos.
- Elimine a sobremesa.
- Eduque não apenas a boca; mas também seu intestino...
- ................................

Inté.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO: EDUCANDO SUA CRIANÇA INTERIOR (2)

A criança interna ou a em idade cronológica deve ser auxiliada a perceber que as leis que regem a evolução das espécies podem ser transgredidas a qualquer hora e segundo a vontade de cada um; mas, a um determinado custo.
A justiça cósmica é irretocável sem nenhuma necessidade de reparos; simplesmente porque é perfeita não há perdão baseado em pedidos de desculpas; arrependimento; crer ou deixar de crer.

O sobrepeso é o efeito da dieta.

PERCEPÇÃO DA LEI DE CAUSA E EFEITO

Pela intensidade e freqüência, uma das leis da natureza mais próximas do nosso cotidiano é a de causa e efeito ou ação e reação. Para o bem de todos nós, o aprendizado dela deve ser o mais breve possível.
O ato de se alimentar é um dos mais repetidos na vida do homem, portanto nada mais lógico que seja usado como um recurso pedagógico para automatizar o pensar antes de escolher e de agir.

Numa fase mais primária da evolução o estímulo que nós mais usamos para reciclar alguma coisa; é fugir da dor, do sofrimento da dificuldade. No entanto, já somos capazes de perceber que escolhemos o tempo todo; e que podemos controlar os efeitos dessas escolhas usando o recurso da inteligência e da reforma das inadequadas.
No caso do sobrepeso, o raciocínio é simples, pois a matemática das calorias é inquestionável: estamos ingerindo mais do que gastamos de calorias – no entanto, usamos a desculpa da genética; na tentativa de manter os hábitos.
Outro fator que não levamos em conta: somos seres incomparáveis; não podemos ser padronizados. No tocante ao ganho de peso, cada pessoa tem seu próprio ritmo de metabolismo; se outra pessoa come tudo que eu gostaria de comer e não ganha peso; eu não posso me comparar a ela; não é raro que algumas desejem ganhar peso e não consigam – forçando a ingestão para engordar acabam detonando com o pâncreas e ganham um diabetes tipo 2.

A moderação:
No nosso amadurecimento psicológico, instinto, razão e emoção ainda pouco concordam.
O comando é da inteligência, não que ela seja melhor ou pior do que os outros componentes da personalidade, apenas porque é a ferramenta adequada para esse fim.
Um problema é que ela para assumir o comando e educar as emoções, tendências e compulsões precisa de autoridade moral baseada na lógica irrefutável.
Quando o adulto ensina a criança a tentar burlar a lei camuflando os efeitos, desautoriza a inteligência a provar que determinada atitude não convém. Desse modo, o aprendizado será nunca. Da forma como é usado o conceito de moderação, na verdade, torna-se uma tentativa de burlar a justiça natural e um entrave à percepção da lei de causa e efeito. Na matemática das calorias não tem acordo. Se eu costumo comer dez vezes o necessário; quando reduzo para cinco vou continuar ganhando peso ao invés de emagrecer. Se eu reduzo em dez vezes e como só o necessário vou manter o peso.

Na sua intimidade a criança deve aprender a ser radical: sim, sim, não, não, ou serve ou não serve ou é bom ou não...

Quando o adulto selecionou um acontecimento para ajudar a criança a perceber a lei de ação e reação, deve tentar amplificar os efeitos ao máximo para que fique muito lógico, simples e claro o que a criança deve aprender. Não se trata de crueldade e sim de aprender o manejo do uso da liberdade e para desenvolver a capacidade de discernir.
Para educar nossa criança interna o recurso deve ser o mesmo: abusar até passar mal – porém se alivio com remédios vou continuar desonesto comigo mesmo.

Todo o desequilíbrio causado pelo uso do livre arbítrio necessitará ser reparado.
Excessos, um dia, são compensados com privações...

Continua.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO: EDUCANDO SUA CRIANÇA INTERIOR (1)





O ESTUDO DA CRIANÇA QUE HABITA EM NÓS

O ser humano ao nascer não é um livro em branco, traz um conjunto de tendências e predisposições para adoecer, para agir e reagir e uma personalidade definida, mas, em aberto para receber estímulos de reciclagem.

Em nosso assunto de hoje:
Desde muito cedo é possível identificar as tendências da criança ao receber o alimento.
Ao adulto cabe identificar as que possam trazer problemas futuros e trabalhar para que sejam corrigidas. Como exemplo, podemos citar a criança ansiosa e impaciente que mama de forma compulsiva até vomitar o excesso, seu tempo de mamada deve ser regulado, se está chorando muito a alimentação deve ser retardada o quanto seja possível para que a criança aprenda desde cedo a regular sua pressa, e sua impaciência.
Os pais devem saber que o choro da criança é uma forma de expressão, é a sua linguagem. Nem sempre o choro é de fome. O tipo de choro da criança é fácil de ser percebido. A linguagem do choro não é das mais complicadas. No entanto, o que observa na prática é o seguinte: a criança chorou: comida nela. Não parou de chorar é dor, deu-se o remédio e não parou, liga-se para a mãe ou corre-se para um pronto socorro; muitas vezes a criança deseja apenas carinho e atenção. Um problema é dar carinho e atenção de madrugada com sono e cansado...
O excesso de alimento oferecido, com certeza vai causar algum tipo de distúrbio doloroso ou não; e que ajuda a criar um círculo vicioso, às vezes, difícil de desmanchar.

Os desejos e aversões extremados a cada tipo de alimento devem ser analisados através de experiências do tipo usa e pára - para que se tente entender os motivos. É interessante descobrir se é algo inato ou se é uma aversão adquirida sob influência da educação a que a criança está submetida (tais pais; tais filhos).

