sábado, 17 de abril de 2010

O TODO PODEROSO MANO

O VOTO É MEU; VOTO EM QUEM QUISER!
O TIME É MEU; CONVOCO QUEM EU QUISER!
DEPOIS:
A CULPA É MINHA; EU A PONHO EM QUEM QUISER?

Desastres íntimos e familiares; crises nas instituições; pedofilia em alta em esferas pouco acessadas; embora sempre imaginadas; mas, nunca confirmadas e que vão destruir instituições milenares; novas epidemias estranhas; enchentes; deslizamentos; terremotos e perdas de títulos futebolísticos á parte; todos os desastres do cotidiano merecem nossa atenção – Mas, entre nós; depois da provavelmente já perdida, antes de começar, copa do mundo de futebol; o evento mais importante do ano é a eleição; pois, ela pode determinar a qualidade de nosso futuro e até a continuidade do mesmo; se elegermos exterminadores do futuro que apenas querem explorar os recursos coletivos em benefício próprio e de sua prole; usando os manos do eleitorado.

É urgente parar de brincar de escolher sem discutir.
– Pois, discutir não é chegar á “via de fato” com o jogador ou com a torcida adversária; e muito menos impor nossos pontos de vista ou convicções – é trocar idéias, compartilhar visões de mundo com civilidade e respeito nas atividades do dia a dia. Mas, como trocar idéias com quem não as possui? – Essa tentativa vira domínio ou esmola ou guerra pelo poder.

Sou apenas um simples jogador de futebol! – desculpa-se o réu confesso.
Não sabia que isso é crime! – Afinal, em nosso meio é tão comum.

Ou a sociedade amadurece ou apodrece:

Ao gerar disputas tão inúteis quanto sem sentido na justiça: Ele me chamou de macaco só porque sou negão! – Mas, Dr. Ele chamou minha mãe de puta e disse que minha irmã era uma xupadora de rola! – Foi ele quem começou; eu só me defendi! – Não foi ele! E chegam as testemunhas que nunca viram a briga e mentem prá cacete só prá aliviar a barra dos amigos.
Muita porcaria rolou na mídia; muito tempo se perdeu; muita gente ficou dodói de raiva – até que chegue um juiz sensato apazigúe tudo:
“Meu filho descaracterize sua queixa – Está comprovado que o senhor não é macaco; é um cidadão que sabe ler e escrever tem RG, CPF e título de eleitor – seu adversário já entendeu que sua mãe não era puta; apenas uma profissional do sexo e sua Irmã uma admiradora do sex appeal - vamos deixar como está prá ver como fica – cidadão, vai; lá no campo e ganha desses porcos!”
Claro que esse é um juiz fictício (torcedor de um clube adversário); mas, um cara bem realista, escolado e quem sabe até sábio.
- Vamos fazer um acordo?
- Tá bem; disse o réu, confesso que macaco foi uma palavra forte pra´um cara coitadinho que só tem 20 anos! – E daí; o que vai rolar como pena? – Nesse caso; é melhor deixar por isso mesmo; e comer uma pizza prá fazer as pazes; pois amanhã podem ser colegas de time ou de partido (pois, o passe sempre está á venda) – tal e qual os caras fazem nos congressos e câmaras de todos os tipos – claro que com as devidas ressalvas; pois nas brigas comunitárias não está em jogo apenas o venerando direito ao respeito que todos merecemos e á grana que nos mantém no dia a dia – mas, vida e morte de sonhos e até de vida mesmo de milhares e até milhões de eleitores.

Mas – mudando de assunto; o amigo já tem candidato prás próximas eleições?

Se; com vinte aninhos de idade, como boleiro; é possível a um inexperiente jovem criar traumas pro resto da vida – o que dizer dos que são estuprados pela própria família e que vivem jogados parar o joio do trigo na política?

Nossa cínica sociedade vai pagar um preço caro demais:
- Ainda não foi assaltado hoje?

O conserto da sociedade pode começar na arte da política:

Se começarmos desde já; dá tempo de selecionar as falas dos candidatos e analisar seus currículos – separar o joio do trigo – sabe o que quer dizer isso? – Joio e trigo são idênticos na aparência; a diferença é que um dá frutos e o outro não produz nada – quem escolher um candidato joio está “roubando” da lavoura comunitária, espaço, tempo e recursos.

É importante analisar o currículo dos candidatos?

