sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FORUM RIO + 20 - EMAGRECER É UM ATO DE CONTRACULTURA




O processo de engorda está de forma sombria inserido no DNA cultural da maioria dos povos. Afrontar isso, especialmente na infância, pode ser até perigoso – pode custar injeções, remédios vitaminados de gosto horrível; chantagens afetivas e emocionais muito destrutivas a longo prazo; perda de mordomias e de entretenimentos...

Crianças bem gordinhas dão status de pais bem sucedidos; magrelas representam perigo para o ego exacerbado e idiota – o bom ego, é o de quem sabe o que é, deseja e atua.

Depois dessa cruel lavagem cerebral (produzida por gente obsessora que diz nos amar) adultos magros são pessoas top; de sucesso; melhor amadas – aos outros a decepção, o sentimento de inadequação e de menos valia, angústia, depressão, pânico e coitada da tireóide.

Nosso futuro individual e coletivo é discutível quanto aos bons resultados – pois:
Pensamos lento e a informação chega cada vez mais rápida; submetendo as pessoas aos apelos do consumo; e mesmo hoje com todo excesso de informação da luz e das sombras - feito cobaias “entupimos” nossas crianças com proteínas lácteas e vitaminas suplementares: originando as alergias, disfunções, obesidade; distúrbios que antes se resolvia no estirão da puberdade - hoje, com a ajuda do estresse, boa parte dos jovens da atualidade; apresentam um modelito de corpo que parece uma beringela ou uma pêra – e jogam um game chamado: A guerra das balanças; onde o perdedor é que está por cima... E o vencedor é o que vende artimanhas para ganhar o game: perder peso em todos os níveis da evolução humana; e não apenas em Kg.

Devíamos nos espelhar nos nossos companheiros de evolução em Gaia: os ditos animais.
Eles, embora desprezados pelos que se acham os donos do pedaço – mas, somos todos cobaias de Ets que ainda se arriscam a andar por aqui; e que acham a mesma coisa das nossas medíocres pessoas - nós somos as cobaias deles – mas, por opção – Eles, os inferiores (segundo nosso ponto de vista e interesses): Não pressionam suas crias a tornarem-se como eles: os bichos adultos; nem gordalhões concursados nem magrelos espoliados; apenas a respeitar sua Constituição – nenhuma mãe hiopotamo vai querer que sua prole se transforme em surigato. A Legislação em vigor, baseada em dietas de poder e financeiras na forma de decretos lei e outras aberrações jurídicas; violam; o princípio básico e primário da igualdade entre seres de uma mesma comunidade; propiciando a obesidade cósmica ilícita.

Embora entre nós o DNA cultural tenha mais predominância do que o DNA hereditário; de forma preguiçosa somos levados cientificamente a imaginar que somos vítimas de gens.
Tais pais tais filhos; está mais para a transmissão de hábitos do que para uma benção ou maldição genética.
Entre nós; a pressão emocional verbalizada ou não; canalizada sobre a criança para que coma ou se aproprie de calorias financeiras (neurose de competição); é intensa e doentia e, favorece o apetite seletivo. Chega-se ao absurdo de premiar o ato fisiológico de comer. “Se comer tudo, eu te dou isto, se comer determinado alimento, te dou aquilo”! – Se você for o primeiro da classe vai ganhar um plaistencio ( em bom brasilianês atual) transcrito nas concorrências publicas em todos os níveis de atuação da vida civil e privada (sem segundas ou terceirização de intenções).