Como somos crianças em corpo de adulto:
Com o passar dos meses e dos anos, algumas das tendências da nossa criança interior para adoecer; ao serem estudadas podem ser atenuadas ou corrigidas pela simples mudança da dieta; apenas retirando alguns alimentos e introduzindo outros.

No cotidiano, uma situação comum, é a da obstipação intestinal, e desde cedo já demonstramos essa tendência, que irá acompanhar alguns pelo resto da vida; caso nada seja feito.
O adulto tem que auxiliar sua criança interna a adquirir o hábito de enriquecer a dieta com mais fibras e água, ao invés de acostumar-se com qualquer tipo de laxante. Mesmo nos dias atuais ainda se ouve a seguinte “pérola” de pessoas que não educam direito sua criança interior: “meu intestino é muito preguiçoso, só funciona se eu comer mais frutas, verduras, beber mais água, praticar ginástica etc.

A criança deve ser observada e estudada para que a sua dieta seja personalizada; não importa a idade cronológica.
A fixação dos hábitos é um direito e responsabilidade da própria pessoa.
Desse modo, nosso lado infantil deve ser auxiliado a se perceber e a tomar a decisão de mudar ou não, segundo a sua própria vontade, só dessa maneira a resolução será definitiva.

Continua.

DERROTADOS PELO PESO – REEDUCAÇÃO ALIMENTAR (3)

Num mundo onde muitos tentam nos vender soluções mágicas para os problemas que criamos ou que criaram para nós; não é fácil motivar-se para o trabalho de mudança; especialmente dos hábitos que julgamos prazerosos como comer, beber, fumar.

O segredo do sucesso na empreitada da luta contra os kg a mais, está em criar motivos inteligentes para a mudança.

MOTIVAR-SE PARA A REEDUCAÇÃO

Quem ainda não tenta responder à questão: quem somos e o que fazemos aqui?
Quem sou eu e quais são as minhas razões para viver? Com certeza não será capaz de motivar-se às mudanças. Viverá um conflito entre razão e emoção ou em pé de guerra entre o querer e o não querer, perdendo tempo e energia.
Um exemplo que podemos usar para estudar a motivação de reciclagem de hábitos é o problema do sobrepeso.

Algumas questões precisam ficar bem claras para que os resultados apareçam:

Quem deseja emagrecer?
Num certo momento a pessoa obesa desgosta-se com a sua aparência e com as limitações que o excesso de peso carrega consigo. Decide que quer emagrecer. Noutras situações quem se desgosta e força a barra para que haja mudanças são outras pessoas quase sempre familiares. Nesse ponto já temos material para refletir. De quem é o desejo de emagrecer? Da pessoa obesa ou alguém deseja no lugar dela?
Quando a decisão é íntima as chances de bons resultados são maiores. Nunca vi resultado satisfatório enquanto o próprio interessado não assume o comando da tarefa.
O problema da obesidade infantil assume grandes proporções devido ao estilo de vida adotado pela maioria das famílias.
Se o adulto não for capaz de motivar a criança a emagrecer quase nada se consegue, ao contrário, agrava-se o problema; pois as falas vão soar sempre a cobrança e recriminação; o que aumenta a ansiedade que induz a comer mais; ou contribui para diminuir a auto estima.

Como se deseja emagrecer?
A forma com que as pessoas desejam emagrecer é fator determinante no resultado final. Essa pergunta é crucial: - Deseja emagrecer ou ser emagrecido? Isso, não é jogo de palavras; é a diferença entre uma atitude ativa e transformadora e outra passiva e cômoda.
A primeira é capaz de conduzir a resultados definitivos e a outra jamais. A segunda situação é bem representada pela analogia do “efeito sanfona”: emagrece sob o uso de medicamentos e é obrigado a parar por muitos motivos e depois engorda tudo de novo...

Porquê deseja emagrecer?
É comum que as pessoas “troquem as bolas”, e as causas costumam virar efeitos, conseqüências viram objetivos.
A qualidade dos motivos é fator de peso para que haja perseverança no trabalho de reciclar os hábitos alimentares.
Quem faz dieta para perder peso, assim que atinge ou chega perto do objetivo permite que os hábitos antigos registrados no subconsciente retornem; com a ajuda da armadilha da “moderação: só um pouquinho não faz mal” e breve todo o peso perdido retorna.

Para as pessoas que desejam mudar seus hábitos de alimentação de forma consciente e com objetivos inteligentes, perder peso é apenas um dos efeitos da mudança de hábitos.
Os verdadeiros e conscientes objetivos da mudança de hábitos alimentares para sempre e não apenas por um determinado período são: viver mais e com melhor qualidade, desenvolver a auto/estima e o amor por si mesmo com cuidados e respeito, além de viver com mais alegria e prazer...

Continua.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO – REEDUCAÇÃO ALIMENTAR (2)

Mudar prá que?

COMPREENDER A NECESSIDADE DE MUDANÇA DE HÁBITOS

A situação mais comum capaz de levar as pessoas à mudança de hábitos costuma ser a fuga do sofrimento. Alguns indivíduos mais teimosos precisam de um grande número de experiências sofridas para que se libertem da busca dos “botões mágicos da vida”, como são os remédios, as loterias, etc. Outros, precisam de poucas experiências com o sofrer; já outros, ainda muito raros, são aqueles que aprendem apenas observando e analisando as escolhas sofridas das outras pessoas.