– Claro; experimente ir atrás de um emprego – Qual a primeira coisa que te pedem: - Currículo e experiência – Qual a diferença? – Os candidatos a nos representar são nossos funcionários; e para que desempenhem bem devem ser escolhidos com inteligência; caso contrário; pode até configurar apadrinhamento ou formação de quadrilha; tão bem representados na atualidade pelos todo poderosos dos partidos e torcidas organizadas.
Se quiser um “bom emprego” evite falar o “idioma manes” na vida “privada”; na pública nem tanto; pois, em certas áreas quanto mais manes melhor.

Como fazer?
Como votar bem?

Para escolher os candidatos não é preciso prática nem habilidade; apenas um mínimo de QI e bom senso; mesmo que pareça um desses testes de múltipla escolha – para os mais retardados envolve apenas sim ou não; fulano ou beltrano.

- O que fazer; se sou um simples Mané; se não sei direito a resposta; se não domino o assunto?
– Comece excluindo as respostas absurdas; no caso da escolha dos políticos elimine primeiro os de ficha suja; não importa se tenham sido julgados; e em que instância for; e, se foram já condenados ou não – confie nos ditados populares: onde há fumaça há fogo – na dúvida analise seu currículo de serviços prestados á comunidade – numa segunda fase observe seus propósitos; exija debates; evite a lavagem cerebral: não vá a comícios para ouvir músicas e jingles; que são preparadas apenas para embotar tua pobre mente; apenas deixe os caras falando a sós – exija discussões; não abra mão de questionar nem de resolver suas dúvidas.
- Pelo amor a Deus e a si mesmo e a nós todos; não banque a criança teimosa não vote em manos da mídia ou da música – e se forem mulheres; pelo amor de deus não ponha o assento no bundão do currículo ou na bíblia debaixo do braço.

Pare com a babaquice dos todo poderosos manos da política nacional – não importa a que agremiação política pertença:

EHH! OOOH! – T EH!OOO...
Escolha minha, problema meu!
Escolha sua problema seu!

Pois, quando nos interessa, em determinados momentos, costumamos levar a responsabilidade relativa ás escolhas ao pé da letra, de forma egoísta e até simplória – xulezenta; fedida; não arejada pelos ventos da inteligência.

Tudo errado:
Escolha minha é problema ou solução para todos.

Nosso assunto pré-eleitoral é discutir essa questão, dentro do contexto da interatividade; pois gostemos, queiramos ou não, o problema de um torna-se relativamente o problema de todos, inexoravelmente; não importa para quem torçamos.
Se na qualidade de mano na arte de votar; eu voto errado e milhões me acompanham; daí, eu ferro com a vida de todo mundo.

No que prestar atenção?
Em coisas simples como: se quer viver de esmolas – eu não te darei mais esmolas; nem bolsas que tapam o sol com a peneira; mas não resolvem nada. Tua vida não vale nada – mas, a minha vale e muito!

Eleitor que pode fazer a diferença:
Se tu queres um futuro – não sejas um exterminador do futuro – guloso – hipócrita e imbecil que vai deixar a luta entre manos e irmãos de fato; para seus miseráveis descendentes (em valores de ética cósmica).

Se podes atuar - Não sejas omisso! – Põe na tua cabeça que:

Não há como deixar de escolher.

Pois a partir do instante em que passamos a pensar de forma contínua é impossível parar de fazê-las.

Mesmo que não pareça; pensamos vinte e quatro horas todos os dias, até dormindo; em conseqüência disso, optamos o tempo todo, mesmo durante o sono.

Até a atitude de não escolher é uma opção: a de não escolher.

Votar em branco ou anular o voto é coisa de mano cósmico.
No caso de estupidez como os big broder da vida; na linguagem manes – ignorar é a melhora saída; até para não se contaminar do vírus da imbecilidade disseminado nas escolas e principalmente nas universidades deste rincão de Gaia.
Mas em se tratando de seu presente e futuro: eleição de quem vai determinar onde aplicar os recursos da coletividade - não seja estúpido; não vote em branco nem anule seu voto.

Ao nos negarmos o direito e o dever de optar entre um candidato e outro; entre um partido e outro; deixamos o caminho livre para que outros o façam por nós e, nos entregamos passivamente ás conseqüências: depressão; pânico; morrer de raiva; sonegar; pedir esmolas; viver de bolsas enquanto outros embolsam.
Pior é quando impomos aos outros ou os deixamos acuados e sem opção; estamos assumindo compromissos penosos para o futuro; mesmo que eles um dia nos perdoem – ser perdoado é um bolo fétido (nada a ver ou tudo a ver com Belo Monte – de interesses escusos); comida amarga e azeda – perdoar é um passo á frente; mas, até o perdão tem limites – também chamado de fases evolutivas - ou o “saco de Deus” – vivemos uma fase em que o saco de Deus está no limite: ou faz ou faz; ou muda ou muda...