Na vida contemporânea o estresse crônico mais a ansiedade doentia sob a batuta das maezonas e das vovozonas condenam algumas crianças a uma luta inglória contra a obesidade que recebeu o nome politicamente correto de sobrepeso.
A ferramenta de tortura que a sociedade usa, chama-se: BALANÇA. Melhor levar essa luta com bom humor; um amigo meu apelidou carinhosamente sua balança de banheiro de “Ferrari” – vai de zero a cem em dois segundos... Ele é FP e engordou sua conta bancária na mesma proporção.
A pior balança é a da economia; claro que do lado financeiro; pois se Deus nos abastece conforme acreditam os crentes: economizar bens materiais prá que? Para alguns obesos na parte financeira a balança vai dos zeros aos milhões com apenas uma simples assinatura; emagrecer essa gula nem ONGs e outras dietas podem ajudar a emagrecer a conta obesa...

Mesmo não sendo bichos dos gélidos polos; a cultura da engorda entre nós seres polarizados em 3D, ainda continua; armazenar calorias para que e para quem? Para os descendentes? – Uau! – Genial! - isso é transcendental! – Vou legar minha gordura financeira aos meus descendentes – Mas, e se eles forem emagrecidos pela aplicação correta da justiça? – Vão criar o movimento dos obesos do seriço publico e seus afins: Gordinhos unidos jamais serão vencidos?

Somos lentos nas mudanças e continuamos “fazendo o prato” (vale para nossa vida política – “teoria do bom prato”) dos filhos; segundo o que e quanto foi ditado pela cultura e pela mídia e não importa a idade deles tenham três ou noventa anos – num exercício de transcendência mental e ética vamos levar esse raciocínio para a obesidade mórbida de poder.
Faz-se do ato de comer o cotidinao prato de arroz com feijão e mais uma mistura; uma exacerbada fonte de prazer; mesmo que inventemos desculpas e justificativas; sabemos que, muitas das vezes em que nos alimentamos; o fazemos por outras razões que não a fome; violando algumas leis básicas da vida. – até para comer a ração do outro.

Para muitos adultos da atualidade a criança que come pouco é rebelde; se for magra quase é escondida de vergonha; pois representa fracasso familiar e coletivo. E pasmem; elas serve de palco para os pseudos lutadores pela igualdade social e logo se cria uma “bolsa calorias” para engordar as criancinhas menos favorecidas. O diabetes e a obesidade rotulada de forma politicamente correta como sobrepeso; começa a atingir de forma covarde e medíocre, os que se intitularam de defensores ou sobreviventes das antigas oligarquias – os ferrados são sempre: as crianças menos favorecidas. Melhor morrer de fome ou de forma precoce com sobrepeso, diabetes; ou isso e aquilo, para enriqueer de poder os mesmos de sempre com outros rótulos.
Crianças que pensam em fazer dieta para emagrecer ou não engordar, são consideradas rebeldes, problemáticas e vigiadas o tempo todo; qualquer espirro é devido ao fato de comerem pouco.
Isso em pleno século 21.

Numa sociedade de normais emagrecer é um ato de contracultura; punível com a discriminação; até com a morte - pior; com a mais covarde de todas: a subjugação forçada pelas drogas anorexígenas.
Aí daquele que conseguir a façanha de emagrecer rápido; logo os outros passam a olhá-lo de soslaio: Coitado deve estar com muitos problemas! - Será que é câncer ou HIV?

Ou será que é ao contrário: Nossa como aquela pessoa engordou! Deve estar com problemas! Nadando em ansiedade! Ou em dinherio! Coitada!

Dizem que está começando a faltar comida – mas, ao mesmo tempo aumenta a olhos vistos o número de pessoas com sobrepeso. Conseguimos a multiplicação das calorias?

Ah! - Não é permitido sair dos padrões! – Apenas isso.
Realmente visto de fora, nosso planetinha azul é um belo hospício.

VAMOS EMAGRECER O QUE?

Embora duvide; usando apenas o raciocínio comum:
Espero sinceramente que o Forum Rio + 20 sirva para criar um diferencial, ao menos, na nossa consciência tupiniquim.

Que os obesos de hoje se juntem para mudar a educação e a cultura atual; para que tenhamos pessoas não magras; mas saudáveis no futuro.

Namastê.

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