O ideal é que tudo tivesse início na infância:
Uma técnica muito eficaz é ajudar a criança a estudar a vida das outras pessoas.
Observar e analisar como elas pensam, sentem e agem, seu estilo de vida e os efeitos e conseqüências a curto, médio e longo prazo. Como é mais fácil e menos sofrido aprender com os erros dos outros, não devemos ficar com medo de apontar às crianças, os problemas das pessoas que elas conhecem já a algum tempo; e até acompanham a evolução de suas doenças e sofrimentos. Não se trata de críticas; e sim de mostrar para elas que doença e sofrimento é colheita da forma de viver a que todos estamos sujeitos.
Um dia teremos que colher o que plantamos, cuja semeadura não foi modificada a tempo. No entanto, é preciso deixar bem claro, que não há nesse estudo nenhuma intenção de crítica nem de julgamento comparativo; apenas é uma excelente forma de aprender para não repetir os mesmos erros dos outros. Repetir situações que se mostram sofridas demonstra falta de inteligência.

Quando chegamos ao ponto de entender que toda e qualquer escolha que fizermos tem um custo, um preço e que é preciso pagar, pois não há calote na vida humana. Quando começa a compreensão de que é possível substituir as escolhas e que os resultados também se modificam, embora de forma não mágica, mas proporcional. Mudanças definitivas na nossa vida apenas ocorrem sob a ação do conhecimento, tempo e trabalho. É como se a vida nos dissesse: - “Não estás contente com o teu momento?
Aprende, trabalha e espera...

Em se tratando de hábitos alimentares o recém/nascido já traz os seus, que se manifestam na forma de impulsos para desejos e aversões. Cabe aos adultos identificar e ajudar a reformar esses impulsos e tendências subconscientes. Devido à repetição do ato de comer a educação alimentar que a criança receba vai mudar ou não o padrão de hábitos subconscientes que a criança traz consigo.
Um problema coletivo, é que a maior parte das crianças não recebe educação alimentar alguma de forma consciente. O motivo é simples: a maioria das pessoas não tem consciência de seus hábitos, de seu padrão de atitudes, nem da sua vida. Isso, explica o motivo porque os hábitos alimentares quase não mudam de geração a geração. E também explica o oposto: as mudanças repentinas de dieta sob a ação intensa da mídia nos dias atuais. As pessoas com pouca consciência dos fatos da vida humana são as presas mais fáceis da informação da mídia que se baseia nos interesses em vender algo.

As pessoas que já atuam com um certo grau de consciência da necessidade de mudar seus hábitos devem lutar para reforçar a mudança de seus padrões subconscientes sem tentar impor suas idéias aos outros, mesmo que sejam seus familiares.

Mudar prá que?
Ema, ema, ema – cada um com seus...

Continua...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO – REEDUCAÇÃO ALIMENTAR (1)

Impossível daqui em diante sob o domínio da Ansiedade participante e formadora do estresse crônico; ganhar a guerra contra a balança; sem uma radical mudança de hábitos de dieta. Nem o antigo efeito sanfona: engorda, emagrece, engorda emagrece, ocorre mais; pois o metabolismo cada dia mais lento e o cortisol em alta constante; não permitem.
A ordem é: ou muda ou muda.
Mudanças de cunho temporário não resolvem; pois as recaídas são cada vez mais próximas.
Remédios para forçar a perda de peso são armadilhas, estilo cavalo de Tróia. A relação custo/benefício de quem pretende manter peso ás custas de drogas está cada vez mais no negativo. O pior é que certos desastres colaterais não tem conserto – quem quiser assumir os riscos que o faça com consciência; embora sempre sobre para alguém ajudar a pagar a conta: família, sociedade...; pois não vivemos isolados.

Planejar a mudança de hábitos é requisito básico para obter eficiência:

MUDAR SOB PRESSÃO OU COMO OPÇÃO DE VIDA

A base do nosso progresso dá a impressão de ser um processo de recomeço ou de reeducação em tudo e para todos, sem exceção, mesmo em se tratando de uma criança.
Embora para muitas pessoas possa soar estranho o fato de uma criança precisar ser reeducada; no entanto não é difícil para ninguém perceber que todos trazemos ao nascer tendências e predisposições inatas que se manifestam aos poucos; e que muitas dessas tendências precisam de mudanças, pois os resultados das escolhas feitas sob o comando dessa programação de subconsciente não costumam ser nem adequados nem prazerosos.
Educar bem uma criança significa realmente ajudá-la a resolver suas tendências inatas.
É preciso que fique claro que o adulto apenas participa das mudanças de forma ativa ou consciente ou de maneira passiva; mas, quem as executa e fixa novos padrões de atitudes subconscientes é a própria pessoa, não importa que seja ainda na condição de criança em idade cronológica ou até mesmo depois de adulta.

Os requisitos necessários a uma mudança consciente são:
Compreender a necessidade da mudança. Para atingir essa fase é necessário que a pessoa já tenha de certa forma se libertado do pensamento mágico.
Responsabilidade existencial. O indivíduo já percebe a lei de causa e efeito e assume a responsabilidade sobre suas escolhas e seus atos e suas conseqüências.
Desenvolvimento de uma clara vontade de mudar.
Conhecimento necessário para efetivar a mudança.

Querer apenas não é poder. É preciso que a pessoa se capacite.

Para mudar segundo a pressão para fugir do sofrimento qualquer um é capaz de fazer. Não requer capacidade.

A arte de usar os recursos pedagógicos naturais depende de desenvolvermos a capacidade de discernir. Em se tratando de hábitos alimentares devemos usar não apenas os períodos de sofrimento ou de doenças que a criança esteja vivendo; é preciso também usar as épocas de bem estar que a criança experimente para que possamos ajudá-la a analisar como vinha pensando, sentindo e agindo, bem como que tipo e quantidade de alimentos vinha ingerindo.