Discernir é a arte de escolher com raciocínio, antevendo os possíveis efeitos das opções.

Essa seria a principal função da escola: ensinar a pensar – mas, como ensinar o que desconhecemos? – Mestres que vivem quase que apenas em função de se “aposentar” com ganhos oriundos de vantagens adquiridas sem mérito próprio; o que essas criaturas eleitoras podem oferecer aos seus pupilos futuros eleitores ou candidatos a representá-los?

Na hora de escolher nossos representantes; como todas as outras, essa arte, apenas se desenvolve com a prática.
Vote.
– Mas antes participe de debates; vá ás ruas; exponha-se; com ou sem cara pintada; pois, isso é mero marketing – como foram alguns dos covardes e aproveitadores que mamam ás nossas custas (do erário) apenas por que ousaram lutar (só em palavras ou desenhos ou coisa nenhuma) contra uma ditadura; pintaram a cara para rodar as bolsinhas – Quem consegue relatar um desses apaniguados que nos custam muito caro terem rechaçado essa mamata; ou seus inócuos descendentes? – Sem cometer injustiças; muitos desses meus heróis do passado poderiam ter sido pessoas muito ricas (raros); mas, se não fosse a coragem de contraditar o que teriam virado? – Vaquinhas de presépio de suas próprias condições de vida e de tarefa existencial – como a maioria de seus contemporâneos – nós e nossos pais e filhos.
Malditos sejam os fantoches de ontem que hoje estão na vida pública até como candidatos a maiorais na escala do poder; e de outros que hoje se locupleteiam do fato de terem sido considerados rebeldes na sua época.
– Mas fica a questão: com os rebeldes e os pseudo de ontem; ainda dá para pagar a conta – Porém, o que fazer com os rebeldes de hoje que se tornam surdos pela música estridente e sem conteúdo; pintados, rabiscados com escrivinhações tão sem sentido quanto estúpidas?
Serão cancerosos a serem eliminados do corpo humanidade?
– Serão aposentados com gordas somas em comparação com a maioria – só porque são idiotas? - Quem vai bancar a conta? – Ets? – Deus?

Como evolução, em tese, significa eliminar estupidez; e fugindo do que vem pela frente nos próximos anos para anestesiar é melhor ir usando o artifício dos novos crentes sem raciocínio: melhor jogar nas costas de Deus: Deus é que sabe!

Quem não usa o livre arbítrio de fio a pavio nunca será capaz de desenvolver a capacidade de discernir; nem sabedoria; mesmo saturado de conhecimento e teorias.

Caro eleitor; neste ano de eleições sem partidarismo nem candidatos; é disso que trataremos aqui...

De liberdade e de escolhas.
E, suas conseqüências nas nossas vidas e na dos outros.

Estamos aqui interagindo – não como manos. – pois, você é você e eu sou eu. Aparentemente nada temos a ver um com o outro, provavelmente nem nos conheçamos; mas: estamos conectados eu e você, numa rede cósmica; interdependemos; quer gostemos ou não.
Estamos ligados mesmo não nos conhecendo, mesmo um não sabendo da existência do outro. Eu te afeto e você me afeta. Se tu estás alegre tua alegria me alcança, tua tristeza também; queiras ou não; queira eu ou não. Claro que ainda quase nunca ou nem sempre; pois, como “manos adversários” quando você se ferra eu adoro e quando eu sofro ocê se delicia.
Isso é um fato, uma realidade.

É verdade que somos seres diversos; porém fazemos parte de uma unidade: a humanidade, por isso, não faz diferença, o nosso querer ou não, interferir um com o outro, isso é lei; o que podemos fazer é analisar e escolher a forma como nos afetamos uns aos outros; de forma leve ou intensa, triste ou alegre?
– Voltando ao assunto: Em quem vamos votar na próxima eleição para nos representar?

“Somos todos um”.

