domingo, 19 de dezembro de 2010

DEPRESSÃO - AFETO – ATENÇÃO – MEMÓRIA DA ALMA

Sem interesse e ânimo não há Atenção.
Isso é comprovado na aprendizagem de qualquer tarefa e na vida escolar.
Se alguma coisa nos interessa muito, se desejamos conhecê-la, compreende-la; e quanto mais prazer e satisfação ela seja capaz de nos proporcionar, mais Atenção nós daremos a ela.

No estilo de vida atual, além do excesso de informações; há tanta mudança de padrões de sucesso que, a maior parte das pessoas não consegue acompanhar; em razão disso, está no mínimo perdendo o interesse pelas coisas da vida.
Dá para entender a rápida perda de memória em andamento (tende a piorar), especialmente para fatos recentes; o que tem levado muita gente a agravar a tendência à Depressão, detonando o processo; que para desespero da maioria não será resolvido com remédios; mas, com a recuperação dos interesses de viver segundo seus próprios desejos e padrões de sucesso ou da falta dele.
Para bom entendedor; meia palavra basta: na Depressão o interesse e o prazer estão com o freio de mão puxado; daí a Atenção está comprometida, em conseqüência a memória está seriamente prejudicada.

Gente mal amada (que ama pouco) perde a memória na velocidade dos bytes.
A afetividade tem importante papel tanto para mobilizar quanto para inibir a atitude de estar atento e até para ativar a memória.
Nossa capacidade de memorizar tem afinidade para tudo que nos desperta o interesse.
Daí, depressivos e Distímicos (tristeza crônica) vivem numa camisa de força na percepção e na demonstração dos afetos, e cada vez mais desmemoriados – Alô Alzheimer e Demência Senil cada vez mais precoce!

Sem auto-diagnóstico não há cura:
Analise seus reais interesses e desejos.
Veja se são compatíveis com suas possibilidades do momento.

Sem Atenção ou Foco não há memória.

A Atenção realiza uma seleção natural de seus interesses e objetivos segundo a percepção sensorial – todos os sentidos estão envolvidos na predileção sensorial.
As tendências afetivas na percepção sensorial também exercem papel de variável importância – quem muito beija, abraça, toca, faz um cheirinho, com sentimento (nada de hipócrita convenção social) mantêm a integridade da memória com mais facilidade.

Como estamos falando de memória em 3D para fatos da vida cotidiana; pouco a ver com memória da alma que nunca se perde; e que pode ser acessada com facilidade em estados alterados da consciência.

Cá entre nós, no estado de vigília ou semi:
A Atenção está sempre dirigida para algo desejado de forma consciente ou interesse – podemos afirmar que não existe Atenção sem interesse.

O primeiro passo, para manter a Atenção e a memória é selecionar os interesses – depois, é um passinho de cada vez; até que aprendamos a andar pela vida – e depois, a correr, voar, flutuar...

Dica:
Se ainda não for um doidão de carteirinha (distúrbio psiquiátrico) não use camisa de força química para dormir, acordar, levar um mísero cotidiano – sua memória; até a da alma – agradece e muito.

PS.
Memória da alma são as experiências vividas de fio a pavio, eternidade após eternidade...

Pelo amor a Deus:

NÃO TORNE SUA ALMA UMA EXPERIÊNCIA DIVINA DEPRESSIVA – DAÍ: SEM MEMÓRIA.

domingo, 12 de dezembro de 2010

NOÇÕES DE DIREITO CÓSMICO - A IMPUTABILIDADE DA ALMA

Paragráfo1: Opções de liberdade:

Alguém já disse que a maior riqueza do ser humano é a liberdade.
Mas:
A capacidade de escolha e de arcar com as conseqüências da mesma, é relativa no tempo e no espaço.
Dicas a respeito não faltam, dentre elas: “A quem muito for dado, muito será cobrado” (Lc 12, 48) e a Parábola dos Talentos (Mt 25, 14-30)

Afinal:
Quando, como seres pensantes, nós atingimos a plenitude do livre arbítrio?

Segundo a visão de mundo que vai do nascer ao morrer foi convencionado, de forma sempre questionável, que a partir de determinada idade, o indivíduo pode fazer suas próprias escolhas.
E a partir de outra, será responsabilizado pelas conseqüências inadequadas (leis de responsabilidade civil e criminal – já é passada a hora de reavaliarmos as nossas).

Visto segundo uma ótica mais abrangente, a capacidade de optar e de responsabilizar-se independe da idade cronológica numa existência; ela está sim, diretamente relacionada ás condições de evolução do indivíduo ao longo do tempo; isso explica o fato de que algumas crianças demonstram mais maturidade, capacidade de discernir e até sejam mais responsáveis do que os adultos que a cercam (tanto para a prática do bem quanto do mal).

No presente, as opções estão limitadas pelas conseqüências das escolhas efetuadas nos tempos passados. Isso, explica os border line imputáveis tanto pela justiça terrena quanto pela justiça natural.