É preciso que a criança veja e comprove vantagens no que está sendo passado para ela como teoria de viver bem.
A necessidade de adquirir bons hábitos ou de reciclar os antigos deve ser muito simples e clara.
Conhecer apenas não basta é preciso compreender...

Usamos a criança como referência, pelo simples fato de no caso da mudança de hábitos agirmos feito crianças birrentas, da qual se retirou um brinquedinho gostoso.
Exemplos de reações infantis: - Então vou comer o que? – Como pouco doce e engordo! – e outras tantas desculpas e justificativas.

Quando a mudança é desprazerosa os resultados são pobres pela ação da auto-sabotagem efetuada pelo subconsciente.

Continua...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (7)

Continuando; para finalizar esta primeira parte de LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS; pois o peso dos anos está me matando – vamos ver se consigo chegar aos finalmente...

Desculpas e justificativas de todos os tipos para o problema do sobrepeso na infância e juventude são as mentiras mais usadas pela família, sociedade e organismos que deveriam proteger a molecada e zelar pela saúde da população; mas, para justificar os ganhos ou posições de destaque, toda artimanha serve na tentativa de fugir da responsabilidade progressiva.
Atitudes concretas para mudar o figurino da molecada?
O que estamos fazendo para mudar o modelito de corpo estilo pêra ou berinjela que as crianças e adolescentes estão usando?
Raras.
Sabe aquela barriguinha do seu filho ou filha?
Vai ser para sempre.
Colocar a molecada desde tenra idade prá “puxar ferro”; pegar peso ao invés de correr, rir, brincar é uma “sacanagem cósmica” – não é nem burrice, é vingança – estamos nos vingando do que os adultos fizeram conosco...

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

Nossa infância é prolongada e dependente, certamente para permitir uma forte influência do meio ambiente na educação.

Só prá livrar nossa cara - O álibi do Livre arbítrio:

Subindo no banquinho da sapiência:
É preciso que fique bem claro que, a família e o meio apenas participam dela; pois, a decisão final de incorporar ou não os exemplos aos hábitos e ao estilo de viver, é sempre de cada um de nós; o polimento final do processo é do indivíduo (ufa! Que alívio).

Então; os pais que chamam para si o resultado final da educação dos filhos como mérito ou como falha; cometem o mesmo erro dos que os criticam ou elogiam?

Na vida em família e na vida em sociedade, cada um dá o que tem e no momento possível. Ninguém deve se infernizar com pensamentos/crítica do tipo: Se eu soubesse! Se eu tivesse feito isso ou aquilo!
Para tornar mais claro, usemos o exemplo da instrução; uma família fez todo tipo de esforço para oferecer ao filho a melhor escola da cidade, o curso de inglês, o curso de computação; mas ele foi mal, na escola, não ia às aulas de computação, e não fez os exercícios de inglês; recebeu as oportunidades e usou do direito de não aproveitar nenhuma delas - se vai ou não se arrepender mais tarde é outra história; mas, provavelmente ainda reclamará dos pais a falta de alguma oportunidade.

No terreno da educação para a vida a situação é a mesma.
Muitos pais oferecem aos filhos o exemplo de uma vida, se não digna, ao menos correta, e os filhos tornam-se marginais ou até bandidos.

Até onde vai a responsabilidade da família?
O fato de o produto final da qualidade dos hábitos dos filhos seja responsabilidades deles mesmos; não exime a família da Lei Cósmica da Responsabilidade Progressiva.

A sociedade, os dirigentes e os pais respondem pela qualidade dos exemplos e dos ensinamentos possíveis em cada momento.
Para que o resultado seja eficiente, a reavaliação da postura da família frente ao que está sendo exemplificado deve ser permanente; pois os hábitos de alimentação são dos mais difíceis de serem modificados pela sua repetição intermitente; que o digam os que lutam contra os males da obesidade; derrota após derrota.

Claro que na situação atual, a responsabilidade da família encontra-se diluída ao longo do tempo de geração a geração. Cada um apenas pode oferecer aos outros o que dispõe; embora cada um de nós responda pelas possibilidades de discernir já atingidas. (cabe bem neste assunto uma reflexão sobre a Parábola dos talentos)

É nossa obrigação como sociedade e pais de boa vontade, a tentativa de reciclar os próprios hábitos alimentares para que exemplifiquemos com correção aos nossos filhos.
É bom avisar: tentar repassar responsabilidades para pessoas externas á família como professores e profissionais não costuma dar bons resultados.

Claro que quando surgem as doenças ou a obesidade, tentamos colocar a responsabilidade na falta de oportunidades de instrução para justificar a falta de discernimento na escolha dos alimentos.
Ninguém me disse!
Eu não sabia!
Ora, todo mundo come assim!

Nós somos desmentidos pela própria dinâmica da vida: os recursos pedagógicos reais e verdadeiros estão à disposição de todos o tempo todo: são os fatos do cotidiano; e cada qual os usa conforme lhe aprouver, pagando depois o preço do bom ou do mau uso, na forma de doenças e limitações orgânicas.

Governantes que almejam ajudar a criar uma nação forte e desenvolvida não podem em hipótese alguma compactuar com a degeneração orgânica de seus cidadãos.
O que ocorre é muito grave, muito sério.
É preciso criar juízo, pois de certa forma os governantes são responsáveis pelos governados, mesmo que pareça ser possível fugir dessa responsabilidade.

O que fazer?
É possível reverter?
Dicas?
Caso haja interesse manifesto daremos a receita mágica...

SEGUNDA PARTE

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Vamos dar um tempo pro pessoal digerir as causas do sobrepeso para não peso muito na consciência.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (6)

Continuando.