Temos a mesma origem na imensidão do universo, somos parte de uma fantástica conexão estelar. E, daqui em diante nós dois na condição de candidatos e eleitores; nós nos afetamos ainda mais fortemente, pois estamos nos descobrindo e criando um vínculo, um laço mais apertado, mesmo que nosso diálogo seja virtual. Neste momento estamos unidos, ligados por idéias e sentimentos e, quer concordemos ou não continuamos conectados pelo que aqui está impresso.
Mesmo que feche não saiba nem queira ler e foque sua atenção em outras coisas, em outros fatos, a ligação persiste via Internet natural
É como se estivéssemos frente a frente.
Entendeu?
Provavelmente sim. Mas talvez não tenha compreendido. Raciocinou, mas possivelmente não sentiu, não incorporou esse conhecimento aos sentimentos e às atitudes diárias. Isso, ainda não importa no momento. Apenas lembre-se que compreender é pensar, sentir e agir ao mesmo tempo.

Para que esse conceito de conexão/interatividade fique mais claro, vamos nos aproximar mais, vamos focalizar o seu mais estreito laço humano, o de família, em especial a relação mãe/filho.

Mesmo que no calor do jogo ou da eleição; no desejo de ganhar a qualquer preço e custo o outro mano te chame de filho da puta – você sabe que não é.

Mãe; é um ser ilibado e puro – pois, ofertar parte do seu corpo, psiquismo e aura para nos dar a oportunidade de votar direito na eleição da vida não tem preço – Tem sim: gratidão eterna
Mesmo que ela tenha tentado te abortar; jogar na lata de lixo; colocar como aviãozinho do tráfico ou te usado para qualquer coisa.
Nada disso importa: ela fez apenas por amor – cada um de nós tem um jeito possível de amar.
Observe como você e sua mãe possuem uma ligação muito forte, se está triste mesmo que ela não saiba, não importa a distância que os separe no momento, ela sente; não sabe, mas sente. Quantas vezes não tenta esconder uma tristeza e, é bombardeado com insistentes questionamentos: O que aconteceu? Porque está triste meu filho? Não adianta negar, ela ainda não sabe, mas sente. Como pode ser explicado isso. Será instinto materno? Parece mágica, mas não é; pode ser mensurável, questão de ondas, vibrações, freqüência, sintonia e conexão.
Além disso; de serem interativas e estarem sempre em conexão, as nossas relações são eternas.
Eternas?
Que maravilha!
Para sempre?
Que horror!
A eternidade não será uma ilusão? Ou será uma convenção partidária ou paritária para um tempo que ainda não pode nem precisa ser medido?
A eternidade também é um relativo paradoxo.
Pois: que maravilha, em certos momentos imaginar estar eternamente com aqueles que consideramos nossa cara metade; mas por outro lado, que horror só em pensar ficar ao lado, por um tempo que não tem fim, de certas criaturas que consideramos nossos algozes; que imaginamos sejam a causa única e maior de nosso sofrer.
Tranqüilizemo-nos, pois como tudo é relativo, o conceito de eternidade também é.
Ufa! Que alívio!

Votar certo; é amar o próximo como a si mesmo; é sintonizar com o outro em harmonia.

Amor e desamor não são apenas sentimentos; são freqüências diferentes de uma mesma energia, e que podemos passar de uma a outra quando seja da nossa vontade e possibilidades já desenvolvidas.
O que modifica a percepção do conceito de eternidade são a intensidade e a qualidade das relações que criamos. Então, o melhor a fazer é aprendermos a nos amar sem maneísmos nem maniequismos; sem partidarismo e sem parasitismo concursado.

Sintonia e atração.

Cada um vota no mano que é a sua cara.
Atraímos e somos atraídos por pessoas; junto ás quais fizemos escolhas, num passado distante ou mais recente seja por atração de interesses éticos, escusos; ou burrice.
A forma é que pode variar: a sintonia pode ser ativa (identificação com a forma de ser do candidato: tipo: ladrão que rouba ladrão) ou passiva via mídia de ação rápida.
Isso, não é novidade, esses conceitos são nossos velhos conhecidos, embora ás vezes; quando em sofrer não os compreendamos; ou fingimos que; não – coisas básicas; do tipo: estarmos morrendo numa fila de atendimento médico e soltarmos os cachorros em cima dos nossos iguais – daqueles que elegemos ou precisando de um documento que o burrocrata concursado faz questão de seguir ao pé da letra suas obrigações e direitos...

DE ONDE VIRÁ O CONHECIMENTO PARA VOTAR CERTO?

De muitas experiências e muitos mestres; sempre somos intuídos; sempre nos assopraram no ouvido da alma; em muitas línguas e nas mais diferentes situações, considerações deste tipo:

Faz silêncio dentro de ti, respira fundo, abre a mente e o coração, pára e pensa, faz isso, com muito carinho, pois podes mudar o teu mundo íntimo e afetar o destino de toda a humanidade.