Assunto a merecer discussão entre nós: Que razões tornam a infância e a juventude imputável?

Imputáveis segundo a justiça de 3D quase sempre são passíveis de punição em 4D; pois o “advogado do diabo” no tribunal da própria consciência não consegue sustentar sua argumentação baseada em desculpas e justificativas, por muito tempo...

Nossa evolução não é uniforme; em cada experiência em 3D podemos nos sair bem ou mal, de acordo com o projeto de vida - em virtude disso, as opções e a liberdade de escolha num determinado espaço de tempo é desigual.
Analisando esse fato num contexto limitado por uma experiência; a lei de causa e efeito assume a aparência de um determinismo, sempre simploriamente confundido com sorte, azar ou destino.

Discernir é a arte de escolher com raciocínio, antevendo os possíveis efeitos das opções.

Quem merece ser punido pela lei?
Quem nunca foi ensinado?
Quem nunca ensinou?
Quem não quis aprender?

Como todas as outras, essa arte apenas se desenvolve com a prática. Quem não usa o livre arbítrio de fio a pavio nunca será capaz de desenvolver a capacidade de discernir nem a sabedoria; mesmo saturado de conhecimento e teorias.

Quando o assunto é opção ou escolha e como responder pela responsabilidade que cada uma traz; nós nos defrontamos com uma questão a resolver: a liberdade ou não para executá-la inserida no livre – arbítrio.

Aprender a usar a liberdade chave e fechadura da felicidade ainda é um problema; se formos adeptos do pouco pensar...

Imputável é a mãe, o pai, a sociedade com toda sua jurisprudência...

Quem vai assumir o 171 cósmico?

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MEDITAÇÃO COMPULSÓRIA

Vai para o seu quarto pensar bem no que fez!
Quando achar que entendeu; volte prá gente conversar!

Tudo que ocorre no pequeno ocorre no incomensurável – Nós aqui em 3D tiramos essa postura do parar para pensar na relação entre pais e filhos, da Divina Comédia que é a interdimensional Vida.

Quantas vezes a Fonte Criadora nos coloca de “castigo” no quarto da dor e do sofrer (privação de nossos interesses) para que repensemos nossas escolhas e condutas?
Incontáveis.
Pois, como filhos rebeldes, nós somos internados na carne em 3D – numa fase primaria, de maneira compulsória pela Lei de Causa e Efeito; mais avançados, como escolha, solicitação e prêmio.

Como disse um dos Mestres que vieram ajudar a corrigir alguns desvios na criação deste universo:
Bem aventurados os aflitos!
Ou felizes daqueles que entendem os distúrbios cometidos nas regras ditadas pelo Pai; e se dispõe a corrigir-se por livre e espontânea vontade.
Mais maduros e conscientes passam a meditar antes e após cada escolha feita.

A meditação compulsória deve ser substituída pela voluntária.

O ideal é que a arte de pensar e meditar; seja desenvolvida com prazer e alegria.

Cá entre nós, no day by Day, tudo pode e deve servir de material pedagógico; para que possamos aprender; até mesmo de forma compulsória.
Sempre que a criança (não importa a idade cronológica na atual existência) precise refletir a respeito de uma atitude que interferiu na vida da família ou de outras pessoas deve ser “obrigada” a fazê-lo.
Não se trata de castigo ou falta de respeito ao seu precário livre arbítrio; mera questão de reciprocidade.
Cá entre nós, é normal que muitos desvios aconteçam.
A intenção do adulto (em idade cronológica) e a forma como será executado o processo é que faz toda a diferença.

Tanto num plano quanto noutro da vida:
Uma situação de birra pode ser usada como material de reflexão.
A criança armou um barraco para conseguir algo que desejava usando a técnica do grito.
Para que aprenda a meditar:
Ela deve sentar-se num ambiente da casa onde o adulto a veja para que possa refletir sobre o ocorrido.
Tal e qual o Pai Maior; nós devemos fornecer material lógico e claro para que ela reflita e aprenda a admitir que é inteligente o suficiente mudar o padrão de atitudes. E apenas poderá sair do “castigo” quando resolver expor suas conclusões, que não necessariamente devem bater com as nossas.
Se “obrigarmos” a criança a reconhecer que errou, logo ela aprenderá a fingir e a mentir apenas para livrar-se do que ela pensa ser um injusto castigo; e breve estará repetindo a atitude.
Quer evitar que a criança peça tudo aos gritos ou chorando?
É simples, jamais lhe dê algo ou atenda seus desejos enquanto não falar baixo, com respeito; ou enquanto não parar de chorar – mas, nunca mais grite com ela...

TAL E QUAL FAZEM CONOSCO O PAI CRIADOR E NOSSOS IRMÃOS MAIORES...

Aprender a meditar de forma voluntária é o caminho mais curto para a paz e a felicidade; a que estamos destinados.