Quantos de nós fomos submetidos a processo de engorda com a ajuda dos famigerados estimulantes de apetite e complexos vitamínicos?
Qual a responsabilidade de pais e profissionais?

A obesidade e o sobrepeso resultam muito mais de erro educacional e distúrbio social; do que problema genético. O DNA cultural tem um peso muito maior que a inscrição da tendência nos cromossomos.

Desde os primeiros anos de vida é possível detectar quem come movido pela ansiedade; quem apresenta predisposição para a gula; se houvesse uma tendência cultural de estudar a criança, para ajudá-la a superar suas tendências através da criação de hábitos mais corretos para atender as exigências do seu organismo; nós viveríamos muito mais e com mais qualidade.

Esse distúrbio resulta de uma sucessão de erros; dentre eles:

PEQUENOS DESCUIDOS culturais - GRANDES PROBLEMAS

“Faça o que eu digo, mas não o que eu faço...”

Pode funcionar como fato educativo o paradoxo: uma pessoa que faz algo de forma errada ensinar alguém a tentar fazer certo?
É como um viciado dizer para os outros: “Olhem, não cometam o mesmo erro que eu, viciei-me e não consigo deixar o vício”.
Esse palavreado derrotista não funciona e até funciona ao contrário, porque as palavras não correspondem aos desejos de quem está falando.
Existe sim um conflito, originário de uma mentira íntima.
Uma parte quer deixar o vício (o consciente), porém a outra ainda não (o subconsciente); se o desejo de deixar prevalecer e for verdadeiro; torna-se mais fácil reciclar os impulsos.

Falta de exemplos adequados:

Mil palavras não valem uma atitude...
O primeiro passo, a ser dado para a educação alimentar mais correta e inteligente da criança é a reeducação do adulto.
Alguns pais tentam modificar a dieta dos filhos, mas, quase sempre pressionados pelas doenças ou segundo uma recomendação médica: depois do estrago feito.
A mudança sob pressão é que faz com que alguns deles “devorem” escondido da criança o que recomendam a elas que não comam.

O aumento digno de nota do diabetes entre crianças e jovens funciona como um recurso pedagógico extremo que a natureza lança mão para ajudar famílias inteiras a reformar os hábitos.

Tentativa de impor de controlar:
Ninguém gosta de ser controlado, manipulado, ou de sofrer chantagem. A dieta imposta pelo adulto à criança apenas leva o indivíduo a carregar aversões a certos alimentos durante muito tempo ou até a vida inteira.

Adultos, levando uma surra da balança, o que fazer?

No tema do bate papo de hoje; simples mudança de termos já ajuda:
Elimine o conceito de regime – trabalhe com a idéia de mudança de hábitos para sempre; pois seu metabolismo não vai mudar, ao contrário deve ficar mais lento com a idade e com o estresse crônico em alta.
No livro: Saúde ou Doença: A escolha é sua (Ed. Petit) colocamos um capítulo especial sobre alimentação.
Não creia em mágica feita por dietas mirabolantes e remédios – no problema do sobrepeso a Lei do Trabalho mostra-se com clareza.
Defina se quer emagrecer ou ser emagrecido – não é jogo de palavras. Caso a opção seja pela mágica: dez a zero prá balança.

Até o próximo.

Artigo de hoje no http://americocanhoto.blogspot.com
INSATISFAÇÃO GARANTIDA: NUNCA SEU DINHEIRO DE VOLTA.

* Cuidado com o peso na consciência!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (5)

Continuando.

Na infância somos impedidos de sair da “fase oral” tamanho o valor que se dá á comida em detrimento da saúde.
Usamos o alimento como fonte de prazer, tornando a nutrição um vício cada vez mais perigoso. Alguns pais ficam arreliados da criança não adorar comer;

Nos primeiros anos de vida a criança é obrigada a comer o que o adulto lhe oferece; muitas vezes ingere alimentos que não são bons para o seu organismo. Devido á submissão a padrões esteriotipados a dieta costuma gerar o terreno para as primeiras doenças infantis e o sistema de saúde acaba de fazer o serviço com o chavão: antitérmico, antibiótico, analgésico, antinflamatório, corticóide...

Hábitos não individualizados somado aos ganhos secundários que o estar doente oferece na nossa cultura criam a:

DESVALORIZAÇÃO DA SAÚDE FÍSICA E PSICOLÓGICA

Na cultura moderna, a saúde não tem valor algum até que seja perdida; daí em diante passa a ser uma das metas de vida.

É chocante que muitos ainda adoeçam ou morram de fome sem acesso ao alimento; em contrapartida, como nossa vida é cheia de paradoxos, um importante fator causal de doenças e morte precoce é o excesso ou o consumo de alimentos inadequados para aquela pessoa. Sim, o que é bom para um pode ser um desastre para outro.

Dizem que o pior cego é aquele que não quer ver. Como todos os ditados da sabedoria popular esse serve para nosso tema. Temos a chance de observar ao longo da vida muitas famílias com mais de um filho: um deles enche os pais de orgulho quanto ao comer. É o que eles chamam de “lima nova”, “bom de boca”, traça tudo que aparece na frente; no entanto é um assíduo freqüentador de consultórios médicos para tratar: gripes de repetição, aumento ou inflamações de repetição das amígdalas, crises de rinite, sinusite, urticária, e todo tipo de alergia – na visão normótica dos pais: ainda bem que ele come muito bem; caso contrário; não sei o que seria dele – costumam dizer.
Já o outro filho é tratado como um foco de problemas um verdadeiro desastre; porque não come nada (sic), está abaixo do peso padrão para a idade, etc. Embora para compensar, tenha uma “saúde de ferro”, pois quase nunca fica doente. (quantos desses casos conhecemos?).