Não importa se muito, pouco; ou nada; escolado.

Reflete: Hoje, aqui na Terra, tu és um prisioneiro desta dimensão da vida.
Estás preso, algemado às tuas próprias escolhas; e aos teus amigos; ou não, adversários; de ontem e de hoje.
Votos e escolhas que inúmeras vezes se transformaram em crimes contra as leis de progresso.

Não te esqueças que, vezes sem conta tanto na qualidade de candidato ao poder quanto de eleitor:

- Abusastes do direito de ser livre; e aprisionastes adversários.
- Malbaratastes os recursos da vida; dilapidando o erário público em benefício de herdeiros de um crime; que se aceito tornam-se motivo de pilhéria cósmica.
- Abortastes as próprias oportunidades e as de outros; como servidor público concursado; tu agiste como depositário infiel dos bens que te foram confiados, amores, filhos, pais, conhecimento, saúde, posses.
- Atenta para os agravantes perante a justiça íntima na qualidade de candidato ou eleitor: Detentor de conhecimento tu continuastes a agir como antes na pizzaria da vida pública. Mantivestes a ignorância ou fingistes de mano para tentar fugir das responsabilidades. Iludistes para poder dominar. Tu acusaste outros dos teus próprios crimes. Sem saída, assumistes os próprios erros; arrependido, tu imploraste misericórdia, e milhares de vezes tuas ofensas te foram perdoadas pelos eleitores; contudo, continuastes a agir como antes - a votar sempre nos mesmos - ou a candidatar-se de forma inútil e espúria. Reconduzido ao cárcere íntimo da dor: câncer, doenças e desastres familiares e pessoais; tu agiste como louco rebelde e agressor.

Entre nós não é preciso fazer “rairaquiri” (no dicionário manes).

Não te recrimines a ponto de desespero de tirar a própria vida:
Antes, observa os fatos atenuantes; mas sem querer inventar um novo sabor de pizza:
Vezes sem conta foste iludido por outros que te acenaram com uma libertação impossível sem a devida reparação (educação e cultura).
A ignorância verdadeira, embora seja rara, diminui a cobrança; que pode ser atenuada pela vontade sincera de se preparar para reparar.

Desejas a libertação? – Queres aprender a votar de forma correta?

É quase certo que a almejas; porém, somos prisioneiros da própria consciência; e o juiz do foro íntimo; esse, sempre executa a lei e, decide começar pela liberdade condicional.
Para te libertar do diabetes, do colesterol alto, da H1N1, do câncer; do filho usuário de crack; dos BBB da vida:
Em primeiro lugar fica ciente que tuas aventuras ou desventuras na arte de viver e de votar; teve a ajuda dos últimos que elegestes para teus mentores na arte de viver em comunidade; e que ao invés de te esclarecer através da educação (compartilhar vivências) te venderam informações (educação-instrução).
Se a desejas - começa libertando os que te ofenderam com o voto errado, inútil. Perdoa-os, libera-os, solta as algemas que te une a eles, pois ficarás com mais liberdade de ação para ir e vir e, começar a reparar teus erros como melhor te convier – mas, antes não te esqueças de, deletar; atirá-los na lixeira das próprias e antigas convicções do tipo: rouba; mas faz.

Votar certo; é aprender a amar a nós mesmos ao próximo e ao planeta.
Mas, embora o amor por si só, seja livre e responsável; não existe amor onde não há liberdade nem responsabilidade; pois quem ama cuida.

O que fiz eu para merecer esses candidatos e eleitores?

Por que aqui e com estes, indagas?

Quantas vezes nos perguntamos isso. Tanto nos bons quanto nos maus momentos de nossas vidas; principalmente nestes. Parece num primeiro momento uma charada indecifrável, mas não é. Gravitamos em torno dos vetores de forças que emitimos pelo nosso pensar, sentir, agir de ontem e de hoje. Quando pensamos, sentimos e agimos atuamos, interferimos na vida dos outros e em tudo que nos cerca.
Porque sempre fazemos questão de ignorar isso?
É sinal de inteligência responder, e anotar as respostas.

EM SE TRATANDO DE ELEGER AMORES, AMIGOS E CANDIDATOS

Tudo o que somos capazes de perceber; se resume a escolhas já feitas; e as ainda por fazer...

A solução para nossos casos de amor com a vida e, com Deus; mal resolvidos na arte de viver; sentir; amar; ser feliz; votar certo; assumir a responsabilidade de ser candidato a alguma coisa - está em fazemos silêncio dentro de nós para ouvir o diálogo entre nossa consciência e os seres que zelam por nós; para tornar a escolher de forma mais correta, segundo a Lei do Amor.

Dica para eleitores e candidatos:
A cada dia afrouxamos ou apertamos os laços que nos unem a todos.
Nós nos mantemos prisioneiros ou nos libertamos a cada nova escolha que fazemos.
Não se trata apenas de relações afetivas e familiares – mas, em todos os tipos de experiências: trabalho, trânsito, convivência, vizinhança – e, principalmente na arte da política.

Alerta:

Candidatos o são por que querem – a responsabilidade é muito; muito maior.

Censuramos nosso comentário final...

domingo, 4 de abril de 2010

ALERTA AOS JOVENS

Educação é a construção do indivíduo e da sociedade

Exceto em alguns rincões onde as pessoas se orgulham de atingir postos de relevância com pouco ou nenhuma instrução - o sucesso ou insucesso pessoal, ou de um povo, são conseqüências educacionais. Desse fato quase ninguém de bom senso discorda.
Até a doença, nada mais é, do que, falta de educação para a saúde...
Todo e qualquer problema humano deriva da falta de educação – claro que não deve ser confundida com simples instrução; só que, a educação para nada serve sem o treinamento - ela deve sempre ser aplicada, pois ninguém deve, inutilmente, ocupar lugar na sociedade; pois, isso é uma forma de parasitismo.
O parasitismo consiste em consumir, sem produzir. Todos consomem, todos devem produzir. Todo aquele que sabe, e é inativo, é parasita. A moderna empresa de hoje já sinaliza que: a sociedade do futuro não comporta parasitas; e quando essa filosofia chegar ao serviço público; estaremos ás portas de um mundo novo.
Não; entre candidatos a seres humanos; não há desculpas; nem direitos adquiridos de forma espúria; já que, ao longo da evolução, a natureza oferece os mesmos recursos a tudo e a todos, e dá ao homem o direito e o dever de discernir, de escolher entre estar vivo ou estar morto-vivo ou parasita, entre continuar íntegro no game da vida ou pedir para sair; para ir brincar em outro tipo de jogo...

Viver é estar em permanente treinamento:
E, treinamento bem direcionado conduz à realização.
Requisitos da realização: desejar / saber desejar / alcançar-merecer – velho adágio: querer é poder; é absolutamente inverídico – pois, não basta querer é preciso trabalhar.

Pesquisar é fundamental.

A vida também se constitui de pesquisas no laboratório cósmico.
E a auto-pesquisa é o caminho que conduz ao conhecimento de nós mesmos; das nossas possibilidades; este sim, o único caminho capaz de gerar a motivação da busca de melhor qualidade pessoal em tudo que se faz.
Esses são, em linhas gerais, os conceitos analisados durante o presente bate-papo, no qual tentamos fundir e integrar conceitos como: razões para viver, ética, evolução, trabalho, educação, treinamento, auto-realização e saúde.
Enfim, alguns dos componentes que constituem nossa vida e nossa qualidade de vida. Pois, hoje, a vida vegetativa (depender de esmolas e dos outros) não basta mais; é preciso viver com qualidade e a dignidade que todos merecemos.

A escola e a educação pararam no tempo.

“Roda moinho; roda pião”.
O mundo mudou de repente?
Muito; mas, nem tanto que não fosse possível acompanhar; se os adultos tivessem se preparado; se adequado aos novos tempos; ao invés de procurar gananciosa e sofregamente aproveitar as facilidades e os prazeres da antiga modernidade atropelando a ética e a moral instituída – sim; hoje já vivemos a pós-modernidade (começamos a recuperar a ética cósmica) – em todo planeta, as crianças estão cada vez mais diferenciadas: mais bonitas (em breves anos Gaia abrigará o DNA de seres humanóides lindíssimos); mais altos (principalmente em estatura ética e moral); mais definidos (não mais haverá os medíocres que querem viver em cima do muro); isso é fato inegável – quem estiver por aqui verá.