Construir uma doença exige que vários fatores se combinem; é como fazer um bolo: são necessários vários ingredientes, só com farinha não é possível.

A dieta tem um peso considerável na origem de boa parte das doenças.
Come-se em excesso.
Usam-se alimentos que não se ajustam às necessidades orgânicas da pessoa.
E, a tecnologia de alimentos trouxe consigo mais uma série de problemas: envenenamento da agricultura, excesso de produtos químicos no preparo e na conservação de alimentos industrializados, e o uso abusivo de alimentos refinados.

No tipo de cultura que vivemos as pessoas apenas conseguem relacionar doenças a fatos escabrosos da dieta.
Quando o sujeito se empanturra, vomitando, apresentando dor de estômago, diarréia; na ingestão de alimentos contaminados ou infectados. No dia a dia as pessoas até já relacionam a dieta a doenças bem trabalhadas pela mídia; como o consumo de açúcar e o diabetes, a ingestão de gorduras com a elevação do colesterol, o consumo exagerado do sal com a hipertensão, etc.

No processo crônico a constante repetição tende a fixar padrões subconscientes de hábitos; comemos várias vezes num dia, e todos os dias, ingerimos uma quantidade inadequada a mais ou a menos de nutrientes mal distribuídos nas várias categorias de alimentos, e além disso, “envenenados”. Essa falta de planejamento alimentar gera uma agressão continuada ao corpo físico que desemboca em algo doentio.

Desenvolvemos nossas capacidades latentes mais sob pressão do que por opção.
A cada dia que passa os problemas de saúde aumentam e se sofisticam de forma muito rápida; o que já leva muitas pessoas a pararem para pensar.
Na saúde psicológica, parece incrível, mas os adultos se encarregam de impedir que a criança ultrapasse a barreira da fase oral e torne uma natural necessidade, a de alimentar-se, num mortal vício.

O ato de se alimentar é um dos recursos pedagógicos mais interessantes no processo de educação; no entanto é mal usado.

Um das suas utilidades mais importantes seria o aprendizado da Lei de Causa e Efeito e da Lei da Responsabilidade Progressiva.

Artigo de hoje: http://americocanhoto.blogspot.com

VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (4)

Sabe a razão de sentir tanto “desejo” de comer enquanto está defronte á TV? Quer se assustar com a quantidade e a qualidade? – Anote o quanto belisca durante seu “lazer televisivo”, nem faz idéia.
Se nós estamos entretidos numa atividade qualquer, em especial se for prazerosa, nem nos “lembramos” de comer. Na maior parte das vezes comemos por inércia e por tédio, quando a mente não está funcionando qualquer estímulo desencadeia a tal da vontade de comer (é um pouco diferente de fome real); em que momentos da programação você mais come? – Claro que durante, ou logo após, a lavagem cerebral veiculada no comercial – se a sua atenção está presa no assunto, logo nos primeiros comerciais, já deixa no jeito o que vai comer no próximo.
Estímulos visuais e auditivos acionam o centro da fome (no cérebro) que anda direto no piloto automático do subconsciente; pois a maioria de nós, a maior parte do tempo, não temos consciência do que nós pensamos, sentimos, executamos.
Para preservar a sanidade, principalmente das crianças, seria necessário regular, a propaganda de alimentos nos horários previstos em lei para outras proteções á integridade da mente e da saúde infantil.

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA

A cada dia a tecnologia produz artefatos de informação que de tão rápidos, contínuos e carregados de persistentes apelos ao consumo deste ou daquele produto, destroçam centenários hábitos de alimentação de povos inteiros.

As maiores vítimas desse processo são as crianças induzidas por ícones da comunicação a comprar os produtos aos quais servem de garotos ou garotas propaganda.

As famílias já mais conscientes do problema estão em desvantagem absoluta na tentativa de formar bons hábitos; pois a criança vai dar ouvidos aos astros da mídia sejam eles pessoas ou bonecos ícones.

Sociedades conscientes devem impedir por meio de legislação que bugigangas sirvam de apelo comercial para o consumo de guloseimas, tais como brindes na forma de brinquedos, bonecos, figurinhas..., vinculados á compra de determinado produto.

A mídia de ação rápida criou um formidável ponto de ruptura em tradições seculares e até milenares. Nos últimos anos, os valores, e o antigo sistema de formação de hábitos está sendo despedaçado de forma globalizada – não que isso seja tão ruim assim; pois destruição e reconstrução fazem parte do processo de evolução seletiva.
No terreno da formação dos padrões de atitudes com relação ao ato de nos alimentarmos, a influência da mídia é impressionante. E a rapidez com que gera mudanças é mortal para muitos grupos culturais que não tem tempo hábil; para se adaptar ás novas condições e aos novos hábitos.

O lobby do setor de alimentos é muito poderoso na defesa dos seus lucros; o ramo comercial de alimentos é sempre um dos mais seguros para se investir.
A política de marketing desse segmento da indústria e do comércio naturalmente deve ser: quanto mais se coma isso ou aquilo melhor... Quanto mais as pessoas sejam induzidas a comer, maiores serão os lucros, e mais investimentos serão feitos – essa é a idéia.
Como álibi para as infrações á ética cósmica usa-se o livre arbítrio do consumidor. Compra quem pode – come quem quer – e o quanto desejar.

Repetindo:
O forte e constante apelo visual e auditivo com relação aos alimentos torna-se um poderoso estímulo para produzir secreções digestivas capaz de desencadear a sensação de fome. Esse é um dos motivos da comilança defronte à TV principalmente em se tratando de crianças.