As crianças da atualidade estão deixando os adultos pouco competentes com os cabelos em pé; pois estão destruindo os “pilares da educação tradicional”: medo, mentira, suborno, chantagem.
Exceto os normais acelerados (seu DNA cultural os tornará cópia fiel dos adultos normais com todas as suas mazelas morais e doenças – um detalhe é que terão vida bem mais curta que seus pais conforme já avisou a OMS); boa parte das crianças da atualidade não tem tanto medo; aí reside o desconforto dos adultos normais ao perceberem que perderam o controle – eles são questionadores incansáveis – se você mentir para eles será desmascarado na hora – se usar de suborno e chantagem estará perdido; pois, eles dominam com facilidade os ardis dos adultos normais. Esse é um assunto para outros bate papos.

Hoje, me interessa a conexão com os jovens aflitos – angustiados; amedrontados com as perspectivas do futuro; quase em depressão; pânico; surto psicótico - especialmente, aqueles que, perceberam que vida e escola estão cada vez mais separadas.
Preocupo-me com as crianças que atendi no consultório e que, hoje, se angustiam ao descobrir que vão desperdiçar um terço da existência recebendo informações desatualizadas que de nada lhes servirão; pois, escola e vida estão cada vez mais distantes.

A escola de qualquer nível ou especialização, hoje, ainda não forma profissionais ligados aos problemas da vida real.

Até porque, o ensino, em boa parte, é gerenciado por empresários advindos da educação formal; pouco escrupulosos e não por indivíduos comprometidos com sua qualidade pessoal de educadores. Predomina a educação informativa, e não formativa.
Sofrem os jovens, também, por interagir com os objetivos e valores dos adultos que os cercam, especialmente, os dos familiares, que cobram deles: um correr atrás de não sei do quê; que certamente vai torná-los tão infelizes, neuróticos e tão hipócritas quanto eles. “Ser ou não ser” como eles?
Eis o sempre atual dilema de Shakespeare, que só vai ser resolvido com o “abrir das cabeças” segundo o “linguajar jovem”...
Esta fase do chamado “ensino oficial” já se esgotou; assim como a chamada ciência oficial.

Preparemo-nos para uma formidável e saudável crise.

Crise é oportunidade de crescimento para quem pensa e quer fazer uso dela; para os outros, é época de sofrer.
Está em andamento um fantástico processo de ruptura, e nenhum processo de ruptura é retornável, é uma reação em cadeia, já que sempre, mais e mais indivíduos estão rompendo com os velhos valores.
É pena que a maioria das pessoas ligadas ao sistema educacional teime em permanecer num barco que visivelmente está afundando, paralisadas e imobilizadas pelo medo, pela preguiça, e pelos interesses dos poderosos, pouco escolarizados, ainda de plantão.

Na realidade, a educação tem que ser objetiva; permanente; e prática, pois conhecimento de nada serve sem a prática, é peso morto, desperdício, inferno de consciência; ela deve sempre estar alinhada aos objetivos da evolução; pois, todos nós estamos a ela ligados no cotidiano.

A escola deixou de interagir com o jovem.

Principalmente com aquele que já busca definir seus anseios, e aspira diferenciar-se da maioria normal.
Também, e principalmente, com aquele jovem ainda desorientado que, por falta de melhores espelhos projetivos, quando cercado de adultos infantilizados, tenta se diferenciar deles a qualquer custo. Seja pela mutilação a si mesmo, espetando “badulaques” pelo corpo; pela agressão sonora e visual aos valores de seu grupo social; ou pela busca desenfreada do prazer através da relação sexual precoce e sem responsabilidade; ou ainda, através do uso do cigarro; da bebida; e da droga. Nessa condição, alguns jovens tentam revidar à falta de atenção de adultos; pois não conseguem conexão nem junto à própria família consangüínea.
Esses jovens tentam, com o seu comportamento, agredir os valores de seus pais e de mães - eles não percebem; mas assim agindo, estão oferecendo aos adultos, com a crise desencadeada por esse seu comportamento, a chance para que eles possam refazer seus destinos e alçar suas vidas a um patamar diferente de seu inexpressivo cotidiano. Embora, sem ter consciência disso, sem atinar para o fato, ele, o jovem inconformado, funciona pela sua própria ainda pouca competência, como uma ferramenta contundente e também, sem ter plena consciência do que faz; o jovem rebelde vinga-se também do cinismo social.

É preciso rebelar-se; discordar para não perder a fé no mundo; no nosso futuro e em nós mesmos.
É necessário que tenhamos um número cada vez maior de jovens rebeldes contra a hipocrisia social.
Rebeldes sim; mas com inteligência; rebeldes criativos; corajosos; conhecedores das leis naturais de evolução; progressistas; empreendedores; pois, o conformismo diminui a criatividade.
É preciso, aproveitar ao máximo a criatividade do jovem para o progresso coletivo; pois, a socialização crescente restringe a criatividade natural; atribuindo julgamentos de valor passageiros e da cultura da época; do tipo: bom ou mau; certo ou errado; próprio ou impróprio. Julgamentos impostos de fora para dentro criando limitações. Porém, os jovens devem estar atentos para uma lei natural; a das experiências acumuladas: ninguém progride sem o concurso daqueles que já progrediram. Nem todos os adultos são totalmente hipócritas, nem totalmente aproveitadores.

Hoje, ser um bom aluno na escola não é mais suficiente.

Por isso, o jovem deve despertar rapidamente, para a realidade de estar investindo em si mesmo e, deixar a antiga e ortodoxa filosofia de preocupar-se apenas em ser um bom aluno; fazer suas lições; tirar boas notas nas provas; “passar de ano”.
Quem quiser participar adequadamente desta nova fase mundial e, “entrar com o pé direito” no novo milênio em andamento; deve lembrar-se que: no sistema em que vivemos, “tempo é dinheiro” e progresso. Portanto, o momento certo de começar o futuro é agora, já, não importa em que fase da vida escolar se encontre. Há alguns anos atrás, o indivíduo poderia deixar para pensar o que gostaria de ser na vida prestes a se especializar; porém, hoje, quem não identificar cedo o que deseja ser, com certeza, não o será...

E para os jovens (em cronologia) de hoje, vale ainda, outro alerta: a maioria dos indivíduos mantidos na escola, muitas vezes, do berçário à universidade, quando graduados, tornam-se desempregados de luxo, não encontrando o que fazer no mercado de trabalho, necessitando retornar à Universidade para intermináveis reciclagens. Isso quando não aderem preguiçosamente à profissão de filhos, “dependentes” para sempre.

Defasagem entre adquirir conhecimento e a prática.

Sem dúvida, a humanidade nunca acumulou tanto conhecimento como nesta Era atual, especialmente nos últimos quarenta anos. Detemos hoje um padrão de conhecimento tecnológico nunca visto no planeta, pelo menos, até onde vão nossos registros. Mas, um importante aspecto a ser considerado, é o uso ainda inconsciente que as pessoas fazem dos produtos da tecnologia, já que ela é usada de forma irracional, mecânica, e quase troglodita. Em especial, existe um abismo, entre o uso individual da tecnologia aplicada aos objetos do cotidiano; e a aplicação do conhecimento e tecnologia para o real progresso individual e coletivo. Falta equacionar o sistema para que todos ganhem...

A globalização criou o analfabeto informatizado.

Quanto às leis naturais da evolução, a escola e a educação pararam no tempo na maioria dos países. Desse modo, nossa visão de mundo interno é muito pobre, imaturos que somos, principalmente, no campo da afetividade, das relações sociais, da religiosidade, da ética e da moral. Progredimos sim, sem dúvida; mas, estamos em defasagem quanto à polaridade intelecto-ética.
Nós nos atrasamos; estamos hoje, todos, ás voltas com uma interpretação de um mundo complicado, interligado e imprevisível; as coisas para nós, não estão funcionando bem, pois além do atraso, usamos um modelo sistemático ou assistemático, isoladamente, para orientar e limitar nossas decisões, e o que é pior: segundo conceitos pré-determinados por outros, sem contestação, sem discórdia, sem revolução íntima.
Hoje há, mundo afora, indivíduos que, digitando senhas ou apertando simples botões, são capazes de produzir destruição nunca antes vista ou imaginada.

Este é um assunto interminável; mas finalizamos com uma dica:

Não importa tanto sua escolha profissional; tanto faz que tenha optado por um curso “normal”; técnico ou tenha escolhido construir sua própria profissão através de um mix de cursos mais rápidos e, as intermináveis pós (isso é lei da vida – eterna busca do conhecimento).

Jovem, não cumpra apenas com suas obrigações.

Para ser diferente e feliz, invista sempre em fazer mais - mas, pelo outro.
No tribunal de foro íntimo tudo do bom e do melhor que fizermos por nós mesmos tem valor zero, ou seja: obrigação.
Para compensar os débitos, do mal feito ou do inadequado; com ou sem intenção; tanto faz - é preciso: angariar créditos ou fazer tudo pelos outros; mas, com inteligência.

Alerta:
A antiga relação: trabalho-capital implicava em trabalhar para.
A nova relação trabalho-capital implica em trabalhar com..