Os adultos pouco conscientes também são afetados de forma cada vez mais grave.
O ritmo de vida acelerado e sobrecarregado de pressa e medo acentua o problema da ansiedade mórbida; o que faz com que a pessoa corra atrás de carboidratos o tempo todo, em especial do açúcar, do chocolate e farináceos. E também, algumas pessoas passam a sentir um desesperado desejo de mastigar o tempo todo para aliviar seus conflitos subconscientes. E mastigam tudo que enxergam pela frente.

Desgraça pouca é bobagem:

A cultura de produzir alimentos em larga escala gerou o envenenamento da agricultura e a deterioração do meio ambiente, o que trouxe muitos problemas para a sanidade de todos. Muitos são os agravos que essas substâncias podem causar à saúde. Dentre eles: câncer, esterilidade masculina, degeneração de sistema nervoso, problemas hepáticos, etc.

A tecnologia de conservação dos alimentos trouxe consigo um problema difícil de ser resolvido: a intoxicação em larga escala e de forma continuada; embora muito se tente pesquisar para substituir produtos químicos por substâncias extraídas de plantas ou da natureza, o resultado deixa a desejar e o envenenamento continua lento, insidioso e progressivo.
Em alguns países o uso desses produtos químicos beira o “genocídio em código”: estabilizante F-5, corante Y-10, etc. Pois, as pessoas são envenenadas sem defesa, não há cultura para observar nem prazo de validade dos alimentos; quanto mais pegar uma lupa para ler os códigos; pior, quando leu não quer nem sabe interpretar. Este produto contém: corantes, acidulantes, aromatizantes, flavorizantes, aintioxidantes, antiumectantes, conservadores, edulcorantes, estabilizantes, espessantes, umectantes, etc.
E para piorar: alguns são submetidos a “higiênicas radiações”. Ou a lavagens com soda cáustica, etc.

Seria correto e ético que no rótulo dos alimentos viesse escrito quais as substâncias ali contidas; e o que já é conhecido de sua ação nociva no organismo dos seres humanos; para que o consumidor pudesse usar com correção o seu livre arbítrio; aí sim, melhorando o álibi dos produtores e fabricantes de apetite seletivo, desejos, compulsões, fome, comida, alimento.

Bom apetite.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (3)

Continuando a luta.

Inevitável que as crianças repitam os adultos, copiem e fixem no subconsciente sua forma distorcida de perceber a realidade – depois, já adultos repassem para as crianças...
Sem dúvida o problema mais crucial da humanidade é a educação formadora das culturas, sistemas de crenças e hábitos.

A CULTURA FORMANDO HÁBITOS ALIMENTARES.

A situação geográfica, o clima e o sistema de vida também assumem um papel de peso na formação do padrão de hábitos dos povos nas diferentes regiões do planeta.
Geração após geração as pessoas aprendem a comer com seus ancestrais e levam esses hábitos a vida toda sem muitas mudanças, tal e qual os animais ditos não racionais.
O perigo é iminente, pois a vida contemporânea gera mudanças súbitas e desafios vários á sobrevivência; esgotando nossa incrível capacidade de adaptação.

Antes as mudanças eram mais lentas; a influência das migrações sobre os hábitos e o sistema de crenças, em tempos não muito distantes sempre foram mais controladas e localizadas.

Analisemos a cultura alimentar do brasileiro.

O primeiro habitante foi o índio, que comia apenas o que a natureza oferecia: caça, pesca, frutas, raízes, sementes...
Depois vieram os portugueses que na sua maioria eram trabalhadores braçais com necessidade de um grande número de calorias para viver num clima frio, retiradas do azeite, carne de porco, aves, grãos, etc.
Noutra etapa vieram os negros que no seu habitat natural se alimentavam de forma mais parecida com os índios do que com a dos portugueses. Os negros foram obrigados a uma carga de trabalho que necessitava de uma quantidade muito maior de carboidratos nas suas tarefas diárias.
Dessa natural miscigenação inicial teve inicio a cultura de alimentação do povo brasileiro e que se mantém mais ou menos igual até hoje.
Na outra fase de imigração vieram os também trabalhadores braçais, italianos, espanhóis, alemães e depois os japoneses. Numa outra leva vieram os que fugiam da guerra, etc.
A parte mais recente dos imigrantes concentrou-se em determinadas regiões, o que produziu a cultura regional de comer.

A cultura alimentar que predomina, é resultante da primeira fase da miscigenação que se tornou a marca registrada do povo brasileiro: arroz com feijão.

De uns anos para cá o poder dos meios de comunicação aumentou de forma intensa e centrifugou tudo, “globalizando” a dieta à força e “americanizando” os hábitos alimentares do brasileiro de forma talvez danosa. O estilo fast – food predomina nas grandes metrópoles. Tanto que o número de obesos principalmente crianças tem aumentado nos últimos tempos de forma significativa; além de doenças diretamente relacionadas com a dieta: diabetes, aumento de colesterol, doenças renais, etc.

A intenção desta análise das influências culturais tem a intenção apenas de tentar ajudar o leitor a identificar a origem de seus hábitos de alimentação; para que possa analisar do que costumam adoecer e morrer seus ancestrais e os de seu grupo familiar. E para que avalie as suas próprias tendências para adoecer; bem como sua biotipologia. Essa avaliação pode ser útil para eventuais planos de mudança de hábitos; caso haja algum interesse.

Como exemplo dos inúmeros distúrbios causados pela dieta inadequada: se a base de sua dieta é o arroz com feijão e as tradicionais “misturas” e você não é um trabalhador braçal, com certeza sua produtividade no trabalho e no estudo só atinge uma pequena porcentagem de sua capacidade. Enquanto a digestão não se processa você fica sonolento, indisposto – o tico e o teco vão tirar uma soneca.

Quem desejar reciclar a dieta deverá livrar-se das pressões exercidas por esses atavismos culturais e distorções da verdade/realidade geradas pela mídia a serviço dos interesses de alguns...

Somos o que comemos; para sobreviver ou viver com qualidade: Mudar é preciso.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DERROTADOS PELO PESO (2)

Na seqüência do bate papo iniciado no bloog: http://americocanhoto.blogspot.com

Como se formam nossos hábitos alimentares?
Alimento disponível, influência do meio cultural somado á aprendizagem.

APRENDIZAGEM DOS HÁBITOS ALIMENTARES

Nossas tendências e predisposições tem um fator inato e outro adquirido.
Em se tratando de dieta, ao nascer, já tendemos a buscar determinados tipos de alimentos e a sentir certa aversão a outros.
No decorrer do processo educativo ocorre a fixação dos hábitos, dos desejos, aversões e das compulsões. Com pequenas variações, aprendemos a comer como o fazem nossos familiares e as pessoas do meio social em que vivemos.
A mídia de informação rápida afeta o processo cada vez mais

Os hábitos de alimentação fazem parte da aprendizagem:

Na composição do estilo de vida que cada um adotou entram componentes inatos, os adquiridos, e o aprendizado.
É natural que os filhos aprendam a comer como seus pais, segundo o fenômeno da repetição continuada, assimilada e automatizada pelo subconsciente que cria e fixa um padrão de hábitos difícil de ser mudado. Pois, a mudança requer o concurso do esforço e do tempo de forma proporcional ao que foi aplicado para a formação desses hábitos.
A fixação como impulsos e tendências resulta de um processo de treinamento contínuo, no qual: as crianças ou copiam o que os pais fazem, ou tendem fortemente à oposição, contrariando o que lhe tenta impor o adulto.
Os que tentam determinar dietas à criança ou fazer com que ela se habitue a comer alimentos que eles próprios não suportam; sempre conseguem um resultado às avessas. As pessoas demoram a entender que o conceito: “Faça o que eu digo; mas, não o que eu faço” é esquizóide.

A educação alimentar planejada ainda é muito rara.
A maior parte dos pais tenta enfiar goela abaixo da criança o que ouve dizer que é bom para isso ou para aquilo. A forte influência da mídia e a dependência das gerações anteriores.

É mais do que hora de mudanças.
Difícil é convencer os adultos manipulados pela mídia a serviço da “ciência de consumo”.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

RESPIRA FUNDO – NADA É PARA SEMPRE



Quando nos defrontarmos com um problema.

Quando alguma coisa nos pareça muito complexa, não vale desanimar.

Se nós achamos que é problema - a primeira providência é dividi-lo em partes e resolver cada uma delas, com calma e separadamente.

Pois, sua alma sabe a resposta...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

QUEM VAI PAGAR O MICO DO ITAQUERÃO?

Essa picaretagem eleitoral vai custar caro ao bolso do contribuinte.
Na época das eleições a CBF fechou com os postulantes á manutenção do poder - e o presidente do curingão, disse a quem quisesse ouvir e está registrado bem antes da mal fadada copa da África (onde sem nenhum bônus foi nomeado chefe de delegação que o Morumbi não seria o estádio de SP para a copa de 2014).

A maracutaia que foi pro brejo com a demonstração da incompetência do presidente do curingão ao perder até a pré-libertadores – vai desaguar no bolso do contribuinte.

A primeira “cagada” foi num lixão químico de Pirituba.
Depois transferida para Itaquera.

Com quem está a responsa?
É com a prefeitura kassabina ou com o estado pré-alckminiano?
Quem vai pagar esses micos?
Os trouxas eleitores dos outros clubes.
Até quando seremos vítimas desses micadores?

Timão e ou! mixou?

E o que nós temos a ver com isso?

Ministro diz que Itaquerão é com prefeitura e governo de SP
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RODRIGO VARGAS
DE CUIABÁ
O ministro Orlando Silva (Esporte) afirmou nesta sexta-feira que tem "confiança" na correção das 109 deficiências apontadas pela Fifa no projeto do estádio do Corinthians, em Itaquera, mas disse que cabe a São Paulo opinar sobre a viabilidade da proposta para a Copa de 2014.
De olho em brecha, Bahia lança campanha pela abertura
"Essa pergunta deve ser dirigida à cidade de São Paulo. Quem indicou o projeto à Fifa foi a cidade de São Paulo, a prefeitura e o governo do Estado", disse o ministro, que esteve em Mato Grosso para uma visita às obras em Cuiabá, outra das 12 sedes.
Matéria publicada pela Folha hoje revelou que o projeto de Itaquera é o pior entre os estádios avaliados para a competição. Entre as restrições elencadas pela Fifa, estão o número insuficiente de assentos e a "baixa qualidade" da estrutura.
Moacyr Lopes Junior - 3.jan.11/Folhapress


Terreno em Itaquera onde deve ser erguido o estádio do Corinthians para a Copa do Mundo de 2014
O ministro disse que "confia muito" no prefeito Gilberto Kassab (DEM) e no governador Geraldo Alckmin (PSDB). "São dois homens com muita responsabilidade. Então, se há alguma dificuldade apontada pela Fifa, tenho confiança que essas dificuldades serão superadas", disse.
Em relação aos outros projetos de estádio, diz Silva, a proposta do campo do Corinthians tem a "evidente desvantagem" de ter sido a última a ser apresentada. "Mas deve haver prazo para correção e espero que isso se dê."


Criticar de forma construtiva essa e outras aberrações da inteligência é fato educativo da maior relevância no panorama nacional e local.

amém.